Inclusão Social
Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais.
Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de
acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e
não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático em que vivemos.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão
social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não
querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade
estabelecidos por um grupo que é a maioria. E diante dos olhos deles,
também somos diferentes. E é bom lembrar que as diferenças se fazem
iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois
nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo
os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.
Inclusão social no âmbito carcerário uma
vez que tenha cumprido a pena e considerando-se o baixo grau de
eficácia do sistema prisional brasileiro em reeducar criminosos, o
ex-presidiário é, para a sociedade livre, se a sociedade o reintegra
imediatamente, corre o risco de ter, dentro de suas casas e/ou empresas,
alguém muito suscetível a cometer novos ilícitos; porém, se a sociedade
não o reintegra imediatamente, terá a certeza de que esse alguém
cometerá novos ilícitos. No entanto, é preciso que a sociedade entenda
que isso só será viável se a reintegração tiver início já no primeiro
dia de cumprimento da pena. Do contrário, não adianta esperar que um
detento esteja pronto para viver em sociedade apenas porque cumpriu seu
tempo atrás das grades, onde havia o mais completo ambiente de violência
e injustiça.
Presídio Regional de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul |
Trabalho prisional
Atualmente
existe frentes de trabalho em 11 unidades prisionais do Estado e,
aproximadamente 985 presos trabalham tanto dentro quanto fora das
unidades prisionais.
São
parceiras da Sejus no oferecimento de oportunidades de trabalho aos
internos, empresas de construção civil (Montalvani, Tomazelli, Bozi),
além das Prefeituras de Linhares, Viana, Colatina, Cariacica e Barra de
São Francisco, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o
Instituto Capixaba de Assistência Técnica, Pesquisa e Extensão Rural
(Incaper), entre outros.
Alguns
dos trabalhos desenvolvidos pelos internos são: produção de bancos de
couro, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto,
construção civil, costura de bolas, serviços gerais, finalização e
acabamento de confecção, artesanatos diversos, produção de marmitas
entre outros. Os internos que atuam nas frentes de trabalho recebem além
do benefício de remição de pena, ao menos um salário mínimo por mês.
Conforme determinado pelo Programa de Pagamento ao Trabalhador Preso,
uma parte do salário vai diretamente para uma poupança, em nome do
interno, outra parte vai para família e a terceira, para o preso.
(Artigo publicado no site http://inclusaosocialsl.blogspot.com/2010/06/ex-presisiarios-em-busca-de-uma-nova.html)
O ASSUNTO É POLÊMICO...
Contratação de detentos no Parque São Jorge sofre rejeição de associados
Associados do Corinthians demonstram temor com a decisão do clube de
contratar 30 detentos para realizar trabalhos na sede social, no Parque
São Jorge.
“Não devemos generalizar, mas dentre as trinta pessoas, há sim a
possibilidade de um ou dois não estarem ainda recuperados, colocando em
risco famílias que frequentam nosso clube”, diz um conselheiro
alvinegro.
“Não tenho nada contra a ação da diretoria, porém, há de se ter bom
senso. Se trabalhassem em Itaquera, ou no CT, não teria problema. Mas
não é prudente colocá-los no Parque São Jorge. E se algo acontecer de
mais grave, quem responderá ? Além disso, pode ocasionar um prejuízo na
venda de títulos. Quem gostaria de frequentar um clube sabendo que 30
presidiários estarão andando por lá durante todo o dia ?”, complementou.
São argumentos que, sem dúvida, merecem ser melhor avaliados, embora,
num ambiente que comporta bicheiros, bingueiros, ladroes de carga e
assemelhados, não fosse pelo uniforme, dificilmente a diferença seria
notada.
http://blogdopaulinho.wordpress.com/2012/04/03/contratacao-de-detentos-no-parque-sao-jorge-sofre-rejeicao-de-associados/
Carandiru é um filme brasileiro baseado em factos reais na maior prisão da América Latina. |
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