A percepção (do latim perceptĭo) consiste em receber através dos sentidos, das imagens,
dos sons, das impressões ou das sensações externas. Trata-se de uma
função psíquica que permite ao organismo captar, elaborar e interpretar a
informação que chega do meio.
É importante
fazer a diferença entre o estímulo, que pertence ao mundo exterior e
produz o primeiro efeito na cadeia do conhecimento, e a percepção, que é
um processo psicológico e que pertence ao mundo interior. Pode-se dizer
que o estímulo é a energia física, mecânica, térmica, química ou eletromagnética que excita ou ativa um receptor sensorial.
A percepção visual
é toda a sensação interior de conhecimento aparente, resultante de um
estímulo ou de uma impressão luminosa registrada pelos olhos (pela
visão). Em geral, este ato óptico-físico funciona de modo semelhante em
todas as pessoas, já que as diferenças fisiológicas dos órgãos visuais afetam unicamente o resultado da percepção.
As principais diferenças prendem-se com a interpretação da informação
recebida, devido às dissemelhantes a nível de cultura, educação,
inteligência e faixa etária, por exemplo. Neste sentido, as imagens
podem “ler-se” ou interpretar-se da mesma forma que um texto literário,
pelo que existe na operação de percepção visual a possibilidade de uma
aprendizagem para aprofundar o sentido da leitura.
Os psicólogos da Gestalt, em inícios do século XX, foram os primeiros
a propor uma teoria filosófica da forma. Max Wertheimer, Wolfgang
Köhler, Kurt Koffka e Kurt Lewin, entre outros, garantiram que, na
percepção, o todo é maior que a soma das suas partes.
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