por Victor Francischelli
da Escola EVIDENTE
"Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia
bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.
Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o
funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a
respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que
a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente,
enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.
Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e
já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O
grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o
crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o
formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com
treze anos, outra com sete e outra com três.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto,
um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade,
com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de
dedicação.
Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não
para de chorar. Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...
Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento
infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
E logo descobriu um título para elas: Doutoras-sênior em desenvolvimento
infantil e em relações humanas.
As bisavós, Doutoras executivas sênior.
As tias, Doutoras assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na
arte de fazer a vida melhor.
* * *
PARABÉNS MAMÃES!!!!
Parabéns por conseguirem administrar esses dois trabalhos com muita
disciplina, carinho e dedicação.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!
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Foto Ed Clark |
No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior
especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de
amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a
insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar
lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha, vitoriosa,
ao final de cada dia, os louros do seu esforço, nos abraços dos seus
filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto."
"Redação do Momento
Em 9.5.2013."
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Foto H. Armstrong Roberts |
Achei lindaaa a mensagem e decidi compartilhar com todas(os) vocês!
Um abração do blog Informativo KMM!
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