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08 agosto 2012

MARTHA ROCHA A ETERNA MISS BRASIL

Martha Rocha no auge da  beleza

Maria Martha Hacker Rocha (Salvador19 de setembro de 1936) é uma ex-modelo brasileira, eleita em 1954 a primeira Miss Brasil.
Martha Rocha é a sétima filha do casal Álvaro Rocha e Hansa Rocha. Aos 18 anos, Martha participou do concurso Miss Bahia, venceu e logo após tornou-se Miss Brasil. Em julho de 1954, Martha chega aos Estados Unidos e pesquisas já a consideravam eleita a Miss Universo. Martha ficou em 2º lugar e diz a lenda que a perda do o título de Miss Universo para a americana Miriam Stevenson se deveu a duas polegadas a mais nos quadris. O segundo lugar deu a Miss a fama absoluta. Depois do concurso, Martha Rocha tornou-se referência nacional de beleza.

AS DUAS POLEGADAS
A história das duas polegadas foi uma invenção de jornalista João Martins da Revista "O Cruzeiro" do Rio de Janeiro para consolar o orgulho brasileiro. Tudo foi combinado com os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach. A própria Martha autorizou a versão, conforme consta de sua autobiografia. Segundo Martha, "nem eu soube se essa história de duas polegadas teria sido verdade mesmo".
A Miss casou-se cedo com o banqueiro português Álvaro Piano e com ele teve dois filhos Álvaro Luis e Carlos Alberto Piano. Pouco depois, seu marido sofreu um acidente de avião e Martha passou a ser viúva. Voltou ao Brasil com 23 anos e tornou a estar fortemente presente na mídia. Em 1961 casou-se com Ronaldo Xavier de Lima e teve uma filha Claudia Xavier de Lima. Residindo durante anos em majestosa cobertura dúplex na Avenida Atlântica, em Copacabana

VIDA APÓS O CONCURSO
Símbolo de beleza do século 20, ela continua linda.  Aos 73 anos em 2009, ganhou lugar na Calçada da Fama de Ipanema.

A partir de 1996, passou a aparecer em júris de concursos de beleza se tornando a primeira miss a cobrar cachê para tanto. Em entrevista publicada em abril de 2006 pela revista IstoÉ, Martha explicou que era uma necessidade, pois no ano anterior perdera todo o dinheiro que tinha com a falência de uma instituição financeira (a Casa Piano) comandada na época por um de seus familiares no Rio de Janeiro.
Em 2000, descobriu ser portadora de câncer de mama após assistir a uma reportagem televisiva sobre mutirões de saúde que promoviam o autoexame. A partir daí, Martha passou a ter outro estilo de vida. Nessa época, mudou-se do Rio para Volta Redonda, onde reside um de seus filhos.
Em 2004, Martha foi homenageada com uma exposição itinerante de fotos de sua trajetória como Miss Brasil. Nesse ano, o concurso chegava ao seu 50º aniversário.


Martha Rocha Miss Brasil em 1954







Marta Rocha Miss Brasil 1954
Em 2009
LIGAÇÕES EXTERNAS

A miss que virou torta...

 




Um clássico - A famosaTorta Marta Rocha

A miss que dá o nome a receita, dispensa comentários... Dona Dair da Costa Terzado, proprietária da Confeitaria das Famílias, homenageou o marido (Jesus Alvarez Terzado) e também em homenagem a miss criou a  torta Marta Rocha que é uma massa de pão-de-ló branca e preta recheada com creme de ovos, nozes e coberta com suspiros. Para quem não sabe a miss Marta Rocha era bem branquinha, com os olhos azuis e os cabelos cacheados. Dona Dair então inspirou-se nessa imagem para fazer um dos maiores hits gastronômicos das festas de 15 anos e aniversários aqui da região Sul e parte do Sudeste.  

imagem o bonde confeitaria

A Confeitaria das Famílias fica bem no centro da Rua XV de Novembro, o calçadão da XV em Curitiba, ela fica no número 374 da rua XV e foi inaugurada no dia 20 de outubro de 1945 pelo espanhol Jesus Alvarez Terzado. O ponto alto da casa são os doces e não preciso dizer que há anos não há quem supere a maravilhosa torta Marta Rocha da Dona Dair.
 

confeitaria
Gente o mais legal disto tudo é que eu  tenho frequentado esta confeitaria para tomar os meus habituais cafés... e nem sabia deste detalhe histórico. De fato as tortas, os salgados, os docinhos em geral, são muitooo deliciosos! Experimentem também  o pão caseiro fresquinho, este é excelente!  Eu costumo comprar e ainda levar as guloseimas pra casa. (Kelly Cristiane)


Fontes de pesquisa: 
http://jhomundomiss.blogspot.com.br/2010/11/mundo-miss-presta-homenagens-eterna.html
http://docedesignsp.blogspot.com.br/2010/07/um-classico-by-doce-design-torta-marta.html
http://temperomental.com/2009/05/17/a-miss-que-virou-torta/

Macaulay Culkin... Ator de “Esqueceram de Mim” está morrendo por uso de drogas, diz site

Ator ficou famoso com filme "Esqueceram de Mim" (Foto: Getty)



O ator Macaulay Culkin, 31 anos, está morrendo por uso de drogas pesadas, como a heroína. Quem conta a notícia é o site americano "Radar Online".
Leia mais:



Em fevereiro, o ator Macaulay Culkin surpreendeu os fãs durante um descontraído passeio em Nova York. Na foto publicada pelo jornal “The Sun”, o eterno Kevin de “Esqueceram de Mim” apareceu muito magro e envelhecido, e chocou muita gente. Especulações sobre o visual do ator não pararam e apontam principalmente para a vida familiar de Macaulay, que já teve problemas na justiça com os pais, perdeu uma irmã em um acidente de carro e foi preso por porte de maconha. Além disso, ele acaba de se separar de Mila Kunis – a atriz de “Cisne Negro” - com quem manteve relacionamento por oito anos. Container Conteúdo 
"Ele é viciado em heroína, oxycodone, Percocet e Vicodin. Eu testemunhei seu uso de drogas, que aumentou muito no último ano, e acho que ele precisa de ajuda imediatamente", disse uma fonte próxima ao ator.
O medo de seus amigos mais próximos é que ele tenha uma overdose ou mesmo que seu coração venha a explodir pelo excessivo uso das drogas. "Se não tiver ajuda, ele pode estar morto em seis meses", concluiu a fonte.
O site ainda informa que o ator, que ficou famoso mundialmente quando interpretou, ainda criança, o protagonista do filme "Esqueceram de Mim", gasta mais de R$ 12 mil por mês com o vício.
No final da tarde desta quarta-feira (1), a assessoria do ator entrou em contato com o site "TMZ" e afirmou que tudo não passa de invenção de uma mídia que faz seu trabalho mal feito.
"Nós suplicamos aos veículos da mídia que considerem a fonte da notícia e sua reputação e não perpetuem essa história destrutiva e ofensiva", disse o assessor no comunicado.
É uma pena para os fãs, que ficam tristes com a notícia certamente...


Culkin in ROCKET GIBRALTAR (1988)

07 agosto 2012

MODA... ROUPAS LISTRADAS!


De onde vêm as listras? Entenda seus significados


Se pudermos escolher uma peça, uma cor, um padrão ou até mesmo uma estampa que seja unânime do guarda-roupa dos homens, algo que todos eles tenham, sem exceção, certamente seria o listrado. Em forma de padronagem (fio) ou estampa (tingimento), sem dúvidas o listrado está presente em todos os estilos e épocas desde o mais básico, clássico ou casual ao mais irreverente que se pode existir. Camisas sociais, pólo, blazers, t-shirts, casacos, regatas… Todo mundo tem, de alguma forma, em alguma peça ou em alguma cor.
Essa foi uma pesquisa que fiz informalmente perguntando aos meninos, rapazes e homens o que não falta em seus guarda-roupas. Comecei essa indagação ao observar, em meu próprio guarda-roupa, o que eu mais tinha de igual. E adivinhem? O listrado e o xadrez foram os que eu mais achei. Mas, sem dúvidas o listrado ainda é mais democrático e consegue passear por diversos estilos sem descaracterizar nenhum deles. E foi aí que eu percebi que de igual, não tem nada! Então comecei a pesquisar sobre o assunto e descobri algumas curiosidades sobre o surgimento desse padrão que certamente muitos não sabem!

A história é bem antiga, e os homens já observavam esse padrão de duas cores na própria natureza.Os animais são os indícios mais antigos que eu encontrei se tratando de um padrão de duas cores. Zebras, girafas e até mesmo dinosauros (acreditem no que quiserem) apresentavam –e apresentam- uma pele que serve de camuflagem em alguns casos. E, no final deste post, você vai perceber que as listras nada mais são que uma camuflagem também. Certamente foi dessa observação que os primeiros homens começaram a se vestir como eles – os animais- para então chegarmos ao que nos vestimos hoje!

Mas esse post trata de um resumo da história das listras. Se formos esmiuçar fato por fato, certamente ao assunto caberia um livro, e já temos livros sobre. “The devil’s cloth of stripes” é o livro que registra o fato mais antigo que envolve a padronagem em vestes. Foi em Paris (claro, tinha que ser), no ano de 1254, quando religiosos recém chegados de Jerusalém entraram na cidade com vestes listradas de branco e marrom, em referência ao profeta Elias que representava para eles força e resistência, então o padrão era usado como um símbolo de proteção. Foi um insulto, no entanto, pois o padrão estava associado aos países islâmicos na Europa, então os religiosos foram considerados hereges e quiçá mortos (vai saber!). O registro mais cruel foi um clérigo condenado à morte em 1310 por estar usando vestes listradas!
Na sociedade sempre existiram regras que estão no subconsciente coletivo, e naquela época essas regras era ainda mais fortes e cruéis. As listras representavam divisão, contraste, marginalidade. Pense bem: se o puro é representado pelo liso, reto e cores claras, o listrado, só pode representar o oposto disso. Não à toa, na idade média, foram criadas leis do vestuário (chamadas de leis suntuárias) que, entre outras normas, proibiam o uso de vestes listradas pela sociedade. E o padrão só era colocado àqueles que estavam à margem dela, sejam os criminosos, devedores, prostitutas, etc. Na literatura medieval, por exemplo, o herói é sempre aquele que está em um cavalo branco, e o traidor, sempre em um cavalo malhado (manchado, listrado).

Também não à toa, o uniforme listrado vestiu presidiários, bobos da corte e judeus (assista so filme O Menino do Pijama Listrado). Os significados foram mudando com o tempo, e assim, as listras verticais passaram a ser usadas com exclusividade pela aristocracia e as horizontais, pelos serviçais. Seus significados continuaram mudando ao longo da história, e com a evolução da sociedade –e do vestuário- a listra passou a ser usada em roupas de banho, roupas de dormir e principalmente emroupas íntimas (uma vez que o listrado ficava em contato com as partes consideradas sujas e vergonhosas do nosso corpo). Foi aí que virou uniforme do proletariado, até chegarem aos uniformes dos presidiários, malandros e marinheiros miseráveis.

E é aí que a história muda do avesso…
Foi quando Coco Chanel, observando esses uniformes na década de 20 resolveu se inspirar e criar roupas para si mesmo com esses padrões. Chanel, para quem não sabe, foi uma das estilistas que mais revolucionaram a história do vestuário feminino trazendo inovação, libertação e inversão de valores antes nunca experimentados por nenhuma outra mulher (assista ao filme Coco Antes de Chanel)! A história é conhecida, e o resultado você já sabe…

Atualmente não há uma temporada de Fashion Week que o listrado não enfeite alguma passarela, uma estação que não esteja nas araras das lojas (das mais populares às mais luxuosas!) e um guarda-roupa (seja masculino ou feminino) que não tenha pelo menos uma peça listrada!

Vale ressaltar que o significado das listras aqui explicado brevemente, varia de acordo com cada cultura, costumes, tempo e sociedades. E seu significado no vestuário embute o que o listrado significa no psicológico, e não o oposto. No design gráfico, por exemplo, o padrão é usado com outros motivos, e aí por diante. Mas, de forma geral, o listrado, sem dúvida é padrão mais usado, mais democrático, mais cheio de significados e, sem dúvidas, o mais cheio de história que o vestuário pode ter. Agora, antes de escolher aquela peça listrada, pense quantos presidiários, judeus, religiosos, trabalhadores, animais, malandros e peças Chanel você vai carregar consigo! Risos.

Inspire-se nos looks listrados para qualquer estação!

‘Valente’ Idealizadores da animação tentam falar com crianças e adultos


 

 

Você já viu heroínas feministas na animação, garotas que até mesmo se disfarçam como homens para conseguir mostrar seu valor. Basta se lembrar de Mulan, animação da Disney inspirada numa velha lenda chinesa. Mas você nunca viu nada parecido com a nova animação da Pixar/Disney. Para início de conversa, Valente é a primeira animação da parceria coassinada por uma mulher, Brenda Chapman. Numa entrevista por telefone, a produtora Katherine Serfian e o codiretor Mark Andrews falam do filme que estreiou em 20 de julho no Brasil. Katherine diz que gostaria que Brenda tivesse assinado o filme sozinha, Andrews destaca o que há de revolucionário na cabeleira ruiva da obstinada heroína, tão boa de arco que participa da disputa que vai definir quem será seu marido. 


 


Como se isso não bastasse – a heroína que se disfarça, humilha os pretendentes, todos príncipes, e quase leva o reino à guerra -, a massa de cabelos ruivos de Merida (é seu nome) já virou um marco na história da animação, e por dois motivos. Pelo que representa, metaforicamente, e pelo desafio técnico que foi criar na tela aqueles fios esvoaçantes. Ruivas fogosas têm cruzado a tela, e a fordiana Maureen O’Hara e Rita Hayworth foram apenas duas delas. Maureen foi uma inesquecível irlandesa de maus bofes em Depois do Vendaval - Merida é escocesa, mas, sim, existem nela ecos da Mary Kate Danaher de John Ford. Quanto à técnica, os cabelos de Merida consumiram quase dois dos quatro anos que durou toda a produção e há outra cena com água que também monopolizou os técnicos e artistas da Pixar/Disney por mais um ano. O resultado impressiona, com certeza.
O desenvolvimento tecnológico da animação é uma das consequências da nova era digitalizada do cinema. As animações ficaram tão perfeitas que está cada vez mais fácil aceitar um rato como herói (Ratatouille). Praticamente não existe mais diferença da live action. É mesmo? Katherine faz a ressalva – “A diferença persiste, sim. Tudo o que se refere à vida vegetal e animal, aos cenários de Valente é de um realismo extremo e minucioso. Se tivéssemos filmado em live action, nada daquilo seria mais verdadeiro. Mas a heroína e seus pais, e os pretendentes, pertencem ao domínio da fantasia. Não existe gente como aquela de verdade, digo do ponto de vista físico. Se fosse para fazer uma animação 100% real, você pode estar certo de que nós, da Pixar, teríamos feito Valente em live action.”
Embora seja uma companhia jovem, o sucesso da Pixar e seu impacto sobre as novas ferramentas da animação já levaram ao surgimento de vários livros contando a história do estúdio e tentando explicar seu extraordinário sucesso. A Pixar surgiu como divisão da Lucasfilm e só ganhou esse nome quando George Lucas, numa decisão que a revista Total Film definiu em 2004 como a sexta mais idiota da história do cinema, vendeu a Graphics Group, como se chamava, para Steve Jobs. Foi quando ela foi rebatizada como Pixar, uma combinação de ‘pixel’ com ‘art’. Com a Pixar, a animação ingressou na era completamente computadorizada. A ideia era fazer arte com pixels. Como a molécula que constitui a matéria, o pixel é o elemento básico da construção da imagem digital. Ela é feita por camadas, num processo lento e delicado, explica Katherine.
Até chegar a fazer sucesso, a Pixar perdeu muito dinheiro de Jobs. Em 1991, associou-se à Disney para uma série de três animações. Foi assim que foram surgindo os marcos do estúdio - Toy Story (1, 2 e 3), Carros (o 1), Up – Altas Aventuras. “Não conseguiria ser sucinto na tentativa de explicar o sucesso da Pixar”, diz Andrews. “Seria precioso um livro inteiro só para isso, mas alguns elementos foram decisivos. O entusiasmo de John (Lasseter), que reuniu uma equipe jovem e motivada; o fato de ele delegar decisões e transformar cada projeto numa aventura ao mesmo tempo individual e coletiva – todos opinam e contribuem, mas quando o filme é seu, é seu; e finalmente, o tempo que é despendido nos roteiros. O de Valente trata da heroína que precisa se superar, para crescer emocionalmente, e da família que precisa superar seus traumas e medos.”


Uma maldição transforma a mãe num urso, justamente o animal, em toda a criação, que o pai, o rei, mais odeia (e dedicou a vida a destruir). Forma-se a inusitada situação de a heroína ter de proteger a mãe do próprio pai, numa trama cheia de duplos e significados ocultos. Isso não corre o risco de transformar Valente numa narrativa para adultos, mais do que crianças? “A grande inovação da Pixar talvez tenha sido justamente buscar o crossover, fazendo filmes não apenas para crianças, mas para a criança que resiste nos adultos. Nossas histórias possuem um certo grau, não vou dizer profundo, mas complexo, de elementos e sentimentos. Tratam da perda, da dor, da superação. Isso é adulto? Com certeza. Mas as crianças dispõem hoje de mais informação que em qualquer época da história. Aos 5 anos, uma criança já sabe hoje mais do que um adulto de 50 no passado. O que ela ainda não sabe é processar as informações. Os filmes da Pixar oferecem ferramentas para isso. Valente é sobre uma garota que se autodescobre e amadurece”, resume Andrews.

Fontes: Estadão e http://acessototalrevista.org
Colaborou: Vagner Amorim

Audiodescrição no Festival de Cinema de Gramado

A pré-estréia de Colegas o filme exibido na noite de encerramento da Mostra Paulínia de Cinema 2012, aconteceu em 1° de julho, no Theatro Municipal Paulo Gracindo, e foi um sucesso! A receptividade do filme foi notada no final da Mostra, quando o público aplaudiu a apresentação em pé.

Colegas é o único filme entre todas as categorias que será exibido com recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual
 
O longa-metragem Colegas – O Filme, com roteiro e direção de Marcelo Galvão, produzido pela Gatacine, será exibido com audiodescrição ao vivo no 40º Festival de Cinema de Gramado. A sessão ocorre no dia 13 de agosto (segunda-feira) a partir das 21h30, no Palácio dos Festivais. Entre os 48 filmes inscritos no evento (nas categorias longas-metragens, curtas brasileiros e curtas gaúchos), Colegas é o único com audiodescrição. O recurso garante o acesso às informações visuais da obra a pessoas cegas e com baixa visão, além de beneficiar pessoas com síndrome de Down, problemas neurológicos e dificuldade de memorização.

O público com deficiência visual e os demais interessados na audiodescrição devem solicitar os fones de ouvido na entrada da sessão, mediante a apresentação de documento de identidade. A audiodescrição, produzida pela Tagarellas Produções, será feita ao vivo em uma cabine de tradução simultânea. De lá, a audiodescritora Marcia Caspary fará a narração de cenários, imagens, figurinos e ações que não possam ser percebidas pela ausência da visão. Somente as pessoas que estiverem usando os fones terão acesso a esse conteúdo.

 

Essa é a segunda vez durante os 40 anos do Festival em que um filme conta com audiodescrição. A primeira foi em 2007, com o longa-metragem Saneamento Básico, audiodescrito por voluntários da operadora de Telefonia Vivo, com roteiro elaborado por Lívia Motta. A iniciativa revela a preocupação dos produtores de Colegas com o acesso de todos a bens culturais. O roteiro da audiodescrição é de Kemi Oshiro, Marcia Caspary e Mimi Aragón, com supervisão de Lívia Motta. A consultoria é de Felipe Mianes e Mariana Baierle.

Colegas traz de forma poética e divertida a história de três personagens com síndrome de Down. Inspirados pelo filme Thelma & Louise, eles resolvem fugir do instituto onde vivem em busca de seus sonhos: Stallone deseja ver o mar, Aninha quer casar e Márcio precisa voar. Os protagonistas são Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola. No elenco, entre outros, Lima Duarte, Marco Luque, Otavio Mesquita e Juliana Didone, além de aproximadamente 60 jovens com síndrome de Down.

 by Revista Acesso Total

SP Escola de Teatro. Cursos Regulares tem inscrições para Processo Seletivo 2013 até 23/08


by Vagner Amorim
Fonte: http://acessototalrevista.org


Para se inscrever nos cursos, que têm 139 vagas, distribuídas entre os períodos matutino e vespertino do primeiro semestre de 2013, os interessados precisam ser maiores de idade (ter 18 anos completos até a data de início das atividades letivas da Escola) e possuir Ensino Médio completo. As inscrições devem ser feitas online, a partir das 12 horas do dia 23 de agosto e sempre até às 18 horas, no site: www.institutomais.org.br. A taxa para efetuar a participação no Processo Seletivo é de R$ 35 (mas, em certos casos, é possível solicitar a redução de 50% deste valor. Saiba quais são os requisitos para ter acesso a esse benefício no Capítulo 2 do Edital do Processo Seletivo:www.institutomais.org.br/Concursos/SP-Escola-de-Teatro—Processo-Seletivo-01-13/Detalhe).
O Processo Seletivo será realizado em duas fases. A primeira, de caráter eliminatório, tem dez questões objetivas de múltipla escolha e uma redação, e está prevista para 16 de setembro de 2012. O edital de convocação para a realização das provas da primeira fase deve ser divulgado em 5 de setembro de 2012.
Já a segunda fase, de caráter eliminatório e classificatório, será composta por provas de aptidão, aplicadas pelos coordenadores dos Cursos Regulares da Instituição, e sua realização ocorrerá somente após divulgação do resultado da primeira fase. Essa etapa está prevista para acontecer entre os dias 15 de outubro e 24 de novembro.
Conheça um pouco mais sobre cada curso e seu respectivo número de vagas e período:
I – Atuação (8 vagas – período vespertino)
Coordenador: Francisco Medeiros
O curso de Atuação destina-se à formação de atores-criadores. Entenda-se como ator-criador aquele que, como artista, tanto dialoga com as orientações gerais da encenação, definidas pelo diretor e toda a equipe, como assume a responsabilidade pelo desenvolvimento do seu processo de trabalho, vivenciando-o de forma independente em suas pesquisas e opções estéticas.  O curso pretende estimular a formação por intermédio da consciência da função social do artista e da sensibilidade crítica do ator para o mundo contemporâneo.
II – Cenografia e Figurino (18 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenador: J. C. Serroni
A partir de conhecimentos básicos da área, o curso de Cenografia e Figurino capacitará os interessados em ingressar profissionalmente nesse universo. O curso abrangerá também o estudo das cenografias de áreas como cinema, televisão, exposições, eventos, entre outras. As aulas teóricas e práticas são complementadas por meio de contato com diversos profissionais experientes do setor.
III – Direção (16 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenador: Rodolfo García Vázquez
O curso de Direção tem como função preparar encenadores com visão crítica e ampla sobre a sociedade e o fazer teatral. Formará encenadores que saibam lidar com todos os âmbitos da encenação e ordenar o fluxo de trabalho do processo de criação teatral através de uma expressão teatral singular. O curso abordará o estudo e a experimentação de diversas linguagens cênicas. O candidato deverá comprovar experiência de 5 (cinco) anos de atividade teatral por intermédio de um currículo circunstanciado, a ser apresentado na data da entrevista.
IV – Dramaturgia (14 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenação: Marici Salomão
O curso, inédito no Brasil, visa despertar e instrumentalizar novos dramaturgos, em vários modos de produção textual. Equilibra teoria, técnica e prática, incluindo conteúdos que compõem a base de criação para outras mídias. Os textos criados pelos aprendizes são analisados em grupo e em plantões individuais, com dramaturgos especializados, e podem vir a ser publicados, lidos publicamente e/ou montados. O curso visa, ainda, a formação teórica e prática sobre postulados mais recentes, como o dramaturgismo.
V – Humor (17 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenação: Raul Barretto
O curso de Humor visa a formação de humoristas e comediantes, capacitando-os para a atuação cênica. São contempladas a formulação de arquétipos, criação de personagens cômicos e a elaboração de uma dramaturgia cômica. Busca-se um ator-criador que contextualize sua obra e compreenda a dimensão histórica da função social do riso. O curso estará sintonizado com o fazer e o saber teatral de seu tempo.
VI – Iluminação (21 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenação: Guilherme Bonfanti
O curso visa a qualificar aprendizes interessados na iluminação dentro do âmbito da arte.  Um dos seus propósitos é unir tecnologia de ponta com o que existe de mais artesanal nas maneiras de utilizar a iluminação, ressaltando a criatividade do técnico-artista e as alternativas na concepção de luz. Por meio da educação do olhar, o curso promoverá a aproximação de áreas importantes para a formação do artista da luz, em especial, artes visuais, cinema e música.
VII – Sonoplastia (22 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenação: Raul Teixeira
O curso propõe a formação do aprendiz por meio de conhecimentos ligados à comunicação pelo som. O curso abrangerá estudos teóricos e práticos de diversos meios de produção de som, como música, ruídos ou voz. Trata-se da formação do sonoplasta com ênfase na dramaturgia sonora, teoria musical, repertório, técnicas em sonoplastia e práticas sonoras. As propostas do curso envolvem a música no teatro, cinema, rádio e televisão.
VIII – Técnicas de Palco (Cenotecnia) (23 vagas – períodos vespertino e matutino)
Coordenação: J. C. Serroni
O curso visa capacitar aprendizes interessados em se tornarem técnicos de palco. O que seria um técnico de palco? Aquele profissional que trabalha nos bastidores do teatro, auxiliando na construção e funcionamento do espetáculo. Em um mercado de trabalho atualmente tão carente desse profissional, o técnico de palco pode ser cenotécnico, diretor de cena, contrarregra, aderecista ou maquinista de espetáculos. A formação consiste em aulas teóricas e práticas, em ateliês e/ou oficinas. São quatro semestres com aulas presenciais, sendo um deles voltado também para o estágio obrigatório.
SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco
Sede Brás : Avenida Rangel Pestana, 2.410 – Brás
Sede Roosevelt: Praça Roosevelt, 210 – Consolação
Mais informações: tel. (11) 2292-7988
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h
www.spescoladeteatro.org.br

LAÉRCIO LACERDA! O FOTÓGRAFO.

Modelo: Paola Lunardi Lacerda - Fotos by Laércio Lacerda

Você gostaria de ser capa do grupo VIDA DE MODELO? Este é um dos mais novos projetos desenvolvido pelo fotógrafo gaúcho Laércio Lacerda, um dos maiores especialista do gênero! Gostou da idéia? Então  entre em contato através do endereço do facebook do próprio fotógrafo clique no link a seguir: http://www.facebook.com/groups/vidademodelo/photos/ e participe! Laércio, irá analisar suas fotos e estará escolhendo possivelmente uma modelo pra cada dia. Tomara que a contemplada seja você, nossa leitora!


Participe do Grupo Vida de Modelo by Laércio Lacerda!
Confira: a foto de capa escolhida no dia 03-08-2012, foi da modelo Dieiny Santos.            (Foto divulgação http://www.facebook.com/laerciolacerda?ref=ts)


Laércio Lacerda com o troféu Destaques do Sul. Merecido!

Biografia:
 
Fotógrafo de moda, ator, designer gráfico, editor de imagens, professor de manequim e modelo, cabeleireiro, maquiador e designer de sobrancelhas. Trabalhando com modelos desde de  1982. Formado em São Paulo na conceituada escola Joyce Manequins & Maneiras pela equipe de Regina Campos Mello e Fernando Barros, SENAC/RS, Escolas Cambridge, Academia Stilo, Foto-Cine Clube Gaúcho, Hair Brasil São Paulo, além de cursos de Jovem empreendedor no SEBRAE. Laércio utiliza os principais softwares de edição do mercado: Photoshop, Corel Draw, Flash e Dreamweaver. Ao longo de sua brilhante trajetória profissional  fotografou diversas personalidades como as Top's internacionais: Tanara Ruppenthal (Elite), Fernanda Melo (Mega-USA), Nara Pinto (Elite); Misses: Leila Schuster e Renata Fan; Atores: Claudia Raia, Edson Celulari, Lucinha Lins, Zé Vitor Castiel, Zé Adão Barbosa; Músicos: Lulu Santos, Mamonas Assassinas, Jota Quest, Armandinho, e etc; e também os principais desfiles de moda e concursos do estado do Rio grande do Sul. Lacerda, construiu sua carreira ao longo de 29 anos, baseado em princípios éticos rigorosos, investindo em tecnologia de vanguarda e constantes atualizações para atingir metas audaciosas.

 Veja o trabalho completo!

Clique no link abaixo e prestigie o trabalho do fotógrafo! http://www.laerciolacerda.com.br/

06 agosto 2012

VIDA ARTÍSTICA. Como a arte pode alavancar sua carreira


pintura e desenho
Como se tornar mais criativo, observador e espontâneo? É nesta hora que a arte entra em cena

Expanda seus horizontes

São Paulo - Criatividade, capacidade de observação e de improviso são qualidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Profissionais com essas habilidades têm mais chance de sucesso na carreira. Mas como se tornar mais criativo e observador em um mundo em que a objetividade, a racionalidade e praticidade são imperativas? É nessa hora que a arte entra em cena. “As atividades artísticas são importantes para despertar lembranças, referências e trabalhar o autoconhecimento”, diz Sueli Garcia, professora da Universidade Belas Artes. Na opinião dela, as próprias empresas deveriam adotar essas atividades em seus sistemas de trabalho. “Seria uma forma também de diminuir o stress e tornar a atividade profissional mais prazerosa”, diz. Mas enquanto essa não é a realidade da maioria das companhis, escolha qual atividade ligada à arte pode contribuir mais com a sua vida e o seu momento profissional:

teatro

Teatro 

É uma ótima opção para quem tem uma rotina de reuniões, apresentações de produtos e projetos.Aprender a “encantar com a palavra” é um dos principais aspectos tratados, diz Nany di Lima, professora do curso Teatro para Executivos da FAAP. “Isso é o que o ator sabe fazer”, diz. “Jogo de cintura” também é uma das qualidades que podem ser desenvolvidas com o teatro. As artes cênicas, na opinião dela, ajudam profissionais que se tornaram excessivamente práticos e racionais com o dia a dia corporativo. “Os alunos aprendem técnicas de improvisação e participam de jogos e dinâmicas que ativam todos os sentidos”, explica.


desenhando

Desenho e pintura

Não é preciso ter talento para o desenho para aproveitar os benefícios de um pincel e de uma tela em branco.“Desenhar, além de ativar a memória, estimula a criatividade”, diz o artista plástico e arte - educador Luis Castañón. Para ele, o “fazer artístico” não deve ser encarado como uma excentricidade e, sim, como uma necessidade básica e imprescindível.“Nos torna mais espontâneos e criativos em tudo o que fazemos”, diz Casteñón. “O contato com a arte liberta e nos obriga a pensar e, se isso não for suficiente para nos converter em cidadãos melhores, certamente fará de nós pessoas diferentes”, diz o especialista, que ministra cursos na Universidade Belas Artes. A própria observação de uma obra de arte já traz benefícios. “Ao apreciarmos um trabalho criativo, estamos também criando”.

dançar

Dança

Ganhar ritmo e agilidade é um dos resultados de quem opta pela dança. E, por se tratar de uma atividade física, faz bem para o corpo. “É um grande estímulo cardiovascular e respiratório, com potencial para alta queima calórica”, diz Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo Academia. Além disso, a atividade tem um forte apelo emocional, já que os alunos geralmente praticam os ritmos que mais gostam de ouvir. “Isso acaba estimulando os centros de prazer no cérebro, não só pela atividade física, mas também pelo efeito que a música causa”, diz. Para o profissional que leva uma vida agitada, o alívio ao estresse é um dos grandes ganhos, diz Souza. “É quase impossível não se desligar dos problemas a partir do momento que nos integramos à proposta da atividade”, diz.


fotografar

Fotografia

“A prática fotográfica é um grande incentivo à criatividade”, diz o fotógrafo Nelson Paim, que ministra cursos e workshops nessa área. O desenvolvimento do olhar fotográfico permite uma observação mais criativa e crítica, diz ele. Os praticantes passam a ver o mundo com mais sensibilidade e atenção. Se o poder de planejamento é crucial para as empresas, a fotografia também pode ajudar neste aspecto. Isso porque, toda fotografia é planejada. “Em frações de segundo ou horas, o fotógrafo decide como mostrar uma situação”, diz. “Um bom fotógrafo observa a luz, faz o enquadramento obedecendo a uma composição esteticamente equilibrada e cria uma imagem que demonstra seu planejamento e sensibilidade. Um bom executivo, também”, diz Paim.
tocar violão 

Música

Quem pretende se aventurar no mundo da música vai desenvolver habilidades como lógica, concentração, disciplina e paciência, segundo Eric Luciano, fundador e diretor da escola de música Atelier de La Musique. Para ele, também se trata de uma boa ferramenta de combate da timidez ao estresse. “Muitos dos nossos alunos chegam até nós com o principal propósito de reduzir o estresse e a ansiedade causados pelo trabalho”, diz. No campo físico, a prática de um instrumento musical melhora a coordenação motora, precisão dos movimentos e postura corporal.Como as outras artes, a música também contribui para a criatividade, comunicação e percepção das emoções, explica Luciano. “Ouvir e estudar música pode abrir seus horizontes para novas sensações e novas culturas, e estimular o prazer nas tarefas do cotidiano”, diz.
Fonte:  http://exame.abril.com.br
Imagens: Getty Images e Divulgação Bio Ritmo


05 agosto 2012

RELACIONAMENTO... PARA QUÊ SERVE UMA RELAÇÃO?


Jogue suas mãos para o céu, e agradeça se acaso tiver, alguém que você gostaria que,
estivesse sempre com você,  na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê...



Dr. Dráuzio Varella 
 
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela,  para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete,  para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.


Drauzio Varella é médico cancerologista, formado pela USP. Nasceu em São Paulo, em 1943.Este seu artigo está sendo divulgado pela internet.

Gabby Douglas! Americanos debatem cabelo de ginasta e irritam Serena Williams

Em defesa do cabelo de 

Gabby Douglas

 

Gabby Douglas é campeã olímpica da ginástica, mas para muitos americanos seus cabelos importam mais. Foto: AP
Black is beautiful... Gabby Douglas é campeã olímpica da ginástica, mas para muitos americanos seus cabelos importam mais  Foto: AP



Os americanos iniciaram o debate nas redes sociais, principalmente no Twitter e no Facebook. Mulheres negras massacraram a atleta com críticas por acreditarem que ela devia representar bem a comunidade afro-americana e isso, supostamente, só poderia ser feito se a ginasta mantivesse os cabelos bem arrumados - e bem alisados no caso. 

Gabby Douglas está representando o seu país com muito orgulho nas Olimpíadas. Ela é equilibrada quando sob pressão, executando exercícios que desafiam a gravidade com habilidade, em frente de um público internacional. Ela tem apenas 16 anos e é a segunda negra da história da ginástica americana a estar na equipe. Mas, em vez de enaltecer seus feitos, muitas pessoas estão criticando a ginasta por... não ter arrumado o cabelo.

 Nos Estados Unidos os cabelos são motivo de muita pressão para as mulheres negras. Ter o "cabelo bom" significa ser mais bonita e mais aceita na sociedade.

No Twitter, as pessoas se manifestaram, como @stephiebabe93: "Eu sei que cada mulher negra olhou para o cabelo de Gabby Douglas e perguntou 'Por que? Por que?'"
Sério? Douglas é uma atleta incrível. Quando você está realizando uma prova em uma trave com 10cm de largura, a 1,25m do chão, a última coisa que está preocupado é com o seu cabelo.
Alguns críticos insistem que Douglas precisa representar a comunidade Afro-Americana corretamente, e o modo como ela arruma o cabelo é parte disso. Ainda assim, muitos dos comentários negativos sobre seu cabelo estão partindo de negros americanos.

Assim como surgiram críticas, muitas pessoas partiram em defesa da campeã olímpica. Uma das defensoras é a tenista Serena Williams, que também é negra. A atleta, que se diz "obcecada" por Gabby Douglas, disse ao jornal USA Today que considera ridículo o que as pessoas estão falando e que os cabelos da atleta estavam lindos. Outros tuiteiros lembraram que a ginasta estava disputando uma Olimpíada e não uma edição do American Next Top Model, programa da TV americana que revela novas modelos. "É ridiculo". Foi como avaliou a tenista americana Serena Williams, finalista do torneio olímpico em Londres, o debate que invadiu as redes sociais nos Estados Unidos: o cabelo da ginasta americana Gabby Douglas. 


 

Outro tweet sobre o cabelo de Douglas, de @MessyMeli: "Então, na real, ninguém quis ir para Londres para cortar e arrumar o cabelo de Gabby Douglas?"
"Eu achei triste de ter visto várias mulheres negras postando comentários críticos sobre o cabelo de Gabby, em vez de ver comentários elogiosos sobre seu desempenho ou sobre ela ser uma negra no time da ginástica americana desde Dominique Dawes", escreveu Monisha Randolph no site SportyAfros.com.
Muitas americanas negras preferem não fazer exercício para preservar o penteado, lembra Randolph. "Pelo que sei e confirmei a última vez que fiz, quando você pratica um esporte, você sua. E quando uma mulher negra que escolheu um penteado mais liso começa a suar, seu cabelo vai, necessariamente, começar a voltar ao modo natural, encaracolado, pixaim", escreveu. "Algumas de nós são diabéticas ou obesas, têm pressão alta e falta de energia. Ah, mas o cabelo que importa."

O cabelo sempre teve um significado especial dentro da comunidade negra americana. O comediante Chris Rock, vencedor do Emmy, foi tão afetado pela obsessão de sua filha com o cabelo de uma de suas amigas que fez um documentário sobre o assunto, "Good Hair", em que ele tenta entender melhor o motivo pelo qual o cabelo é uma questão tão importante para mulheres negras.

"Há sempre uma certa pressão dentro da comunidade negra, algo como se você tem um bom cabelo, você é mais bonita ou melhor do que a negra magrela que usa penteado afro, dread ou natural", disse a atriz Nia Long, em entrevista para o documentário.


"Eles falam sobre o cabelo dos homens, mas é uma questão das mulheres. Porque os caras nem ligam para o cabelo das mulheres", observa Rock. Seu pensamento colabora com a linha dos tweets sobre o cabelo de Douglas. A maioria dos comentários críticos parte de mulheres. (Felizmente, alguns comentários que apoiam a ginasta são de mulheres negras.)
Em vez de se preocupar sobre se o seu cabelo é perfeito, Douglas se concentrou em fazer história e conquistar a medalha de ouro, na quinta-feira. Ela está representando todos os americanos, não um único grupo, e conseguiu mais aos 16 anos de idade do que a maioria de nós em uma vida inteira. Não deveríamos estar celebrando sua conquista em vez de criticá-la?

Por Lylah Alphonse*, especial para o Yahoo! Esportes
* tradução por Fernando Figueiredo Mello

Se eu Aceito o outro, eu acolho a diferença!



PRECONCEITO? Eu sempre desejei comentar sobre este tema rico e complexo e  quem sabe chegou a hora. Como afro-descendente, a minha reflexão honesta sobre o assunto é a seguinte:

O Que Eu Vi da Vida...

 



Uma das piores discriminações,  que enfrentamos sempre foi de um negro para com o outro, de irmãos contra irmãos. A maioria dos casos de rejeições, reprovações e ridicularizações racistas, iniciam nos próprios lares, onde negros ingressam em conflitos diários e questionam até mesmo a tonalidade da pele  ou a característica capilar de um novo membro recém nascido na família. Imaginem gerações e gerações, nascendo e crescendo influenciadas por uma auto-estima decadente e traumática dessas? Para alguns, não basta apenas  negar sua própria realidade, havendo oportunidade, transformam-se em verdadeiros algozes de seus semelhantes. Inclusive, em muitas famílias  homens e mulheres da raça negra incentivam o "embranquecimento" dos seus  familiares, em alguns casos fazem até compartimento entre relacionamentos sexuais versus comprometimento e preferem,  digamos que, "elegem" os mais "clarinhos" para casar-se, o que na minha opinião demonstra uma atitude profundamente racista... Nestes casos, quais são as desculpas? Será naturalmente a influência da miscigenação? Ou  a busca pela  ascensão física e social? Ou  porque automaticamente, nós negros também estamos conformados e inclusos num conceito secular, numa cultura, a qual dita a beleza como "branca". E isso não é uma questão privada entre nós, porém, denota a fragilidade de toda a atual condição. Alguns princípios aprendem-se desde o berço, e ficam inseridos no arquivo pessoal (lembro-me daquele ditado "A mão que balança o berço, é a mão que governa o mundo"... Quem balançou o teu berço?).  Muitos indivíduos negros não prestigiam e nem sequer elogiam o sucesso dos seus "iguais", em contrapartida são os primeiros a combater, vigiar, reparar,  e criticar.  "Abonda", e digo-lhes que enquanto nós negros não nos aceitarmos, todo pleito, qualquer luta externa,  contra as consequências nefastas do racismo impregnado na sociedade que vivenciamos, será em vão. Desculpa, mas a meu ver, não é habitual entre a população negra a mesma solidariedade, cordialidade e integração que encontramos em outros povos, como por exemplo: entre alemães, indígenas, judeus, orientais, e etc.  Logicamente, as pessoas se sentem mais fortes e encorajadas quando lidam com "irmãos" protegendo os seus mesmos  interesses ao invés de disputá-los.  É  nítido o quanto as demais etnias, prezam pela própria união e apóiam-se. Observo que no lugar da dicotomia, da intolerância, floresce entre eles uma "habitual"  fidelidade, complementada pela mútua admiração. De longe... Tratam-se melhor e com uma identificação fraterna positiva, um orgulho invejável! É preciso valorizar o que representa o passo a passo de cada um, no final sempre resultará num passo a frente, para todos!   By  Kelly Cristiane.
 

“ Enquanto estivermos acorrentados na ignorância do preconceito, a liberdade será apenas um sonho” (José do Patrocínio e a Educação)






Fontes de pesquisa:
  
http://negrosnegrascristaos.ning.com/profiles/blogs/em-defesa-do-cabelo-de-gabby-douglas?xg_source=msg_mes_network

http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI6049226-EI19846,00-Americanos+debatem+cabelo+de+ginasta+e+irritam+Serena+Williams.htm

PLASTIFICADAS...


Los Angeles acaba de perder para Beirute um título importantíssimo: o de capital mundial da cirurgia plástica. De dr. Hollywood a peruas descontroladas, a cidade americana é quase que imediatamente relacionada a essa prática, pela cultura do cinema e dos corpos perfeitos. Quem trouxe essa notícia da sua queda foi o site da Marie Claire britânica, que nos espantou com a declaração “você não encontra trabalho e é rejeitado socialmente no Líbano se não tiver uma boa aparência”, vinda do banqueiro Maher Mezher – que entra nessa história já que os bancos passaram a oferecer linhas de crédito às interessadas em entrar no bisturi. Outro motivo que contribuiu para a troca de reinados é o valor da cirurgia no país árabe, muito mais barata que nos Estados Unidos.


Foto: Reprodução 

KELLY MODELS MAGAZINE

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