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04 janeiro 2013

Calvície masculina. Como eles a disfarçam?



A calvície masculina é um processo determinado geneticamente, e quanto antes começa, tende a ser mais extensa, ou seja, se a perda de cabelos se iniciar logo após a puberdade, muito provavelmente esse homem terá uma calvície bem extensa. O problema é que nem sempre ocorre esta queda suficiente para chamar a atenção do homem, nem sempre a pia, o ralo do banheiro, a fronha da casa de um homem adulto passam a acumular mais cabelos do que o normal. A calvície geralmente se instala silenciosamente, sendo o problema a falta de reposição dos cabelos que caem normalmente, no espelho, aos poucos, o que era uma cabeleira farta dá lugar a fundas entradas ou até  ao descampado.
Alguns truques podem ser usados para disfarçar, apesar de temporários, podem dar mais seguança ao homem nessa fase, como deixar o cabelo restante crescer para jogá-lo por cima da falha (conhecido pela palavra inglesa “combover”), usar sprays com um pó que dá mais volume e tinge o couro cabeludo de preto, e diminuir a impressão da calvície, ou recorrer à boa e velha peruca. Nos casos mais extremos, os transplantes capilares são indicados.

A corrida aos consultórios dermatológicos em busca de tratamento para calvície deve-se ao fato de os homens terem vontade de parecer jovem novamente e melhorar a autoestima.

A cirurgia mais feita por homens nos Estados Unidos é a de transplante capilar, o que indica que a vaidade está superando preconceitos. No Brasil, os números são mais modestos, mas a técnica tem se popularizado nos últimos anos.

Hoje podemos dizer que praticamente não existe preconceito em relação a cirurgia de transplante. Com resultados estéticos bons e naturais vários famosos têm assumido que passaram pelo processo. Alguns exemplos são o jogador Wayne Rooney, do Manchester United, o apresentador Gugu Liberato e os atores Brendan Fraser e Marcos Pasquim

Parte dessa mudança é devida ao fato de que a tecnologia desse processo cirúrgico evoluiu bastante nos últimos anos e, agora, há métodos que evitam que a pessoa fique com o chamado “cabelo de boneca” ou de “canavial”. Um deles é o chamado microtransplante, em que, em vez de implantar tufos em regiões espaçadas na cabeça, cada unidade folicular (unidade mínima capilar) é lapidada e inserida uma a uma nos poros, para dar um aspecto natural.

Por usar como base os fios da nuca e da parte de trás da cabeça do paciente, que em geral não possuem a genética da calvície, os cabelos transplantados tendem a não cair mais. Em uma cirurgia, que pode durar de seis a oito horas, são colocados no mínimo 5.000 fios, tudo isso com anestesia local. O tratamento custa de 10.000 a 20.000 reais e não é indicado para quem tem menos de 25 anos. Geralmente é necessário mais do que uma cirurgia ao longo da vida para reestabelecer e manter o volume perdido.

Tratamentos conservadores

Para aqueles que não podem ou querem fazer cirurgia,  tem a opção de tratamentos de prevenção e de reconstrução capilar, como fez o empresário bilionário Eike Batista, que envolve exames clínicos para saber as razões da queda dos cabelos e uso de shampoos, loções, ampolas e medicamentos que são indicados especialmente para o tipo de problema do paciente.


O grande problema é que esse quadro é irreversível, e o tratamentos adotado deverá perdurar a vida toda. Alguns tratamentos ainda não mostraram evidências científicas de que realmente funcionam, mas vem sendo cada vez mais utilizados na prática clínica.


Equipamentos com luz de baixa potência que estimulam a circulação dos folículos pilosos, aplicados semanalmente em consultório, ou até com pequenos aparelhos para uso domiciliar de uso diário são associados aos tratamentos.
Além disso, ainda há o processo de peeling capilar, para desobstruir o couro cabeludo e deixar que os fios cresçam melhor. São necesssárias cerca de 12 sessões semanais. 

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