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05 dezembro 2011

Miss Pérola Negra 2011,


Conheça Janaina!Faixa de miss e sonho de menina 


Ela é de  Jundiaí, estuda, trabalha e sonha em ser terapeuta ocupacional no futuro! Janaina Aisha Felisaldo, 16 anos, nunca pensou em ser modelo. Foi o incentivo dos pais, José Carlos e Maria Teresa, que a fez se inscrever no concurso Miss Pérola Negra 2011, do Clube 28 de Setembro. Logo na primeira vez em que participou, a estudante já foi coroada miss.
Ela acredita que concursos como esse possam abrir as portas para os negros no mundo. “O que abriu as portas para a mulher negra foi a coroação da miss universo este ano. Isso faz toda a diferença”, acredita.
Enquanto ostenta a faixa de miss, Janaina estuda, trabalha e sonha em ser terapeuta ocupacional no futuro. “Sempre gostei da área da saúde, mas o que quero mesmo é trabalhar com crianças”.
CORINTHIANA ROXATime: Corinthians 
Filme: A Paixão de Cristo
Cantora:  Beyoncé
Música: “Vida” - Kamau
Livro: “Enquanto o amor não vem” - Iyanla Vanzant
TV: Todo mundo odeia o Chris
Fonte AGÊNCIA BOM DIA

03 dezembro 2011

CINEMAGRAPHS por Jamie Beck & Kevin Burg




Esqueça tudo o que você já viu quando o assunto é criatividade em fotografias. As animações feitas pelo designer Kevin Burg e a fotógrafa Jamie Beck se mostraram verdadeiras obras de arte dos tempos modernos.


As fotos, disponibilizadas no Tumblr From Me To You, foram batizadas de "cinemagraphs" (algo como "cinemagráficos", em português) e são, na verdade, GIFs animados. No entanto, o que chama atenção é que só é possível ver alguns detalhes em movimento na imagem, que dão ao retrato uma ideia de "fotografia viva".








O casal responsável pelas criações atraiu uma lista de marcas e editoras interessadas no projeto. Beck, que cuida da parte de moda do site, diz se inspirar em atrizes como Audrey Hepburn e Grace Kelly para criar os cenários. Já Burg atua mais na parte ténica, em especial, o design e desenvolvimento das "cinemagraphs".





A primeira arte do casal, intitulada "Les Tendrils", foi desenvolvida para a grife da estilista novaiorquina Kaelen Farncombe, em 13 de fevereiro de 2011 (foto abaixo). A animação foi a responsável pelo sucesso da dupla que, desde então, não parou de criar. Trabalharam na semana de moda de Nova York, produziram uma série de seis cinemagraphs com a modelo Coca Rocha para Oscar de la Renta e fotografaram uma das campanhas mais recentes da marca Juicy Couture. 






Produção das cinemagraphs


Para criar uma cinemagraph, Burg e Beck se focam na animação de um único objeto: pode ser uma corrente pendurada no pescoço ou uma colher em movimento, por exemplo. 
Já no estúdio, a dupla cria um efeito de luz e usa ventiladores para despentear os cabelos e roupas das modelos. Beck dirige a câmera - uma Canon D5 Mark II -, enquanto Burg controla os adereços que produzem a animação.  Fotografar um cinemagraph leva o mesmo tempo que tirar uma foto comum, mas o processo de edição geralmente leva um dia. A partir daí, eles importam e editam os arquivos no Adobe Photoshop e After Effects.




Fontes:  http://olhardigital.uol.com.br
             http://cinemagraphs.com

01 dezembro 2011

1º de Dezembro: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS


Origem do Dia Mundial de Luta Contra a Aids

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.

29 novembro 2011

VIDA ARTÍSTICA: CONHEÇA A NOSSA LEGISLAÇÃO!




 SAIBA COMO OBTER SEU DRT 





DRT é o nome popular para o registro profissional no Ministério do Trabalho (emitido pela Delegacia Regional de Trabalho - daí o nome DRT).  A verdade é que existem diversos tipos de registros de trabalhos, determinados para as diversas áreas profissionais.
Para atores e modelos o registro profissional - conhecido como DRT - é representado pelo Sindicado de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão, o SATED.  Vale lembrar que cada Estado possui o seu escritório regional.
Teoricamente todos os profissionais do meio artístico devem ser filiados ao SATED - (atores, produtores, figurinistas, técnicos, entre outros e modelos) para ter direito ao seu registro profissional, ou simplesmente DRT. Ao ingressar em algum curso de modelo é importante  verificar se a entidade de ensino está regulamentada e afiliada ao SATED,  pois desta forma a própria escola poderá encaminhar o aluno após a conclusão do curso para obter o registro profissional junto ao orgão competente da categoria.  
E, com a chegada das fashion weeks os modelos obrigatoriamente devem estar regularizados e com o DRT emitido e registrado na carteira de trabalho. Apenas modelos com DRT serão apresentados nos castings das semanas de moda. Abaixo segue a listagem de documentos que devem ser entregues no SATED da sua cidade ou região para dar início ao processo de emissão:

Menores até 13 anos:
Ficha de Cadastro (*);

2 fotos 3×4;
Solicitação do Registro Profissional (*);
Cópia da Identidade e CPF ou Certidão de Nascimento (menores);
Cópias da Identidade e CPF dos responsáveis (menores);
Cópia de comprovante de residência;
Termo de Responsabilidade Profissional (*).

14 e 15 anos completos, se quiser fazer o registro de DRT, o modelo tem que ter a CTPS e os pais têm que solicitar a autorização do Juiz da Infância e da Juventude, além dos documentos relacionados abaixo.
Maiores de 16 anos:
Ficha para registro de modelo na DRT (*);

2 fotos 3×4;
Solicitação do Registro Profissional (*);
Carteira de Trabalho – CTPS;
2 Cópias da Identidade e CPF do modelo;
Cópia de comprovante de residência;
Cópia da Certidão de Nascimento (menores);
Cópias da Identidade e CPF dos responsáveis (menores);
Requerimento ao Ministério do Trabalho em 2 vias (*);
Termo de Responsabilidade Sindical em 2 vias (*).



SOBRE O PLANO PETROS

E você profissional que já possui  o registro na DRT  informar-se sobre a sua 
contribuição previdenciária e garanta o seu futuro!  Visite os sites da PETROS e do SATED: 
www.petros.com.br  
www.satedrs.org.br/ 



Fonte pesquisada: http://finissimo.com.br
Por: Kelly Santos - ex-diretora do Deptº de Manequins do  Sated/RS 
sob  mandato do ex-Presidente do orgão: João França em Porto Alegre

28 novembro 2011

PELA BELEZA NATURAL DA MULHER


"Antes e Depois"... e depois?

A Indústria da Beleza tem contribuído MUITO MAIS para tornar as mulheres:
  • INSEGURAS
  • PARANÓICAS
  • FÚTEIS
  • BULÍMICAS
  • DEPRESSIVAS
do que para torná-las mais bonitas.

E não só mulheres, MENINAS de 3 anos já entram na "piração" também... colocando esse ideal de beleza acima de sua saúde e até acima da possibilidade!


Veja até onde vai a "propaganda enganosa": 





Os "benefícios" da Indústria da Beleza:






E o "bombardeio" que as meninas novas sofrem:





OLHA ISSO! Nem a cerveja é real! (vi no Vida do Anand)



O que queremos

Ninguém gosta de PROPAGANDA ENGANOSA... ninguém quer algo que PARECE mas NÃO É....

Preferimos 1 BILHÃO DE VEZES uma mulher "normal", "real"... que não é paranóica, insegura, fútil, doente...que valoriza sua beleza dentro daquilo que ela é... do que essas mulheres de plástico, silicone, botox,  photoshopadas.. vendidas por ai.

E queremos que nossas filhas se preocupem somente em brincar, e não em vestir um shortinho e parecer sensuais...

MULHERES, QUEIMEM AS REVISTAS DE BELEZA!

Não leiam esses lixos que pegam mulheres com aparência de menos de 0,00001% do mundo e ainda as refazem inteiras e falam que é só comprar o produto X ou o tratamento Y e pronto, ficarão idênticas.

MULHERES BONITAS são MULHERES SAUDÁVEIS, CONFIANTES, CARISMÁTICAS!


Queremos mulheres assim...





Parabéns a Unilever (dona da marca Dove), está mandando MUITO BEM em levantar essa questão.

Veja o site da Campanha:
Campanha pela Beleza Real (Portugal)


Fonte: http://nicholasgimenes.blogspot.com/2008/12/pela-beleza-natural-da-mulher.html

25 novembro 2011

Conheça um pouco a história de JOTTA A o garoto que emocionou o Brasil ao vencer "Jovens Talentos Kids" do Programa Raul Gil


 O pequeno José Antônio, o JOTTA A surpreendeu o Brasil e o mundo desde que começou a participar do quadro “Jovens Talentos Kids” no Programa Raul Gil no SBT. O talentoso, João Antônio, que mora em Sorocaba (SP)  é um garoto de apenas 12 anos que tem chamado a atenção do público. O jovem cantor recebeu inúmeros elogios, principalmente após sua apresentação cantando “Agnus Dei” que recebeu milhões de acessos no YouTube e o elogio do próprio Michael W. Smith, autor da música, que em sua conta no Twitter declarou “This is preety amazing (Isto é incrível”).

O cantor também é comparado a Michael Jackson no ínico de sua carreira no Jackson Five. Um dos integrantes do programa Raul Gil chegou a declarar que Jotta A é muito melhor que Jackson no início de sua carreira. Com uma grande repercursão existe até um  vídeo postado na internet que compara a voz dos dois cantores.  Com toda essa repercursão envolvendo seu nome e o de Michael Jackson a escolha da música da final foi justamente uma das principais da carreira do astro da música pop: “We Are the World” 

     
Fonte pesquisada:   http://musica.gospelmais.com.br/

24 novembro 2011

DICAS PRECIOSAS

Inès de la Fressange ensina a conquistar o estilo parisiense


Vestir-se como um típica parisiense, com aquele  je ne sais quoi  que inclui doses de discreta sofisticação, aparente simplicidade e pitadas de esnobismo, acaba de ficar mais fácil.
Quem ensina o caminho do estilo às simples mortais  é Inès de la Fressange (foto acima) –aristocrata de inigualável bom gosto que já foi musa de Karl Lagerfeld e modelo da Chanel nos anos 80, além de estilista e consultora de moda– com o guia “A Parisiense”, feito em parceria com a jornalista Sophie Gachet.
Com visual charmoso, texto bem humorado e dicas preciosas, o livro conquista de imediato. E o seu primeiro ensinamento, para alívio geral, é que não é preciso ter nascido em Paris para ser elegante, basta ter um “certo estado de espírito”, fugir das tendências e divertir-se com a moda.  Confira, a seguir, mais algumas dicas úteis e sensatas de Inès de la Fressange.
1) Fuja dos conjuntos: é preciso misturar!
2) Vive la Rive Gauche: elegância requer peças de qualidade e bom gosto. Escolha uma marca que garanta o bom gosto sem ostentar o preço.
3) Brinque de procurar: descubra novas e acessíveis grifes. Um bom guarda-roupa é composto por “peças baratinhas”, roupas compradas em viagens e algumas peças luxuosas.
4) Use o que lhe cai bem: o segredo do estilo é compreender o próprio corpo e saber o que combina com você e seu estilo de vida.
5) Não tenha ídolos: assim como os estilistas, inspire-se nas ruas.
6) Desconfie do bom gosto: é preciso quebrar regras e tomar certas liberdades com as afirmações categóricas da moda. Nunca se esqueça: a moda evolui e por isso é interessante.
Abaixo, páginas do livro, que tem ilustrações e fotos em que a modelo é a filha da autora



Serviço:
“A Parisiense – O guia de estilo de Inès de la Fressange”, com Sophie Gachet, 240 páginas, preço sugerido R$ 50, nas principais livrarias. (Fonte: Revista Quem)

21 novembro 2011

FEIO É O SEU RACISMO

Ontem, 20 de novembro, foi o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Se temas como racismo e orgulho negro não são discutidos com a frequência com que deveriam neste país em que não somos racistas (imagina se fossemos!), pelo menos perto da data eles precisam ser trazidos à tona. É obrigatório.
Pra mim um tópico sempre interessante é o racismo velado que existe por trás das convenções de beleza. Poucas pessoas assumem que foram e continuam sendo condicionadas a achar que o belo é ter olho claro, cabelo liso e de preferência loiro, traços “finos”, e pele branca com um pouco de bronzeado. A galera que acha sexy os lábios carnudos da Angelina Jolie parece achar horríveis os lábios carnudos de tantos negros. Mas essa gente nunca assume seu racismo. Diz apenas que é uma total coincidência não gostar de negros. É só seu gosto pessoal, puxa vida! Que, obviamente, não sofre influência alguma do meio onde vive!
Outro dia vi a prévia de um documentário americano chamado Dark Girls (Meninas Escuras). Nele, uma mulher negra diz se lembrar de pedir pra sua mãe colocar alvejante na água da banheira, para que ela pudesse embranquecer. Outra negra conta que os negros americanos preferem negras mais claras, e fazem divisão entre mulher pra transar, e mulher pra casar (só as menos escuras). Claro, porque os negros também fazem parte de uma cultura que prega que a beleza é clara. E isso se aprende desde criancinha. O comediante Chris Rock decidiu fazer o documentário Good Hair (Cabelo Bom) depois que sua filha de seis anos chegou da escola perguntando por que ela não tinha cabelo loiro e liso, como deveria ter se quisesse ser bonita (e que menina não quer ser bonita? Faz parte da nossa lavagem cerebral de todos os dias).
Ano passado vi um documentário de 17 minutos, The Colour of Beauty (A Cor da Beleza; veja aqui), que acompanha uma modelo negra nas suas tentativas (a maior parte frustradas) de conseguir trabalho. Os dados são que 87% das modelos no New York Fashion Week são brancas, a maior parte loiras. 6% são asiáticas, e 6% são negras. Mas as negras são o mais brancas possível. Um agente as descreve como “brancas banhadas em chocolate”. Elas devem ter as mesmas características das brancas e serem clarinhas. Nada de nariz ou lábios grandes ou cabelo afro. E quanto ao corpo, se tiver bumbum ou quadril um pouquinho maior, tá fora. Não há diversidade nas passarelas da moda, sabemos disso.
Aqui no Brasil, país em que até em Salvador (onde 80% da população é negra ou parda) comercial de margarina é protagonizado por loirinhos escandinavos, o Ministério Público instituiu, em 2006, uma cota obrigatória de 10% de modelos negras. Os estilistas chiaram. Além do manjado “não somos racistas”, alguns chegaram a dizer que a cor negra não combinava com uma indústria de roupas luxuosas. A cota de 10% acabou ficando mais como “sugestão”. E sugestão pode muito bem ser ignorada. Na São Paulo Fashion Week deste ano, por exemplo, quase todas as marcas só tinham modelos brancas. As marcas mais inclusivas traziam duas negras num batalhão de 26 modelos.
Enquanto isso, um grupo de ativistas negras protestava do lado de fora, exigindo que a cota fosse aumentada para 20%, para que o Brasil parasse de fingir ser o fiel proprietário de uma beleza suíça. Cantavam elas: “Eu vi a luta, estava lá, SP Fashion Week não deixa negro entrar!”. Que frescura, né? Afinal, se mal vemos negros nas passarelas, no concurso Miss Brasil (nenhuma candidata negra; até a Miss Bahia era loira, mas tingiu o cabelo de castanho porque sentiu vergonha), nos comerciais, em qualquer lista de mais belos, é porque... hum, por que mesmo? Ah sim, deve ser o gosto pessoal de toda uma nação!
Já faz um tempinho, uma leitora minha, a D, lembrou que, quando era criança, participou de um concurso de beleza na escola. Numa festa, os meninos montaram uma passarela de cadeiras para que as “meninas bonitas” desfilassem, sendo saudadas com gritos de aprovação pela plateia masculina. Conta D: “Eu, achando que os padrões não eram tão rígidos assim (afinal, vários adultos já tinham me dito que eu era uma criança 'bonita'), e ávida por ter aquela aprovação e me confirmar como parte do grupo das 'bonitas', me arrisquei a desfilar, com meus cabelos longos cacheados e minha 'cor de jambo'. Subi na tal passarela e logo a abandonei aos gritos de 'sai daêee', 'nega da favela', 'cabelo pixaim', etc. Naquele momento eu entendi o significado de MUITO feia. Era a questão da cor que definia tudo. E a questão da cor estava intrincada com a questão de classe. Ser feia era ser negra, ser negra era ser pobre”.
Bom, se este depoimento e os três documentários não te convencerem que o padrão de beleza é racista, sempre temos aqueles vídeos de cortar o coração em que os pesquisadores pedem pra crianças negras de três, quatro anos apontarem qual é a boneca feia (é a negra), qual a boneca burra (é a negra), qual a boneca má (é a negra). No final, a criança tem que dizer com qual boneca mais se parece, e ela sabe que é com a negra. Como deve ser crescer com uma autoestima dessas? Crer que a pele que habitamos é inadequada tem força pra afetar todas as nossas atividades. Odiar a própria aparência rapidamente se espalha para odiar o próprio ser, em tudo que ele representa (não só na sua aparência).
O Dia da Consciência Negra é uma data pertinente pra nos lembrarmos daquele slogan dos anos 60 que, a meu ver, não deveria ter saído de moda: black is beautiful. E serve para 
pensar no Zumbi, um herói nacional que lutou pela liberdade. Já passou da hora da gente se livrar das nossas amarras. Ao adotarmos um padrão único de beleza, todos saímos perdendo.
Mas, se todas essas evidências não adiantarem, fica a dica: não use mais o discurso de “gosto pessoal” pra justificar seu racismo. Fica feio.

Fonte: http://cultcopy.blogspot.com.br/2012/08/nega-do-cabelo-duro-dj-borby-norton.htm

20 novembro 2011

Curso Grátis de SAÚDE BUCAL!

Curso Grátis de SAÚDE BUCAL!

Adriana Lessa, Negra Li, Valeska Reis, e Elisa Lucinda! Mulheres negras artistas falam sobre a importância da vitória de Miss Angola!

Diante do novo cenário, celebridades brasileiras falaram ao R7 a importância da vitória de Leila Lopes: 

 
Adriana Lessa, atriz - Não quero levantar bandeira de que essa vitória foi por que ela é negra ou angolana, pois ela é uma mulher belíssima e ponto. Isso é o que é importante, cada mulher com sua etnia e sua beleza. Também é bacana, pois já estive em Angola diversas vezes e não existe uma única pessoa que não tenha marcas da guerra no país. Ela, hoje, como uma embaixadora pode mudar a visão que algumas pessoas tem de Angola.




Negra Li, cantora - Para mim é sempre um orgulho, não pela raça, pela cor, mas por que sabemos que não é muito comum. Ela ganhou honestamente. Nós sabemos que o negro precisa vencer muito mais obstáculos. Eu já cantei em Angola e é um país de diferenças sociais gritantes, é impressionante a pobreza do lugar. É muito bom ver essa vitória dela. 




Valeska Reis, assistente de palco de O Melhor do Brasil - Eu vi tudo, achei que foi supermerecido. Além da beleza, ela é simpática. Hoje o homem mais importante do mundo é negro, e também a mulher mais linda do mundo. É muito gratificante para nós que somos negros. 




Elisa Lucinda, atriz 
- É importantíssimo. Muitas coisas me doem na injustiça, mas a pior delas é ver crianças negras lindas no mundo que são excluídas por serem negras. É muito grave que uma menina negra não seja a princesa em uma peça do colégio, se tiver uma loira, branca no páreo. Essa vitória da Miss Angola é importante para mexer nos parâmetros. Existe uma cegueira em relação a beleza negra e suas possibilidades, a vitória vai mexer no simbólico, no inconsciente da humanidade. 



Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/mulheres-negras-artistas

ÁRVORE DE NATAL!

Já montou sua árvore de natal?
 
 
Postado por Thereza
by http://www.fashionismo.com.br

Sabia que hoje, dia 20 de novembro, é o dia oficial da inauguração da árvore de natal na nossa casa? Não sei exatamento o porque dessa data, mas aqui em casa, todo dia 20/11 montamos a árvore, colocamos luzinhas na varanda, guirlanda na porta, enfim todo aquele decorismo temático. Pra mim não tem nada mais simbólico e incrível que essa época do ano, e pra celebrar essa fase vou começar a fazer vários posts temáticos aqui no Decorismo sobre natal, ok?


De dicas de decoração à receita de peru, brinks, vamos incrementar os últimos dias do ano com algumas diquinhas decorativas natalinas!

19 novembro 2011

Minha homenagem nesta data vai para José do Patrocínio! O maior de todos os jornalistas da Abolição!

Pelo fulgor do seu verbo , pela violência de seus discursos, que arrastavam multidões na praça pública, é justamente chamado o “ Tigre da abolição”. Trilhou seu caminho acreditando que a educação é a bagagem que temos que levar para a conquista de novos ideais. Pessoas como José do Patrocínio, construíram as possibilidades que abriram portas para o negro ocupar os mais variados espaços.

Jornalista, orador, poeta e romancista. Considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da Abolição.
Alma iluminada, que lutou bravamente em prol da abolição da escravatura, também se voltou ao sofrimento dos animais, escravizados pelos seres humanos de inúmeras formas. Instantes antes de seu desencarne, vejamos o que ele escreveu, conforme registros históricos:
“No dia 29 de janeiro de 1905, José do Patrocínio sentou-se em frente da sua pequena escrivaninha no modesto barracão em que vivia no bairro de Inhaúma, no Rio de Janeiro. Começou a redigir: ‘Fala-se na organização de uma sociedade protetora dos animais. Tenho pelos animais um respeito egípcio. Penso que eles têm alma, ainda que rudimentar, e que têm conscientemente revoltas contra a injustiça humana. Já vi um burro suspirar depois de brutalmente espancado por um carroceiro que atulhava a carroça com carga para uma quadriga*, e que queria que o mísero animal a arrancasse do atoleiro...’ Não terminou a palavra nem a frase – Um jato de sangue jorrou-lhe da boca. O “Tigre do Abolicionismo” – pobre e desamparado – morria, imerso em dívidas e mergulhado no esquecimento.” (Grifos nossos).


Sr. José do Patrocínio
(1853 – 1905)

Se toda a propriedade é roubo, a propriedade escrava é um roubo duplo, contrária aos princípios humanos que qualquer ordem jurídica deve servir." Não se tratava apenas de uma retórica inflamada de nítida inspiração socialista, nem de um mero exercício de propagandismo desabusado que se poderia esperar de um dos jornalistas mais famosos do pais. Filho de um padre com uma escrava que vendia frutas, José do Patrocínio (1853 – 1905) sabia do que estava falando: senhor por parte de pai, escravo por parte de mãe, vivera na pele todas as contradições da escravatura.
Nascido em Campos (RJ), um dos pólos escravagistas do país, mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a vida como servente de pedreiro na Santa Casa de Misericórdia do Rio. Pagando o próprio estudo, formou-se em farmácia. Em 1875, porém, descobriu a verdadeira vocação ao um jornal satírico chamado "Os Ferrões” Começava ali a carreira de um dos mais brilhantes Jornalistas brasileiros de todos os tempos. Dono de um texto requintado e viril, José do Patrocínio - que de início assinava Proudhon -- se tornou um articulista famoso em todo o país. Conheceu a princesa Isabel, fundou seu diário, a "Gazeta da Tarde" virou o "Tigre do Abolicionismo". Em maio de 1883, criou, junto com André Rebouças, uma confederação unindo todos os clubes abolicionistas do país. A revolução se iniciara. "E a revolução se chama Patrocínio», diria Joaquim Nabuco.
Pouco depois de a princesa Isa­bel assinar a Lei Áurea, sob uma chuva de rosas no paço da cidade, a campanha que, por dez anos, Patrocínio liderara enfim parecia encerrada. “Minha alma sobe de joelhos nestes paços", diria ele, curvando-se para beijar as mãos da "loira mãe dos brasileiros”. Aos 35 anos in­completos, era difícil         difícil supor que, a partir dali, Patrocínio veria sua carreira ir ladeira abaixo. Mas foi o que aconteceu: seu novo jornal, “A Cidade do Rio” (fundando em 1887), virou porta-voz da monarquia – em tempos republicanos. Patrocínio foi acusado de estimular a formação da "Guarda Negra", um bando de escravos libertos que agiam com violência nos comícios republicanos. Era um "isabelista".
Em 1889, aderiu ao movimento republicano: tarde demais para agradar aos adeptos do novo regime, mas ainda em tempo para ser abandonado pelos ex-aliados. Em 1832, depois de atacar o ditador de plantão, marechal Floriano, Patrocínio foi exilado na Amazônia. Rui Barbosa o defendeu, num texto vigoroso. "Que sociedade é essa, cuja consciência moral mergulha em lama, ao menor capricho da força, as estrelas de sua admiração?" Em 93, Patrocínio voltou ao Rio, mas, como continuou o "Marechal de Ferro", seu jornal foi fechado. A miséria bateu-lhe à porta e Patrocínio mudou-se para um barracão no subúrbio. Por anos, dedicou-se a um projeto delirante: construir um dirigível de 45 metros de comprimento. A nave jamais se ergueria do chão.
 
José do Patrocínio
José Carlos do Patrocínio nasceu em Campos no dia 09 de outubro de 1853, filho de uma ex- escrava africana, Justina Maria do Espírito Santo, e seu senhor, o padre João Carlos Monteiro. Foi um dos grandes vultos da História do Brasil, pela arrasadora campanha em favor da libertação dos escravos , tendo presente no espírito o sofrimento atrozes de sua própria mãe.




Fontes: História do Brasil - Luiz Koshiba, Ed. Atual / História do Brasil - Bóris Fausto EDUSP.
http://www.encontrofraterno.org.br 

http://radiosideropolis.blogspot.com.br/2009/11/jose-do-patrocinio-e-educacao.html

KELLY MODELS MAGAZINE

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