Ativistas russos processaram Madonna em milhões de dólares, alegando
que foram ofendidos quando a cantora apoiou os direitos dos homossexuais
durante um show em São Petersburgo.
O sentimento contra a homossexualidade é forte na Rússia. Em São
Petersburgo, uma lei aprovada em fevereiro torna ilegal promover a
homossexualidade a menores de idade, e o autor da legislação constatou a
presença de crianças menores de 12 anos no show de Madonna em 9 de
agosto.
Segundo as agências de notícias russas, Pochuyev Alexander, advogado
que representa nove ativistas, a ação foi movida contra Madonna, o
organizador e o local onde foi realizado o evento. O documento pede uma
indenização de mais de 333 milhões de rublos, ou cerca de US$ 10,5
milhões.
Em resposta às críticas de que os autores da ação estão presos na
Idade Média, o advogado disse que os métodos usados para defender seus
direitos são civilizados e modernos .
– Ninguém está queimando alguém na fogueira ou a realização de uma
inquisição – disse Pochuyev, segundo a RIA Novosti. – A civilização
moderna exige tolerância e respeito por valores diferentes.
A denúncia incluiu um vídeo feito no show mostrando Madonna trilhando
uma cruz ortodoxa e pedindo aos fãs para levantar as mãos com seus
braceletes cor de rosa, que mostram apoio a gays e lésbicas presentes na
plateia, relatou a agência.
Além disso, Madonna irritou os conservadores russos com seu apoio ao
grupo Pussy Riot. As três integrantes da banda de punk foram condenadas
na sexta-feira a dois anos de prisão por protestar na principal catedral
de Moscou contra o presidente Vladimir Putin e sua estreita relação com
a Igreja Ortodoxa Russa.
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