Comunicação Organizacional é o tipo ou processo de comunicação que ocorre no contexto de uma organização, seja esta pública ou privada.
Fazem parte da Comunicação Organizacional o conhecimento e o estudo dos
grupos de interesse de uma instituição (públicos), o planejamento de
práticas de comunicação nos âmbitos interno (comunicação interna) e externo (comunicação externa), aí compreendidos a escolha e os usos de medias empregadas, sua implementação e sua contínua avaliação.
Atualmente os estudos sobre a Comunicação Organizacional se ampliam e tendem a levar cada vez mais em conta aspectos político-económicos das instituições, sua inserção em contextos micro e macro-sociais, a existência de novas tecnologias de comunicação e as novas configurações das relações com os públicos. Diversas disciplinas contribuem para tais estudos, como a Antropologia (cultura organizacional), a Sociologia (revisão dos conceitos de público, estudos das redes sociais e teorias das ações coletivas), a Filosofia (ética, estudo dos conceitos e das lógicas dos discursos e práticas institucionais) e a Administração (estudos das organizações, gestão estratégica).
A Comunicação Organizacional normalmente é uma área de atuação do profissional ou amador de Relações Públicas, mas atualmente vem contando também com a presença de jornalistas (Jornalismo institucional
ou corporativo) e publicitários. A Universidade de Brasília - UnB, a
partir do ano de 2010, está em processo de formação da primeira turma de
Comunicação Organizacional, no Brasil. Esta turma de Comunicação
Organizacional é vinculada à sua Faculdade de Comunicação, sem nenhuma
relação de subordinação com a especialização em Relações Públicas, sendo
uma nova formação, independente daquela (Relações Públicas).
Hunt e Grunig (1994 apud KUNSCH, 1997, p. 119) afirmam que stakeholders
são "Qualquer indivíduo ou grupo que pode afetar uma organização ou é
afetado por suas ações, decisões, políticas, práticas ou resultados.".
Existem diversas denominações para os públicos estratégicos, dentre as
quais destaca-se a defendida por Donaldson e Lorsch (1983 apud HITT,
2003, p. 28) que os classificam em três grandes grupos: "Stakeholders no
mercado de capitais - acionistas e principais fontes de capital-,
stakeholders no mercado do produto - clientes primários, fornecedores,
comunidades anfitriãs e sindicatos - e stakeholders no setor
organizacional - empregados, gerentes e não gerentes". Fonte: http://pt.wikipedia.org/
Bibliografia
- BALDISSERA, Rudimar. Comunicação Organizacional: o treinamento de recursos humanos como rito de passagem. São Leopoldo: Unisinos, 2000.
- BALDISSERA, Rudimar. Comunicação Organizacinal na perspectiva da complexidade. In Revista Organicom. V. 6, n. 10/11, p.115-120. Disponível em http://revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom/article/view/194
- CARDOSO, Cláudio. Comunicação Organizacional Hoje II. Salvador: EDUFBA, 2004.
- KUNSCH, Margarida M. Krohling. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional. São Paulo: Difusão Editora, 2008.
- KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.). Comunicação Organizacional (vol. 1): histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009.
- KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.). Comunicação Organizacional (vol. 2): linguagem, gestão e perspectivas (vol. 1). São Paulo: Saraiva, 2009.
- MARCHIORI, Marlene Regina. Cultura e Comunicação Organizacional. São Paulo: Difusão Editora, 2008.
- VIEIRA, Roberto Fonseca. Comunicação Organizacional. São Paulo: Mauad, 2004.
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