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20 abril 2014

5 Maiores erros comuns no processo de Identidade Visual

Por André Santos


 conteudo

 Baseado em um artigo de Erik Peterson, listamos aqui um dos 5 Maiores erros comuns que acontecem no desenvolvimento de uma Identidade Visual. Saiba também como evitá-los, se você ainda não sabe muito bem o que é uma Identidade Visual, entre nesse link aqui.

1 – Começar o processo de Design sem um objetivo explícito

Calmamente, prepare-se: este é um passo importante para o desenvolvimento. Encontre-se com seu cliente, pergunte sobre seu negócio, quem são os maiores competidores, os objetivos de sua companhia, o foco, o público…
Não é necessário um encontro físico. Designers não tem tanto impedimento em trabalhar com clientes em outros estados do país, ou até no exterior. Mas com dedicação e o bom uso das tecnologias (e-mails, messengers), este encontro certamente será esclarecedor.
Dica: Tenha um modelo metodológico padrão, inclusive o briefing; mas sempre adapte-o ao cliente e suas necessidades. Não se perca no pragmatismo, nem em seu outro extremo, a espera pela inspiração.

2 – Projetar no vácuo

Após ter uma documentação adequada, como o briefing e um bom e detalhado mapa mental, pesquise. Não pense que após a reunião você está por dentro do negócio. Não se empolgue, falta muito pra você conseguir transmitir todo o conceito do seu cliente. A internet é um bom meio de garimpar informação, e com certeza o mais prático. Mas não fique só nisso.
Pergunte a conhecidos, pratique sua percepção e relação social de modo a se posicionar como a própria marca. Não dependa apenas de pesquisas padrões. Vá a uma biblioteca, uma exposição, e, claro, procure os concorrentes, principalmente os mais fortes. Eles com certeza usaram soluções que você pode, no mínimo, aperfeiçoar.
Isso não é plágio, se você agir corretamente. Apesar de Ética ser um conceito mais que abstrato, no fim, você sempre deve saber a diferença entre imitação e referência.
Dica: Bancos de Imagens, pesquisas por assuntos e vídeo-comerciais no youtube são uma boa maneira de você entender como os concorrentes buscam encontrar o usuário. Depois procure as respostas e feedbacks sobre o que o usuário achou daquelas ações. O Youtube é ótimo neste sentido, devido aos comentários e às respostas de vídeo.

3 – Partir pro abraço cedo demais

Em vez de imaginar – muitas vezes erroneamente – que já sabe do que se trata aquele briefing, não vá partindo pro computador pra desenhar a esmo. Em muitos casos, você pode até atingir um resultado estético atraente, e até quem sabe, conceitualmente adequado. Mas lembre-se: o desenvolvimento de uma Identidade Visual está muito atrelado ao Branding e ao Marketing, e partir pro levantamento visual antes de ter uma boa noção do projeto inteiro raramente dá certo. Então, get the whole picture, e desenvolva uma visão ampla.
Dica: Pergunte ao seu cliente, mesmo que informalmente, se ele tem interesse em divulgar sua marca em outras mídias. Se algum dia ele pretende partir pra televisão, apesar de no momento seu orçamento não permitir, tenha isso em mente, e finalize o projeto de uma forma que isso possa se tornar viável, e não uma dificuldade a ser contornada. Além de mostrar que você tem interesse em planejar o futuro daquela marca, o resultado pode ficar ainda melhor visualmente.

4 – Maquiar símbolo e tipografia pra esconder imperfeições

Você não prencisa encher de sombras e relevos uma marca, para que ela se torne atraente. Nem usar zilhões de cores só para que ela torne-se uma marca extrovertida. “O computador é uma ferramenta útil, mas não vai transformar sua marca ruim em uma boa”. Trate de colocar em mente todas as possibilidades (item 3, acima) e começar a projetá-la da maneira mais simples, com o mínimo de floreios possível.
Dica: Você pode utilizar – com parcimônia – degradês e sombras em marcas que serão utilizadas predominantemente e meios digitais, mas não deixe de preparar as versões de uma ou duas cores, pras necessidades. Impressões em serigrafia, tipográficas, ou policromia, que encarecem à medida que as cores aumentam, vão exigir um bom jogo de cintura na hora de adaptar.

5 – Apresentação de propostas inadequadas

Você já deve ter lido em algum lugar que, após digitalizar os rascunhos, e ficar com vários modelos, deve escolher no máximo três e apresentar ao cliente, pois mais que isso pode parecer que você não teve – ou usou – suas habilidades de designer pra se decidir. Prefiro ir além: Apresente apenas uma. Mesmo que você tenha dúvida sobre qual delas é a mais apropriada, faça um esforço, pergunte a colegas de escritório, sempre priorizando a discrição do projeto. O cliente provavelmente vai gostar de sua determinação e segurança ao apresentar um único modelo, que tenha sido vitorioso perante os demais.
Se você desenvolveu uma opção que preenche os requerimentos da marca, mas simplesmente não te agrada: não mostre. Pra que correr o risco do cliente escolher justamente aquela? Se existe essa possibilidade, evite-a. Futuramente, você pode se arrepender caso venha a trabalhar mais vezes com este projeto. E se não existe a possibilidade, é mais um motivo de não apresentar.
Dica: Guarde as demais opções. O cliente pode não se interessar pela proposta levada, e aí você já vai ter cartas na manga. Além disso, você pode perceber que sua idéia não serviu na hora das aplicações, e aí ficar numa situação embaraçosa. Neste caso, é melhor voltar à prancheta e procurar se alguma delas desempenha melhor este papel. Se sim, você não deve jogar fora a escolhida. Ao invés disso, analise onde elas divergem na aplicação, e tente adaptar os fatores à final.

 http://www.criativedg.com

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