Ele foi detido na cidade de Brumado, na Bahia, na manhã desta quarta-feira.
Operação comandada por Polícia do RJ ocorre em outros estados.
Atriz e jornalista foram alvo de comentários racistas no ano passado (Foto: Montagem / G1
Um homem de 26 anos foi preso na manhã desta terça-feira (16) na cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, suspeito de integrar uma quadrilha investigada por crimes de informática, injúria racial e invasão de dispositivo, em operação da Delegacia de Polícia Civil de Repressão a Crimes de Internet doRio de Janeiro, com apoio da polícia na Bahia.
O grupo é suspeito de praticar os crimes de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho e a atriz Taís Araújo no ano passado. A operação foi deflagrada às 6h, também em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. No total, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
Tiago foi preso em casa nesta quarta-feira (10) (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
Tiago Zanfolim Santos foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária e com o suspeito foi apreendido um notebook, uma CPU e um celular. Segundo a Polícia Civil de Brumado, Tiago trabalha em uma loja de venda e manutenção de equipamentos na cidade. Ele foi preso em casa e não ofereceu resistência.
O material e o preso foram levados para a Delegacia de Brumado e serão encaminhados para o Rio de Janeiro. A quadrilha que Tiago é suspeito de integrar também pode estar relacionada a crimes de pedofilia. O suspeito preso em Brumado poderá responder pelos crimes de injúria racial, racismo e associação criminosa.
Na época dos ataques, Taís chegou a desabafar por meio do Twitter e disse que iria recorrer à Polícia Federal:A atriz Taís Araújo foi alvo de comentários racistas no Facebook no final de outubro do ano passado. A imagem que passou a receber comentários preconceituosos de diferentes perfis, datada do início de outubro, foi publicada a cerca de um mês antes dos ataques.
"É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça", escreveu.
Já a jornalista Maria Júlia Coutinho foi alvo de comentários racistas na página do Jornal Nacional no Facebook, no mês de julho do ano passado. Alguns internautas escreveram comentários racistas na postagem com a foto da jornalista e várias pessoas saíram em defesa dela.
No Twitter, ela respondeu um comentário agressivo de um internauta com o comentério: "Beijinho no ombro".
William Bonner e Renata Vasconcellos gravaram um vídeo postado no Facebook em que dão um recado em apoio a Maju, com a equipe do JN. Eles mostraram um cartaz e gritaram a "SomosTodosMaju". No Twitter, a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho foi ao topo dos tópicos mais comentados.
Computadores e celular foram apreendidos com suspeito (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março.
A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do Século XIX e início do século XX nos Estados Unidos[1] e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, de direito de voto. Inspirada por esse espírito, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs durante a reunião (que criaria a Segunda Internacional Socialista) em Paris em 14 de Julho de 1889, feriado da Tomada da Bastilha, a instituição do Dia Internacional da Mulher.
As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país [1]. A primeira celebração se deu em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos,
seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos
seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, ao final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutavam por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos. Posteriormente, no início de 1917 na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917.[2][3] A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher.
Após 1945,
a data tornou-se principalmente um feriado comemorado nos países do
chamado bloco comunista. Em 1955, segundo as autoras francesas Liliane
Kandel e Françoise Picq, surgiu o mito de que a data teria como origem a
celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil
em Nova York em 1857 que haviam sido duramente reprimidas pela polícia
ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, segundo diferentes
versões do mito. Não há indícios de que isso tenha ocorrido e segundo as
autoras, a origem desta versão ocorreu entre feministas francesas que
durante a Guerra Fria buscavam uma origem à comemoração que estivesse desvinculada da história da luta socialista [4][5] .
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propagandapartidária. Também era amplamente celebrado nos países do bloco socialista na Europa Ocidental.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920, tendo sido esquecido por longo tempo e somente recuperado pelo movimento feminista na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu
parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e
comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o
espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917,[5] costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977,
o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para
lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.[6]
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.[8][9]
Membros da Women'sInternational League for Peace and Freedom, em Washington, D.C., 1922.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário
coletivo, de modo que esse episódio é com frequência desde a década de
1950 erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da
Mulher.[11][12]
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czarNicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam
planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas,
as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram
delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a
greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’
viria a inaugurar a revolução”.[5]
Berlim Oriental, Unter den Linden, (1951). Retratos de líderes da Internationalen Demokratischen Frauen-Föderation (IDFF), na 41ª edição do Dia Internacional da Mulher.
Protesto do grupo feminista FEMEN no Dia Internacional da Mulher.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda
do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as
necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração
ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se
estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou
um presente do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia
e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão.
Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o
colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais
um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960,
sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977. A data mantém hoje
relevância internacional, e a própria ONU continuava a dinamizá-la,
como sucedeu em 2008, com o lançamento de uma campanha, “As Mulheres
Fazem a Notícia”, destinada a chamar a atenção para a igualdade de
gênero no tratamento de notícias na comunicação social mundial. [13]
Na nossa cultura ocidental
individualista, onde a imagem romântica do grande solitário prevalece,
irá tomar algum músculo argumentativo para mostrar que devemos adotar um
modelo diferente do ‘homem mais forte’.
Grandes solitários são
fascinantes. Henry David Thoreau em Walden Pond, monges budistas em seus
mosteiros, e heróis ficcionais como Robinson Crusoé são todos figuras
românticas de sobrevivência solitária bem sucedida. Seu ambiente é o
lugar selvagem. Seu triunfo aparente é resultado de coragem, engenhosidade e auto-suficiência.
Uma razão que tais personagens parecem atraentes é que, ironicamente, eles são tranquilizadores.
Eles dão a impressão reconfortante de que qualquer um poderia prosperar
em isolamento como eles fazem. Esta garantia pode ser resumida na
declaração feita por Henrik Ibsen Dr. Stockmann no final de Um Inimigo
do Povo (1882), depois que os moradores o perseguiram por revelar que os
banhos turísticos da cidade estavam contaminados. Stockmann declara: “O
homem mais forte do mundo é aquele que está mais sozinho.”
“O homem mais forte do mundo é aquele que está mais sozinho.”
Os grandes solitários encarnam uma ideia de liberdade das vulgaridades e estresse da vida social.
Como seres humanos, somos vulneráveis ao humor, ideologias,
percepções, conhecimento e ignorância dos outros. Somos vulneráveis a
convenções, leis e hierarquias da nossa sociedade. Precisamos da bênção
das outras pessoas e muitas vezes a sua ajuda a fim de obter recursos.
Quando somos jovens e quando estamos velhos, somos vulneráveis o
suficiente para que nossas vidas sejam felizes apenas se outras
pessoas resolverem se preocupar conosco.
Foto do arquivo de Hery David Thoreau do lago Walden.
Não
é de admirar, portanto, que Robinson Crusoe é um dos romances mais
reconhecidos da história; há consolo na independência autônoma do
eremita. Mas essa imagem romântica da vida eremítica repousa sobre uma
ideia errada das circunstâncias tanto dos grandes solitários como da
natureza do isolamento social.
Eles representam uma auto suficiência acidentada que só alguns poderiam imitar.
Os
eremitas famosos, tanto na vida real e na ficção, são sempre do sexo
masculino. Eles tendem a ser jovens, em forma e saudáveis. Eles tendem a
não ter filhos e nem cônjuge. Eles representam uma auto-suficiência acidentada que só alguns poderiam imitar.
Além disso, nos meandros de suas histórias, encontramos evidência de
que eles não são totalmente auto-suficientes. Walden Pond de Thoreau é
apenas uma hora de caminhada a partir de Concord, Massachusetts, e
Thoreau visitava a cidade regularmente durante seus anos de retiro. Ele
também sempre manteve três cadeiras prontas para convidados (uma cadeira
para a solidão, outra para amizade, e outra para a sociedade), e ele
observou que, por vezes, havia de 25 a 30 almas sob o seu teto.
O mito vem sendo construído há muito tempo.
Os
monges budistas, enquanto eles possam permanecer em silêncio durante
meses em um momento, são apoiados e alimentados por seus discípulos e os
leigos. Além disso, eles passam por anos de treinamento antes
de se retirar para a solidão, muito do que se concentra no cultivo de
estados profundamente sociais de coração e mente, tais como compaixão,
bondade e alegria na felicidade amorosa dos outros.
Mesmo Dr.
Stockmann de Ibsen se acolhe com sua esposa e filha enquanto declara
triunfante que o homem mais forte é aquele que está mais sozinho.
Um
ermitão do mundo real que parece ser diferente é Richard Proenneke, um
carpinteiro militar aposentado e naturalista amador, que vivia sozinho
em Twin Lakes, Alaska, por cerca de 30 anos. Ele registrou sua vida lá
em imagens de vídeo que mais tarde foram usadas para fazer o
documentário Alone in the Wilderness (2004). Regularmente,
Proenneke recebia suprimentos a partir de um piloto de Bush, mas,
durante o inverno, a sua casa de campo em Twin Lakes era muitas vezes
inacessível, deixando-o completamente sozinho.
Claro, Proenneke,
como os outros grandes solitários, ambos tinham um sofisticado conjunto
de habilidades sociais adquiridas que fez uma vida solitária possível,
num meio-ambiente selvagem, difícil ao mesmo tempo rico como seu pano de
fundo.
A natureza é uma fonte não só de estimulação sensorial,
mas também de sociabilidade entre espécies. No mundo natural, as grandes
solitários encontram companheiros. Proenneke tinha um pássaro de
estimação. Ele também observava a vida de muitas espécies. Robinson
Crusoe tinha um cachorro, dois gatos, algumas cabras e um papagaio, e
mais tarde um companheiro humano na sexta-feira. E outro personagem
parecido com Crusoé, o fugitivo de 12 anos de idade, Sam Gribley, o
protagonista do romance infantil de Jean Craighead George em “My Side of the Mountain”
(1959), captura um bebê de falcão de um ninho, treina-o, e o chama de
‘Assustador’. Ele também adota um doninho semi-manso, e o chama de
‘Barão’.
O mesmo tipo de antropomorfizarão acontece no filme Náufrago (2000), onde Tom
Hanks, que parece estar desprovido de todo o contato dos animais em uma
ilha deserta, personifica uma bola de voleibol, dando-lhe um rosto,
nomeando-o Wilson, e mais tarde fica genuinamente aflito quando ele a perde.
Nasce Wilson.
O implacável isolamento real não é nada romântico. Na verdade, é muito pior do que o stress da vida social.
O
implacável isolamento real não é nada romântico. Na verdade, é muito
pior do que o stress da vida social. Em contraste com o sucesso de
Proenneke, um militar treinado, o alpinista inexperiente
Christopher McCandless morreu de fome no Alasca, em 1992, depois de se
aventurar na natureza sozinho e com poucos recursos, vítima da fantasia
do eremita selvagem.
Christopher McCandless morreu de fome no Alasca.
Além
disso, a evidência de pessoas que já sofreram isolamento social
indesejado – entre eles os jornalistas norte-americanos Jerry Levin e
Terry Anderson, que foram mantidos em confinamento solitário no Líbano
como prisioneiros políticos por parte do Hezbollah na década de 1980 – é
de cortar o coração. Outro prisioneiro político, Shane Bauer, que foi
mantido incomunicável por 26 meses no Irã, descreveu o horror negro da
sua experiência e seu desejo desesperado de se reconectar com outras
pessoas, mesmo com seus captores.
Essas contas são
confirmados por um crescente corpo de evidência psicológica que indica
que apoio social, contato, interação e inclusão são fundamentalmente
importantes para a vida humana minimamente decente e, mais
profundamente, ao bem-estar humano. Na maior parte do tempo,
precisamos uns dos outros; não podemos prosperar ou mesmo sobreviver sem
o outro. Estas necessidades fundamentais são a base para uma série de
direitos que negligenciamos incluindo os direitos de fazer parte de uma
rede de conexões sociais.
A pessoa mais forte do mundo é aquela que está mais conectada.
Na
nossa cultura ocidental individualista, onde a imagem romântica do
grande solitário prevalece, irá tomar algum músculo argumentativo para
mostrar que devemos adotar um modelo diferente do ‘homem mais forte’.
Poderíamos começar com o pensamento de que a verdadeira força reside em
expor-nos a dor e sofrimento dos outros, em estarmos abertos à
intimidade e sermos sensibilizados pelas necessidades, amores, ódios e
esperanças dos outros. A pessoa mais forte poderia muito bem ser a única
que se faz vulnerável a outros ao se tornar determinada a sobreviver a
isso e se fazer uma pessoa melhor por essa razão. A pessoa mais forte do mundo é aquela que está mais conectada.
___
Artigo adaptado publicado em AEON escrito por Kimberley Brownlee,
professor de filosofia legal e moral na Universidade de Warwick em
Conventry, UK. Seu último livro é Conscience and Conviction: The case
for Civil Desobedience (2012).
Empreendedorismo, de um modo
geral, significa resolver um problema ou situação complicada. Mas esse
termo vai além: com o passar dos anos, houve uma mudança significativa
de como a sociedade encara o empreendedorismo. Enquanto uns julgam um
empreendedor com preconceito, alegando que não quer estudar, ou
trabalhar, outros enxergam a arte de empreender como algo glamoroso.
O fato é que abrir seu próprio negócio envolve dificuldades – e também benefícios e recompensas que nem sempre são evidentes.
Alguns empresários revelam os mitos e verdades sobre este tema. Confira:
O sucesso do negócio vem rápido
MITO
– Dificilmente um negócio vai crescer, prosperar e atrair grandes
investidores imediatamente. Para amadurecer, toda empresa necessita de
tempo, experiência e negociações. “Depois de colocar a ideia em pratica e
ter um negócio, você será testado pelo mercado. Dificilmente uma boa
ideia se torna um negócio em menos de dois a três anos”, afirma Leandro
Marques, sócio fundador da Tray, uma das principais empresas brasileiras
voltada para e-commerce. Segundo ele, para atingir o sucesso, vale a
pena trabalhar intensamente desenvolvendo sua ideia de empreendedorismo.
Empreendedor não tem chefe. Logo, pode fazer o que quiser
MITO
– Engana-se quem pensa que o empreendedor não tem chefe. Conforme
aponta Victor Popper, CEO da All In empresa especializada em marketing
de relacionamento, “na realidade, o empreendedor tem dezenas e centenas
de chefes. Todos os clientes e investidores são chefes dele. Até a
família do cliente se torna chefe”. Ou seja, é preciso prestar conta
para muita gente. “Ser fundador de um projeto que impacta diretamente a
vida de milhões de pessoas faz com que você tenha milhares de chefes,
principalmente quem dedica muita horas na utilização de seu produto”,
defende Miguel Andorffy, CEO e fundador do MeSalva!, plataforma
educacional focada em conteúdo de alto desempenho didático para
estudantes de nível médio e superior.
O empreendedor enfrenta uma série de incertezas em sua jornada
VERDADE
– Quando falamos sobre empreendedorismo, há um sentimento de
responsabilidade e um grau de incerteza quanto ao futuro. De acordo com
Leandro Marques, “no começo a incerteza estará na aceitação do mercado.
Se você tiver sucesso, as dúvidas passam para a necessidade financeira
(atingir o breakeven); depois ganhar competitividade e marketshare; os
concorrentes internacionais e ainda por cima as crises”. Ser
empreendedor significa tornar-se no comandante da sua embarcação, ou
seja, terá que considerar a vida da empresa e das pessoas que dependem
dela (clientes, colaboradores e fornecedores) como se estivessem em suas
mãos.
Você não pode começar uma empresa sem ter um plano de negócios formal
MITO
– Não é preciso ter um plano de negócios formal para aproveitar uma
oportunidade. Planejar é importante mas não se deve investir muito tempo
e energia levantando dados e mais dados na tentativa de construir um
plano “perfeito”. “A VP Concursos começou sem ter um plano de negócios
formal e faturou mais de R$ 1 milhão já no primeiro ano de vida. Se você
acredita na sua ideia e tem clareza dos seus objetivos, basta utilizar
ferramentas mais ágeis de planejamento e abrir logo sua empresa”, diz
André Wilson, sócio fundador da VP Concursos, empresa que oferece
consultoria e treinamento personalizado para concursos públicos e
exames. De acordo com Wilson, é melhor testar sua ideia na prática
(cometer erros, corrigi-los rapidamente e aprender com eles) do que
desperdiçar tempo com projeções e especulações sobre o futuro, que
apenas irão dar uma falsa sensação de controle e segurança.
Só empreende quem tem uma ideia genial
MITO
– Ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre o início de um
empreendimento depende de uma ideia genial. Como afirma Walter Sabini
Junior, sócio-fundador da HiPartners Capital&Work, grupo de
investidores focado em empresas inovadoras com alto potencial de
crescimento no setor de Tecnologia e Internet, “o que faz a diferença é o
empreendedor focado em ajudar seus clientes a gerar mais resultados”.
Não é obrigatório ser inovador para empreender. “Na verdade empreender
pode significar fazer algo que já existe de uma forma mais eficiente ou
com maior qualidade (seja produto ou serviço). No nosso caso atuamos em
um segmento que já existia com foco em flexibilidade e qualidade de
serviço e atendimento”, aponta Luan Gabellini, sócio fundador da
Betalabs, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de gestão
empresarial (ERP), e-commerce e softwares sob medida em cloud
computing.
Ser um bom vendedor já é metade do caminho para um bom empreendedor
VERDADE
– Muitas vezes a questão não é “o que se está vendendo”, e sim “quem
está vendendo”. Um mesmo negócio pode obter recursos com maior
facilidade se conduzido por um perfil de empreendedor, mas não conseguir
com outro. “Na vida profissional, todos, precisam se vender bem. Mas o
que faz ser um bom empreendedor é entregar e executar bem o produto
vendido!”, diz Walter Sabini Junior.
Empreender no Brasil é coisa para super-heróis
VERDADE
– Logo no momento de abertura da empresa o empreendedor enfrenta um
grande desafio. Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp., empresa
especializada em ferramentas de Big Data, “a demora excessiva de se
conseguir toda a documentação e papelada necessária para abrir uma
empresa, as idas intermináveis aos cartórios, sem contar a fatia brutal
da receita que temos que pagar relativa a impostos são coisas que
incomodam”. Porém, conforme aponta André Wilson, não se deve desistir de
abrir uma empresa no Brasil somente por causa desse cenário
desfavorável. “São apenas obstáculos que devem ser considerados e
superados pelo empreendedor”, aponta. Ele ainda complementa dizendo que,
em hipótese alguma, se deve buscar atalhos, tais como sonegar impostos,
contratar “sem carteira” e/ou atuar na informalidade. “O empreendedor
brasileiro deve aprender a vencer respeitando as regras do jogo. Nossos
poderes são força, liderança, criatividade, inovação, persuasão e
resiliência. Vamos usá-los! Somos super-heróis!”.
Abaixo o infográfico sobre o perfil do jovem empreendedor brasileiro:
Suas atitudes e ações irão se espalhar
como uma doença contagiosa pela sua equipe. Tenha certeza que você está
contagiando-os positivamente.
Como uma gripe ou outros vírus
que podem se espalhar pelo seu escritório, você deve saber que as
doenças não são a única coisa contagiosa que pode acontecer por lá. Como líder, o seu comportamento é altamente contagioso.
Jack Zenger e Joseph Folkman, pesquisadores de Harvard e UC San Diego, escreveram na Harvard Business Review
sobre o seu novo estudo analisando como 51 comportamentos diferentes
foram transferidos de líderes para gestores e então aos empregados.
A liderança influencia todos os níveis gerenciais para o positivo e para o negativo.
Como
um CEO, você já sabe quanta influência tem sobre a sua empresa, mas
Zenger e Folkman descobriram que os comportamentos positivos, como
integridade, honestidade, determinação e desempenho, podem ser passados
da gerência para funcionário. O mesmo é verdadeiro para comportamentos
negativos, como desonestidade e baixa capacidade de comunicação.
Sim, os líderes dão o tom a equipe. Seja pro bem ou pro mal.
O
estudo comparou avaliações de 360º de 265 duplas de gerentes e
subordinados diretos para determinar as correlações entre os
comportamentos dos gerentes e funcionários. De 51 comportamentos, eles
encontraram 30 comportamentos com “correlações significativas”.
Zenger
e Folkman descobriram que, se você é um gerente ruim, você “corroe” os
níveis de engajamento dos seus subordinados diretos, bem como os níveis
dos funcionários que trabalham para eles, graças ao efeito multiplicador“trickle down”.
Mas a descoberta não é de todo ruim. Zenger e Folkman dizem que comportamentos positivos também são altamente contagiosos.
“Felizmente,
o inverso também é verdadeiro: se você é um grande chefe isso engaja e
motiva sua equipe e as equipes de sua equipe”, escrevem eles.
A Fernanda Torres fez um texto que virou assunto da semana
no qual ela reproduz machismo, é abertamente racista em seus
argumentos, acusa o feminismo de vitimização e usa o termo "mulata"
(palavra de cunho racista já explicada em outro texto do mesmo Blog onde
ela escreveu, o #AgoraÉQueSãoElas da
Folha). Eu e Djamila Ribeiro escrevemos juntas nesse mesmo blog e
explicamos passo a passo, o que é racismo na palavra, no cotidiano e
como ele age sobre o corpo da mulher negra. Parece que Torres não leu.
Então:
Torres virou assunto em sites que restringem pautas feministas.
Torres virou assunto nos status do Facebook de feministas e antifeministas.
Torres virou assunto no Twitter e na madrugada chegou a ser Trending Topic.
Torres virou a polêmica feminista mais comentada da semana.
E sim, eu me incomodo com isso.
Eu me incomodo porque mulheres como Torres possuem tempo para ler sobre feminismo.
Ela nem precisava de muito, só precisava ler o Blog onde pretendia
postar sua visão da condição de Mulher. O Blog possui, mesmo com pouco
tempo de existência, artigos ótimos. Hoje, feministas fazem um trabalho amplo e acessível nas rede sociais.
Se ela quisesse ampliar sua pesquisa, era só literalmente digitar no
Google. E ela não pode dizer que não conhece nomes do feminismo já que
sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro, recitou Simone De Beauvoir no teatro e foi assunto em jornais por isso.
A questão é que mulheres como Torres possuem espaço na mídia e poderiam fortalecer narrativas mais importantes e urgentes no momento, como o aborto, que voltou a ser debatido. Estamos vivendo uma epidemia de zika, já temos 5 mil casos de crianças com microcefalia,
das regiões norte e nordeste, com renda baixíssima, morando em locais
cujo saneamento básico é precário e onde o acesso a hospitais é
restrito.
Falando diretamente:
Temos um monte de mulheres
negras e/ou pobres em uma situação extremamente delicada no Brasil por
questões de raça, classe e médica e socioambientais. Mas estamos
debatendo o que Fernanda Torres acha: ela não se dá ao luxo de se
preocupar com coisas para além de si mesma e sua vivência restrita de mulher branca.
Entretanto, ela não é
uma mulher como eu. Ela é branca e eu sou negra. E o racismo já designou
quem será vista como "agressiva" e quem será vista como "a mulher que
tem opiniões divergentes contundentes".
Essa é a diferença enorme entre as opiniões que damos. Então, não desculpo. Não
desculpo nem ela e nem outras mulheres brancas, pelas reações que vão
recair sobre mim, por esse texto que agora escrevo, por exemplo.
Não
é só pelo racismo evidente em achar que uma mulher negra merece ser
chamada de mulata e também pelo assédio aceitável e elogioso para com o
corpo dela.
É pelo racismo que fica nas entrelinhas,
por achar que falar de si mesma e de sua visão enviesada sobre o
feminismo, sendo uma mulher branca, magra, rica e conhecida não terá
consequências.
Ela poderia ter mais consciência, já que goza de
privilégios: não precisa acordar de madrugada para pegar o trem, metrô,
ônibus, durante duas horas pra chegar no trabalho. Ou não se preocupar
com a limpeza da própria casa pois sempre tem uma "mulata" (ironia) para
cumprir essa função.
Esses privilégios, ao invés de serem usados para expor algo para além dela são tão maiores,
que pautas mais necessárias no feminismo atual não são pensadas por ela
e muitas outras feministas que circulam por aí, e que inclusive
apontaram o dedo para Fernanda.
Enquanto mulheres brancas acreditarem que o feminismo é só sobre elas,
e suas experiências pessoais -- essas que por sinal são intransferíveis
e precisam ser contextualizadas dentro das condições que as cercam,
pois diferem e muito do que uma mulher negra vive --, teremos um grande
problema.
Não adianta mais, pelo menos para mim, achar que
interseccionalidade e se importar com mulheres negras, é dizer, em
apenas um parágrafo de um texto todo:
"Mulheres negras sofrem mais com esse problema"
Interseccionalidade é muito além disso:
É entender, dentro da sua narrativa de mulher branca, que as possibilidades devem ser expandidas.
Isso é sobre ceder espaços, e às vezes se manter em silêncio para que outras possam falar.
Por isso me causa horrores
só de pensar que mulheres brancas nunca pararam para entender que o
assédio de rua que recai sobre a mulher negra é diferente: não é só
sobre ser chamada de "gostosa", é sobre escutar:
"Sua Preta".
"Sua Fedida".
"Olha esse seu cabelo".
"É moreninha, mas eu comia".
"Olha esse rabo".
"Caia de boca nessa buceta"
.
É
horrível, mas sim, escutamos isso, e quando mais escura for a sua pele e
seu corpo estiver fora do padrão, mais agressivo é o tratamento que
você vai receber.
Por isso, Torres está a anos luz de distância
de compreender o que é o tratamento dado para uma mulher negra, gorda e
de pele escura, a ponto de achar que assédio com negras é positivo e
portanto, invejável.
A agressividade que um corpo negro sofre é
muito maior do que a agressividade que um corpo branco recebe. Isso está
na história brasileira. Recebemos o tratamento de "animal escravizado":
"Doze
anos é a idade flor das africanas. Nelas há de quando em quando um
encanto tão grande, que a gente esquece a cor...As negrinhas são
geralmente fornidas e sólidas, com feições denotando agradável
amabilidade e todos os movimentos cheios de uma graça natural, pés e
mãos plasticamente belos. Dos olhos irradia um fogo tão peculiar e o
seio arfa em tão ansioso desejo, que é difícil resistir a tais
seduções". Carl Schlichthorst. O Rio de Janeiro como é
(1825-26). Apud: Maria Lúcia Mott. A Criança Escrava na Literatura dos
Viajantes. 1979, p. 64.
"Como as brancas não se vendem, nem por ouro bem por prata, hão de ser sempre as senhoras das cachorras das mulatas." Apud Goulart, 1971, p 49
A
história que não apagou das nossas peles os anos que mulheres foram
estupradas, escravizadas, tiveram seus filhos tirados, alguns mortos e
outros também violentados. Pelos senhores e também pelas senhoras:
"Matou
o filhinho de uma das escravas, e apresentou ao marido, que supeitava
fôsse o pai do mesmo cadáver da crainça assado e enfiado no espeto." Apud Goulart, 1971, p 49
Então é pela história das "mulatas" que Torres desconhece, que eu não perdoo.
Eu
não posso mais perdoar as pessoas brancas, que fecham os olhos, nariz e
boca para o passado e que ainda limitam nosso presente e ainda vão
marcar nosso futuro, enquanto negros.
Por que Torres, sabendo que seu nome carrega uma carga midiática, não escreveu sobre aborto?
Por que não falou da desigualdade social que tende a ser mais drástica para mulheres?
Por
que não trouxe à tona o mérito ilegítimo celebrado numa sociedade
racista, abissal em classes e sem igualdade de oportunidades?
Por
que não pensou em como, ao longo da sua vida, gozou de uma maioria de
empregadas domésticas negras fazendo o que ela precisava, e qual seria o
motivo pra isso?
Por que, inclusive, não seguiu a 'regrinha' mainstream
das feministas norte-americanas que só falam da diferença salarial,
pois talvez esse ainda seja um dos pontos que mais as separam dos homens
brancos?
Até isso seria "menos pior" do que falar que gostaria de ter a mesma união que os homens.
Homens são super unidos mesmo, principalmente no quesito odiar mulheres.
Eu respondo a todos esses "porquês":
Torres,
assim como muitas mulheres brancas, fica esperando assuntos serem
mastigados e dados de "colherzinha". E depois ainda goza do privilégio
de "desculpas aceitas e reverenciadas" por seus erros, dadas por outras
mulheres brancas -- e que inclusive são aclamadas por isso, que é o mínimo que se espera de alguém decente e intelectualmente honesto.
Vão
dizer que eu estou cobrando demais da Fernanda Torres: "ela não é
obrigada a saber tudo isso". Na verdade, ela deveria ser cobrada sim.
Quem nasce pobre e miserável já nasce sabendo o que isso significa.
Nenhum negro recebe uma cartilha, mas todos sabem que quando a polícia
diz: Para! Ele é o suspeito e se não parar, ele morre. E isso não vai virar notícia e nem escândalo, isso é "normal".
Quebrar esta "normalidade" também cabe a nós. No Brasil, quem nasce em verdadeiros berços de ouro, goza da ignorância sobre a realidade do outro, para manutenção do seu conforto.
O
maior privilégio das pessoas brancas, ao meu ver, é não precisar saber o
que é ser negro na sociedade racista que elas ajudam a manter quando se
abstêm de saber e agir sobre isso.
Torres não é aquela garota
negra que, nas manifestações contra o governo PT, mesmo sendo menor de
idade, foi filmada, exposta, virou meme nas redes sociais e parou de ir
na escola por um tempo por causa do bullying. Mesmo que ela tenha
"entendido o erro", o perdão é algo muito restrito. A gente tende a
compreender e perdoar quem é como nós. Inclusive, o espaço de fala dado
para pedir perdão, ele também se restringe -- e muito.
Então eu
não vou ser uma das feministas que vai compartilhar o texto de Torres e
dizer: "é isso aí!", dando tapinha nas costas e congratulações como se
ter consciência de gênero, raça e classe fosse uma virtude, quando é uma questão de responsabilidade.
Se um dia eu errar, quase nenhuma mulher branca vai fazer isso por mim.
Então, chega! Chega
de mulheres brancas sendo perdoadas facilmente por opiniões que recaem
mais drasticamente sobre mulheres pobres e negras. Chega de achar que
esse desfavor não tem um impacto grande no feminismo. É só perceber como
gastamos tempo e energia em rebatê-la. E chega de colocar o selo de
"feminista" em qualquer famosa com uma postura mais "diferente".
Eu
tive que assistir Taylor Swift ser exaltada por feministas após um
discurso no Grammy, em que ela deixa evidente seu privilégio branco.
Taylor não é uma cantora extraordinária, mas vive sendo premiada. Doa a quem doer, esse é um privilégio de quem possui uma estética vendável, independente do que cante ou fale.
E
fica mais evidente o racismo quando ela se destaca em cima do álbum de
um homem negro que aborda racismo, como Kendrick Lamar. Tratar racismo numa sociedade como a norte-americana, onde um jovem negro tem 2,5 mais chances de ser assassinado, é muito mais urgente, porém mais passível de ser ignorado. A mesma Taylor que, quando Nicki Minaj falou sobre racismo, disse:
"Eu
não fiz nada além de te amar e te apoiar. É uma pena que você tenha
colocado as mulheres umas contra as outras. Talvez algum homem tenha
tomado o seu lugar"
Assim como Taylor, muitas se comportam achando que é SÓ
um problema de gênero. E, nos dois casos, é sobre raça também. Então,
não perdoo nem Fernanda Torres, nem aquelas que agem como ela
acreditando que aquilo foi "só" machismo e que elas, brancas, podem
acolher racistas dentro do feminismo e que isso não me incomoda.
Até
quando, nós, negras, vamos ser obrigadas a lidar com mulheres brancas
racistas, em nome de uma sororidade que nunca nos protege?
Peço então para as feministas brancas:
Parem
de forçar a barra e de colocar qualquer artista branca com postura
"menos cretina" em um patamar maior do que deveria. Parem de idolatrar
as tantas teóricas e figuras negras que fizeram história, mas que vocês
não leem ou desconhecem. Parem de achar que feminismo se resume ao filme
As Sufragistas, mesmo que ele não tenha negras, quando deveria ter.
O
sufrágio teve mulheres negras (EUA), teve mulheres indianas
(Inglaterra), teve mulheres operárias que não são como a Meryl Streep. E
parem de ficar esperando que uma feminista negra da atualidade mastigue
temas para vocês entenderem que, por exemplo, não queremos ser chamadas
de mulata.
Exerçam o privilégio de vocês:
busquem informações, leiam, mastiguem por si mesmas, sejam além. E não é
ler só para fazer um texto bonito sobre racismo e ver ele sendo
compartilhado e achar que ganhou o selo de "bom branco". É entender o
que é racismo para ser uma pessoa decente, justa e feminista. Pois o feminismo não pode, num país de maioria negra, ser algo que aceita e passa a mão na cabeça do racismo.
Se
as antepassadas de vocês fizeram revolução, o que falar das nossas, que
mesmo com o peso da escravidão nas costas, lutaram, sobreviveram e
construíram trajetórias que hoje permitem que a gente não se curve e
diga, apontando o dedo na cara de quem for: não vamos aceitar mais
narrativas racistas dentro de movimentos sociais que se dizem
humanistas, emancipatórios e que querem igualdade?
Por fim, eu só
queria dizer que é lamentável como a classe artística nacional se mostra
ignorante, deslumbrada e despreparada, achando que ser revolucionário é
fazer teatro e falar sobre sexo abertamente, enquanto reproduzem
conceitos racistas -- como fazer blackface -- e acreditam que é
'censura' quando é criticado pelo movimento negro, ou quando trata o
machismo como se fosse algo bonito e romantizado. O machismo que Torres não sente "tanto assim", mata.
Mata
uma maioria negra e pobre. Coisa que Torres não é, mas podia exercer
empatia. Mas, assim como muitas feministas, isso fica só na teoria e
bons (no caso dela nem isso) textos.
E antes que alguma mulher
branca me diga que perdoar é um dom divino, só quero enfatizar que quem
escolhe se vai perdoar ou não alguém por racismo, sou eu.
Porque se para muitas foi complicado ler esse texto, imagina para mim
que viu Torres usando um espaço do qual eu já tinha compartilhado, para
ser racista. Isso só prova que, como eu já pensava, mulheres negras se
esforçam, pesquisam, quantificam, estudam, sentem, vivem, desenham o que
é racismo, e mesmo assim pessoas brancas exercem o privilégio de nos ignorar e ousam nos chamar de vitimistas, ou que não nos esforçamos para sermos entendidas.
Até quando a gente vai falar e ninguém vai entender?
Até quando a sororidade e a retratação só servirá para brancas?
Até quando a gente vai apontar elitismo e racismo, e ninguém vai compreender a gravidade disso?
Se o texto dela foi intitulado de "Mulher", eu pergunto: nós, negras, ainda não somos mulheres?
Somos
mulheres que também merecem ter suas pautas e demandas acolhidas e
tratadas com seriedade e respeito. Mas não é o que vivenciamos e
sentimos. Então, fico feliz que ela tenha voltado atrás, mas não perdoo. Uma "mea culpa" que não envolve a questão racial, é incompleta.
Inúmeras
denuncias de brasileiras vítimas de estrangeiros que conheceram pela
rede mundial de computadores, tem sobre alerta ao Ministério das
Relações Exteriores do Brasil (MRE), ao ponto de este órgão de governo,
publicou no seu portal nota manifestando que os brasileiros devem tomar
muito cuidado com os relacionamentos com estrangeiros que conheçam pela
internet.
“O MRE vem recebendo numerosas queixas
de cidadãs brasileiras vítimas de roubos, fraudes e violência cometidos
por cônjuges estrangeiros que conheceram pela internet e com os quais
tiveram pouco ou nenhum convívio presencial antes do casamento. De
acordo com os relatos recebidos, que incluem denúncias de cárcere
privado, é frequente, nesses casos, que os maridos estrangeiros mudem
completamente de comportamento, logo após a formalização do matrimônio,
tornando-se agressivos e manipuladores ou interrompendo repentinamente o
contato com as vítimas, após obterem visto de permanência no Brasil”,
diz a nota.
A seguir conclui o MRE: “Nessas
condições, recomenda-se às brasileiras e aos brasileiros especial
cuidado com os relacionamentos virtuais mantidos com estrangeiros com o
propósito de celebrar casamento, a fim de protegerem-se contra golpes e
situações de risco. Sugere-se, entre outras precauções, buscar obter
referências do cidadão estrangeiro por parte de terceiras pessoas de
conhecimento comum, além de evitar manter o contato restrito aos meios
de comunicação à distância, previamente ao matrimônio”.
Especialistas no tema apontam que
efetivamente isso pode estar acontecendo, razão pela qual, se faria
necessário que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, encarregados
da aprovação do visto permanente no Brasil por casamento, realizem
escrupulosa pesquisa antes da sua concessão para conferir se de fato e
de direito o “casamento” existe; bem como, no mínimo 04 anos após da
aprovação do visto, devem conferir sobre se efetivamente o casamento
está em vigor nos moldes em que foi concedido; dessa forma se evitaria
esse tipo de violência ou fraude contra as brasileiras.
Em julho de 2012 o jornal “Folha de São
Paulo” tratou de tema similar ao denunciar que no Brasil havia
estrangeiros que tentavam visto com “casamento de aluguel” para ficar
legalmente no Brasil, os chamados matrimônios em branco ou falsos
matrimônios.
Desenho: Folha de SP Fonte http://www.estrangeirosbrasil.com.br/2014/03/09/estrangeiros-dao-golpes-em-brasileiras-para-obter-visto-permanente-no-brasil/
Publicado el miércoles 9 de setiembre del 2015 a las 16:50 hs
"Humano", del cineasta francés Arthus-Bertrand, es un
retrato intimista del ser humano con el testimonio del expresidente José
Mujica.
Yann Arthus-Bertrand recoge en un documental la palabra de gente anónima. De
Angola a Australia, pasando por China, México, Cuba o Brasil, más de
2.000 personas fueron elegidas para responder a las preguntas del
cineasta, entre ellas, José Mujica.
Además, se entrevistó a varias personalidades pero fue en vano, según cuenta su realizador. "Probamos con Bill Gates. No logramos hacerle decir nada personal, ni nada emotivo". El
documental que intenta mostrar el lado humano de nuestra existencia
costó unos 11 millones de euros y según su autor intenta mostrar
"pasarelas entre la belleza del mundo y la de los humanos". "Quise hablar de amor. Pienso que el vivir juntos pasa por ahí",
sostiene. "Hay mucha utopía en este filme y al mismo tiempo pienso que
estamos haciendo una película fuerte, porque lo que la gente nos ha dado
es deslumbrante", agrega. "Humano" se va a estrenar primero en las salas de Francia mientras negocian con otros países, con ciertas condiciones: el
equipo solo se quedará el porcentaje mínimo legal y pedirá a
distribuidores y exhibidores hacer lo mismo, en beneficio del espectador, informa El País de Madrid. Por su parte, Google le dedicou en 12 de setiembre una página especial con materiales extra.
Um grupo de investigadores da Universidade de Reading, em
Berkshire, revelou que o champanhe pode ser benéfico para o
funcionamento cognitivo e ter um impacto positivo na memória.
De acordo com o estudo realizado no Reino Unido, três copos de
champanhe são o suficiente para influenciar positivamente a nossa
memória espacial e ajudar na prevenção de várias doenças neurológicas,
como é o caso da demência e do Alzheimer.
Os investigadores atribuem este feito às uvas utilizadas na produção do champanhe, como é o caso das castas pinot noir e pinot meunier.
A experiência, feita em animais, consistiu no seguinte: durante seis semanas os ratos ingeriram doses moderadas de champanhe.
De seguida, a sua memória foi posta à prova com o seguinte teste: os
animais foram colocados num labirinto e obrigados a descobrir vários
doces pelo caminho.
O mesmo teste, repetido de cinco em cinco minutos, tinha como
objetivo verificar de que forma é que o champanhe afetava a sua memória.
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Terminado o teste, os investigadores da Universidade de Reading
concluíram que os animais tinham mais facilidade em recordar o caminho
percorrido após a ingestão da bebida.
“Após os ratos ingerirem champanhe regularmente, houve um aumento de
200% nas proteínas importantes para a memória efetiva”, afirmou, em
entrevista ao jornal britânico ‘Daily Mail’, Jeremy Spencer, um dos
responsáveis pela investigação.
O cientista revela que o próximo passo é implementar o teste em
humanos. “Esta pesquisa é entusiasmante porque ilustra, pela primeira
vez, que o consumo moderado de champanhe tem o potencial de influenciar
positivamente o funcionamento cognitivo”, remata.
Nem
o Rio de Janeiro, cartão postal do país e considerada a “Cidade
Maravilhosa”, escapou das críticas do norte-americano que, segundo ele,
morou 3 anos com a esposa brasileira em São Paulo
A lista foi postada no blog de Talis Andrade (O Jornaleiro) e gerou reações diversas entre inúmeros internautas
Segundo o blog “O Jornaleiro”, um norte-americano casado com uma
brasileira morou 3 anos em São Paulo e, de volta aos Estados Unidos,
decidiu criar uma lista online dos vários motivos pelos quais “odiou” a
experiência. A lista foi postada no blog de Talis Andrade e gerou
reações diversas entre inúmeros internautas, com uns concordando e
outros demonstrando ultraje com a atitude do ex-imigrante no Brasil.
Desnecessário dizer que a tal lista provocou polêmica na internet.
O blog não citou o link da lista e nem o nome de seu autor. A lista
inicial tinha 20 itens, entretanto, um fórum estrangeiro acrescentou
mais motivos para “não gostar” do nosso país, segundo o blog:
1- Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu
círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo,
um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá
pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você “ir
se fud**”. E educação básica? Um simples “desculpe-me“, quando alguém
esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.
2- Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à
custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta
velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se
eles veem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão,
mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem
com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem,
porque eles veem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em
tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre
que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.
3- Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam
grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo
é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais
abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade
surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.
4- Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos
negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários
corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos
outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas
pessoas.
5- As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.
6- Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a
casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as
chances de que ele tenha uma amante são enormes.
7- Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a
respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade
de ferir os sentimentos de alguém.
8- Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.
9- Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os
ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham
que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e
são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.
10- Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar.
Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido; uma
competição de gritos.
11- A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata
de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir
as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis,
mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há
normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou
prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de
suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.
12- Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é
simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os
brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de
burocracia desnecessária e redundante. Brasileiros pagam impostos altos e
taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar,
eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários,
seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja
quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos
em empresas e governo são comuns.
14- Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar
condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são
construídas para ser hermeticamente isoladas ou incluir dutos de ar.
15- A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente,
mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça,
repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou
prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.
16- Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo
sozinhos, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é
necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso
porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é
que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada
refeição e você é criticado por não se comportar “normalmente” se você
optar por ficar sozinho.
17- Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente,
de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é
necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me
deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca
“cortam o cordão” emocional e sua família de origem (especialmente as
mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas,
decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item
difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em
famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias
de origem.
18- Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.
19- A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não
morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e
a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é
totalmente seguro e não vai te fazer mal ao longo prazo.
20- E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e
realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente
caras.
21- A maioria dos motoristas de ônibus dirige como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.
22- Calçadas no meu bairro são cobertos com urina e cocô de cães que latem dia e noite.
23- Engarrafamentos de Três horas e meia toda vez que chove.
24- Raramente as coisas são feitas corretamente da primeira vez. Você
tem que voltar para o banco, consulado, escritório, mandar e-mail ou
telefonar 2-10 vezes para as pessoas a fazerem o seu trabalho.
25- Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado.
26- Ir a Shoppings e restaurantes são as principais atividades. Não
há nada pra fazer se você não gastar. Há um parque principal e está
horrivelmente lotado.
27- O acabamento das casas é péssimo. Janelas, portas , dobradiças ,
tubos, energia elétrica, calçadas, são todos construídos com o menor
esforço possível.
28- Árvores, postes, telefones, plantas e caixas de lixo são colocados no centro das calçadas, tornando-as intransitáveis.
29- Você paga o triplo para os produtos que vão quebrar dentro de 1-2 anos, talvez.
30- Os brasileiros amam estar bem no seu caminho. Eles não dão espaço para você passar.
31- A melhor maneira de inspirar ódio no Brasil? Educadamente
recusar-se a comer alimentos oferecidos a você. Não importa o quão
válida é a sua razão, este é considerado um pecado imperdoável aos olhos
dos brasileiros e eles vão continuar agressivamente incomodando você
para comê-lo.
32- As pessoas vão apertar e empurrar você sem pedir desculpas. No
transporte público você vai tão apertado que você é incapaz de mover
qualquer coisa, além da sua cabeça.
33- O Brasil é um país de 3° mundo com preços ridiculamente
inflacionados para itens de qualidade. Para se ter uma ideia, São Paulo é
classificada como a 10ª cidade mais cara do mundo. (New York é a 32ª).
34- A infidelidade galopante. Este não é apenas um estereótipo, tanto
quanto eu gostaria que fosse. Homens na sociedade brasileira são
condicionados a acreditar que eles são mais ”viris” por saírem com
várias mulheres.
35- Zero respeito aos pedestres. Sim, eles não param para você passar. Na melhor das hipóteses, eles vão buzinar.
36- Quando calçadas estão em construção espera-se que você ande na
rua. Alguns motoristas se recusam a fazer o menor desvio a sua presença,
acelerando a poucos centímetros de você, mesmo quando a pista ao lado
está livre.
37- Nem pense em dizer a alguém quando você estiver viajando para o
EUA. Todo mundo vai pedir para você trazer iPods, X-Box, laptops,
roupas, itens de mercearia, etc. em sua mala, porque eles são muito
caros ou não disponíveis no Brasil.
38- A menos que você goste muito de futebol ou reality shows (ou
seja, do Big Brother), não há nada muito que conversar com os
brasileiros em geral. Você pode aprender fluentemente Português, mas no
final, a conversa fica muito limitada, muito rapidamente.
39- Tudo é construído para carros e motoristas, mesmo os carros sendo
3x o preço de qualquer outro país. Os ônibus intermunicipais de luxo
são eficientes, mas o transporte público é inconveniente, caro e
desconfortável para andar. Consequentemente, o tráfego em São Paulo e
Rio é hoje considerado um dos piores da Terra (SP, possivelmente, o
pior). Mesmo ao meio-dia podem ter engarrafamentos enormes que torna
impossível você andar mesmo em um pequeno trajeto limitado, a menos que
você tenha uma motocicleta.
40- Todas as cidades brasileiras (com exceção talvez do Rio e o
antigo bairro do Pelourinho em Salvador) são feias, cheias de concreto,
hipermodernas e desprovidas de arquitetura, árvores ou charme. A maioria
é monótona e completamente idêntica na aparência. Qualquer história
colonial ou bela mansão antiga é rapidamente demolida para dar lugar a
um estacionamento ou um shopping center.