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21 novembro 2016

DIVÓRCIO





Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Fonte: Citações Arnaldo Jabor
http://blogdobamberg.blogspot.com.br/2014/02/divorcio-por-arnaldo-jabor.html

20 novembro 2016

Dia Nacional da Consciência Negra




por: Jussara Barros em Novembro

O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos.
A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. Zumbi foi morto por ser traído por Antônio Soares, um de seus capitães.
A localização do quilombo ficava onde é hoje o estado de Alagoas, na Serra da Barriga.
O Quilombo dos Palmares foi levantado para abrigar escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que aguentar maus tratos e castigos de seus feitores, como permanecerem amarrados aos troncos, sob sol ou chuva, sem água e sofrendo com açoites e chicotadas. O local abrigou uma população de mais de vinte mil habitantes.
Ao longo da história, os negros não foram tratados com respeito, passando por grandes sofrimentos. Pelo contrário, foram escravizados para prestar serviços pesados aos homens brancos, tendo que viver em condições desumanas, amontoados dentro de senzalas.
Muitas vezes suas mulheres e filhas serviam de escravas sexuais para os patrões e seus filhos, feitores e capitães do mato, que depois as abandonavam.
As casas dos escravos eram de chão batido, não tinham móveis nem utensílios para cozinhar. As esposas dos barões é quem lhes concedia alguns objetos, para diminuir as dificuldades de suas vidas. Nem mesmo estando doentes eram tratados de forma diferente, com respeito e dignidade. Ficavam sem remédios e sem atendimento médico, motivo pelo qual inventaram medicamentos com ervas naturais, ações aprendidas com os índios durante o período de colonização.
Algumas leis foram criadas para defender os direitos dos negros, pois muitas pessoas não concordavam com a escravização. A Lei do Ventre Livre foi a primeira delas, criada em 1871, concedendo liberdade aos filhos dos escravos nascidos após a lei. No ano de 1885, criaram a Lei dos Sexagenários, dando liberdade aos escravos com mais de sessenta anos de idade.
Porém, com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi que os escravos conquistaram definitivamente sua liberdade.
O grande problema dessa libertação foi que os escravos não sabiam realizar outro tipo de trabalho, continuando nas casas de seus patrões, mesmo estando libertos. Com isso, a tão esperada liberdade não chegou por completo.
As oportunidades de vida que tiveram eram limitadas apenas aos trabalhos pesados, como não haviam estudado e não aprenderam outros ofícios além dos braçais, porém, alguns conseguiram emprego no comércio.
O dia da consciência negra surgiu para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização do Brasil, suas lutas, suas conquistas. Mas também serve para homenagear àqueles que lutaram pelos direitos da raça e seus principais feitos.
Na data são realizados congressos e reuniões discutindo-se a história de preconceito racial que sofreram, a inferioridade da classe no meio social, as dificuldades encontradas no mercado de trabalho, a marginalização e discriminação, tratando-se também de temas como beleza negra, moda, conquistas, etc.


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-consciencia-negra.htm

19 novembro 2016

A confusão do veganismo – por Claudio Bertonatti

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Um dos grandes problemas ambientais é que as verdades se movem arrastando-se lentamente pela selva, enquanto as mentiras voam rápido pelo céu. Outro dos problemas é que, das boas intenções, podem-se tomar más decisões.
Por isso, dedico esse artigo a quem deixou de se alimentar com carne por compaixão ou solidariedade com os animais. Não o dirijo, então, a quem evita seu consumo por motivos nutricionais, filosóficos ou religiosos. Tampouco será apto para fanáticos, fundamentalistas ou para quem não duvida de suas crenças e opiniões. Não pretendo ferir ninguém.
Há pessoas que acham que, ao evitar o consumo de carne, não matam animais. Tenho uma péssima notícia para elas: isso não é verdade. O mais inocente prato de arroz ou um simples pedaço de pão também implica um impacto mortal para muitos animais. Que a gente não possa ver ou saber é outro assunto, mas a morte está presente de um modo inevitável.
Não existe o desenvolvimento humano com impacto ambiental zero: para que nós possamos viver, muitas formas de vida devem morrer. Essa afirmação é chocante, mas é uma das verdades mais óbvias da ecologia, que é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com seu ambiente.

Vegetariano ou onívoro
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Esclareço que fui vegetariano. Em minha adolescência, acreditava que era uma forma de evitar o sofrimento e a morte dos animais. Depois de alguns anos, voltei a ser onívoro. Explicarei os motivos, advertindo que não pretendo converter ninguém a nenhuma filosofia ou estilo de vida. Somente busco levantar informações, impressões e experiências para ajudar quem quiser revisar suas decisões alimentícias com implicações ambientais.
O que me fez mudar de opinião e de conduta? A constatação da realidade ambiental no terreno e, fundamentalmente, a comparação dos campos onde se produzem nossos alimentos. Por isso, proponho a vocês repetir o exercício. Visitem um campo de produção pecuária e outro de produção agrícola na mesma região e anotem a diversidade de formas de vida que veem em cada um deles. Esse exercício se pode fazer registrando somente a presença de aves, anfíbios, repteis, peixes, mamíferos, mariposas, fungos ou plantas, ou de todos esses grupos.
O resultado será inequívoco: um cultivo (soja, trigo, milho ou arroz, para citar os mais difundidos) não convivem com muito mais que si mesmo. Inclusive, acontece isso com a horta mais orgânica do mundo. As espécies animais não somente não são benvindas, mas também, nos cultivos não orgânicos (a maioria), são combatidas com biocidas ou agrotóxicos, quando não, tiros ou outras formas de luta para evitar a presença de predadores que causam danos ou perdas econômicas.
Uma das impressões mais contundentes foi o contraste entre a abundante vida silvestre dos estuários e córregos do nordeste argentino com as plantações de arroz vizinhas. Nessas últimas, não havia lugar para capivaras, veados do pântano, lontras, boas curiyú, garças, galeirões e patos.

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Para cultivar arroz, os estuários, os córregos e os riachos são drenados para que se derive sua água e, muitas vezes, terminam secos ou mortos, sem vida. Como se empobrecem ou destroem esses ambientes naturais, muitos animais silvestres desamparados buscam refúgio ou comida nos cultivos que os estão substituindo. E assim se desata um segundo golpe. Para evitar que as aves ou mamíferos comam os grãos ou brotos, são espalhadas sementes envenenadas ou se trazem caçadores selvagens ou, ainda, são dados tiros de chumbo (também contaminante). Ninguém que saiba disso pode dizer que, por não comer carne e se alimentar com arroz, por exemplo, não se matam animais.
Claro, a morte é diferente, porque ocorre mais longe, de um modo difícil de ver e variada em sua forma (alterando o ambiente, envenenando ou disparando balas). Uma característica fundamental é que não se matam pontualmente os animais domésticos a consumir (para os que têm uma sensibilidade mais desenvolvida), mas sim, uma enorme quantidade de animais de uma grande diversidade de espécies silvestres: desde invertebrados até peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Esses impactos se tornam “invisíveis” à distância de uma grande cidade e, em consequência, são pouco emotivos. E o que não emociona, não é evocado.
Por desconhecimento, então, tem-se muito mais sensibilidade pelos animais domésticos que pelos silvestres (como se esses últimos tivessem menos direitos), quando o nível de preocupação deveria ser inverso. Diferentemente do que ocorre com as variedades domésticas, as espécies silvestres que se extinguem não têm reposição. Esse disparate tem um correlato coerente, ainda que irracional. Entre muitos vegetarianos e veganos, há dor ou lamento constante pela morte de animais domésticos (que vale a pena esclarecer, estão fora de perigo de extinção, porque são criados em grande escala) e um silêncio sepulcral diante da morte da variedade de indivíduos de espécies diferentes da fauna selvagem. Ou, o que é pior, diante do desaparecimento do ambiente em que convivem milhares de formas de vida, muitas vezes, de espécies ameaçadas.


Pecuária e agricultura

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Por outro lado, com relação à pecuária, quando se pratica de um modo extensivo (ou seja, a campo), podem-se ver garças, rãs, cobras, peixes, gambás, raposas, gatos selvagens, doninhas, perdizes, fungos e muitas outras formas de vida entre os bovinos, os ovinos de lã ou cavalos. E se for realizada sobre pastos nativos, é possível a convivência até com espécies ameaçadas, como veados das pampas e tesoura-do-campo.
Porém, a pecuária vem cedendo terreno à agricultura. E, de fato, a expansão da fronteira agrícola (junto com a urbana) vem sendo há décadas a principal ameaça para a natureza argentina, dado que vão arrasando com nossos bosques, selvas, montes, savanas, estuários e pastos para substitui-los por campos de cultivo. Se a humanidade se tornasse vegana, para a natureza seria uma tragédia.
Está claro que, de uma forma ou de outra, a humanidade deve se alimentar e isso gera inevitavelmente um distúrbio na natureza, seja para substitui-la ou para intervir nela. E quando nossa população cresce com faz há séculos, de um modo irresponsável ou desentendido da capacidade de carga do planeta, a agricultura se transforma no mecanismo mais fácil para fornecer alimentos em grande escala e, em consequência, com grande impacto ambiental.
Já existem formas mais amigáveis de cultivar, mas não se praticam em grande escala e menos no contexto de crescimento populacional mundial.
Também existem formas menos sangrentas de matar os animais, mas quando se é sensível, até a eutanásia programada dói. O certo é que existem técnicas para aplicar uma “morte humanitária”, que é imediata, evitando maus-tratos, crueldade e agonia. Se aplicadas nos matadouros ou “criadouros”, poderia evitar os maus-tratos e a agonia que caracteriza muitos deles. Oxalá tivesse essa oportunidade os milhares de animais silvestres que morrem cotidianamente envenenados pelo uso de agroquímicos, gravemente feridos ou baleados por caçadores associados com a defesa dos cultivos ou os que ficam famintos e sem refúgio, porque seu ambiente foi arado.
Para evitar que se matem animais, a única solução é deixar de comer. Já vimos que qualquer dieta capaz de nos sustentar acarreta mais mortes do que imaginamos. Um dos grandes temas a resolver em escala mundial é como transformar a atual produção industrial de alimentos em um modelo compatível com a conservação dos espaços silvestres. Não somente praticando agricultura e pecuária sustentáveis, mas também, sendo mais humanitários com as demais formas de vida.
Esse caso exemplifica o quanto é difícil catalogar de “branco” ou “negro” um tema ambiental. A realidade tem abundantes tonalidades de “cinzas” e é mais complexa, à medida que nos aprofundamos nela. A princípio, parece ingrato fazê-lo porque – sem anestesia – destrói ideias utópicas próprias de um mundo ideal. Assim, concluiremos em escolher a opção menos ruim em lugar da melhor.
Nosso mundo real é imperfeito e não temos outro. É difícil mudar se nós não mudarmos. O historiador escocês, Thomas Carlyle (1795-1881) deixou uma reflexão oportuna para essa situação: “Que esta é uma época ruim? Pois bem, estamos aqui para torná-la melhor”. Se aceitarmos o desafio, torna-se inevitável parar e contrastar ideias e realidades para tomar decisões inteligentes e boas.
Por Claudio Bertonatti, museólogo, docente da Cátedra Unesco de Turismo Cultural, Escola Argentina de Naturalista e da Universidade do Museu Social Argentino. Conselheiro da Fundação Ambiente e Recursos Naturais (FARN) e assessor da Fundação de História Natural “Féliz de Azara”, para o Notícias Agropecuárias, traduzida pela Equipe BeefPoint.

14 novembro 2016

O que a posição em que você dorme diz sobre sua vida amorosa.

Como você arruma a sua cama pode determinar muito como você deita nela. E como você deita nela pode dizer muito sobre o tipo de pessoa que você é. Quer saber mais sobre com quem você está dividindo a cama e quem manda na relação? Eu fui pego no ato várias vezes.
Pendurados
Ambos os parceiros dormem do lado oposto da cama, mais frequentemente encarando a parede. Pelo menos um deles está bem na beirada da cama com pelo menos uma parte do corpo pendurada. Se isso só acontece de vez em quando, isso simplesmente indica que a pessoa precisa de uma boa noite de sono. Por outro lado, se essa é uma posição permanente, definitivamente algo não vai bem com o relacionamento. É hora de se ter uma conversa sincera!
O Caranguejo (figura do rapaz)
Essa varia o formato mas é sempre sem contato físico. Pessoas que deitam assim precisam de espaço e liberdade. Seus parceiros, no entanto, preferem ficar abraçados. Mas como diz o ditado: os opostos se atraem.

O Teto
Ambos se deitam de costas enquanto ELA se aninha na axila dele. Mais frequentemente, isso só acontece quando se está pegando no sono. É uma indicação clara da dominância masculina e da devoção feminina.


Conversa de travesseiro
Ambos deitam cara a cara mas sem contato físico real. Isso frequentemente acontece nos primeiros estágios da relação. Esses casais têm muito a dizer e gostam de se olhar nos olhos.

Hollywood

É assim que estrelas de cinema dormem! ELE se deita de costas e ELA se aninha nele como uma gatinha manhosa. A cabeça dela descansa no peito dele e suas pernas estão entrelaçadas. Isso realmente só se aplica na fase de "lua de mel" de um relacionamento porque dormir assim é bastante desconfortável e não é uma posição duradoura. 


O Nó do Amor
Ambos estão deitados de frente um para o outro enquanto suas pernas formam um nó de marinheiro por pelo menos 10 minutos. Quando os dois parceiros atingem o sono profundo, o nó tende a se desfazer. Essa posição indica um relacionamento entre pessoas que se consideram iguais e a tensão erótica é latente. 


Conchinha Clássica (a mulher no lado de dentro)
Nesta posição, ELA pode deixar que ELE SE ENROSQUE ao redor dela com o desejo dela de ser aninhada totalmente realizado. ELE, no entanto, pode mostrar seu instinto protetor mantendo-a aquecida e acolhida.
Conchinha Invertida (o homem dentro)
Aqui ELE pode mostrar seu lado menos durão e se permitir se protegido e cuidado. ELA aceita esse papel invertido sem questionar e mostra que é uma mulher moderna.

Costas contra costas
A posição clássica para adormecer quando o casal gosta de contato físico e proximidade mas também aprecia ter seu próprio espaço. É o acordo perfeito: conforto e intimidade ao mesmo tempo!


Os amantes livres
Esta posição é muito parecido com a primeira de todas, mas neste caso os eles ficam perto o suficiente, ou seja, ambos os parceiros ainda estão a curta distância. Esse tipo de  parceiros precisam de uma boa quantidade de espaço para garantir uma boa noite de sono e com toda a probabilidade eles vão viver uma vida longa e feliz juntos. É assim que eu durmo. E se você?


Então, da próxima vez que você for para a cama, preste atenção na posição que você dorme; talvez você note algo que não esperava. E compartilhe isso com quem você conhece e deixe-os saber o que as posições em que dormem dizem sobre seus relacionamentos!
http://www.naoacredito.com.br/posicao-casais/

06 novembro 2016

No Teleton, Silvio Santos passa dos limites

http://images.famosidades.com.br/8EWhd2PHdpiBngHEdtY4badqJEA=/400x400/top/media.famosidades.com.br/archives/2016/11/06/1926059196-silvio-santos.jpg
Silvio Santos causou espanto durante apresentação do “Teleton”, do SBT, na madrugada deste domingo (6). Sem constrangimento, o apresentador "apalpou" o bumbum de uma das convidadas da atração.


VOCÊ VIU?

 Silvio Santos causou espanto durante apresentação do “Teleton”, do SBT, na madrugada deste domingo (6). Sem constrangimento, o apresentador "apalpou" o bumbum de uma das convidadas da atração. Sem freios, o comunicador já havia feito uma declaração um tanto quanto polêmica para a mesma moça, que é modelo plus size, dançarina e negra.

"Você é graciosa, embora seja a única negra entre as brancas, mas é bonita"
 "Isso é enchimento, é silicone", disse o comunicador.

Sem freios, o comunicador já havia feito uma declaração um tanto quanto polêmica para a mesma moça, que é modelo plus size, dançarina e negra. Anteriormente, o dono da emissora da Anhanguera comentou: "Você é graciosa, embora seja a única negra entre as brancas, mas é bonita". A declaração provocou reações adversas nas redes sociais, entre elas, a acusação de racismo. Quem também não passou pelo ilesa pelos comentários de Silvio Santos foi Anitta. Chamada às pressas para participar do encerramento do programa, a cantora ficou sem graça após o apresentador dizer que não conhece seu trabalho. "O que você vai cantar?", perguntou Silvio. "O que você quiser", respondeu a funkeira. "Não conheço o seu repertório", devolveu o apresentador. Após quase 27 horas de maratona televisiva, o Teleton conseguiu atingir a meta de R$ 27 milhões estipulada para a edição deste ano. 


http://www.msn.com/pt-br/tv/noticias/no-teleton-silvio-santos-passa-dos-limites/ar-AAjXovF?li=AAggPNk&ocid=UE12DHP

03 novembro 2016

Khoudia Diop 'Deusa da melanina'

'Deusa da melanina', modelo conquista a internet por causa de seu tom de pele

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Khoudia Diop é a 'Deusa da melanina' Foto: Reprodução/Instagram


'Deusa da melanina'. É assim que a modelo senegalesa Khoudia Diop é conhecida. Ela chamou a atenção de internautas por causa de seu tom de pele, após aparecer em uma campanha do projeto Colored Girls, que celebra os diferentes tipos de pele feminina.
Khoudia Diop se destacou e virou musa
Khoudia Diop se destacou e virou musa Foto: Reprodução/Instagram
Modelo recebe inúmeros elogios em sua conta no Instagram
Modelo recebe inúmeros elogios em sua conta no Instagram
A foto principal da campanha viralizou e Khoudia se tornou musa da web. A pele rica em melanina da modelo ganhou a internet. No instagram de Khoudia Diop, onde ela mesma se chama de deusa da melanina, internautas não cansam de elogiar a beleza da senegalesa.
Mas, apesar do sucesso, Khoudia não escapou dos preconceituosos. Ela, no entanto, nunca se deixou abater.
Khoudia Diop
Khoudia Diop Foto: Reprodução/Instagram
"Eles achavam que conseguiriam me tirar do sério ou me fariam sentir mal com a minha pele, mas bem… Adivinhem? Eu os mostrava quanto não me importava com o que pensavam".
Khoudia Diop é considerada a 'Deusa da Melanina'
Khoudia Diop é considerada a 'Deusa da Melanina'
Khoudia se destaca também pela confiança. Atualmente, o clareamento de pele tem se tornando um grande problema em países africanos. Na busca da beleza imposta pelos padrões de beleza globais, milhões de mulheres africanas têm usado cremes para clarear a pele.
Khoudia Diop: musa
Khoudia Diop: musa

01 novembro 2016

SOLIDÃO DA MULHER NEGRA: DO SINGULAR PARA O PLURAL

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MÔNICA SANTANA


Minha avó teve nove filhos negros, alguns mais claros, outros mais escuros. Cinco homens negros, todos casados, tendo filhos e alguns deles, mais de um casamento. As quatro mulheres, todas negras nas diferentes gradações, permaneceram solteiras, nenhuma delas tendo relacionamento mais longos, embora tendo filhos, tornando-se mães solteiras. Cresci numa casa de mulheres negras, que não se afirmavam como negras, mas que independente disso, não condiziam com alguns discursos recorrentes sobre o feminino. Trabalhavam duro, criavam seus filhos sem participação ativa masculina, não contavam com muita colaboração dos homens para quase nada, o que também me alimentou desde cedo, quase nenhuma confiança nos membros desse gênero. Com o tempo, olhando em perspectiva da minha vida para a sociedade em que estou inserida, comecei a perceber que aquela configuração de minha família era por demais comum em famílias negras: a presença de um matriarcado, no qual a liderança se dá por uma mulher negra mais velha, que sustenta a família, tanto emocionalmente, na sua liderança, mas também nas bases financeiras. Nunca houve reclamação com relação a isso, nem um reconhecimento da existência da própria solidão. Nem elas, nem nas tantas outras famílias chefiadas por mulheres negras que conheci ao longo da minha vida em Salvador, Bahia. Já atuando como educadora, numa atividade de coleta de histórias de vida junto a 40 adolescentes, chamou-me atenção o fato de que a maioria dos relatos trazia a força da figura materna, sua garra, coragem e a absoluta ausência da figura paterna, por vezes, nem mesmo conhecida. Aos poucos, aprendi a reconhecer que aqueles traços não eram singularidades de minha história, mas apontavam para uma recorrência junto às famílias negras e mestiças, talvez podendo configurar um cenário mais amplo.
Mulheres negras, por aqui, convivem com o estímulo para o desenvolvimento de uma sexualidade precoce, sempre a serviço do outro, num jogo de poder, que não raro mais lhe subtrai que soma. Seus corpos erotizados são ressaltados em verso e prosa, pagode e funk, muito convidativos para cama, esquina, carnaval. Pouco lembrados para mesa, sala de família, cartório. Tornou-se uma tarefa urgente do feminismo negro denunciar a solidão da mulher negra, face do racismo e do sexismo, pouco discutida, sempre abafada pelas urgências da vida pública, especialmente sobre os corpos negros masculinos. Se cantamos a força da mulher negra, sua resiliência e seu poder de agregar, suportar e nutrir seus filhos sanguíneos ou não, precisamos também fazer ouvir sobre os adoecimentos gerados pelo sobrepeso da história e do presente. Já lembrou Frantz Fanon em Pele Negra, Máscaras Brancas, a psicanálise ignora os efeitos e doenças gerados pelas engenharias do racismo ao longo dos tempos. Ainda não sanado o problema e seus impactos, precisamos convocar vontades para discutir e trazer consciência sobre as ranhuras lançadas em nossas subjetividades após experiências de abandono, rejeição, perdas violentas, preterimentos afetivos, violências simbólicas e violências físicas.
Mulheres negras sustentam as mãos dos homens que são seus irmãos, amores, filhos, pais, tios nas múltiplas lutas de enfrentamento ao racismo, empunham as bandeiras para falar sobre genocídio da população negra, pelas mãos armadas do estado ou das milícias. Mas onde estão as mãos dos homens negros quando precisamos denunciar o aumento em 190,9% violência doméstica contra as mulheres negras em uma década. Onde estão para lutar por uma mudança efetiva na forma como suas companheiras são tratadas dentro do ambiente doméstico – porque aqui o algoz não está fora, mas dentro das casas, famílias, deitado na mesma cama, quase sempre. O raciocínio pode parecer tortuoso, mas sim, a violência física imposta sobre as mulheres negras é mais uma expressão da desumanização, que diz que as mesmas merecem menos amor, menos cuidado e são fortes o suficiente para aguentar as mais diferentes formas de dor.
Ainda na primeira metade do século XX, o antropólogo Thales de Azevedo foi um dos pioneiros nos estudos sobre a mestiçagem e as tensões entre relações raciais e relações afetivas. Contrariando a festividade do pensamento freyreano, Azevedo pontuou que as mulheres negras e mestiças subtraíam poder do homem negro em ascensão – pois na configuração familiar brasileira, a família da mulher acolhe e agregam valor ao homem. Assim sendo, o homem negro que se instruía ou ascendia economicamente, tinha preferência por relacionar-se com mulheres que pudessem somar na sua escalada e prestígio social. Pelo mesmo motivo, desde aquele período, era menos frequente as relações matrimoniais entre mulheres negras e homens brancos – ainda mais rejeitada socialmente. As pontuações do estudioso ainda fazem sentido e traduzem as relações sociais que ainda convocam uma urgente reinvenção. Mesmo entre militantes da luta racial, a preferência pela mulher branca e a diferença do tratamento é realidade notória e sentida – o que não deve servir para ser mais um fator de competição perversa entre mulheres negras e brancas, mas cuja compreensão dos mecanismos e da engenharia é fundamental para o processo de empoderamento e auto-estima. Porque é lindo pensar que o amor não tem cor, que podemos amar para além das peles. Mas seria mesmo lindo se a engenharia do amor pudesse apresentar estatísticas diferentes daquelas que falam das nossas opressões: se a violência doméstica cresce entre nós, ela recua entre as mulheres brancas e de acordo com dados de 2010 do IBGE, 39,9% dos homens negros tendem a escolher mulheres negras como parceiras.
Nossas relações afetivas urgem de serem descolonizadas. É inspirador pensar em uma sociedade matriarcal, onde a mulher tem poder, força, liderança. Mas é duro pensar que essa mulher acumula funções, convive com o abandono e a solidão, não encontrando no seu irmão de cor um parceiro para reversão de realidades. Tratar do tema da solidão da mulher negra é tão urgente quanto da violência do estado – inclusive, porque nessas relações micropolíticas, nossa condição de interferência, transformação, reinvenção estão ao alcance das nossas mãos. É tempo de reconhecer que nossas relações, nossos afetos são tão mais políticos – para o mal e para o bem disso – do que pensa nossa vã filosofia. Hoje domingo, leio sobre poliginia e consigo entender melhor os homens de minha família, perdoando seus arranjos – menos por eles, mais por mim, preciso ler o mundo e me libertar daquelas questões da infância. Entendendo as operações para não mais aceita-las nas relações que venha a construir. Buscando construir outra história para mim e para as minhas. E que nas nossas famílias possamos descolonizar a velha História.



Bibliografia
FANON, Fritz. Pele negra, máscaras brancas. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira, Salvador : EDUFBA, 2008.
PACHECO, Ana Claudia. Mulher Negra: afetividade e solidão. Salvador: EDUFBA, 2013.
SCHWARCZ, Lília. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Imagem de destaque – Le Jolie Coin


http://blogueirasnegras.org/2016/10/14/solidao-da-mulher-negra/


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