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01 maio 2013

Tarsila do Amaral - desbravadora do modernismo

"Eu invento tudo na minha pintura. E o que eu vi ou senti, eu estilizo."
- Tarsila do Amaral, em entrevista a "Revista Veja", fevereiro de 1972.


Tarsila do Amaral, Auto-Retrato [Manteau Rouge], 1923 
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)
Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora, desenhista. Estuda escultura com William Zadig (1884-1952) e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte tem aulas de pintura e desenho com Pedro Alexandrino (1856-1942), onde conhece Anita Malfatti (1889-1964). Ambas têm aulas com o pintor Georg Elpons (1865-1939). Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e com Émile Renard (1850-1930). Ao retornar ao Brasil forma em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade (1893-1945), Menotti del Picchia (1892-1988) e Oswald de Andrade (1890-1954). Em 1923, novamente em Paris, freqüenta o ateliê de André Lhote (1885-1962), Albert Gleizes (1881-1953) e Fernand Léger (1881-1955). Entra em contato como o poeta Blaise Cendrars (1887-1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876-1957), Vollard, Jean Cocteau (1889-1963), Erik Satie, entre outros. No ano seguinte, já no Brasil, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado (1872-1934), Mário de Andrade e outros, acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil, em que mergulha na temática nacional. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898-1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora como cronista de arte no Diário de São Paulo. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo faz, em 1954, o painel Procissão do Santíssimo e, em 1956, entrega O Batizado de Macunaíma, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 1969, ajuda a consolidar a importância da artista.
Comentário crítico
Tarsila do Amaral - auto-retrato
Nascida em Capivari, São Paulo, em 1886, a pintora e desenhista Tarsila do Amaral inicia-se nas artes em 1902, período em que freqüenta o colégio Sacré Couer de Barcelona. Na escola copia imagens religiosas. Em 1904, regressa ao Brasil. Pouco tempo depois se casa com André Teixeira Pinto, com quem tem sua única filha, Dulce. O casamento não dura muito. Contra a vontade da família, Tarsila se separa. Em 1913, muda-se para São Paulo. Aprende piano, copia pinturas e acompanha algumas discussões literárias, sem saber direito a que se dedicaria. O contato com as artes se estreita a partir de 1916, quando passa a trabalhar no ateliê do escultor William Zadig (1884-1952), com quem aprende a modelar. No mesmo ano, tem aulas com o escultor Mantovani. Seu aprendizado continua no curso de desenho com Pedro Alexandrino (1856-1942). Aí conhece Anita Malfatti (1889-1964), já modernista, abrigada na turma do professor acadêmico. Posteriormente ela e alguns colegas do curso de Pedro Alexandrino fazem aulas de pintura com Georg Elpons (1865-1939), que lhes apresenta técnicas diferentes das acadêmicas, como a aplicação de cores puras, diretamente do tubo.
Estimulada pelo maestro Souza Lima, parte para Paris em 1920. Quer entrar em contato com a produção européia e aperfeiçoar-se. Ingressa primeiro na Académie Julian, depois tem aulas com Emile Renard (1850-1930). Nesse período, trava contato com a arte moderna. Vê o que Anita Malfatti já lhe havia contado. Conhece trabalhos de Pablo Picasso (1881-1973), Maurice Denis (1870-1943) e a produção dos dadaístas e futuristas. O interesse coincide com o fortalecimento do modernismo em São Paulo. De longe, Tarsila recebe curiosa a notícia dos progressos do grupo, na correspondência com Anita. Em abril de 1922, dois meses depois da Semana de Arte Moderna, volta ao Brasil para "descobrir o modernismo".1 Conhece Mário de Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti del Picchia (1892-1988). Com eles e Anita, funda o Grupo dos Cinco. O aprendizado europeu será digerido aqui, no contato com o grupo. A artista pinta com cores mais ousadas e pinceladas mais marcadas. Faz retratos de Mário de Andrade e Oswald de Andrade com cores expressionistas e gestualidade marcada.
Retrato de Tarsila, por Anita Malfatti (Acevo MASP SP)
Em 1923 volta a Paris e passa a viver com Oswald de Andrade. Retoma as aulas, mas em outras bases: distância-se da educação convencional, acadêmica. Quer estudar as técnicas modernas. Nesse ano, se torna aluna de André Lhote (1885-1962). Com ele, suas formas se regularizam. Na mesma época, entra em contato com os grandes nomes do modernismo parisiense, como o poeta Blaise Cendrars (1887-1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876-1957), Vollard, Jean Cocteau (1889-1963), Erik Satie e Fernand Léger (1881-1955). Chega a freqüentar o ateliê deste pintor cubista. Tem aulas também com Albert Gleizes (1881 - 1953). A convivência com os mestres vai influenciá-la profundamente. Nesse período faz uma pintura de inspiração cubista,2 no entanto, interessa-se, cada vez mais pela figuração tipicamente brasileira, de temas nacionais, como em A Negra (1923) e A Caipirinha (1923).
Retorna para o Brasil com interesse voltado para as coisas daqui. Viaja para conhecer o carnaval carioca e as cidades históricas de Minas Gerais. Tarsila utiliza as técnicas aprendidas no exterior para figurar coisas de sua terra. A abordagem geométrica da iconografia brasileira vai originar a pintura Pau-Brasil em 1924. Sérgio Milliet (1898-1966) descreve esses trabalhos como "a captação sintética de uma realidade brasileira sentimental e ingênua, de que haviam se envergonhado antes os artistas do nosso país".3 Em sua primeira individual, em 1926, na Galerie Percier, em Paris, a artista mostra esses trabalhos.
Em 1928, ela presenteia Oswald de Andrade com o quadro Abaporu (1928) A pintura estimula o escritor a fundar o movimento antropofágico. Neste período, a geometria é abrandada. As formas crescem, tornam-se orgânicas e adquirem características fantásticas, oníricas. Telas como O Ovo [Urutu] (1928), O Sono (1928) e A Lua (1928), compostas de figuras selvagens e misteriosas, aproximam-na do surrealismo.
Tarsila do Amaral, por Lasar Segall
A partir da década de 1930, a vida de Tarsila modifica-se bastante. No primeiro ano da década separa-se de Oswald. Na mesma época, ocupa, por um curto período, a direção da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp). Viaja para a União Soviética no ano seguinte e expõe em Moscou. A partir de 1933, seu trabalho ganha uma aparência mais realista. Influenciada pela mobilização socialista, pinta quadros como Operários (1933) e 2ª Classe (1933), preocupados com as mazelas sociais.
Em 1935, muda-se para o Rio de Janeiro. Sua vida é atribulada. A artista tem uma situação doméstica confusa, repleta de afazeres e afasta-se da pintura. Ocupa-se da disputa de posse de sua fazenda e trabalha muito como ilustradora e colunista na imprensa. A partir de 1936 colabora regularmente como cronista no Diário de São Paulo, função que ocupará até os anos de 1950. Nessa época, seus quadros ganham um modelado geométrico. As cores perdem a homogeneidade e tornam-se mais porosas e misturadas. Em 1938, recupera a propriedade, retorna à São Paulo e sua produção volta à regularidade. Reaproxima-se de questões que animaram o período heróico do modernismo brasileiro. A partir da segunda metade dos anos de 1940, as inquietações do período pau-brasil e da antropofagia são reformuladas, os temas rurais voltam de maneira simples. Em algumas telas, como Praia (1947) e Primavera (1946), as figuras agigantadas evocam o período antropofágico, mas agora aparecem sob forma mais tradicional, com passagens tonais de cor e modelado mais clássico.
Tarsila do Amaral - auto-retrato I , 1924
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de S. Paulo.

Palácio Boa Vista (Campos do Jordão, SP) 
Em 1950, é feita a primeira retrospectiva de seu trabalho, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). A exposição dá mais prestígio à artista, nela as pinturas da fase "neo pau-brasil" são mostradas pela primeira vez. O retorno a temas nacionais anima Tarsila a pintar dois murais de forte sentido patriótico. Em 1954, termina Procissão do Santíssimo , encomendado para as comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Dois anos depois, entrega O Batizado de Macunaíma, para a Editora Martins. Em 1969, a crítica de arte Aracy Amaral organiza duas importantes retrospectivas do trabalho de Tarsila. Uma no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e outra no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). As mostras consolidam sua importância para a arte brasileira. Tarsila falece em São Paulo em 1973.
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Notas
(1) AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Edusp: Editora 34, 2003. p.70.
(2) Em 1924, ao retornar ao Brasil, Tarsila responde afirmativamente à pergunta: "A Senhora é cubista? ". Cf. AMARAL, Aracy. op. cit. p. 141.
(3) MILLIET, Sérgio. Uma exposição retrospectiva. In: AMARAL, Aracy. op. cit. p. 454- 457.
Fonte: Enciclopédia de Artes Visuais/Itaú Cultural


Abaporu, de Tarsila do Amaral, 1928
(Acervo Fundación Costantini) 

"Sou muito devota do Menino Jesus de Praga, porque alcancei muitas graças com as orações a ele. É uma novena milagre, eu sei tudo de cor: 'Oh Jesus que dissestes: Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e a porta se abrirá´."
- Tarsila do Amaral, em entrevista a "Revista Veja", fevereiro de 1972.

CRONOLOGIA DE VIDA E OBRA
Tarsila do Amaral  em seu apartamento
1886 – Nasce no dia 1 de setembro, em Capivari SP;
1886/1898 - Cresce em fazendas nos dois municípios de Jundiaí e Capivari, no interior de São Paulo;
1898 - Muda-se para São Paulo;
1901/1902 - Estuda no Colégio Sion;
ca.1902 - Muda-se para Barcelona, Espanha, onde estuda no Colégio Sacré-Coeur. Faz suas primeiras experiências com pinturas, realizando cópias;
1904 - Retorna ao Brasil e casa-se com André Teixeira Pinto, vive na Fazenda São Bernardo e em seguida na Fazenda Sertão, aonde nasce sua filha Dulce em 1906;
1913 - Muda-se para São Paulo;
1916 - Estuda escultura e modelagem com William Zadig (1884 - 1952) e Mantovani;
1917 - Inicia estudo de desenho e pintura com Pedro Alexandrino (1856 - 1942);
1920 - Estuda com o pintor Georg Elpons (1865 - 1939); - Viaja para Paris, onde freqüenta a Académie Julian, faz cursos livres de desenho  e também estuda com Emile Renard (1850 - 1930);
1922 - Viaja a estudos para a Espanha e a Inglaterra; - Retorna ao Brasil e forma o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti (1889 - 1964), Mário de Andrade (1893 - 1945), Menotti del Picchia (1892 - 1988) e Oswald de Andrade;
1922/1923 - Viaja a estudo para Portugal, Espanha e Itália, com Oswald de Andrade. Conhece Blaise Cendrars (1887 - 1961) que os apresenta a Brancusi, Jean Cocteau, Satie, Gauthier e Valery Larbaud;
1923 - Em Paris, estuda com André Lhote (1885 - 1962), Fernand Léger (1881 - 1955) e Albert Gleizes (1881 - 1953); - Regressa ao Brasil;
1924 - Inicia a pintura Pau-Brasil; - Acompanha o poeta Blaise Cendrars, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, Goffredo Silva Telles, René Thiollier e Oswald de Andrade Filho, em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante essa viagem; - e Com a revolução de 1924 refugia-se com a família na Fazenda Sertão;
1924 - Ilustra Feuilles de Route - I. Le Formose, de Blaise Cendrars;
1924/1925 - Viaja, para a Itália, com Oswald de Andrade;
1925 - Ilustra Pau Brasil, livro de poemas de Oswald de Andrade; - e ao regressar ao Brasil passa a funcionar o salão da casa na Rua Piracicaba, em São Paulo, onde Tarsila e Oswald recebem os modernistas;
1926/1930 - Casa-se com Oswald de Andrade (1890 - 1954);
Tarsila do Amaral - (ca.1925)
1926 - O casal viaja para preparar a exposição de Tarsila em Paris. Prosseguem a viagem pela Grécia, Turquia, Rodes, Cipres, Israel e Egito;
1928 - Pinta Abaporu, tela que inspira o movimento que surge com a publicação do Manifesto Antropófago na Revista de Antropofagia, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp;
1929 - Com o crise econômica de 1929 o casal perde a Fazenda Santa Tereza do Alto, que ficará hipotecada até 1937;
1930 - Obtém seu primeiro emprego como diretora da Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp, deixando o cargo com a mudança de governo;
1931 - Visita a União Soviética, com Osório César, e permanece alguns meses em Paris;
1932 - De volta ao Brasil, Tarsila é presa, em São Paulo, por aproximadamente um mês, por suas posições políticas e pela viagem à União Soviética;
1932/1934 - Participa da Sociedade Pró - Arte Moderna - SPAM;
1933 - Começa uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe; - e realiza viagem com Osório Cesar para participar de congresso político em Montevidéu;
1933/1951 - Inicia romance com o escritor Luís Martins;
1934 - Inicia atividade na imprensa jornalística;
1935 - Muda-se para o Rio de Janeiro;
1936 - Inicia a publicação de artigos no Diário de S. Paulo também publicadas em O Jornal do Rio de Janeiro;
1938/1973 - Volta a viver em São Paulo, alternando sua vida entre a fazenda em Capivari e São Paulo;
1940 - A Revista Acadêmica dedica número especial em sua homenagem;
1940/1944 - Faz ilustrações para a série Os Mestres do Pensamento, dirigida por José Perez;
1944 - Belo Horizonte e Ouro Preto MG - Viaja por Belo Horizonte e Ouro Preto, Minas Gerais, em companhia de Alfredo Volpi (1896 - 1988), Mario Schenberg, Oswald de Andrade e outros;
Tarsila do Amaral 
1945 - Realiza uma série de gravuras para o livro Poesias Reunidas de O. Andrade, a pedido do autor, Oswald de Andrade;
1947/1948 - Faz ilustrações especialmente retratos de grandes personalidades para o jornal O Estado de S. Paulo;
1952 - Prêmio 1952 de Artes Plásticas da Municipalidade de São Paulo, organizado pelo Jornal de Letras;
1954 - Realiza o painel Procissão do Santíssimo, para o Pavilhão de História do Parque do Ibirapuera, a convite da Comissão do 4º Centenário de São Paulo;
1956 - Realiza painel Batizado de Macunaíma sobre a obra de Mário de Andrade para a Livraria Martins Editora;
1961 - Vende sua fazenda e instala-se definitivamente em São Paulo;
1970 - Premiada com o Golfinho de Ouro, melhor exposição de 1969;
1973 - Tarsila faleceu dia 17 de janeiro, em São Paulo SP.

"Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Segui o ramerrão do gosto apurado...Mas depois vinguei-me da opressão passando-as para minhas telas: azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, tudo em gradações mais ou menos fortes conforme a mistura de branco. Pintura limpa, sobretudo, sem medo de cânones convencionais. Liberdade e sinceridade, uma certa estilização que adotava a época moderna. Contornos nítidos, dando a impressão perfeita da distância que separa um objeto de outro."
- Tarsila do Amaral, in: AMARAL, Tarsila. Pintura Pau Brasil e Antropofagia. In: Revista Anual do Salão de Maio. São Paulo, nº 1, 1939. Revista editada por Flávio de Carvalho.


 
Tarsila do Amaral ( à esq.) com seus irmãos
ACERVOS
- Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo (SP);
- Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP;
- Acervo Fundação José e Paulina Nemirovsky - São Paulo SP;
- Casa Guilherme de Almeida - São Paulo SP;
- Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP - São Paulo SP;
- Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM RJ (RJ);
- Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC/USP - São Paulo SP;
- Colección Costantini - Buenos Aires (Argentina);
- Museé de Grenoble (França);
- Museu de Arte Brasileira, MAB/Faap - São Paulo SP ;
- Museu Nacional de Belas Artes, MNBA - Rio de Janeiro RJ;
- Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil (SP);
- Pinacoteca Municipal/Centro Cultural São Paulo (SP);
- Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía - Madri (Espanha).

Da esquerda para a direita: Patrícia Galvão (Pagu), Anita Malfatti, Benjamin Peret,
Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Elsie Houston, Álvaro Moreyra, Eugênia Moreira
e Maximilien Gauthier - Foto: 1929 - ao desembarcarem no Rio após viagem a Paris.
"O abstracionismo, cujos princípios se dirigem ou devem dirigir-se cem por cento à inteligência, não me comove hoje. Já fui partidária dele em 1923, quando estudei com Albert Gleizes o 'cubismo integral', cuja essência corresponde perfeitamente ao abstracionismo. Todo calculado, pesos e contrapesos, equilíbrio, dinamismo convencional, linhas e cores variando ao infinito, mas sempre linhas e cores. Depois de um certo tempo a gente começa então a desejar evadir-se dessa eternidade artística, que só se dirige ao intelecto e a reagir com a volta ao sentimental, ao humano, já que no complexo humano os sentidos também têm seus direitos".
- Tarsila do Amaral, in: GOTLIB, Nádia Battella. Tarsila do Amaral, a modernista. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 1998, p. 77.

Dona Olívia Guedes Penteado, Blaise Cendrars, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade Filho
 (Nonê) e  Oswald de Andrade na Fazenda Santo Antônio, Araras, São Paulo, 1924


EXPOSIÇÕES
Exposições Individuais
1926 - Paris (França) - Individual, na Galerie Percier;
1928 - Paris (França) - Individual, na Galerie Percier;
1929 - Rio de Janeiro RJ - Primeira individual no Brasil, no Palace Hotel;
1931 - Moscou (Rússia) - Individual, no Museu de Arte Moderna Ocidental;
1933 - Rio de Janeiro RJ - Tarsila do Amaral: retrospectiva, no Palace Hotel;
1936 - São Paulo SP - Individual, no Palácio das Arcadas;
1950 - São Paulo SP - Tarsila 1918-1950, no MAM/SP;
1961 - São Paulo SP - Individual, na Casa do Artista Plástico;
1967 - São Paulo SP - Individual, na Tema Galeria de Arte;
1969 - Rio de Janeiro RJ - Tarsila: 50 anos de pintura, no MAM/RJ;
1969 - São Paulo SP - Tarsila: 50 anos de pintura, no MAC/USP;
1970 - Belo Horizonte MG - Tarsila do Amaral, no MAP.
Tarsila do Amaral - auto retrato, 1937
Exposições Coletivas
1922 - Paris (França) - Salon Officiel des Artistes Français;
1922 - São Paulo SP - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias;
1923 - Paris (França) - Exposição de Artistas Brasileiros, na Maison de l'Amérique Latine;
1926 - Paris (França) - Salon des Indépendants;
1928 - Paris (França) - Salon des Indépendants;
1929 - Paris (França) - Salon des Surindépendants;
1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists no Internacional Art Center, no Nicholas Roerich Museum;
1930 - Recife PE - Exposition de l'École de Paris;
1930 - Rio de Janeiro RJ - Exposition de l'École de Paris;
1930 - São Paulo SP - Exposição de uma Casa Modernista;
1930 - São Paulo SP - Exposition de l'École de Paris;
1931 - Paris (França) - Salon des Surindépendants;
1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba;
1931 - Rio de Janeiro RJ - Exposição na Primeira Casa Modernista do Rio de Janeiro, na Rua Toneleros;
1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas;
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto ;
1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel;
1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel;
1939 - Nova York (Estados Unidos) - Exposição Latino-Americana de Artes Plásticas, no Riverside Museum;
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá;
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca;
Tarsila do Amaral, por Carvall
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana;
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts;
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum;
1944 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Norte-Americanos e Brasileiros;
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileiro-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia;
1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery;
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery;
1945 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Salones Nacionales de Exposición;
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery;
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery of Scotland;
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery;
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery;
1945 - La Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas Artes;
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery;
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery;
1945 - Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de Cultura;
1945 - Santiago (Chile) - 20 Artistas Brasileños, no Salones Nacionales de Exposición, na Universidad de Santiago;
1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural;
1946 - Santiago (Chile) - Exposición de Pintura Contemporánea Brasileña, na Universidad de Chile;
1946 - Valparaíso (Chile) - Exposición de Pintura Contemporánea Brasileña, na Universidad de Chile;
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - prêmio aquisição e 2º prêmio nacional de pintura;
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ;
1952 - Santiago (Chile) - Exposición de Pintura, Dibujos y Grabados Contemporáneos del Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo de la Universidad de Chile;
Figura em Azul, de Tarsila do Amaral, 1923
(Coleção Particular) 
1952 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 1922, no MAM/SP;
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados;
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP;
1955 - Pittsburg (Estados Unidos) - The 1955 Pittsburgh International Exhibition of Contemporary Painting, no Departament of Fine Arts, Carnegie Institute;
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP;
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderno en Brasil, no Museo Nacional de Bellas Artes;
1957 - Lima (Peru) - Arte Moderno en Brasil, no Museo de Arte de Lima;
1957 - Rosário (Argentina) - Arte Moderno en Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino;
1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderno en Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo;
1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Enba;
1960 - São Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP;
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP;
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes;
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial;
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana;
1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza;
1966 - Austin (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery;
1966 - New Haven (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na na The Yale University Art Gallery;
1966 - New Orleans (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, no Isaac Delgado Museum of Art;
Manacá , de Tarsila do Amaral, 1927
(Coleção Simão Mendel Guss, São Paulo, SP)
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana;
1966 - San Diego (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, no La Jolla Museum of Art;
1966 - San Francisco (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, no San Francisco art Museum;
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP;
1967 - Nova York (Estados Unidos) - Precursors of Modernism in Latin America, no Inter American Art Center;
1968 - São Paulo SP - Coleção Tamagni, no MAM/SP;
1970 - Rio de Janeiro RJ - 8º Resumo de Arte JB;
1970 - São Paulo SP - Mostra inaugural, na Galeria Astréia;
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP;
1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp;
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio.
Exposições Póstumas
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial;
1974 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Raquel Arnaud Babenco e Mônica Filgueiras de Almeida;
1974 - São Paulo SP - Tempo dos Modernistas, no Masp;
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal;
1975 - São Paulo SP - Exposição SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall;
1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall;
1976 - Paris (França) - Brasil: artistas do século XX, no Artcurial/Centre d'Art Plastique Contemporain;
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global;
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall;
1978 - Belo Horizonte MG - Tarsila do Amaral, na Galeria Guignard;
1979 - São Paulo SP - Desenhos dos Anos 40: homenagem a Sérgio Milliet, na Biblioteca Mário de Andrade;
1979 - São Paulo SP -15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal;
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici;
1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes;
A Negra, de Tarsila do Amaral, 1923 - Coleção Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo (SP) 
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes;
1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ;
1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery;
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis;
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP;
1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj;
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas;
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas - Salão de 31, no MAM/RJ;
1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte;
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP;
1984 - São Paulo SP - Grandes Obras, no Studio José Duarte de Aguiar;
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal;
1985 - Rio de Janeiro RJ - Desenhos de Tarsila do Amaral, na Acervo Galeria de Arte;
1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj;
1985 - Rio de Janeiro RJ - Rio: vertente surrealista, na Galeria de Arte Banerj;
1985 - Rio de Janeiro RJ - Tarsila do Amaral: desenhos, na Acervo Galeria de Arte;
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp;
1985 - São Paulo SP - Individual, na  Secretaria Municipal da Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas;
Retrato Azul [Sérgio Milliet],  de Tarsila do Amaral, 1923
 (Coleção Particular) 
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs - sala destaque;
1986 - São Paulo SP - Tarsila 1886-1986, no MAC/USP;
1987 - Indianápolis (Estados Unidos) - Art of The Fantastic Latin-America: 1920-1987, no Indianapolis Museum of Art;
1987 - Nova York (Estados Unidos) - Art of The Fantastic Latin-America: 1920-1987, no The Queens Museum;
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris;
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ;
1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo - Imaginários Singulares, na Fundação Bienal;
1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP;
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc;
1987 - São Paulo SP - Tarsila: desenhos de 1922 a 1952, na Studio José Duarte de Aguiar e Ricardo Camargo;
1988 - Cidade do México (México) - Art of The Fantastic Latin-America: 1920-1987, no Centro Cultural/Arte Contemporáneo;
1988 - Miami (Estados Unidos) - Art of The Fantastic Latin-America: 1920-1987, no Center for the Fine Arts;
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP;
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
1989 - São Bernardo do Campo SP - Visões da Borda do Campo, na Marusan Galeria de Arte;
1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp;
1991 - Estocolmo (Suécia) - Viva Brasil Viva, no Kulturhuset, Konstavdelningen och Liljevalchs Konsthall;
1992 - Las Palmas de Gran Canaria (Ilhas Canárias) - Vocês de Ultramar, Arte en América Latina y Canarias 1910-1960, no Centro Atlántico de Arte Moderno; 
1992 - Madri (Espanha) - Vocês de Ultramar, Arte en América Latina y Canarias 1910-1960, na Casa de América;
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou;
Morro da Favela, de Tarsila do Amaral, 1924
(Coleção Hecilda e Sergio Fadel Rio de Janeiro, RJ)
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura de Poços de Caldas;
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial;
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB;
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade;
1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas;
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus;
1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne;
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA;
1993 - Poços de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel, na Casa da Cultura de Poços de Caldas;
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA;
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB;
1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP;
1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria;
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi;
1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap;
1993 - São Paulo SP - Sempre Tarsila, na Rua Guararapes, 78;
São Paulo, de Tarsila do Amaral, 1924 
(Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil) 
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas;
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ;
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ;
1994 - São Paulo SP - A Aventura Modernista: Coleção Gilberto Chateaubriand no acervo do MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi;
1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp;
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal;
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ;
1995 - São Paulo SP - Modernismo Paris Anos 20: vivências e convivências, no MAC/USP;
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP 1920-1970, no MAC/USP;
1996 - São Paulo SP - Ex Libris/Home Page, no Paço das Artes;
1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP;
1996 - São Paulo SP - Mulheres Artistas no Acervo do MAC, no MAC/USP;
1997 - Barcelona (Espanha) - Tarsila, Frida, Amélia: Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, Amélia Peláez, no Centro Cultural de la Fundación la Caixa;
1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa;
1997 - Madri (Espanha) - Tarsila, Frida, Amélia: Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, Amélia Peláez, na Sala de Esposiciones da la Fundación la Caixa;
1997 - São Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural;
1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos;
Pont-neuf, de Tarsila do Amaral, 1923 
(Coleção Geneviève e Jean Boghici, Rio de Janeiro, RJ) 
1997 - São Paulo SP - Tarsila Anos 20, na Galeria de Arte do Sesi;
1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores;
1998 - Rio de Janeiro RJ - A Coleção Constantini no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no MAM/RJ;
1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB;
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo - Núcleo Histórico: antropofagia e histórias de canibalismo, na Fundação Bienal;
1998 - São Paulo SP - A Coleção Constantini no MAM, no MAM/SP;
1998 - São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP;
1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles;
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP;
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp;
1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá;
1999 - Porto Alegre RS - 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul;
1999 - Porto Alegre RS - Picasso, Cubismo e América Latina, no Margs;
1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap;
1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, na Faap;
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural;
1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi;
1999 - São Paulo SP - Obras sobre Papel: do modernismo à abstração, na Dan Galeria;
1999 - São Paulo SP - Sobre Papel, Grafite e Nanquim, no Espaço Cultural Banco Cidade;
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa;
2000 - Lisboa (Portugal) - Brasil-brasis: cousas notaveis e espantosas. Olhares Modernistas, no Museu do Chiado;
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
 2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial;
2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap;
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural;
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna, na Fundação Bienal;
Retrato de Oswald de Andrade, de Tarsila do Amaral, 1923
(Museu de Arte Brasileira - Faap, São Paulo, SP)
2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid;
2000 - São Paulo SP - São Paulo: de vila a metrópole, na Galeria Masp Prestes Maia;
2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado;
2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles; 
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum;
2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, no Museus Castro Maya Museu da Chácara do Céu;
2001 - Rio de Janeiro RJ - Surrealismo, no CCBB;
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp;
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no Museu de Arte Brasileira;
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural;
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa;
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro;
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arquipélagos: o universo plural do MAM, no MAM/RJ;
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB;
2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ;
2002 - São Paulo SP - 22 e a Idéia do Moderno, no MAC/SP;
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB;
2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/SP;
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP;
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos;
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP;
2002 - São Paulo SP - No Tempo dos Modernistas: D. Olivia Penteado, a senhora das artes, no Museu de Arte Brasileira;
2002- São Paulo SP - Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti: mito e realidade no modernismo brasileiro, no MAM/SP;
2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu de Arte do Paraná;
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB;
O Mamoeiro, de Tarsila do Amaral, 1925
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos
 Brasileiros - USP (São Paulo, SP) 
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ;
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa;
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural;
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP;
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/IUSP;
2003- São Paulo SP - Retratos, no MAB/SP;
2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake;
2004 - Madri (Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I;
2004 - Rio de Janeiro RJ - 90 Anos de Tomie Ohtake, no MNBA;
2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial;
2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA;
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP;
2004 - São Paulo SP - Mestres do Modernismo, na Estação Pinacoteca;
2004 - São Paulo SP - Mulheres Pintoras, na Pinacoteca do Estado;
2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no Museu de Arte Brasileira – FAAP;
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural;
2004 - São Paulo SP - Plataforma São Paulo 450 Anos, no MAC/USP;
2005 - São Paulo SP - Faces de Mário, no IEB/USP;
2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/USP;
2012 – Rio de Janeiro - Tarsila do Amaral – Percurso Afetivo, CCBB-Rio de Janeiro. 
Tarsila e a irmã Cecília. Foto Arquivo de Tarsila do Amaral
FORTUNA CRÍTICA E BIBLIOGRAFIA SOBRE TARSILA DO AMARAL
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AMARAL, Aracy Abreu. 50 anos de pintura de Tarsila. Jornal Folha de S. Paulo, São Paulo, 22 maio 1969.
AMARAL, Aracy Abreu. Aracy conta Tarsila. Jornal Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 23 maio 1969.
AMARAL, Aracy Abreu. Brasil Tarsila. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 jan. 1973.
AMARAL, Aracy Abreu. Conheça Tarsila aqui. Muita gente ouve falar dela. Agora pode conhece-la.. Jornal Folha da Tarde, São Paulo, 22 maio 1969.
AMARAL, Aracy Abreu. Desenho de Tarsila. [Apresentação]. São Paulo: Cultrix, 1971.
AMARAL, Aracy Abreu. MAM expõe toda a obra de Tarsila. Jornal O Estado de S. Paulo, São Paulo, 04 abr. 1969.
A Feira II, de Tarsila do Amaral, 1925
 Coleção Particular 
AMARAL, Aracy Abreu. Museu tem exposição de Tarsila. Jornal Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 11 abr. 1969.
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AMARAL, Aracy Abreu. Retrospectiva de Tarsila: nunca foi tanta gente ao Ibirapuera.. Jornal Folha de S.Paulo, São Paulo, 05 jun. 1969.
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Religião Brasileira III , de Tarsila do Amaral, exata 1964
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Retrato de Mário de Andrade, de Tarsila do Amaral , 1922
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de S. Paulo.

Palácio Boa Vista (Campos do Jordão, SP) 


CARTA DE MÁRIO DE ANDRADE À TARSILA DO AMARAL

Exma. Sra. Tarsila do Amaral
Paris
S. Paulo, 11- I -923.
Querida amiga
Se é mesmo verdade que os gregos e os romanos tratavam seus deuses com familiaridade amiga, creio que foi o cristianismo que trouxe para os homens ocidentais o temor pelas entidades divinas.
Aproximo-me temeroso de ti. Creio que és uma deusa: NÊMESIS, senhora do equilíbrio e da medida, inimiga dos excessos. Quando um homem da Terra era demasiado feliz, via crescerem-lhe terras e riquezas, e tinha em torno de si braços, lábios de amor, coroas de glória e alegrias somente, Nêmesis aparecia. Vinha lenta, com seu passo lento, sem rumor. Mas ao homem-da-Terra fugiam-lhe riquezas, alegrias. Perdia amor, glória e riso.
És Nêmesis, sem dúvida. Eu era são. Alegre, confiante, corajoso. Mas Nêmesis aproximou-se de mim, com seu passo lento, muito lenta. Depois partiu. Doenças. Cansaços. Desconsolos. Ainda todo o final de dezembro estive de cama. Venho agora da fazenda onde repousei 10 dias.
Mas será mesmo Nêmesis? Que és deusa, tenho certeza disso: pelo teu porte, pela tua inteligência, pela tua beleza. Mas a deusa que reprime o excesso dos prazeres? Não creio. Tua recordação só me inunda de alegria e suavidade. És antes um consolo que um pesar. A verdadeira, eterna Nêmesis, são as horas implacáveis que passam dia e noite, dia e noite, sol e escuridão. Estou nos meses da escuridão. Foi a fraqueza que me fez pensar que eras tu Nêmesis. Perdão. Estou a teus pés, de joelhos. Mais uma vez: perdão.
Espero tua carta longa, contando coisas breves de Paris. Já estou a imaginar a lindeza do meu Picasso. Obrigado.
Dize-me alguma coisa da Arte. Já estás trabalhando? Pintas muito?
Recebeste Klaxon n° 7?
Adeus.
Mário de Andrade
________
Carta:
Autógrafo a tinta preta; papel branco; filigrana; 2 folhas; 23,4 x 24,0 cm. Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. In: Correspondência Mário de Andrade & Tarsila do Amaral/ organização, introdução e notas Aracy Amaral.- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de São Paulo, 2001, p. 57-58.
OBRAS DA AUTORA - ESCOLHIDAS


Chapéu Azul, de Tarsila do Amaral, 1922
(Coleção Simão Mendel Guss, São Paulo/SP)

Academia n° 4, de Tarsila do Amaral, 1922
(Coleção Acervo Instituto Moreira Salles, São Paulo/SP)

A Cuca, de Tarsila do Amaral, 1924
(Acervo Musée de Grénoble, França)


São Paulo [Gazo], de Tarsila do Amaral, 1924
(Coleção Particular São Paulo/SP)


Carnaval em Madureira, de Tarsila do Amaral, 1924
(Acervo Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo/SP)



A Gare, de Tarsila do Amaral, 1925
 (Coleção Rubens Taufic Schahin, São Paulo/SP)


Romance, de Tarsila do Amaral, 1925
 (Casa Guilherme de Almeida, São Paulo/SP)

Paisagem com Touro, de Tarsila do Amaral, ca. 1925
Coleção Roberto Marinho (Rio de Janeiro, RJ) 


Lagoa Santa, de Tarsila do Amaral, 1925
(Coleção Particular)


Religião Brasileira, de Tarsila do Amaral , 1927
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de S. Paulo.

Palácio Boa Vista (Campos do Jordão, SP) 

A lua, de Tarsila do Amaral, 1928 
Coleção Particular - São Paulo/SP


O Sono, de Tarsila do Amaral,  ca. 1928
(Coleção Particular)


O Ovo [Urutu], de Tarsila do Amaral, 1928
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ (Rio de Janeiro RJ)

Antropofagia, de Tarsila do Amaral, 1929 
Acervo Fundação José e Paulina Nemirovsky (São Paulo, SP) 

Floresta,  de Tarsila do Amaral, 1929
Coleção Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo (SP) 


Cartão Postal, de Tarsila do Amaral, 1929
Coleção Particular 

Operários, de Tarsila do Amaral , 1933
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de S. Paulo.

Palácio Boa Vista (Campos do Jordão, SP) 

Praia, de Tarsila do Amaral, 1944
(Coleção Particular) 


O Batizado de Macunaíma, de Tarsila do Amaral, 1956
(Coleção Particular) 

REFERENCIAS E FONTES DE PESQUISA

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