Fernando Duarte
Do UOL, em Fortaleza
Do UOL, em Fortaleza
O Hino Nacional cantado 'à capela' nos estádios por onde passa a
seleção brasileira se tornou uma tradição desde a Copa das
Confederações. Mas continua emocionando bastante os jogadores. Nesta
terça-feira, foi a vez do atacante Neymar ir às lágrimas durante a
execução da música antes do início do confronto contra o México, no
Castelão.
Os torcedores presentes ao estádio em Fortaleza
cumpriram à risca o pedido do capitão Thiago Silva. Assim como os
atletas, cantaram o hino abraçados e prosseguiram com a canção mesmo
após o corte da melodia promovido pelo cerimonial da Fifa.
Já no
túnel era visível que os jogadores da seleção brasileira não estavam
diante de um jogo comum. No olho direito do capitão Thiago Silva havia
uma lágrima furtiva que parecia residual de uma tarde de junho de 2013
no mesmo Castelão e contra o mesmo México. Seria válido dizer que o
momento da execução dos hinos era quase tão esperado quanto um gol.
E Fortaleza deu a seleção uma injeção de adrenalina tão impressionante
como a do ano passado, ainda que sem o fator surpresa. Foi possível ver
diversos jogadores brasileiros cantando com expressões sérias, muito
menos emocionadas que na partida de abertura, no Itaquerão.
Ainda assim, o impacto foi impressionante. Tudo bem que, diferentemente
de 2013, porém, a torcida mexicana estava em número muito maior em
Fortaleza, ocupando diversas áreas do estádio. E a execução do hino
mexicano foi apaixonada, quase que um desafio ao que viria dos
anfitriões, e possivelmente estimulado por vaias de alguns setores
brasileiros.
Assim como pedira o capitão Thiago Silva, os
jogadores se abraçaram para cantar o hino e a torcida também obedeceu.
Foi possível ver voluntários e mesmo funcionários do Comitê Organizador
cantando e filmando as reações da torcida.
No fim, Neymar foi um dos jogadores que não segurou as lágrimas. Mais uma vez a seleção estava "carregada" na Copa do Mundo.
A primeira vez que o Hino Nacional foi cantado 'à capela' pelos
torcedores ocorreu em 2011, no Superclássico das Américas, em Belém. A
prática, porém, se popularizou durante a disputa da Copa das
Confederações do ano passado, a partir de um jogo contra o México em
Fortaleza.
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