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19 março 2016

Homem é preso em operação contra ataques racistas a Taís Araújo e Maju

Do G1 BA, com informações da TV Sudoeste

Ele foi detido na cidade de Brumado, na Bahia, na manhã desta quarta-feira.
Operação comandada por Polícia do RJ ocorre em outros estados.



Atriz e jornalista foram alvo de comentários racistas no ano passado (Foto: Montagem / G1)
Atriz e jornalista foram alvo de comentários racistas no ano passado (Foto: Montagem / G1

Um homem de 26 anos foi preso na manhã desta terça-feira (16) na cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, suspeito de integrar uma quadrilha investigada por crimes de informática, injúria racial e invasão de dispositivo, em operação da Delegacia de Polícia Civil de Repressão a Crimes de Internet do Rio de Janeiro, com apoio da polícia na Bahia.
O grupo é suspeito de praticar os crimes de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho e a atriz Taís Araújo no ano passado. A operação foi deflagrada às 6h, também em Minas GeraisRio Grande do SulSão Paulo, Santa Catarina e Paraná. No total, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
Tiago foi preso em casa nesta quarta-feira (10) (Foto: Divulgação / Polícia Civil)Tiago foi preso em casa nesta quarta-feira (10)
(Foto: Divulgação / Polícia Civil)
Tiago Zanfolim Santos foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária e com o suspeito foi apreendido um notebook, uma CPU e um celular. Segundo a Polícia Civil de Brumado, Tiago trabalha em uma loja de venda e manutenção de equipamentos na cidade. Ele foi preso em casa e não ofereceu resistência.
O material e o preso foram levados para a Delegacia de Brumado e serão encaminhados para o Rio de Janeiro. A quadrilha que Tiago é suspeito de integrar também pode estar relacionada a crimes de pedofilia. O suspeito preso em Brumado poderá responder pelos crimes de injúria racial, racismo e associação criminosa.
Na época dos ataques, Taís chegou a desabafar por meio do Twitter e disse que iria recorrer à Polícia Federal:A atriz Taís Araújo foi alvo de comentários racistas no Facebook no final de outubro do ano passado. A imagem que passou a receber comentários preconceituosos de diferentes perfis, datada do início de outubro, foi publicada a cerca de um mês antes dos ataques.

"É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça", escreveu.
Já a jornalista Maria Júlia Coutinho foi alvo de comentários racistas na página do Jornal Nacional no Facebook, no mês de julho do ano passado. Alguns internautas escreveram comentários racistas na postagem com a foto da jornalista e várias pessoas saíram em defesa dela.
No Twitter, ela respondeu um comentário agressivo de um internauta com o comentério: "Beijinho no ombro".
William Bonner e Renata Vasconcellos gravaram um vídeo postado no Facebook em que dão um recado em apoio a Maju, com a equipe do JN. Eles mostraram um cartaz e gritaram a "SomosTodosMaju". No Twitter, a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho foi ao topo dos tópicos mais comentados.
Computador e celular foram apreendidos com suspeito (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Computadores e celular foram apreendidos com suspeito (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

08 março 2016

Dia Internacional da Mulher

Hipátia foi uma astrônoma romano-egípcia, coincidentemente assassinada no dia 8 de março de 415

 Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março.
A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do Século XIX e início do século XX nos Estados Unidos[1] e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, de direito de voto. Inspirada por esse espírito, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs durante a reunião (que criaria a Segunda Internacional Socialista) em Paris em 14 de Julho de 1889, feriado da Tomada da Bastilha, a instituição do Dia Internacional da Mulher.
As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país [1]. A primeira celebração se deu em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, ao final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutavam por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos. Posteriormente, no início de 1917 na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917.[2] [3] A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher.
Após 1945, a data tornou-se principalmente um feriado comemorado nos países do chamado bloco comunista. Em 1955, segundo as autoras francesas Liliane Kandel e Françoise Picq, surgiu o mito de que a data teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil em Nova York em 1857 que haviam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, segundo diferentes versões do mito. Não há indícios de que isso tenha ocorrido e segundo as autoras, a origem desta versão ocorreu entre feministas francesas que durante a Guerra Fria buscavam uma origem à comemoração que estivesse desvinculada da história da luta socialista [4] [5] .
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária. Também era amplamente celebrado nos países do bloco socialista na Europa Ocidental.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920, tendo sido esquecido por longo tempo e somente recuperado pelo movimento feminista na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917,[5] costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.[6]

A ideia de instituir o Dia Internacional da Mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto das operárias da indústria do vestuário de Nova York contra as más condições de trabalho. [7]
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.[8] [9]


Membros da Women's International League for Peace and Freedom, em Washington, D.C., 1922.
 
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.[10]
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é com frequência desde a década de 1950 erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.[11] [12]
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”. [5]

Berlim Oriental, Unter den Linden, (1951). Retratos de líderes da Internationalen Demokratischen Frauen-Föderation (IDFF), na 41ª edição do Dia Internacional da Mulher.
 
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heroica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.

Protesto do grupo feminista FEMEN no Dia Internacional da Mulher.
 
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presente do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977. A data mantém hoje relevância internacional, e a própria ONU continuava a dinamizá-la, como sucedeu em 2008, com o lançamento de uma campanha, “As Mulheres Fazem a Notícia”, destinada a chamar a atenção para a igualdade de gênero no tratamento de notícias na comunicação social mundial. [13]

Fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher#/media/File:Hypatia_portrait.png

O indivíduo auto-suficiente é um mito que precisa ser atualizado

Na nossa cultura ocidental individualista, onde a imagem romântica do grande solitário prevalece, irá tomar algum músculo argumentativo para mostrar que devemos adotar um modelo diferente do ‘homem mais forte’.

Grandes solitários são fascinantes. Henry David Thoreau em Walden Pond, monges budistas em seus mosteiros, e heróis ficcionais como Robinson Crusoé são todos figuras românticas de sobrevivência solitária bem sucedida. Seu ambiente é o lugar selvagem. Seu triunfo aparente é resultado de coragem, engenhosidade e auto-suficiência.
Uma razão que tais personagens parecem atraentes é que, ironicamente, eles são tranquilizadores. Eles dão a impressão reconfortante de que qualquer um poderia prosperar em isolamento como eles fazem. Esta garantia pode ser resumida na declaração feita por Henrik Ibsen Dr. Stockmann no final de Um Inimigo do Povo (1882), depois que os moradores o perseguiram por revelar que os banhos turísticos da cidade estavam contaminados. Stockmann declara: “O homem mais forte do mundo é aquele que está mais sozinho.”
“O homem mais forte do mundo é aquele que está mais sozinho.”
Os grandes solitários encarnam uma ideia de liberdade das vulgaridades e estresse da vida social. Como seres humanos, somos vulneráveis ​​ao humor, ideologias, percepções, conhecimento e ignorância dos outros. Somos vulneráveis ​​a convenções, leis e hierarquias da nossa sociedade. Precisamos da bênção das outras pessoas e muitas vezes a sua ajuda a fim de obter recursos. Quando somos jovens e quando estamos velhos, somos vulneráveis o ​​suficiente para que nossas vidas sejam felizes apenas se outras pessoas resolverem se preocupar conosco.

Foto do arquivo de Hery David Thoreau do lago Walden.
Foto do arquivo de Hery David Thoreau do lago Walden.

Não é de admirar, portanto, que Robinson Crusoe é um dos romances mais reconhecidos da história; há consolo na independência autônoma do eremita. Mas essa imagem romântica da vida eremítica repousa sobre uma ideia errada das circunstâncias tanto dos grandes solitários como da natureza do isolamento social.
Eles representam uma auto suficiência acidentada que só alguns poderiam imitar.
Os eremitas famosos, tanto na vida real e na ficção, são sempre do sexo masculino. Eles tendem a ser jovens, em forma e saudáveis. Eles tendem a não ter filhos e nem cônjuge. Eles representam uma auto-suficiência acidentada que só alguns poderiam imitar. Além disso, nos meandros de suas histórias, encontramos evidência de que eles não são totalmente auto-suficientes. Walden Pond de Thoreau é apenas uma hora de caminhada a partir de Concord, Massachusetts, e Thoreau visitava a cidade regularmente durante seus anos de retiro. Ele também sempre manteve três cadeiras prontas para convidados (uma cadeira para a solidão, outra para amizade, e outra para a sociedade), e ele observou que, por vezes, havia de 25 a 30 almas sob o seu teto.

O mito vem sendo construído há muito tempo.
 O mito vem sendo construído há muito tempo.

Os monges budistas, enquanto eles possam permanecer em silêncio durante meses em um momento, são apoiados e alimentados por seus discípulos e os leigos. Além disso, eles passam por anos de treinamento antes de se retirar para a solidão, muito do que se concentra no cultivo de estados profundamente sociais de coração e mente, tais como compaixão, bondade e alegria na felicidade amorosa dos outros.
Mesmo Dr. Stockmann de Ibsen se acolhe com sua esposa e filha enquanto declara triunfante que o homem mais forte é aquele que está mais sozinho.
Um ermitão do mundo real que parece ser diferente é Richard Proenneke, um carpinteiro militar aposentado e naturalista amador, que vivia sozinho em Twin Lakes, Alaska, por cerca de 30 anos. Ele registrou sua vida lá em imagens de vídeo que mais tarde foram usadas para fazer o documentário Alone in the Wilderness (2004). Regularmente, Proenneke recebia suprimentos a partir de um piloto de Bush, mas, durante o inverno, a sua casa de campo em Twin Lakes era muitas vezes inacessível, deixando-o completamente sozinho.
Claro, Proenneke, como os outros grandes solitários, ambos tinham um sofisticado conjunto de habilidades sociais adquiridas que fez uma vida solitária possível, num meio-ambiente selvagem, difícil ao mesmo tempo rico como seu pano de fundo.
A natureza é uma fonte não só de estimulação sensorial, mas também de sociabilidade entre espécies. No mundo natural, as grandes solitários encontram companheiros. Proenneke tinha um pássaro de estimação. Ele também observava a vida de muitas espécies. Robinson Crusoe tinha um cachorro, dois gatos, algumas cabras e um papagaio, e mais tarde um companheiro humano na sexta-feira. E outro personagem parecido com Crusoé, o fugitivo de 12 anos de idade, Sam Gribley, o protagonista do romance infantil de Jean Craighead George em “My Side of the Mountain” (1959), captura um bebê de falcão de um ninho, treina-o, e o chama de ‘Assustador’. Ele também adota um doninho semi-manso, e o chama de ‘Barão’.
O mesmo tipo de antropomorfizarão acontece no filme Náufrago (2000), onde Tom Hanks, que parece estar desprovido de todo o contato dos animais em uma ilha deserta, personifica uma bola de voleibol, dando-lhe um rosto, nomeando-o Wilson, e mais tarde fica genuinamente aflito quando ele a perde.

Nasce Wilson.
Nasce Wilson.
O implacável isolamento real não é nada romântico. Na verdade, é muito pior do que o stress da vida social.
O implacável isolamento real não é nada romântico. Na verdade, é muito pior do que o stress da vida social. Em contraste com o sucesso de Proenneke, um militar treinado, o alpinista inexperiente Christopher McCandless morreu de fome no Alasca, em 1992, depois de se aventurar na natureza sozinho e com poucos recursos, vítima da fantasia do eremita selvagem.
 
Christopher McCandless morreu de fome no Alasca
Christopher McCandless morreu de fome no Alasca.

Além disso, a evidência de pessoas que já sofreram isolamento social indesejado – entre eles os jornalistas norte-americanos Jerry Levin e Terry Anderson, que foram mantidos em confinamento solitário no Líbano como prisioneiros políticos por parte do Hezbollah na década de 1980 – é de cortar o coração. Outro prisioneiro político, Shane Bauer, que foi mantido incomunicável por 26 meses no Irã, descreveu o horror negro da sua experiência e seu desejo desesperado de se reconectar com outras pessoas, mesmo com seus captores.
Essas contas são confirmados por um crescente corpo de evidência psicológica que indica que apoio social, contato, interação e inclusão são fundamentalmente importantes para a vida humana minimamente decente e, mais profundamente, ao bem-estar humano. Na maior parte do tempo, precisamos uns dos outros; não podemos prosperar ou mesmo sobreviver sem o outro. Estas necessidades fundamentais são a base para uma série de direitos que negligenciamos incluindo os direitos de fazer parte de uma rede de conexões sociais.
A pessoa mais forte do mundo é aquela que está mais conectada.
Na nossa cultura ocidental individualista, onde a imagem romântica do grande solitário prevalece, irá tomar algum músculo argumentativo para mostrar que devemos adotar um modelo diferente do ‘homem mais forte’. Poderíamos começar com o pensamento de que a verdadeira força reside em expor-nos a dor e sofrimento dos outros, em estarmos abertos à intimidade e sermos sensibilizados pelas necessidades, amores, ódios e esperanças dos outros. A pessoa mais forte poderia muito bem ser a única que se faz vulnerável a outros ao se tornar determinada a sobreviver a isso e se fazer uma pessoa melhor por essa razão. A pessoa mais forte do mundo é aquela que está mais conectada.
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Artigo adaptado publicado em AEON escrito por Kimberley Brownlee, professor de filosofia legal e moral na Universidade de Warwick em Conventry, UK. Seu último livro é Conscience and Conviction: The case for Civil Desobedience (2012).

Fonte:  http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/vida-saudavel/o-individuo-auto-suficiente-e-um-mito-que-precisa-ser-atualizado/

Empreendedorismo: 7 mitos e verdades ao se tornar empreendedor



Empreendedorismo, de um modo geral, significa resolver um problema ou situação complicada. Mas esse termo vai além: com o passar dos anos, houve uma mudança significativa de como a sociedade encara o empreendedorismo. Enquanto uns julgam um empreendedor com preconceito, alegando que não quer estudar, ou trabalhar, outros enxergam a arte de empreender como algo glamoroso.
O fato é que abrir seu próprio negócio envolve dificuldades – e também benefícios e recompensas que nem sempre são evidentes.

Alguns empresários revelam os mitos e verdades sobre este tema. Confira:

O sucesso do negócio vem rápido

MITO – Dificilmente um negócio vai crescer, prosperar e atrair grandes investidores imediatamente. Para amadurecer, toda empresa necessita de tempo, experiência e negociações. “Depois de colocar a ideia em pratica e ter um negócio, você será testado pelo mercado. Dificilmente uma boa ideia se torna um negócio em menos de dois a três anos”, afirma Leandro Marques, sócio fundador da Tray, uma das principais empresas brasileiras voltada para e-commerce. Segundo ele, para atingir o sucesso, vale a pena trabalhar intensamente desenvolvendo sua ideia de empreendedorismo.

Empreendedor não tem chefe. Logo, pode fazer o que quiser

MITO – Engana-se quem pensa que o empreendedor não tem chefe. Conforme aponta Victor Popper, CEO da All In empresa especializada em marketing de relacionamento, “na realidade, o empreendedor tem dezenas e centenas de chefes. Todos os clientes e investidores são chefes dele. Até a família do cliente se torna chefe”. Ou seja, é preciso prestar conta para muita gente. “Ser fundador de um projeto que impacta diretamente a vida de milhões de pessoas faz com que você tenha milhares de chefes, principalmente quem dedica muita horas na utilização de seu produto”, defende Miguel Andorffy, CEO e fundador do MeSalva!, plataforma educacional focada em conteúdo de alto desempenho didático para estudantes de nível médio e superior.

O empreendedor enfrenta uma série de incertezas em sua jornada

VERDADE – Quando falamos sobre empreendedorismo, há um sentimento de responsabilidade e um grau de incerteza quanto ao futuro. De acordo com Leandro Marques, “no começo a incerteza estará na aceitação do mercado. Se você tiver sucesso, as dúvidas passam para a necessidade financeira (atingir o breakeven); depois ganhar competitividade e marketshare; os concorrentes internacionais e ainda por cima as crises”. Ser empreendedor significa tornar-se no comandante da sua embarcação, ou seja, terá que considerar a vida da empresa e das pessoas que dependem dela (clientes, colaboradores e fornecedores) como se estivessem em suas mãos.

Você não pode começar uma empresa sem ter um plano de negócios formal

MITO – Não é preciso ter um plano de negócios formal para aproveitar uma oportunidade. Planejar é importante mas não se deve investir muito tempo e energia levantando dados e mais dados na tentativa de construir um plano “perfeito”. “A VP Concursos começou sem ter um plano de negócios formal e faturou mais de R$ 1 milhão já no primeiro ano de vida. Se você acredita na sua ideia e tem clareza dos seus objetivos, basta utilizar ferramentas mais ágeis de planejamento e abrir logo sua empresa”, diz André Wilson, sócio fundador da VP Concursos, empresa que oferece consultoria e treinamento personalizado para concursos públicos e exames. De acordo com Wilson, é melhor testar sua ideia na prática (cometer erros, corrigi-los rapidamente e aprender com eles) do que desperdiçar tempo com projeções e especulações sobre o futuro, que apenas irão dar uma falsa sensação de controle e segurança.

Só empreende quem tem uma ideia genial

MITO – Ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre o início de um empreendimento depende de uma ideia genial. Como afirma Walter Sabini Junior, sócio-fundador da HiPartners Capital&Work, grupo de investidores focado em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento no setor de Tecnologia e Internet, “o que faz a diferença é o empreendedor focado em ajudar seus clientes a gerar mais resultados”.
Não é obrigatório ser inovador para empreender. “Na verdade empreender pode significar fazer algo que já existe de uma forma mais eficiente ou com maior qualidade (seja produto ou serviço). No nosso caso atuamos em um segmento que já existia com foco em flexibilidade e qualidade de serviço e atendimento”, aponta Luan Gabellini, sócio fundador da Betalabs, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial (ERP), e-commerce e softwares sob medida em cloud computing.

Ser um bom vendedor já é metade do caminho para um bom empreendedor

VERDADE – Muitas vezes a questão não é “o que se está vendendo”, e sim “quem está vendendo”. Um mesmo negócio pode obter recursos com maior facilidade se conduzido por um perfil de empreendedor, mas não conseguir com outro. “Na vida profissional, todos, precisam se vender bem. Mas o que faz ser um bom empreendedor é entregar e executar bem o produto vendido!”, diz Walter Sabini Junior.

Empreender no Brasil é coisa para super-heróis

VERDADE – Logo no momento de abertura da empresa o empreendedor enfrenta um grande desafio. Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp., empresa especializada em ferramentas de Big Data, “a demora excessiva de se conseguir toda a documentação e papelada necessária para abrir uma empresa, as idas intermináveis aos cartórios, sem contar a fatia brutal da receita que temos que pagar relativa a impostos são coisas que incomodam”. Porém, conforme aponta André Wilson, não se deve desistir de abrir uma empresa no Brasil somente por causa desse cenário desfavorável. “São apenas obstáculos que devem ser considerados e superados pelo empreendedor”, aponta. Ele ainda complementa dizendo que, em hipótese alguma, se deve buscar atalhos, tais como sonegar impostos, contratar “sem carteira” e/ou atuar na informalidade. “O empreendedor brasileiro deve aprender a vencer respeitando as regras do jogo. Nossos poderes são força, liderança, criatividade, inovação, persuasão e resiliência. Vamos usá-los! Somos super-heróis!”.

Abaixo o infográfico sobre o perfil do jovem empreendedor brasileiro:

Perfil do empreendedor brasileiro
 Perfil do empreendedor brasileiro

Fonte http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/vida-saudavel/a-psicologia-do-narcisismo/

07 março 2016

Seu comportamento é contagiante diz pesquisador de Harvard

Suas atitudes e ações irão se espalhar como uma doença contagiosa pela sua equipe. Tenha certeza que você está contagiando-os positivamente.

Como uma gripe ou outros vírus que podem se espalhar pelo seu escritório, você deve saber que as doenças não são a única coisa contagiosa que pode acontecer por lá. Como líder, o seu comportamento é altamente contagioso.
Jack Zenger e Joseph Folkman, pesquisadores de Harvard e UC San Diego, escreveram na Harvard Business Review sobre o seu novo estudo analisando como 51 comportamentos diferentes foram transferidos de líderes para gestores e então aos empregados.
A liderança influencia todos os níveis gerenciais para o positivo e para o negativo.
Como um CEO, você já sabe quanta influência tem sobre a sua empresa, mas Zenger e Folkman descobriram que os comportamentos positivos, como integridade, honestidade, determinação e desempenho, podem ser passados da gerência para funcionário. O mesmo é verdadeiro para comportamentos negativos, como desonestidade e baixa capacidade de comunicação.


Sim, os líderes dão o tom a equipe. Seja pro bem ou pro mal.
Sim, os líderes dão o tom a equipe. Seja pro bem ou pro mal.

O estudo comparou avaliações de 360º de 265 duplas de gerentes e subordinados diretos para determinar as correlações entre os comportamentos dos gerentes e funcionários. De 51 comportamentos, eles encontraram 30 comportamentos com “correlações significativas”.
Zenger e Folkman descobriram que, se você é um gerente ruim, você “corroe” os níveis de engajamento dos seus subordinados diretos, bem como os níveis dos funcionários que trabalham para eles, graças ao efeito multiplicador“trickle down”.

Mas a descoberta não é de todo ruim. Zenger e Folkman dizem que comportamentos positivos também são altamente contagiosos.

“Felizmente, o inverso também é verdadeiro: se você é um grande chefe isso engaja e motiva sua equipe e as equipes de sua equipe”, escrevem eles.

Fonte:  http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/inspiracao/seu-comportamento-e-contagiante-para-o-time/

KELLY MODELS MAGAZINE

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