Maiô discreto foi usado na edição de 1985, na final em Porto Alegre.
A partir de 1986, biquiní reinou absoluto em Capão da Canoa. (Foto: Zero Hora)
Desde os anos 1980, milhares de meninas desfilam à bordo de peças criativas no litoral gaúcho. Item fundamental no vestuário feminino em um país tropical e cheio de
belas praias como o Brasil, a roupa de banho tem sido símbolo da
liberação e da sensualidade feminina desde sua criação (oficialmente
datada de 1946). Por ser a cara da estação mais quente do ano, nada mais
justo que também se tornasse o figurino do Garota Verão. Em três
décadas de concurso, as peças da grande final do evento passaram por
mudanças no tamanho, na textura e na cor. O modelo da edição 2013 ainda
é surpresa, mas a escolha da vencedora está marcada para o dia 23 de
fevereiro, em Capão da Canoa, Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
Modelo asa-delta no ano de 1986 (Foto: Zero Hora)
Nos dois primeiros anos (1983 e 1984), a final do Garota Verão não era
realizada na beira da praia. As meninas desfilavam em uma danceteria de Porto Alegre,
vestindo roupas de festa. Em 1985, o título foi entregue a Marília
Czamansk à beira da piscina do Petrópolis Tênis Clube. Na ocasião, as
candidatas trajavam um modelo discreto de maiô.
O biquíni de duas peças deu as caras pela primeira vez na edição de
1986, quando o concurso passou a eleger sua soberana nas areias de Capão
da Canoa. A vencedora Kátia Oliveira e outras 61 moças mostraram as
curvas em um ousado fio dental no estilo "asa-delta" - com as laterais
da parte inferior presas na altura da cintura.
O biquíni de lacinho em 1995 (Foto: Zero Hora)
A década de 1980 foi marcada pelo tamanho mínimo das roupas de banho
femininas e o Garota Verão seguiu a tendência. Modelos "cortininha" com a
parte superior unida à inferior por cordinhas amarradas também
apareceram, sempre em cores neutras. Tudo acompanhado de pés descalços
ou sandálias rasteiras.
Os anos 1990 foram um período de transição. Os resquícios da década
anterior foram dando lugar a uma fase mais clean. Em 1995, Nadine Dubal
foi a grande campeã a bordo de um biquíni de lacinho. O modelo sem bojo
ou arames de sustentação se manteve soberano. Os tons transitaram entre
os cítricos, passaram pelo fluo e chegaram ao azul.
Prata e recortes no desfile de 2000
(Foto: Zero Hora)
(Foto: Zero Hora)
Com o novo milênio, veio também uma significativa mudança nos biquínis
da final do Garota Verão. De fato, em 2000 a história da evolução da
peça foi contada na passarela montada em Capão da Canoa. A escolhida
daquele ano, Ingrid Alfaya, e suas concorrentes desfilaram em um modelo
prateado com a parte de baixo em tamanho grande e sutiã tipo faixa.
Nos anos seguintes houve biquínis dourados, com paetês, cortininha
invertido e até com shortinho e adereços de cabelo combinando. Peças
bordadas e com recortes assimétricos fizeram sucesso em 2005, quando a
ganhadora foi Taíse Rodrigues Dias. A transformação passou ainda pelos
pés: as candidatas passaram a usar salto altíssimos nos desfiles.
O maiô voltou à passarela em 2010
(Foto: Zero Hora)
(Foto: Zero Hora)
O maiô voltou às passarelas em 2010, quando a eleita foi Gabriella
Solttys. Um modelo preto, aberto nas laterais e com pequenos detalhes
coloridos foi o escolhido. O estilo se manteve no ano seguinte, em um
tomara-que-caia na mesma cor. Na edição que celebrou os 30 anos do
concurso, a vencedora Marceli Viana e suas princesas trouxeram à
passarela um modelo em cirré preto, com diversas amarrações laterais. Fonte http://g1.globo.com
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