Os irmãos Robin, Barry e Maurice Gibb, que formavam a banda Bee Gees, na estreia do filme "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", em julho de 1978 |
Morreu no domingo o músico britânico Robin Gibb, um
dos três irmãos que formaram o grupo Bee Gees, que tornou-se
mundialmente famoso nos anos 1960 e manteve o sucesso durante várias
décadas com hits da música pop.
Gibb, de 62 anos, estava em tratamento contra um câncer de cólon e fígado, segundo sua família.
Ele deu início a sua carreira musical quando formou o grupo com seus irmãos Barry e Maurice, em 1958.
A banda está entre as mais bem sucedidas de
todos os tempos. Seus maiores sucessos são as músicas que fizeram parte
da trilha sonora do filme Embalos de Sábado à Noite, estrelado por John Travolta, como Stayin' Alive e How Deep is Your Love.
Em um comunicado, a família de Gibb disse estar anunciando sua morte com "profunda tristeza".
Robin Gibb sofria de câncer havia muitos anos e
ficou em coma por 12 dias em abril, depois de contrair pneumonia. Seu
irmão gêmeo, Maurice, morreu em 2003.
Legado
Os irmãos Gibb nasceram na Ilha de Man mas
cresceram em Manchester, no centro-norte da Grã-Bretanha, antes de se
mudarem para a Austrália.
Desde os primeiros hits nos anos 1960, os Bee Gess ultrapassaram vendas de 200 milhões de discos em todo o mundo.
"Todos deveriam estar cientes do fato de que os
Bee Gees ficam apenas em segundo lugar atrás de Lennon e McCartney como o
grupo de compositores mais bem sucedido da música popular britânica",
disse o radialista Paul Gambaccini.
Robin Gibb tinha "uma das melhores vozes de soul
branca de todos os tempos", disse o comunicador, acrescentando que as
conquistas do grupo foram "monumentais".
"Não só eles compuseram vários hits próprios,
mas também escreveram músicas de enorme sucesso para Barbra Streisand,
Diana Ross, Dionne Warwick, Celine Dion, Destiny's Child... a lista não
acaba", diz Gambaccini.
O ex-premiê britânico Tony Blair, amigo pessoal de Gibb, fez sua homenagem ao cantor dizendo que iria "sentir muita falta dele".
"Robin era não só um compositor e músico
excepcional e extraordinário, mas também um ser humano muito
inteligente, interessado e engajado", disse.
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