03 dezembro 2011
CINEMAGRAPHS por Jamie Beck & Kevin Burg
Esqueça tudo o que você já viu quando o assunto é criatividade em fotografias. As animações feitas pelo designer Kevin Burg e a fotógrafa Jamie Beck se mostraram verdadeiras obras de arte dos tempos modernos.
As fotos, disponibilizadas no Tumblr From Me To You, foram batizadas de "cinemagraphs" (algo como "cinemagráficos", em português) e são, na verdade, GIFs animados. No entanto, o que chama atenção é que só é possível ver alguns detalhes em movimento na imagem, que dão ao retrato uma ideia de "fotografia viva".
O casal responsável pelas criações atraiu uma lista de marcas e editoras interessadas no projeto. Beck, que cuida da parte de moda do site, diz se inspirar em atrizes como Audrey Hepburn e Grace Kelly para criar os cenários. Já Burg atua mais na parte ténica, em especial, o design e desenvolvimento das "cinemagraphs".
A primeira arte do casal, intitulada "Les Tendrils", foi desenvolvida para a grife da estilista novaiorquina Kaelen Farncombe, em 13 de fevereiro de 2011 (foto abaixo). A animação foi a responsável pelo sucesso da dupla que, desde então, não parou de criar. Trabalharam na semana de moda de Nova York, produziram uma série de seis cinemagraphs com a modelo Coca Rocha para Oscar de la Renta e fotografaram uma das campanhas mais recentes da marca Juicy Couture.
Produção das cinemagraphs
Para criar uma cinemagraph, Burg e Beck se focam na animação de um único objeto: pode ser uma corrente pendurada no pescoço ou uma colher em movimento, por exemplo.
Já no estúdio, a dupla cria um efeito de luz e usa ventiladores para despentear os cabelos e roupas das modelos. Beck dirige a câmera - uma Canon D5 Mark II -, enquanto Burg controla os adereços que produzem a animação. Fotografar um cinemagraph leva o mesmo tempo que tirar uma foto comum, mas o processo de edição geralmente leva um dia. A partir daí, eles importam e editam os arquivos no Adobe Photoshop e After Effects.
Fontes: http://olhardigital.uol.com.br
http://cinemagraphs.com
01 dezembro 2011
1º de Dezembro: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS
Origem do Dia Mundial de Luta Contra a Aids
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.
Aids após os 50 anos preocupa os médicos
Só no Brasil, os números referentes à contaminação pelo HIV provam mais uma vez que a aids não escolhe vítimas. Também justificam a nova campanha do Programa Nacional de DST e Aids, lançada hoje, no Dia Mundial de Luta contra a Aids: "Sexo não tem idade. Proteção também não".
O objetivo é conscientizar a terceira idade (mais ativa do que nunca) sobre a importância do uso de preservativos nas relações sexuais, além de tentar reduzir algumas estatísticas recentes que têm preocupado os especialistas.
De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST de 2008, divulgado pelo Programa Nacional de DST e Aids, o aumento do número total de casos de aids notificados no Brasil, nos últimos dez anos, foi de 23,7% (ou seja, cresceu de 27.225 para 33.687). Enquanto isso, no mesmo período, o aumento de vítimas entre a população com mais de 50 anos foi de quase 140% (saltou de 1.966 casos para 4.715).
Entre as mulheres nessa faixa etária, os números foram ainda mais alarmantes: de 651 para 1.837 casos, representando um aumento de 182% na população do sexo feminino. Já entre os homens com 50 anos ou mais o crescimento foi menor (119%), saltando de 1.315 casos para 2.878.
Os médicos garantem que boa parte dessas novas estatísticas se deve à preocupação das pessoas em cuidar mais da saúde - independentemente da idade. Por isso, os diagnósticos têm revelado a presença dessa e de outras doenças. Quanto à diferença em relação aos sexos, segundo a geriatra Sílvia Pereira, também tem a ver "com a maior expectativa de vida registrada entre as mulheres".
O peso de uma "revolução" cultural
Os especialistas, porém, não descartam a contribuição das últimas mudanças culturais no aumento de casos de aids entre as pessoas mais maduras. De acordo com Ivo Brito, coordenador da unidade de prevenção do Programa Nacional de DST e Aids, não há como negar a preocupação dos "idosos" em melhorar a qualidade de vida e, conseqüentemente, manter a atividade sexual.
A médica Sílvia Pereira, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, concorda. Não é à toa que boa parte das vítimas com mais de 50 anos tem boas condições financeiras. "São eles que se cuidam mais e têm mais acesso a medicamentos para melhorar a vida sexual. As viúvas, hoje, tendem a procurar prazer com outros parceiros e algumas até chegam a pagar por sexo", garante Sílvia que atende idosos com mais de 65 anos.
Outra razão, para os médicos, que pode ter contribuído para ampliar os riscos de infecção nessa população, é o fato dessa faixa etária ser mais resistente aos métodos de prevenção. "Essa é uma geração que não vivenciou o impacto da epidemia da aids. Ela viveu o babyboom e a liberação sexual, e esse hiato de tempo faz com que eles tenham uma resistência maior. Muitos afirmam que o preservativo diminui a atividade erétil e pode prejudicar a relação sexual", conta Ivo Brito.
O infectologista Jorge Senise, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vai além. "Eles não têm o hábito de usar camisinha e ainda acreditam que não correm o risco de se infectar nesse estágio da vida. Não sabem que, hoje, não existem mais grupos de risco. Todos estão sujeitos", alerta o médico.
Cuidados extras após os 50
A prevenção contra a aids, independentemente da idade, é ainda o melhor remédio. Mas essa regra vale especialmente para quem já passou dos 50 anos. Nessa fase da vida, o tratamento fica cada vez mais difícil com o passar do tempo. Por isso, é preciso investir também em um diagnóstico precoce.
Mesmo que os medicamentos indicados sejam os mesmos, as doses receitadas muitas vezes são menores, por conta do risco de uma interação medicamentosa (reação negativa entre dois ou mais remédios). Ou ainda para não piorar o quadro de alguma outra doença do paciente. Quanto aos esfeitos dos medicamentos do coquetel anti-aids, "eles são igualmente eficazes, pelo que observei em tratamentos especializados", garante a geriatra Sílvia.
"Nessa faixa etária, a probabilidade de as pessoas desenvolverem doenças crônicas são maiores", explica Ivo Brito. "Alguns anti-retrovirais aumentam um pouco o colesterol e isso pode criar um efeito colateral grave se o paciente tiver uma doença cardiovascular aguda, por exemplo."
A geriatra Sílvia comenta que existe também um problema de falta de adesão ao tratamento. "A pessoa idosa já usa outros medicamentos e acaba falhando na manipulação dos remédios para aids - esquece-se ou não adere às orientações recebidas. Eles não querem sentir mais náuseas decorrentes de alguns remédios, então, se o medicamento começa a alterar sua disposição, eles simplesmente suspendem o uso e não comunicam os médicos. Não temos como controlar."
Ainda de acordo com a médica, os efeitos colaterais dos remédios são acentuados pela fisiologia dos idosos. "Eles têm funções renal e hepática diminuídas", alerta. "Isso sem contar aqueles que têm outras doenças que podem dificultar a ação dos remédios para aids ou reagirem mal à presença deles. A solução seria começar com uma dose mais baixa de medicação e ir controlando, junto com um acompanhamento individual", finaliza Sílvia.
fonte: http://saude.terra.com.br
29 novembro 2011
VIDA ARTÍSTICA: CONHEÇA A NOSSA LEGISLAÇÃO!
SAIBA COMO OBTER SEU DRT
DRT é o nome popular para o registro profissional no Ministério do Trabalho (emitido pela Delegacia Regional de Trabalho - daí o nome DRT). A verdade é que existem diversos tipos de registros de trabalhos, determinados para as diversas áreas profissionais.
Para atores e modelos o registro profissional - conhecido como DRT - é representado pelo Sindicado de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão, o SATED. Vale lembrar que cada Estado possui o seu escritório regional.
Teoricamente todos os profissionais do meio artístico devem ser filiados ao SATED - (atores, produtores, figurinistas, técnicos, entre outros e modelos) para ter direito ao seu registro profissional, ou simplesmente DRT. Ao ingressar em algum curso de modelo é importante verificar se a entidade de ensino está regulamentada e afiliada ao SATED, pois desta forma a própria escola poderá encaminhar o aluno após a conclusão do curso para obter o registro profissional junto ao orgão competente da categoria.
E, com a chegada das fashion weeks os modelos obrigatoriamente devem estar regularizados e com o DRT emitido e registrado na carteira de trabalho. Apenas modelos com DRT serão apresentados nos castings das semanas de moda. Abaixo segue a listagem de documentos que devem ser entregues no SATED da sua cidade ou região para dar início ao processo de emissão:
Menores até 13 anos:
Ficha de Cadastro (*);
2 fotos 3×4;
Solicitação do Registro Profissional (*);
Cópia da Identidade e CPF ou Certidão de Nascimento (menores);
Cópias da Identidade e CPF dos responsáveis (menores);
Cópia de comprovante de residência;
Termo de Responsabilidade Profissional (*).
14 e 15 anos completos, se quiser fazer o registro de DRT, o modelo tem que ter a CTPS e os pais têm que solicitar a autorização do Juiz da Infância e da Juventude, além dos documentos relacionados abaixo.
Maiores de 16 anos:
Ficha para registro de modelo na DRT (*);
2 fotos 3×4;
Solicitação do Registro Profissional (*);
Carteira de Trabalho – CTPS;
2 Cópias da Identidade e CPF do modelo;
Cópia de comprovante de residência;
Cópia da Certidão de Nascimento (menores);
Cópias da Identidade e CPF dos responsáveis (menores);
Requerimento ao Ministério do Trabalho em 2 vias (*);
Termo de Responsabilidade Sindical em 2 vias (*).
SOBRE O PLANO PETROS
E você profissional que já possui o registro na DRT informar-se sobre a sua
contribuição previdenciária e garanta o seu futuro! Visite os sites da PETROS e do SATED:
www.petros.com.br
www.satedrs.org.br/
Fonte pesquisada: http://finissimo.com.br
Por: Kelly Santos - ex-diretora do Deptº de Manequins do Sated/RS
sob mandato do ex-Presidente do orgão: João França em Porto Alegre
28 novembro 2011
PELA BELEZA NATURAL DA MULHER
"Antes e Depois"... e depois?
A Indústria da Beleza tem contribuído MUITO MAIS para tornar as mulheres:
- INSEGURAS
- PARANÓICAS
- FÚTEIS
- BULÍMICAS
- DEPRESSIVAS
E não só mulheres, MENINAS de 3 anos já entram na "piração" também... colocando esse ideal de beleza acima de sua saúde e até acima da possibilidade!
Veja até onde vai a "propaganda enganosa":
Os "benefícios" da Indústria da Beleza:
E o "bombardeio" que as meninas novas sofrem:
OLHA ISSO! Nem a cerveja é real! (vi no Vida do Anand)
O que queremos
Ninguém gosta de PROPAGANDA ENGANOSA... ninguém quer algo que PARECE mas NÃO É....
Preferimos 1 BILHÃO DE VEZES uma mulher "normal", "real"... que não é paranóica, insegura, fútil, doente...que valoriza sua beleza dentro daquilo que ela é... do que essas mulheres de plástico, silicone, botox, photoshopadas.. vendidas por ai.
E queremos que nossas filhas se preocupem somente em brincar, e não em vestir um shortinho e parecer sensuais...
MULHERES, QUEIMEM AS REVISTAS DE BELEZA!
Não leiam esses lixos que pegam mulheres com aparência de menos de 0,00001% do mundo e ainda as refazem inteiras e falam que é só comprar o produto X ou o tratamento Y e pronto, ficarão idênticas.
MULHERES BONITAS são MULHERES SAUDÁVEIS, CONFIANTES, CARISMÁTICAS!
Queremos mulheres assim...
Parabéns a Unilever (dona da marca Dove), está mandando MUITO BEM em levantar essa questão.
Veja o site da Campanha:
Campanha pela Beleza Real (Portugal)
Fonte: http://nicholasgimenes.blogspot.com/2008/12/pela-beleza-natural-da-mulher.html
25 novembro 2011
Conheça um pouco a história de JOTTA A o garoto que emocionou o Brasil ao vencer "Jovens Talentos Kids" do Programa Raul Gil
O pequeno José Antônio, o JOTTA A surpreendeu o Brasil e o mundo desde que começou a participar do quadro “Jovens Talentos Kids” no Programa Raul Gil no SBT. O talentoso, João Antônio, que mora em Sorocaba (SP) é um garoto de apenas 12 anos que tem chamado a atenção do público. O jovem cantor recebeu inúmeros elogios, principalmente após sua apresentação cantando “Agnus Dei” que recebeu milhões de acessos no YouTube e o elogio do próprio Michael W. Smith, autor da música, que em sua conta no Twitter declarou “This is preety amazing (Isto é incrível”).
O cantor também é comparado a Michael Jackson no ínico de sua carreira no Jackson Five. Um dos integrantes do programa Raul Gil chegou a declarar que Jotta A é muito melhor que Jackson no início de sua carreira. Com uma grande repercursão existe até um vídeo postado na internet que compara a voz dos dois cantores. Com toda essa repercursão envolvendo seu nome e o de Michael Jackson a escolha da música da final foi justamente uma das principais da carreira do astro da música pop: “We Are the World”
24 novembro 2011
DICAS PRECIOSAS
Inès de la Fressange ensina a conquistar o estilo parisiense
Vestir-se como um típica parisiense, com aquele je ne sais quoi que inclui doses de discreta sofisticação, aparente simplicidade e pitadas de esnobismo, acaba de ficar mais fácil.
Quem ensina o caminho do estilo às simples mortais é Inès de la Fressange (foto acima) –aristocrata de inigualável bom gosto que já foi musa de Karl Lagerfeld e modelo da Chanel nos anos 80, além de estilista e consultora de moda– com o guia “A Parisiense”, feito em parceria com a jornalista Sophie Gachet.
Com visual charmoso, texto bem humorado e dicas preciosas, o livro conquista de imediato. E o seu primeiro ensinamento, para alívio geral, é que não é preciso ter nascido em Paris para ser elegante, basta ter um “certo estado de espírito”, fugir das tendências e divertir-se com a moda. Confira, a seguir, mais algumas dicas úteis e sensatas de Inès de la Fressange.
1) Fuja dos conjuntos: é preciso misturar!
2) Vive la Rive Gauche: elegância requer peças de qualidade e bom gosto. Escolha uma marca que garanta o bom gosto sem ostentar o preço.
3) Brinque de procurar: descubra novas e acessíveis grifes. Um bom guarda-roupa é composto por “peças baratinhas”, roupas compradas em viagens e algumas peças luxuosas.
4) Use o que lhe cai bem: o segredo do estilo é compreender o próprio corpo e saber o que combina com você e seu estilo de vida.
5) Não tenha ídolos: assim como os estilistas, inspire-se nas ruas.
6) Desconfie do bom gosto: é preciso quebrar regras e tomar certas liberdades com as afirmações categóricas da moda. Nunca se esqueça: a moda evolui e por isso é interessante.
Abaixo, páginas do livro, que tem ilustrações e fotos em que a modelo é a filha da autora.
Serviço:
“A Parisiense – O guia de estilo de Inès de la Fressange”, com Sophie Gachet, 240 páginas, preço sugerido R$ 50, nas principais livrarias. (Fonte: Revista Quem)
21 novembro 2011
FEIO É O SEU RACISMO
Ontem, 20 de novembro, foi o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Se temas
como racismo e orgulho negro não são discutidos com a frequência com
que deveriam neste país em que não somos racistas (imagina se
fossemos!), pelo menos perto da data eles precisam ser trazidos à tona. É obrigatório.
Pra mim um tópico sempre interessante é o racismo velado que existe por trás das convenções de beleza. Poucas pessoas assumem que foram e continuam sendo condicionadas a achar que o belo é ter olho claro, cabelo liso e de preferência loiro, traços “finos”, e pele branca com um pouco de bronzeado. A galera que acha sexy os lábios carnudos da Angelina Jolie parece achar horríveis os lábios carnudos de tantos negros. Mas essa gente nunca assume seu racismo. Diz apenas que é uma total coincidência não gostar de negros. É só seu gosto pessoal, puxa vida! Que, obviamente, não sofre influência alguma do meio onde vive! Outro dia vi a prévia de um documentário americano chamado Dark Girls (Meninas Escuras). Nele, uma mulher negra diz se lembrar de pedir pra sua mãe colocar alvejante na água da banheira, para que ela pudesse embranquecer. Outra negra conta que os negros americanos preferem negras mais claras, e fazem divisão entre mulher pra transar, e mulher pra casar (só as menos escuras). Claro, porque os negros também fazem parte de uma cultura que prega que a beleza é clara. E isso se aprende desde criancinha. O comediante Chris Rock decidiu fazer o documentário Good Hair (Cabelo Bom) depois que sua filha de seis anos chegou da escola perguntando por que ela não tinha cabelo loiro e liso, como deveria ter se quisesse ser bonita (e que menina não quer ser bonita? Faz parte da nossa lavagem cerebral de todos os dias).
Ano passado vi um documentário de 17 minutos, The Colour of Beauty (A Cor da Beleza; veja aqui), que acompanha uma modelo negra nas suas tentativas (a maior parte frustradas) de conseguir trabalho. Os dados são que 87% das modelos no New York Fashion Week são brancas, a maior parte loiras. 6% são asiáticas, e 6% são negras. Mas as negras são o mais brancas possível. Um agente as descreve como “brancas banhadas em chocolate”. Elas devem ter as mesmas características das brancas e serem clarinhas. Nada de nariz ou lábios grandes ou cabelo afro. E quanto ao corpo, se tiver bumbum ou quadril um pouquinho maior, tá fora. Não há diversidade nas passarelas da moda, sabemos disso.
Aqui no Brasil, país em que até em Salvador (onde 80% da população é negra ou parda) comercial de margarina é protagonizado por loirinhos escandinavos, o Ministério Público instituiu, em 2006, uma cota obrigatória de 10% de modelos negras. Os estilistas chiaram. Além do manjado “não somos racistas”, alguns chegaram a dizer que a cor negra não combinava com uma indústria de roupas luxuosas. A cota de 10% acabou ficando mais como “sugestão”. E sugestão pode muito bem ser ignorada. Na São Paulo Fashion Week deste ano, por exemplo, quase todas as marcas só tinham modelos brancas. As marcas mais inclusivas traziam duas negras num batalhão de 26 modelos.
Enquanto isso, um grupo de ativistas negras protestava do lado de fora, exigindo que a cota fosse aumentada para 20%, para que o Brasil parasse de fingir ser o fiel proprietário de uma beleza suíça. Cantavam elas: “Eu vi a luta, estava lá, SP Fashion Week não deixa negro entrar!”. Que frescura, né? Afinal, se mal vemos negros nas passarelas, no concurso Miss Brasil (nenhuma candidata negra; até a Miss Bahia era loira, mas tingiu o cabelo de castanho porque sentiu vergonha), nos comerciais, em qualquer lista de mais belos, é porque... hum, por que mesmo? Ah sim, deve ser o gosto pessoal de toda uma nação!
Já faz um tempinho, uma leitora minha, a D, lembrou que, quando era criança, participou de um concurso de beleza na escola. Numa festa, os meninos montaram uma passarela de cadeiras para que as “meninas bonitas” desfilassem, sendo saudadas com gritos de aprovação pela plateia masculina. Conta D: “Eu, achando que os padrões não eram tão rígidos assim (afinal, vários adultos já tinham me dito que eu era uma criança 'bonita'), e ávida por ter aquela aprovação e me confirmar como parte do grupo das 'bonitas', me arrisquei a desfilar, com meus cabelos longos cacheados e minha 'cor de jambo'. Subi na tal passarela e logo a abandonei aos gritos de 'sai daêee', 'nega da favela', 'cabelo pixaim', etc. Naquele momento eu entendi o significado de MUITO feia. Era a questão da cor que definia tudo. E a questão da cor estava intrincada com a questão de classe. Ser feia era ser negra, ser negra era ser pobre”.
Bom, se este depoimento e os três documentários não te convencerem que o padrão de beleza é racista, sempre temos aqueles vídeos de cortar o coração em que os pesquisadores pedem pra crianças negras de três, quatro anos apontarem qual é a boneca feia (é a negra), qual a boneca burra (é a negra), qual a boneca má (é a negra). No final, a criança tem que dizer com qual boneca mais se parece, e ela sabe que é com a negra. Como deve ser crescer com uma autoestima dessas? Crer que a pele que habitamos é inadequada tem força pra afetar todas as nossas atividades. Odiar a própria aparência rapidamente se espalha para odiar o próprio ser, em tudo que ele representa (não só na sua aparência).
O Dia da Consciência Negra é uma data pertinente pra nos lembrarmos daquele slogan dos anos 60 que, a meu ver, não deveria ter saído de moda: black is beautiful. E serve para
pensar no Zumbi, um herói nacional que lutou pela liberdade. Já passou da hora da gente se livrar das nossas amarras. Ao adotarmos um padrão único de beleza, todos saímos perdendo.
Mas, se todas essas evidências não adiantarem, fica a dica: não use mais o discurso de “gosto pessoal” pra justificar seu racismo. Fica feio.
Fonte: http://cultcopy.blogspot.com.br/2012/08/nega-do-cabelo-duro-dj-borby-norton.htm
20 novembro 2011
Adriana Lessa, Negra Li, Valeska Reis, e Elisa Lucinda! Mulheres negras artistas falam sobre a importância da vitória de Miss Angola!
Diante do novo cenário, celebridades brasileiras falaram ao R7 a importância da vitória de Leila Lopes:
Adriana Lessa, atriz - Não quero levantar bandeira de que essa vitória foi por que ela é negra ou angolana, pois ela é uma mulher belíssima e ponto. Isso é o que é importante, cada mulher com sua etnia e sua beleza. Também é bacana, pois já estive em Angola diversas vezes e não existe uma única pessoa que não tenha marcas da guerra no país. Ela, hoje, como uma embaixadora pode mudar a visão que algumas pessoas tem de Angola.
Negra Li, cantora - Para mim é sempre um orgulho, não pela raça, pela cor, mas por que sabemos que não é muito comum. Ela ganhou honestamente. Nós sabemos que o negro precisa vencer muito mais obstáculos. Eu já cantei em Angola e é um país de diferenças sociais gritantes, é impressionante a pobreza do lugar. É muito bom ver essa vitória dela.
Valeska Reis, assistente de palco de O Melhor do Brasil - Eu vi tudo, achei que foi supermerecido. Além da beleza, ela é simpática. Hoje o homem mais importante do mundo é negro, e também a mulher mais linda do mundo. É muito gratificante para nós que somos negros.
Elisa Lucinda, atriz
- É importantíssimo. Muitas coisas me doem na injustiça, mas a pior delas é ver crianças negras lindas no mundo que são excluídas por serem negras. É muito grave que uma menina negra não seja a princesa em uma peça do colégio, se tiver uma loira, branca no páreo. Essa vitória da Miss Angola é importante para mexer nos parâmetros. Existe uma cegueira em relação a beleza negra e suas possibilidades, a vitória vai mexer no simbólico, no inconsciente da humanidade.
Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/mulheres-negras-artistas
Adriana Lessa, atriz - Não quero levantar bandeira de que essa vitória foi por que ela é negra ou angolana, pois ela é uma mulher belíssima e ponto. Isso é o que é importante, cada mulher com sua etnia e sua beleza. Também é bacana, pois já estive em Angola diversas vezes e não existe uma única pessoa que não tenha marcas da guerra no país. Ela, hoje, como uma embaixadora pode mudar a visão que algumas pessoas tem de Angola.
Negra Li, cantora - Para mim é sempre um orgulho, não pela raça, pela cor, mas por que sabemos que não é muito comum. Ela ganhou honestamente. Nós sabemos que o negro precisa vencer muito mais obstáculos. Eu já cantei em Angola e é um país de diferenças sociais gritantes, é impressionante a pobreza do lugar. É muito bom ver essa vitória dela.
Valeska Reis, assistente de palco de O Melhor do Brasil - Eu vi tudo, achei que foi supermerecido. Além da beleza, ela é simpática. Hoje o homem mais importante do mundo é negro, e também a mulher mais linda do mundo. É muito gratificante para nós que somos negros.
Elisa Lucinda, atriz
- É importantíssimo. Muitas coisas me doem na injustiça, mas a pior delas é ver crianças negras lindas no mundo que são excluídas por serem negras. É muito grave que uma menina negra não seja a princesa em uma peça do colégio, se tiver uma loira, branca no páreo. Essa vitória da Miss Angola é importante para mexer nos parâmetros. Existe uma cegueira em relação a beleza negra e suas possibilidades, a vitória vai mexer no simbólico, no inconsciente da humanidade.
Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/mulheres-negras-artistas
ÁRVORE DE NATAL!
Postado por Thereza
by http://www.fashionismo.com.br
Sabia que hoje, dia 20 de novembro, é o
dia oficial da inauguração da árvore de natal na nossa casa? Não sei
exatamento o porque dessa data, mas aqui em casa, todo dia 20/11
montamos a árvore, colocamos luzinhas na varanda, guirlanda na porta,
enfim todo aquele decorismo temático. Pra mim não tem nada mais
simbólico e incrível que essa época do ano, e pra celebrar essa fase vou
começar a fazer vários posts temáticos aqui no Decorismo sobre natal,
ok?
De dicas de decoração à receita de peru, brinks, vamos incrementar os últimos dias do ano com algumas diquinhas decorativas natalinas!
19 novembro 2011
Minha homenagem nesta data vai para José do Patrocínio! O maior de todos os jornalistas da Abolição!
Pelo fulgor do seu verbo , pela violência de seus discursos, que arrastavam multidões na praça pública, é justamente chamado o “ Tigre da abolição”. Trilhou seu caminho acreditando que a educação é a bagagem que temos que levar para a conquista de novos ideais. Pessoas como José do Patrocínio, construíram as possibilidades que abriram portas para o negro ocupar os mais variados espaços. |
Alma iluminada, que lutou bravamente em prol da abolição da escravatura, também se voltou ao sofrimento dos animais, escravizados pelos seres humanos de inúmeras formas. Instantes antes de seu desencarne, vejamos o que ele escreveu, conforme registros históricos:
“No dia 29 de janeiro de 1905, José do Patrocínio sentou-se em frente da sua pequena escrivaninha no modesto barracão em que vivia no bairro de Inhaúma, no Rio de Janeiro. Começou a redigir: ‘Fala-se na organização de uma sociedade protetora dos animais. Tenho pelos animais um respeito egípcio. Penso que eles têm alma, ainda que rudimentar, e que têm conscientemente revoltas contra a injustiça humana. Já vi um burro suspirar depois de brutalmente espancado por um carroceiro que atulhava a carroça com carga para uma quadriga*, e que queria que o mísero animal a arrancasse do atoleiro...’ Não terminou a palavra nem a frase – Um jato de sangue jorrou-lhe da boca. O “Tigre do Abolicionismo” – pobre e desamparado – morria, imerso em dívidas e mergulhado no esquecimento.” (Grifos nossos).
Sr. José do
Patrocínio
(1853 – 1905)
Se
toda a propriedade é roubo, a propriedade escrava é um roubo duplo, contrária
aos princípios humanos que qualquer ordem jurídica deve servir." Não se tratava
apenas de uma retórica inflamada de nítida inspiração socialista, nem de um mero
exercício de propagandismo desabusado que se poderia esperar de um dos
jornalistas mais famosos do pais. Filho de um padre com uma escrava que vendia
frutas, José do Patrocínio (1853 – 1905) sabia do que estava falando: senhor por
parte de pai, escravo por parte de mãe, vivera na pele todas as contradições da
escravatura.
Nascido
em Campos (RJ), um dos pólos escravagistas do país, mudou-se para o Rio de
Janeiro e começou a vida como servente de pedreiro na Santa Casa de Misericórdia
do Rio. Pagando o próprio estudo, formou-se em farmácia. Em 1875, porém,
descobriu a verdadeira vocação ao um jornal satírico chamado "Os Ferrões”
Começava ali a carreira de um dos mais brilhantes Jornalistas brasileiros de
todos os tempos. Dono de um texto requintado e viril, José do Patrocínio - que
de início assinava Proudhon -- se tornou um articulista famoso em todo o país.
Conheceu a princesa Isabel, fundou seu diário, a "Gazeta da Tarde" virou o
"Tigre do Abolicionismo". Em maio de 1883, criou, junto com André Rebouças, uma
confederação unindo todos os clubes abolicionistas do país. A revolução se
iniciara. "E a revolução se chama Patrocínio», diria Joaquim Nabuco.
Pouco
depois de a princesa Isabel assinar a Lei Áurea, sob uma chuva de rosas no paço
da cidade, a campanha que, por dez anos, Patrocínio liderara enfim parecia
encerrada. “Minha alma sobe de joelhos nestes paços", diria ele, curvando-se
para beijar as mãos da "loira mãe dos brasileiros”. Aos 35 anos incompletos,
era difícil difícil supor que, a
partir dali, Patrocínio veria sua carreira ir ladeira abaixo. Mas foi o que
aconteceu: seu novo jornal, “A Cidade do Rio” (fundando em 1887), virou
porta-voz da monarquia – em tempos republicanos. Patrocínio foi acusado de
estimular a formação da "Guarda Negra", um bando de escravos libertos que agiam
com violência nos comícios republicanos. Era um "isabelista".
Em
1889, aderiu ao movimento republicano: tarde demais para agradar aos adeptos do
novo regime, mas ainda em tempo para ser abandonado pelos ex-aliados. Em 1832,
depois de atacar o ditador de plantão, marechal Floriano, Patrocínio foi exilado
na Amazônia. Rui Barbosa o defendeu, num texto vigoroso. "Que sociedade é essa,
cuja consciência moral mergulha em lama, ao menor capricho da força, as estrelas
de sua admiração?" Em 93, Patrocínio voltou ao Rio, mas, como continuou o
"Marechal de Ferro", seu jornal foi fechado. A miséria bateu-lhe à porta e
Patrocínio mudou-se para um barracão no subúrbio. Por anos, dedicou-se a um
projeto delirante: construir um dirigível de 45 metros de comprimento. A nave
jamais se ergueria do chão.
José Carlos do Patrocínio nasceu em Campos no dia 09 de outubro de 1853, filho de uma ex- escrava africana, Justina Maria do Espírito Santo, e seu senhor, o padre João Carlos Monteiro. Foi um dos grandes vultos da História do Brasil, pela arrasadora campanha em favor da libertação dos escravos , tendo presente no espírito o sofrimento atrozes de sua própria mãe. |
Fontes: História do Brasil - Luiz Koshiba, Ed. Atual / História do Brasil - Bóris Fausto EDUSP.
http://www.encontrofraterno.org.br
http://radiosideropolis.blogspot.com.br/2009/11/jose-do-patrocinio-e-educacao.html
Comemorando o Dia Nacional da Consciência Negra, vamos falar sobre a belíssima LEILA LOPES, a angolana que venceu o MISS UNIVERSO 2011!
LEILA LOPES, Miss Angola 2011, foi eleita nesta segunda-feira, 12, a MISS UNIVERSO 2011, em cerimônia realizada no Credicard Hall, em São Paulo, com transmissão da Band. Leila Lopes venceu o Miss Universo por ser linda, simpática e carismática. Portanto, caro leitor, a mulher mais bonita do mundo é Leila Lopes, Miss Angola e Miss Universo 2011. Ao receber a coroa e a faixa de Miss, Leila Lopes declarou: "Eu sou mesmo a Miss Universo? Sim, eu sou! Estou muito orgulhosa de ser a mulher mais bonita do mundo. Eu agradeço a todo o carinho do povo brasileiro, ao povo angolano e a todas as pessoas dos outros países que também torceram por mim".
A MISS PRISCILA MACHADO é a 3ª mulher mais bonita do mundo. Ela perdeu ainda para a Miss Ucrânia, que ficou em 2º lugar. 89 países participaram do concurso Miss Universo, do americano Donald Trump.
A MISS PRISCILA MACHADO é a 3ª mulher mais bonita do mundo. Ela perdeu ainda para a Miss Ucrânia, que ficou em 2º lugar. 89 países participaram do concurso Miss Universo, do americano Donald Trump.
E na 60ª edição do concurso, pela primeira vez realizado no Brasil, quem venceu foi uma candidata que fala a nossa língua. Leila Lopes, inclusive, foi a torcida de muitos brasileiros que compareceram ao Credicar Hall, em São Paulo.
Até mesmo a apresentadora da Band, Adriane Galisteu, confessou estar torcendo pela Miss Angola, Leila Lopes. "O jeito dela me conquistou. Ela é simples, linda", comentou Adriane Galisteu. "Foi a escolha certa. Nós, jurados, seguimos as orientações e olhamos além da beleza exterior. Contou o carisma também", comentou o jurado Hélio Castroneves, que é piloto de Fórmula Indy.
Mas quem é Leila Lopes, a Miss Angola 2011, afinal? Quem é a mulher mais bonita do mundo? OsPaparazzi mostra abaixo uma galeria de fotos de Leila Lopes e também um vídeo oficial do concurso "Miss Universe 2011", onde a Miss Angola responde a perguntas. Leila Luliana da Costa Vieira Lopes, a Leila Lopes, nasceu no dia 26 de fevereiro de 1986. Leila Lopes foi eleita Miss Angola 2011 no dia 18 de dezembro de 2010, em Luanda. A bela nasceu na cidade de Benguela. Leila Lopes tem 1,79m de altura.
"Como Miss Angola, já fazia trabalhos sociais com crianças, pessoas doentes e idosos. Meu país precisa da minha voz e como Miss Universo espero fazer mais", declarou a vencedora. Afonso Campana, agenciador de modelos, explicou por que Leila Lopes venceu o Miss Universo 2011: "Leila Lopes tem uma beleza única. Como explicar o sorriso de Leila Lopes? Ela é a simpatia em pessoa, a beleza em pessoa. Ao vivo, na hora de responder as perguntas dos jurados, foi a única que excedeu o tempo limite. Ponto negativo para ela? Que nada! Leila Lopes encerrou a resposta com um enorme sorriso e não tinha como penalizá-la. E o que dizer da torcida brasileira por Leila Lopes? Foi contagiante! Desde o início ela conquistou torcedores, jurados, telespectadores, a verdade é que o mundo vibrou com a conquista da Miss Angola". Curiosamente, LEILA LOPES, não é a primeira MISS UNIVERSO NEGRA! A primeira MISS UNIVERSO NEGRA, foi JANELLE COMMISSIONG, de Trindad e Tobago, eleita em 1977 ( foto abaixo )
LEILA LOPES, A MISS UNIVERSO 2011, É DA ANGOLA! Fontes: http://www.ospaparazzi.com.br -http://missosology.info/forum |
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