A primeira década dos anos 2000 foi marcada por várias tribos urbanas
e grupos que dividiam os mesmos ideais ou os mesmos gostos e modismos.
Relembre quais foram as mais marcantes:
Emo/From UK: olhos pintados e franjas escorridas. Se
antes as brigas eram punks contra metaleiros e hippies contra yuppies
agora são todos contra os emos. Os From UK foram uma versão pokemón
evoluída, com cabelos espetados, roupas mais coloridas e a busca
incessante pela popularidade na internet.
Webcelebridades: As celebridades de internet se
dividem-se em dois tipos: os sortudos (ou não), que foram flagrados
fazendo algo ridículo ou engraçado e os que surgiram na internet e foram
para outros meios (como Marimoon, a fotologger que virou VJ da MTV.)
Bling Bling: Turma que não economizava nas joias
caríssimas e acessórios com muito brilho e glamour. Com seus anéis,
pulseiras e colares de milhões de dólares. (o rapper P. Diddy era
considerado o Rei do Bling Bling. No Brasil, o modismo pegou forte entre
jogadores de futebol como Ronaldinho Gaúcho).
Nerds: Se nos anos 80 e 90 os nerds apanhavam na
escola, agora eles mandam no mundo e faturam milhões antes mesmo dos 30
anos criando softwares mirabolantes ou tendo ideias bestas mas que
ninguém teve antes.
Hipsters: Lançadores de tendências na música e na
moda, os clubbers niilistas e podem ter acabado com a cultura ocidental
como acusou a revista Adbusters.
Periguetes: O termo inicialmente era usado para
definir menores de idade que adoram se exibir na internet com fotos em
poses sensuais (periguete vem de perigo pois menor de idade é "chave de
cadeia"), o termo acabou crescendo e virou denominação para qualquer
mulher que gosta de se exibir e usar roupas curtas e coladas.
Funkeiros: Com um gravador em casa e muitas ideias
(às vezes erradas) na cabeça, os funkeiros foram uma versão dos punks.
Execrados pela crítica e público, invadiram a classe média depois que
seus batidões conquistaram a Europa e Estados Unidos.
Wannabe DJs: Como bem retratou o Tumblr Mão No
Botão, Pose pra Foto, todo mundo "atacou de DJ", de ex-BBBs ao
jornalista Carlos Tramontina, passando pela saudosa atriz Leila Lopes.
Indies: Pais do emos, os indies tímidos dos anos 90
agora até são mais alegrinhos e comunicativos (culpa da internet?). Os
fanzines viraram os blogs de música, eles continuam amando cinema
europeu e camisetas de suas bandas desconhecidas favoritas. Também nas
versões twee (fãs de coisas fofinhas, vinil e roupinhas do vovô) e
barbudos (fãs de post rock, bonés de caminhoneiro e da série Meu Nome é
Earl).
Artistas urbanos: De repente todo mundo virou
artista só porque fez uns stickers pra colar nas grandes avenidas. A
street art ganhou status e foi acolhida definitivamente nas galerias, no
design de marcas, roupas e música. E apesar de ter revelado para o
mundo artistas geniais como OsGêmeos e Carlos Dias, fez com que outros
pegassem o embalo e usassem o grafite pra se promover na tentativa de
serem os próximos Basquiat.
Menções honrosas: new ravers, ciclistas, vegans,
fashionistas, metrosexuais, cosplayers, otakus, dirces, geeks,
steampunks, novas pin ups (fãs do estilo de Dita Von Teese).
Fonte: blogueirascompulsivas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário e volte sempre!