Facebook reconhece que não é uma empresa com muita diversidade
O quesito diversidade também não vai muito bem no Facebook, assim como ocorre no Google e no Yahoo. A rede social seguiu essas empresas e divulgou um relatório interno que
revela qual é a representatividade de mulheres e minorias em seu quadro
de funcionários, e os números decepcionam a própria companhia.
Em termos globais, as mulheres
são apenas 31% dos funcionários, taxa que cai a 15% quando se leva em
conta cargos ligados exclusivamente a áreas tecnológicas. Pior que isso,
elas preenchem 23% das posições de liderança e só alcançam igualidade
em áreas não ligadas a tecnologia, correspondendo a 47% do total.
Nos Estados Unidos, 57% dos
empregados são brancos e outros 34%, asiáticos. Hispânicos, os que têm
duas ou mais etnias e os negros representam apenas 4%, 3% e 2%,
respectivamente.
A disparidade está presente
também nas posições de liderança, preenchida quase que exclusivamente
por brancos (74%) e asiáticos (19%). Hispânicos são 4% e negros, 2%,
sendo que só 1% considera ter duas ou mais etnias.
"Como esses números mostram, nós
temos mais trabalho pela frente - muito mais", escreveu Maxine Williams,
diretora global de diversidade do Facebook. Ela reconheceu que, como a
empresa deseja conectar o mundo todo pela internet, é preciso trabalhar
com pessoas que reflitam diferentes comunidades e culturas. "Pesquisas
também mostram que equipes diversificadas resolvem problemas complexos
mais facilmente."
Apesar dos números, o Facebook é
reconhecido como uma empresa que trabalha em prol da diversidade, assim
como Google e Yahoo, que também divulgaram relatórios que contradizem
essa imagem. A rede social possui vários programas e iniciativas e
espera melhorar o quadro com o tempo.
Do Olhar Digital
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