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24 setembro 2016

Obama convida Trump para visitar museu afro-americano



Por: Redação Notícias Ao Minuto 


Obama convida Trump para visitar museu afro-americano
Barack Obama / Foto: Notícias Ao Minuto - Win McNamee/ Getty
O convite foi feito após declaração polêmica do candidato: "As comunidades afro-americanas estão em sua pior forma na história"

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convidou o candidato republicano ao seu cargo, Donald Trump, para fazer uma visita ao Museu Nacional da História e Cultura Afro-americana, que será aberto ao público em Washington neste sábado (24).
Em uma entrevista ao programa "Good Morning America", o mandatário destacou que o magnata nova-iorquino poderá conhecer melhor a importância dos negros na história do país. Obama fez o "convite" por causa de mais um comentário polêmico de Trump na corrida eleitoral.
Na noite desta quinta-feira (22), o republicano afirmou que "as comunidades afro-americanas estão em sua pior forma na história" por "não ter educação e nem empregos". A fala gerou uma chuva de críticas por dar a entender que a situação atual é pior do que a época de segregação racial ou ainda de quando a escravidão era permitida.
"Eu acho que até alguém de oito anos de idade vai dizer para você que a escravidão não foi boa para as pessoas negras. Jim Crow não foi muito boa para as pessoas negras", disse Obama ao falar do conjuntos de leis locais e estaduais que permitiram e institucionalizaram a segregação racial entre os anos de 1876 e 1965.
Ao falar sobre o novo museu do complexo Smithsonian, Obama destacou que ele será um "ponto de orgulho" para todo o povo norte-americano, que poderá conhecer "o quanto os afro-americanos contribuíram com a cultura" da nação.
"O que nós temos que fazer é usar nossa história para nos impulsionar para fazer ainda mais progresso no futuro", disse ainda o mandatário. Nesta sexta-feira (23), Obama e sua esposa, Michelle, farão uma recepção na Casa Branca pela abertura do museu. (ANSA)
http://www.ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/13566/obama-convida-trump-para-visitar-museu-afro-americano

22 setembro 2016

Gustavo Belarra: Subchefe da penitenciária no Uruguai, fingia obter título de Sociólogo!


Cárceles: cesan a jerarca por fingir ser sociólogo



Gustavo Belarra era un hombre de confianza de la cartera.
 Foto: Archivo El País



 Gustavo Belarra es una de las “víctimas” del caso Sendic.

El escándalo provocado tras que se supiese que el vicepresidente de la República, Raúl Sendic nunca tuvo el título universitario que decía tener, generó susceptibilidad en el sistema político y ya se cobró su segunda víctima.
Ahora debió renunciar a su cargo el subdirector Técnico del Instituto Nacional de Rehabilitación (INR), Gustavo Belarra, quién elevó un currículum al Ministerio del Interior señalando que se había diplomado en sociología en 1996 cuando no había terminado esa carrera.
El detonante de la salida de Belarra del INR fueron los traslados de seis funcionarios que ocupaban cargos administrativos a cumplir funciones dentro de cárceles. Es decir, esos trabajadores pasaron de una situación de privilegio dentro del sistema a la "primera línea de batalla", dada la crisis que hoy padecen los establecimientos penitenciarios.
Algunos de esos funcionarios, que sabían que Belarra no había terminado la carrera de sociólogo, se contactaron con el director General de Secretaría del Ministerio del Interior, Charles Carrera, y le pusieron al tanto de esa situación, indicó a El País una fuente ministerial.
El martes 20, Carrera se comunicó con Belarra y le comunicó que no podía continuar ocupando la Subdirección Técnica del INR. Belarra presentó renuncia a su cargo.
Para hacerlo esgrimió motivos personales, agregó la fuente de El País.
En resoluciones y comunicaciones del Ministerio del Interior, Belarra fue presentado como sociólogo. También en eventos sobre temas carcelarios organizados por el INR y en giras realizadas en el extranjero en representación de la cartera.
El alejamiento de Belarra es un episodio más de la caótica situación que hoy padece el sistema carcelario.
En incidentes recientes, tres presos fueron asesinados y otros tres sufrieron heridas de entidad. Episodios menores ocurren casi día por medio en los módulos 8, 10 y 11 del Comcar, Las Rosas (Maldonado) y Canelones.
En un expediente judicial sobre el asesinato del recluso Miguel Ángel Rey ocurrido el miércoles 7 en el Comcar, consta que, por las noches, queda uno o dos guardias para atender entre 400 y 700 presos.
En un comunicado emitido ayer, el propio Ministerio del Interior reconoció la situación que se vive en cárceles.
El director del Comcar, Gonzalo Larrosa, informó a la Unidad de Comunicación de la cartera que se restablecieron los servicios en los módulos 10 y 11 de ese establecimiento.
El jerarca dijo que cuando asumió como director de esa cárcel el 31 de agosto pasado, se encontró con "una situación de anarquía y descontrol" en esos módulos. Agregó que habían sido vandalizados y que prácticamente "el control lo tenían los internos".
Para neutralizar esta situación y que todo volviera a la normalidad se instalaron dos puestos de control de la Guardia Republicana uno detrás y otro delante de los mencionados módulos.
El País trató de comunicarse en vano con el director Carrera.

Plan 96.

En su currículum difundido en eventos por el Ministerio del Interior, consta que Belarra cursó la Licenciatura en Sociología. "Generación 1996 Egresado".
Belarra ingresó en 1991 al entonces Centro Nacional de Rehabitación (CNR) —hoy Instituto de Rehabilitación—. Entre marzo de 2010 a junio de 2011 fue asesor del ministro del Interior, Eduardo Bonomi, en asuntos penitenciarios. Belarra fue encargado de la Dirección General del CNR entre 2009 y 2010; subdirector de dicho organismo (2009-2009) y director del Componente II de dicho centro (2006-2008).

Fonte:  http://www.elpais.com.uy/informacion/carceles-cesan-jerarca-fingir-sociologo.html

Como pessoas diferentes vivem em um mesmo apartamento

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 Por Victor Prado 

Você provavelmente mora ou já visitou algum prédio onde todos os apartamentos são iguais. A grande diferença é que as pessoas que moram nesses apartamentos são diferentes e consequentemente, os apartamentos vão ficar diferentes, mesmo que tenham uma estrutura totalmente igual. O grande problema é que nós geralmente visitamos apenas um apartamento de cada prédio e não conseguimos perceber a diferença entre todos os apartamentos. Um fotografo chamado Bogdan Gyrbovan resolveu acabar com esse problema e fez um ensaio incrível em um prédio. Foram 10 andares fotografados e você vai se surpreender com a diferença de andar para andar. Fique agora com as fotos que mostram diferença entre o mesmo apartamento habitado por pessoas diferentes:

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10° andar

 

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9° andar

 

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8° andar

 

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7° andar

 

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6° andar

 

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5° andar

 

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4° andar

 

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3° andar

 

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2° andar

 

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1° andar

 

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Com as fotos podemos ver como cada pessoa se expressa de formas diferentes, até mesmo na decoração da sua casa. Podemos ver a grande diferença da decoração e dos móveis para homens e mulheres. A idade também interfere, pessoas idosas tem mais móveis enquanto os jovens têm móveis que podem ser contadas nos dedos de uma mão. E você, o que achou dessa matéria? Comenta aí e compartilha com seus amigos.


Fonte:  http://www.ultracurioso.com.br

9 características femininas que atraem os homens como um imã

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1- A mulher sempre tem que “se achar”

 

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Mulheres confiantes são verdadeiros ímãs para qualquer tipo de homem. Mesmo não sendo mulheres que se encaixam nos padrões estéticos, elas acreditam que sempre estão em alta e é justamente por isso que os homens ficam loucos por ela. Geralmente são esses tipos de mulheres que chegam nos homens e não ao contrário.

 

2- Nunca depender dos outros pare ser feliz

 

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Muitas mulheres são independentes, e não é apenas no financeiro. Quando se fala de mulheres independentes, estamos falando de mulheres que gostam do jeito que estão e não estão preocupadas com a opinião de outras pessoas ou que não precisam de nada além de uma boa música para se divertir em uma noite de sexta.

 

3- Adora viver novas experiências e conhecer novas pessoas

 

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Conhecer novos lugares e novas pessoas é uma característica ótima. O relacionamento nunca vai ficar chato já que vocês vão sempre viver momentos lindos em lugares diferentes ou com pessoas diferentes. Geralmente essas mulheres são rodeadas de amigos que também tem uma boa conversa.

4- É feliz mesmo com coisas ruins acontecendo

 

atraem-os-homens 


Mulheres otimistas são raras de serem encontradas, até por que encontrar pessoas otimistas também é difícil. Ela sempre vai ver a melhor parte do seu relacionamento e provavelmente nunca vai pensar no pior quando vocês estiverem juntos.

5- Adora conversar e sabe conversar sobre diversos tipos de assuntos

 

atraem-os-homens 


Encontrar pessoas que sabem conversar sobre qualquer coisa é raridade. O melhor é quando sua pretendente tem uma opinião diferente da sua, discussões vão aparecer, mas se ambos forem maduros, o papo vai ser construtivo.

 

6- Ela confia em você e no relacionamento

 

atraem-os-homens


O melhor relacionamento é quando existe confiança em ambas as partes. Ele pode sair com as amigas e ela pode sair tranquilamente para onde quiser. Aquele ciúme saudável é indispensável, mas quando as coisas passam dos limites, pode saber que o relacionamento não vai dar certo.

 

7- Sensualidade é indispensável

 

 


Apesar de não ser a coisa principal, homens se sentem atraídos pela figura feminina e quando a mulher é sensual, pode saber que ela vai conquistar quem ela quiser. Isso vale para homens também, mas cada sexo tem maneiras diferentes na arte da sedução.

 

8- Sinceridade

 

atraem-os-homens


Uma coisa que deixa todo homem sem interesse de se relacionar com ela, é quando ela não tem uma opinião sobre as coisas do mundo ou quando acabam sempre concordando com você. Ter uma mulher ao seu lado que sempre fala tudo e mostra o que está sentindo com sinceridade é uma qualidade ótima.
 

9- É ótima na hora do sexo

 

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Essa não precisa falar muito. Homens e mulheres estão juntos para que exista uma relação além da conversa. Tem que existir amor e quando ele ou ela manda bem na hora “H” é um ótimo motivo para os dois repetirem os encontros. E aí, o que achou dessas dicas? Percebeu que elas podem ser colocadas facilmente para qualquer homem? Homens e mulheres confiantes sempre se dão bem. Conquistar alguém está muito além se ser bonito ou não. Comenta aí e compartilha com todos. 


8 sinais de que seu parceiro está pensando em terminar

destacada



Por Karen Batis

Acontece! Muitas vezes estamos em um relacionamento, onde a nossa vontade e vontade de nosso parceiro são simplesmente destoantes. Nesses casos, pode até ser difícil perceber e aceitar que tudo está caminhando para o fim, exatamente porque está não é a nossa verdadeira vontade. Mas como saber se vocês estão apenas passando por uma fase, ou se ele(a) já está pensando ou está decidido mesmo a terminar? Bom, confira estes 8 sinais, e descubra a resposta você mesmo!

 

1- Ele (a) constantemente fala sobre querer ter seu próprio espaço

 

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Se no início do relacionamento vocês mal se desgrudavam, atualmente as palavras ” tempo e espaço” passaram a ser recorrentes nos diálogos de vocês.

 

2- As brigas entre vocês dois já se tornaram rotina

 

Young couple arguing

Quando vocês não brigam, você até acha estranho ou acredita que algo sério realmente aconteceu, visto que as discussões já fazem parte da rotina de vocês.

 

3- Ele(a) passou a sair e a querer passar mais tempo sozinho do que ao seu lado

 

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Você se lembra do que falamos logo ali em cima, sobre o tal do “tempo e espaço”, pois bem, além de falar cada mais sobre o assunto, ele(a) literalmente começou a colocar esse desejo em prática, e consequentemente vocês passam cada vez menos tempo juntos.

 

4- Vocês já não fazem planos para o futuro

 

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Se antigamente vocês se empolgavam, planejando futuras viagens, imaginando como seria ter um novo cachorro e etc, atualmente vocês simplesmente deixaram de tocar nesses assuntos.

 

5- Tudo o que você faz o incomoda

 

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Deixar de atender um telefonema, se atrasar para sair, uma leve queixa sobre o clima ou qualquer outra “besteira” se torna realmente um problema para você, visto que qualquer micro “deslize” seu, aparentemente o incomoda de uma maneira desproporcional e não cabida.

 

6- Ele(a) tem constantes paranoias

 

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E por falar nas brigas e falta de paciência, quando nada de “errado” acontecer, não se preocupe, ele inventará algum motivo para gritar, surtar ou ter um ataque por exemplo.

 

7- O sexo já não acontece na mesma frequência e da mesma forma

 

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Não tem jeito, qualquer problema pessoal na vida como um casal, acabará interferindo diretamente na vida sexual de vocês, por isso o sexo pode ser utilizado como medidor e parâmetro para saber se vocês realmente estão passando por uma fase, ou se dessa vez é pra valer.

 

8- A sua opinião já não importa muito, e consequentemente você deixa de ser sua prioridade

 

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Se antes ele(a) deixava de fazer certas coisas para estar com você, e considerava a sua opinião como uma das mais importante, hoje ele(a) age aparentemente da maneira contrária, como se quisesse mesmo te mostrar que já não está tão apaixonado e disposto a continuar nessa relação. E então queridos leitores, vocês também já passaram por isso? Adicionariam alguma outra situação que se encaixaria perfeitamente nessa lista? Conta pra gente aqui em baixo pelos comentários.




20 setembro 2016

CARTOLA

Itaú Cultural celebra centenário do samba com exposição sobre Cartola


Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
 
No ano em que se comemora o centenário do samba no Brasil, o Itaú Cultural traz para São Paulo a Ocupação Cartola, que de 17 de setembro a 13 de novembro mostrará ao público a vida e a obra do lado poeta, erudito e contemporâneo do músico Angeor de Oliveira, o Cartola, que nasceu em 1908 e morreu em 1980. Na visita será possível conhecer o sambista e fundador Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro, e seu processo de criação. A homenagem se estende ainda ao grande amor da vida de Cartola, Dona Zica, também sambista da Mangueira. A curadoria fica por conta da cantora Fabiana Cozza e os Núcleos do Itaú Cultural de Música e de Enciclopédia, com consultoria de Nilcemar Nogueira, neta de Cartola. Em seis eixos, a linha curatorial desenvolve o fio da vida e pluralidade de Cartola, em paralelo a uma das histórias de amor mais famosas do mundo do samba: 1908, o nascimento, Encontros/rua, Zicartola, Casa/varanda, Palácio do Samba e Cartola de Ouro.


Capa do disco Cartola 2
Cartola e Dona Zica na capa do disco Cartola 2,
um dos quatro gravados pelo cantor e compositor 
  Divulgação/Discos Marcus Pereira/Direitos Reservados

A exposição percorre a vida de Cartola desde o nascimento no Catete, bairro do Rio de Janeiro, sua mudança para o Morro da Mangueira. Fala da gravação de seus quatro discos solo, das mais de 500 canções escritas e da parceria com compositores como Carlos Cachaça, Dalmo Castello e Elton Medeiros. A entrada da exposição é marcada por fotos de época, seguida pelo modo de viver de Cartola dentro de casa, do Palácio do Samba e por fim o legado deixado pelo mestre na voz de consagrados nomes da música brasileira. Segundo a curadora, Fabiana Cozza, a Ocupação Cartola, mostrará poemas inéditos, com nove deles transformados em uma publicação que será distribuída durante a mostra. “Em uma entrevista ele disse que um de seus sonhos era ter um livro de poesias e ele disse que ia continuar escrevendo mais um pouquinho para reunir mais poesias para conseguir escrever esse livro. Ele nunca conseguiu fazer esse livro então o Itaú Cultural fez e as pessoas vão ganhar esse livro”. Há ainda fotos de família e audiovisuais. São 47 originais, entre imagens e manuscritos e o som da música Quem me Vê Sorrindo, escrita em parceria com Carlos Cachaça, o primeiro registro gravado de Cartola. Há ainda declamações de letras de suas canções por músicos da atualidade, como As Bahias e a Cozinha Mineira, Juçara Marçal, Ellen Oléria e Rico Dalasam, entre outros.

“O Cartola é um artista que precisa ser reverenciado e relembrado sempre, porque faz parte do patrimônio cultural nacional. Ele era um artista do povo com uma sofisticação ímpar e deveria ser lembrado como ressaltou que a Ocupação Cartola é uma exposição dinâmica que toma um espaço importante da Avenida Paulista. “O Cartola não vai se explicar por textos extensos em que as pessoas vão ter que ficar parando. As pessoas vão escutar, ver as fotos e os vídeos, tudo contado pela fala do Cartola. Não queríamos desenhar o Cartola, queríamos que ele contasse para nós quem ele era. E a partir daí conseguimos reunir tudo o que está aqui”. A Ocupação Cartola apresenta ainda recursos para portadores de deficiências visuais e auditivas, como mapas e pisos táteis e audioguia. Os materiais escritos têm texto em braile e todos os vídeos exibidos na exposição têm tradução em libras e legendas. Ao mesmo tempo ocorrerão apresentações, oficinas e debate outros grandes escritores e músicos, talvez até desde a época que entramos na escola. Essa exposição vem em um momento que precisamos de beleza. Cartola tem histórico de esperança porque venceu uma série de adversidades na vida, deixando como legado uma obra altamente representativa da cultura nacional”, disse Fabiana. A curadoras relacionadas a Cartola.
 
Edição: Fábio Massalli

Fonte  http://agenciabrasil.ebc.com.br
 

19 setembro 2016

Domingos Montagner! Prainha, onde morreu o ator, não receberá mais banhistas.


 
 
Sergipe - Prainha, o local que se tornou conhecido em todo o país após a morte do ator Domingos Montagner, na cidade de Canindé de São Francisco, não poderá mais receber banhistas. "Por determinação do município aquela área está interditada a partir de segunda-feira", disse uma autoridade local.
Na última quinta-feira (15), o que era para ser  um momento de lazer para Montagner e Camila Pitanga virou tragédia. O ator de Velho Chico foi levado pela correnteza e morreu afogado. Neste domingo (18), uma reportagem que exibida pelo "Fantástico" revelou que aquela região tinha avisos de perigo e salva-vidas para ajudar os desavisados. Porém, após uma reforma na Prainha, as placas e os salva-vidas foram dispensados e o local continuou a receber banhistas, sem nenhuma medida de segurança.
O ator Domingos Montagner tinha 54 anos e atuava na novela 'Velho Chico' como Santo dos Anjos. Ele deixa a mulher, Luciana Lima, e três filhos.
Por meio de um comunicado, a Globo garantiu que a trama não sofrerá alterações. "Em homenagem ao ator Domingos Montagner e ao grande trabalho realizado por ele na construção de Santo, a direção de "Velho Chico" montou uma estratégia para continuar contando a história como estava planejado, sem criar uma trama diferente da prevista para o personagem. Santo dos Anjos estará presente em todas as suas cenas e o seu olhar será visto por todos os que assistem à novela".
 
Edição: Washington Luiz.
http://www.momentoverdadeiro.com

17 setembro 2016

A história afro-americana finalmente ganha o seu museu

Por: Cristina F. Pereda 

Postagem: 13:30 16/09/2016



A história afro-americana finalmente ganha o seu museu
Estátua da ativista Clara Brown junto a uma senzala, parte da exposição.
CHIP SOMODEVILLA (AFP) / VÍDEO: REUTERS-QUALITY


Instituição, a ser inaugurada pelo presidente Obama, levou um século para virar realidade

Darkus Burke Freeland recordava que seu pai, Jesse, ganhou um violino do homem a quem pertencia. Seu trabalho como escravo era divertir o seu dono, sua família e seus convidados. Graças a uma doação feita por seus descendentes, o violino agora é parte dos mais de 4.000 objetos que retratam a história e a cultura afro-americanas, no primeiro museu dos EUA dedicado à trajetória dessa comunidade, da escravidão ao Governo Obama.
O Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, a ser inaugurado no próximo dia 24 pelo primeiro presidente afro-americano da história, levou mais de um século para abrir suas portas, desde que em 1915 um grupo de veteranos afro-americanos da Guerra Civil propôs uma iniciativa para preservar suas contribuições à nação. O acervo ficará exposto num lugar privilegiado, a avenida National Mall, em Washington, considerada “o jardim da América”, com cerca de 20 museus dedicados à história do país. Sua missão, nas palavras do seu diretor Lonnie Bunch, é “contribuir para que cada norte-americano, todo mundo, entenda melhor a trajetória dos afro-americanos e como ela mudou a América”.
“A única maneira de corrigir um erro é jogar a luz da verdade sobre ele.” Estas palavras da jornalista e sufragista Ida B. Wells dominam uma das salas do museu e expressam sua missão. Na galeria principal, a poetisa Maya Angelou explica o porquê: “Trazendo os presentes que meus ancestrais me deram, sou o sonho e a esperança do escravo”. E Bunch, o encarregado de tornar realidade o sonho do museu, levou mais de uma década para compilar os traços de uma das histórias mais dolorosas do país, para posteriormente colocá-los sob um mesmo teto.
Algemas usadas para prender escravos nos EUA.
Algemas usadas para prender escravos nos EUA.
 
CHIP SOMODEVILLA AFP 
Cada detalhe da exposição, incluído o fato de o museu ter conseguido se instalar a três quarteirões da Casa Branca, é um eco do poema Eu Também Sou a América, de Langston Hughes: faltava ao National Mall a casa dos afro-americanos. Hoje, esse novo lar acolhe desde estilhaços da vidraça da igreja de Birmingham (Alabama) onde quatro meninas afro-americanas morreram assassinadas por uma bomba em 1963 até o caixão de Emmett Till, adolescente linchado no Mississippi dos anos 1950, passando por um vagão de trem específico para passageiros negros, uma senzala de uma plantação da Carolina do Sul e as algemas usadas para prender um menino escravizado.
“Recordar não é suficiente, devemos usar a história para confrontar seu passado racista, a escravidão, mas também os momentos de alegria, esperança e resistência que definiram esta comunidade”, acrescentou Bunch. Suas palavras estão emolduradas em corredores onde soa o discurso de vitória de Obama, galerias onde brilham as frases de referências norte-americanas como Maya Angelou, James Baldwin e Ida B. Wells e vitrines para as medalhas de ouro de Carl Lewis e uma luva do pugilista Muhammad Ali, ao redor de um pódio com a escultura do atleta John Carlos, punho erguido e cerrado, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México 1968.
Nove das 10 medalhas olímpicas de Carl Lewis.
Nove das 10 medalhas olímpicas de Carl Lewis. CHIP SOMODEVILLA AFP
O museu espera atrair 10.000 pessoas por dia para um percurso que vai das sombras para a luz. Assim que o visitante entra, desce de elevador até o século XV, quando dezenas de navios esperavam em portos da África para levar os escravos à América. Em galerias subterrâneas, praticamente às escuras, a exposição narra o episódio mais doloroso e dilacerador da história do país, que quatro séculos depois chegou a contar com quatro milhões de pessoas escravizadas — 20% de sua população.
No caminho ascendente para o nível do chão veem-se a luta pela liberdade, a emancipação, a segregação e a luta pelos direitos civis. É a história de como os afro-americanos definiram o verdadeiro significado da liberdade, segundo os criadores do museu, em uma exposição que “desafia os visitantes a repensarem a noção de liberdade não como algo que foi concedido aos afro-americanos, com todos os seus privilégios e responsabilidades, mas que teve de ser conquistado.”
Vestido que a ativista Rosa Parks elaborava no dia em que foi presa por se negar a ceder seu assento num ônibus.
Vestido que a ativista Rosa Parks elaborava no dia em que foi presa por se negar a ceder seu assento num ônibus. C. S. AFP
A coleção demorou mais de uma década para tomar forma, segundo Bunch, graças a doadores que “não podiam contribuir com dinheiro, mas queriam contribuir com sua experiência”, como aconteceu com o violino de Jesse Burke. O diretor do museu explica que o Governo federal cobriu metade do custo de 540 milhões, o restante veio de doações privadas de personalidades como Oprah Winfrey — que doou 13 milhões de dólares e dá nome ao teatro principal do museu —, Samuel L. Jackson, Kobe Bryant e a fundação familiar de LeBron James. Ao todo, responderam ao chamado “mais de 100.000 doadores que deram de um dólar a vários milhões”, um recorde para a instituição.
Segundo seus criadores, o museu careceu de recursos durante décadas até que, em 2003, o Congresso aprovou a lei que lhe deu luz verde. Sua visão sempre foi a mesma: criar um espaço para recordar a história da comunidade afro-americana e contar “como essa experiência mudou a definição do que é ser norte-americano”, nas palavras de Bunch.
O diretor da instituição, que abrirá suas portas em Washington com celebrações por toda a cidade, reforçou sua importância em um momento “crucial” para a história do país. “O racismo não é algo do passado e este centro ajudará a entendê-lo”, afirmou David Skorton, secretário da Smithsonian Institution, a que pertence o museu. Para Skorton, seus corredores serão um novo espaço de diálogo em uma cidade acostumada à divisão. “Os museus podem tocar e mudar vidas, transformar as pessoas que os visitam”, disse.
UMA COROA IORUBÁ NO NATIONAL MALL
O edifício que abriga o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana em Washington.
O edifício que abriga o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana em Washington.K. L. REUTERS
Uma coroa de 3.500 painéis cor de bronze recobre a fachada do museu dedicado à história afro-americana dos Estados Unidos. A forma escalonada do edifício é inspirada em uma cariátide iorubá do século XIX, uma escultura tradicional em madeira elaborada por artistas da região africana da Nigéria e do Benin. Os arquitetos, liderados pela equipe de David Adjaye, escolheram esse detalhe que simboliza a fé e a esperança da comunidade afro-americana ao longo dos séculos.
Mas as três capas de bronze também são uma lembrança das ferragens elaboradas por escravos de Nova Orleans. Por suas aberturas entra a luz natural que ilumina as galerias dedicadas às conquistas dos afro-americanos na cultura, no esporte e nas forças armadas. No exterior, os designers e arquitetos apostaram na água, onipresente na viagem dos escravos obrigados a cruzar o Atlântico, a fortaleza dos carvalhos e a esperança das magnólias que a cada primavera iluminam o pedaço mais visitado da capital dos Estados Unidos.
http://www.ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/13446/a-historia-afro-americana-finalmente-ganha-o-seu-museu

ESCRAVIDÃO, TRABALHO, EXPLORAÇÃO, LUCRO



As formas de exploração do trabalhador foram inúmeras ao longo de nossa história, mas uma coisa sempre foi constante nisso: O lucro era do explorador, não do explorado. Até quando nos submeteremos a escravidão, seja ela descarada, seja ela disfarçada?


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As relações de trabalho, já de longa data, sempre foram marcadas por uma exploração da força de trabalho como forma de gerar lucro à uma minoria, controladora dos meios de produção.
Escravos eram a base da força de trabalho em diversas sociedades da Antiguidade Clássica. Durante a Idade Média, no mundo ocidental, a escravidão foi substituída pelo trabalho servil, com camponeses presos aos seus senhores feudais, numa relação de dependência, marcada pela “prisão à terra” e o pagamento de inúmeros e pesados tributos aos senhores feudais. No final da Idade Média essas relações de servidão começaram a se alterar, passando a haver a formação de Companhias de Ofício, que serviam como um espaço de proteção ao trabalhador, principalmente o artesão. Formas de trabalho de “jornada” passaram a ser comuns também, mas a servidão não foi por completo abandonada. Além disso, em áreas coloniais, principalmente na América, prevaleceu o trabalho escravo como principal fonte fornecedora de mão de obra. Já no final do século XVIII e início do XIX começou a ocorrer uma nova mudança nas relações de trabalho, com a adoção gradativa de uma mão-de-obra assalariada, predominantemente do operariado das indústrias que começavam a dominar, primeiro o cenário inglês e posteriormente outros países da Europa e até fora dela.
Todo esse período longo de história, de mais de 2 mil anos guarda uma semelhança bem interessante: a concentração do poder de exploração da mão-de-obra trabalhadora nas mãos de uma minoria. Seja na Antiguidade Clássica ou nas indústrias contemporâneas, algo que sempre permaneceu é que uma minoria concentra o poder de exploração da mão-de-obra e lucra absurdamente com isso.
Independente de serem 8 horas diárias ou 12 horas diárias, é importante que tenhamos noção de que não é o trabalhador, em momento algum, que sai lucrando com isso. Alguns podem vir argumentando que um operário que trabalhe 12 horas por dia receberá um salário maior do que aquela que trabalhe 8 horas/dia. Mas isso é de uma obviedade tremenda. Porém, também é óbvio pensar e ressaltar que o trabalhador que atua por 12 horas proporcionará um lucro ainda maior para seu patrão, lucro esse que não é visto nem usufruído pelo trabalhador, mas apenas pela minoria que detém a exploração da força de trabalho. Aventar a hipótese de 12 horas de trabalho diárias só remete aos tempos da indústria do século XIX, nas quais o operariado era explorado em jornadas exaustantes de 12, 14 ou 16 horas por dia de trabalho. Qual seria o próximo passo nisso? Locais de trabalho insalubres, mal iluminados e mal ventilados, fechamento de sindicatos, corte de remuneração de férias e descanso semanal remunerado? Fim do décimo terceiro, do seguro desemprego, do direito de férias?
Nunca Marx e seu “Manifesto” estiveram tão atuais do que nesse momento. Realmente, “proletários de todo o mundo, uni-vos!”  Fonte  ©obvious:http://obviousmag.org/

16 setembro 2016

Advocacia criminal: a escolha dos jurados no Tribunal do Júri

 
 



Por Roberto Parentoni

Com atuação desde 1991 na advocacia criminal, no Tribunal do Júri e mais de 250 júris concluídos, nunca encontrei uma literatura aprofundada sobre as particularidades do Conselho de Sentença, principalmente acerca do procedimento de escolha dos jurados. Vamos falar aqui um pouco sobre o assunto.
A atual redação do art. 447 do CPP descreve a composição do Tribunal do Júri. Um juiz togado será seu presidente e vinte e cinco jurados (sorteados de uma lista prévia) deverão comparecer ao Tribunal no dia aprazado. Desses vinte e cinco, sete constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão em que houver julgamento.
A escolha dos jurados. A defesa e a acusação farão a escolha, dentre os vinte e cinco presentes, de sete jurados, chamados de juízes leigos, que serão os responsáveis pela decisão da causa, após os debates. Havendo menos de quinze jurados presentes, a sessão do Plenário do Tribunal do Júri será adiada.
A escolha efetiva dos sete jurados para o Conselho de Sentença ocorre com os nomes dos vinte e cinco listados para aquela sessão depositados em uma urna e, sorteado um nome, primeiro a defesa, e depois a acusação, responde se aceita ou recusa tal pessoa. Defesa e acusação têm o direito de recusar três nomes sem justificativa. E se houverem outras com justificativa, o pedido será analisado e decidido pelo Juiz Presidente da sessão do Tribunal do Júri.
Vale aqui uma importante observação: ainda que no CPP conste a palavra “recusar” ao tratar da recusa do jurado sorteado, é de bom alvitre que se diga em seu lugar a palavra “dispenso”.
Como se opera a escolha dos jurados? A escolha dos jurados não é feita aleatoriamente, nem pela defesa, nem pela acusação. Diferentemente do que ocorre nos Tribunais dos Estados Unidos, não podemos aqui entrevistar os jurados e, dessa forma, avaliar suas opiniões, gostos e reações a determinados assuntos.
No entanto, quando o jurado é sorteado pode e deve o advogado confirmar os dados pessoais que constam na lista de jurados (como profissão, estado civil, etc.), dirigindo-se ao cidadão diretamente, já que nem sempre as informações referentes a esses dados estão atualizadas. Isso dará robustez à sua decisão de aceitar, dispensar (entre os três sem justificativa) ou até mesmo dispensar com justificativa.
A estratégia a ser usada consiste em analisar a lista dos vinte e cinco jurados sorteados para aquela sessão: suas profissões, suas religiões, suas afiliações partidárias, regiões onde moram, idade, sexo, a forma de se vestir e se comportar, por exemplo. Qualquer investigação que puder ser feita é de grande valia para que se determinar o jurado mais propício à causa e à tese que será apresentada, até mesmo a busca por registros na polícia.
Avalia-se, por exemplo, que engenheiros e contadores são calculistas e não dão margem à desvios de seus pensamentos metódicos e que sociólogos, psicólogos, filósofos seriam mais maleáveis devido ao seu convívio com as realidades sociais, vivências pessoais e pensamentos mais abertos. Cristãos seriam benevolentes pelo exemplo de Jesus que perdoou pecados. Advogados são (especialmente os criminalistas), obviamente, dispensados pela acusação. Professores, pelo papel de educador, e funcionários públicos, mais técnicos, seriam mais rígidos. Médicos são tidos como humanizados, mas não seria prudente numa causa em que críticas a procedimentos médicos e periciais fossem questionados.
Em questão de idade, um jurado mais jovem pode ser inexperiente e impetuoso, enquanto o de meia idade ou idoso pode, por sua experiência de vida, ser mais compreensivo. Tudo, no entanto, são análises subjetivas e, assim, vão se fazendo avaliações, tanto pela defesa, quanto pela acusação, da melhor composição para o Conselho de Sentença, tentando moldar um júri favorável.
Literalmente falando, cada caso é um caso. Deve-se avaliar conforme a tese (ou teses) de defesa levadas ao Plenário do Júri. Um engenheiro poderá ser útil se a defesa do advogado basear-se em um laudo ou outra questão técnica, por exemplo.
Nunca poderemos saber o que vai definitivamente na mente dos homens e mulheres que estarão compondo esse Conselho. Por isso, ainda que muito importante as avaliações dos componentes do Júri, a convicção, preparo, técnica e experiência do advogado deverão constituir a sua melhor “estratégia da defesa”.
Por fim, o Conselho de Sentença estará formado por pessoas do povo, poderá conter pessoas com capacidade técnica ou não, mas de forma alguma deve-se subestimar sua capacidade para a função que ali irão desempenhar, especialmente em cidades maiores, nas quais a ocorrência de julgamentos são cotidianas, pois essas pessoas adquirem experiência, conhecimento e compreensão dos procedimentos, do agir dos promotores e advogados. Tornam-se peritos no que fazem.


Fonte: ;http://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br

Estrangeiros dão golpes em brasileiras!!!



Golpes em relacionamentos com estrangeiros

Golpes em relacionamentos com estrangeiros


O começo da história é sempre parecido. Você conhece um estrangeiro pelo Facebook ou Whatsapp, muitas vezes por um pedido de amizade vindo do nada. Vocês começam a conversar. No início é só amizade, mas aos poucos vocês passam a se falar todos os dias. Não demora, ele diz que te ama. Faz promessas de fidelidade, compromisso e paixão. Nunca conheceu uma mulher como você. Essas conversas acabam chegando a uma proposta de casamento.
Homens de diversas nacionalidades buscam o “amor” de uma brasileira. O problema é que, por trás dessas promessas de amor e compromisso que parecem tão sinceras e apaixonadas, pode vir também muita dor, golpes e situações desagradáveis.
Não se passa um dia sem que o 360 fique sem receber comentários de mulheres que se relacionam com estrangeiros à distância. Eu até já contei uma história que envolveu muitas mudanças na vida da pessoa, mas deu certo. Nesse mesmo post, fiz alertas sobre casos reais de golpes que acontecem com muita frequência às brasileiras nessa situação.
Resolvi então escrever outro texto, para deixar mais claro quais os golpes mais comuns que ocorrem com brasileiras que se envolvem com um estrangeiro pela internet. E algumas precauções que as pessoas deveriam tomar antes de embarcar para outro país para conhecer alguém que nunca viram.
O Itamaraty tem um alerta especial para esses casos:

“Alerta – Relacionamentos com estrangeiros pela internet
Brasileiros e brasileiras devem se precaver contra situações de risco.
O Ministério das Relações Exteriores vem recebendo numerosas queixas de cidadãs brasileiras vítimas de roubos, fraudes e violência cometidos por cônjuges estrangeiros que conheceram pela internet e com os quais tiveram pouco ou nenhum convívio presencial antes do casamento. De acordo com os relatos recebidos, que incluem denúncias de cárcere privado, é frequente, nesses casos, que os maridos estrangeiros mudem completamente de comportamento, logo após a formalização do matrimônio, tornando-se agressivos e manipuladores ou interrompendo repentinamente o contato com as vítimas, após obterem visto de permanência no Brasil.
Nessas condições, recomenda-se às brasileiras e aos brasileiros especial cuidado com os relacionamentos virtuais mantidos com estrangeiros com o propósito de celebrar casamento, a fim de protegerem-se contra golpes e situações de risco. Sugere-se, entre outras precauções, buscar obter referências do cidadão estrangeiro por parte de terceiras pessoas de conhecimento comum, além de evitar manter o contato restrito aos meios de comunicação à distância, previamente ao matrimônio.” (Fonte)


Mulher relacionamento online
Foto: Ed Yourdon – CC BY-NC-SA 2.0 – Flickr

Ele não está apaixonado, só quer sexo

Há vários países que são extremamente conservadores. Neles, homens e mulheres não podem se falar ou se tocar antes do casamento. Por isso, algumas vezes os homens criados nessas culturas veem estrangeiras como uma forma de conseguir sexo. O cara que você está conversando não vai te dizer isso, obviamente. Ele vai parecer legal, vai dizer que está apaixonado, talvez até insista em dizer em como ele é diferente dos outros. Mas pode ser mentira.
Não há problema nenhum em ter um relacionamento apenas sexual (não somos moralistas aqui, hein). O problema é quando há falta de honestidade e respeito. Em muitos casos, esses homens estão em busca de estrangeiras que consideram sexo fácil: depois que as mulheres oferecem o que eles procuram, elas são maltratadas e vistas como lixo. Ou sofrem diversos tipos de violência por se recusarem a transar com o cara. De qualquer maneira, vira uma situação terrível.

Ele quer um visto brasileiro

Pessoas de diversas nacionalidades ambicionam uma visto de residência permanente no Brasil. E uma das formas de conseguir essa autorização é se casando com uma brasileira. Essas pessoas se aproveitam de mulheres carentes ou em situação vulnerável que vão cair em suas palavras carinhosas e juras de amor vazias. Depois de casadas, o tal marido desaparece ou pode se transformar em uma outra pessoa – da qual você não vai gostar nem um pouco.

Ele quer seu dinheiro

Desde que esse mundo é mundo, sempre vai ter algum espertinho tentando arrancar dinheiro de alguém que confia fácil demais. Golpes desse tipo não vêm só daqueles telefonemas de sequestro falsos feitos de uma penitenciária. Vêm também de gente que diz que te ama muito. Desconfie se alguém que você nem conhece direito pede seu dinheiro, mesmo que a história seja convincente. Em geral o valor pedido inicialmente é pequeno, uma conta que não vai fazer falta para você, mas que vai crescendo com o tempo. De acordo com essa matéria do Fantástico, o perito em segurança digital Wanderson Castilho já atendeu mais de 200 casos de mulheres que foram extorquidas por homens que prometeram amor eterno pela internet. E esse golpe não é praticado apenas por estrangeiros, mas também por brasileiros em sites de relacionamentos na internet.


relacionamentos online

Ele já é casado ou espera que você se adapte ao estilo de vida muito diferente

Você está disposta a ser a segunda esposa de alguém ou a nunca mais sair de casa sozinha? A se converter a outra religião? A nunca ser aceita pela família do seu marido? Dependendo da cultura e religião, tudo isso pode acontecer se o seu relacionamento com um estrangeiro pela internet se concretizar. Não é exatamente um golpe, mas um alerta sobre situações às quais você pode se sujeitar.
“Ah, mas nem todas as histórias são assim. Comigo é diferente!” Você pode pensar isso, mas a verdade é que as histórias de terror acontecem com a mesma facilidade que as com finais felizes. Antes de dar um passo maior em um relacionamento com estrangeiros pela internet, leia tudo o que puder sobre a cultura dele. Não só o que há de romântico e exótico. Como é o dia a dia no país. Como as mulheres são tratadas. Como é a religião, as relações familiares e o mercado de trabalho.
Que tipo de mudanças você estaria disposta a sofrer por esse relacionamento? Vale a pena abrir mão de tudo o que você construiu e acredita nessa vida por essa pessoa? Por que é você quem tem que deixar para trás sua família e costumes para que esse relacionamento funcione?  Questione-se bastante sobre isso antes de se jogar em um romance cego.

Tráfico humano

Esse é o caso mais extremo e o mais perigoso. O tráfico humano, ou tráfico de pessoas, é uma das atividades criminosas mais lucrativas no mundo inteiro – e 98% das vítimas são mulheres. O Brasil é o país com o maior número de mulheres traficadas da América do Sul. Essas mulheres vão para o exterior com a promessa de melhores oportunidades de vida e acabam sendo presas em uma condição semelhante à escravidão e sofrendo vários tipos de abuso. Uma das formas de atrair mulheres para serem traficadas é, entre outras, a promessa de casamento com um estrangeiro rico. Outras vezes, pode ser um trabalho como modelo, dançarina e atriz, ou mesmo a promessa de imigração fácil para algum lugar desejado.

Como identificar golpes de falsos namorados

1. A vida não é um filme da Jennifer Aniston. Desconfie de juras de amor pouco tempo depois que vocês começarem a conversar e não acredite que uma promessa de casamento é a prova que ele te ama de verdade. Antes de aceitar se casar, proponha que se conheçam melhor primeiro e passem um tempo juntos, para que você tenha certeza que não está caindo num golpe. É assim em qualquer relacionamento. No seu não precisa ser diferente.

2. Fique atenta a comportamentos suspeitos. Guarde todos os emails e históricos de conversas e releia-os procurando por inconsistências e contradições. Converse sobre seu relacionamento com amigas de confiança (e sensatas), peça a opinião delas sobre atitudes e conversas que você teve com essa pessoa.

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Computador no Google


3. Cheque as referências da pessoa. Busque pelo nome dela na internet, veja se ele realmente trabalha onde diz que trabalha, quem é sua família, seus amigos. Desconfie se você não encontrar nada sobre ele no Google e mais ainda se as informações forem confusas e inconsistentes. Ainda que seu namorado pareça ser uma pessoa muito real, lembre-se de que existem quadrilhas especializadas nesse tipo de golpe e que elas são profissionais em criar personagens com uma riqueza de detalhes impressionante.
 
4. Por que é você quem deve se colocar em uma situação vulnerável de viajar para um país estrangeiro (de cultura muitas vezes conservadora), onde você não conhece ninguém além do seu namorado virtual e muitas vezes sequer fala a língua? Peça que ele venha te visitar no Brasil primeiro, assim você pode conhecê-lo melhor em um território que você controla, perto da sua família e pessoas nas quais você confia. E não se esqueça de marcar os primeiros encontros em lugares públicos e de avisar alguém sobre o seu paradeiro.

5. Se você resolver que realmente quer ir para outro país em busca desse romance, deixe sua família e amigos informados do seu roteiro, com endereços e telefone dos lugares onde você vai se hospedar. Outra boa ideia é avisar a embaixada brasileira da sua estada ali. Se possível, não vá sozinha, leve alguém da sua família com você e fique hospedada em um hotel.

Relato de uma leitora

Uma leitora do blog, que vou identificar por Kyara, me enviou um relato de um relacionamento que ela iniciou com um indiano que conheceu numa festa junina, na cidade dela. “No primeiro dia em que nos conhecemos, ele disse que tinha gostado muito de mim, que queria me ver mais vezes e que não sabia explicar aquele sentimento que ele teve por mim. Ele só sabia que era coisa do coração e não sabia explicar, porque era sentimento. Ele era MUITO carinhoso e MUITO doce. Eu sou carente de natureza, confesso, e naquela época eu estava muito mais carente que o normal”. Todas as histórias sempre começam com o cara parecendo ser o príncipe do filme da Xuxa. Gente, príncipes só existem em conto de fadas! A Kyara continua a história: “Ele era 10 anos mais novo que eu, não trabalhava e veio parar no Rio de Janeiro, segundo ele, porque tinha terminado uma relação e além disso ele queria muito conhecer a cidade. Até porque ele dizia que iria encontrar o amor da vida dele aqui. Logo vi que era treta, mas eu não me importei (…). Eu estava tentando sair de uma relação e me agarrei nele. Durante o tempo em que ficamos juntos, ele sempre me pedia dinheiro e jogava várias indiretas dizendo que ninguém o ajudava porque ele era pobre. Se fazia de vítima, de coitadinho, mas como ele viu que isso não colava comigo, passou a dizer que a família tinha muito dinheiro na Índia e que, a hora que ele quisesse, ele tinha dinheiro. No entanto, ele não queria o dinheiro da família de jeito nenhum.


Chip pré pago Estados Unidos

Quando ele me pedia dinheiro, dizia que era pra comer porque ele não tinha de onde tirar, já que não estava trabalhando, mas eu não dava. Sempre que ele estava com fome, eu o levava pra comer em restaurante. Até que um dia eu dei 30 reais e ele comprou 2 latas de cerveja e 1 maço de cigarro. Eu disse pra ele que o dinheiro não era para isso, que eu tinha dado para ele comer no dia seguinte. Ele disse que no dia seguinte ia ver o que ia fazer. Ele arrumou um trabalho num hostel e vivia dizendo que o patrão não pagava. Por isso, continuou me pedindo dinheiro, me pediu roupa, me pediu pra levá-lo para a casa dos meus pais”  Ela morava sozinha, mas não contou para ele. 

“O visto dele tinha vencido e ele me pediu em casamento. Disse: ‘eu preciso casar no papel pra continuar no Brasil. Eu só preciso que você acredite em mim, eu amo você, eu gostei de você de verdade, eu quero ter uma família com você, você é a mulher da minha vida. Não estou te enganando, tudo o que eu te falei é verdade. Acredite em mim, se você não quiser casar comigo não tem problema, eu fico ilegal no Brasil e eu vou continuar com você do mesmo jeito, eu não vou te deixar por isso’. 

Eu queria muito ter acreditado que tudo aquilo era verdade e até hoje quando me lembro disso eu penso: Será? Será mesmo que em algum momento ele foi sincero comigo? A dúvida é a pior do que a certeza! Eu disse que não ia me casar com ele, porque eu não acreditava nele. Mesmo assim eu iria ajudá-lo no que ele precisasse. Falei para que ele voltasse para Índia e tirasse um novo passaporte, porque ele perdeu o antigo aqui. O consulado indiano comprou a passagem dele de volta e, quando ele chegou na Índia, eu contratei um advogado aqui pra que o governo indiano liberasse o passaporte dele. No último dia antes do embarque, nós passamos a noite juntos num hotel. Ele disse que voltaria para ficar comigo. Eu falei a verdade: disse que eu morava sozinha e que eu não o levei para minha casa porque ele era um estranho. Ele não gostou e, depois que ele chegou lá, brigamos muito por isso. Ele dizia que eu tinha obrigação de tê-lo ajudado. Que eu deveria tê-lo levado para minha casa, porque ele passou fome, não tinha onde morar e dormia na rua por minha culpa. Eu falei que não tinha obrigação nenhuma com ele e que eu não iria colocá-lo na minha casa. Caso ele voltasse para o Brasil, ele tinha que crescer como homem e como ser humano, amadurecer, estudar, ter uma faculdade, uma profissão e parar de se fazer de vítima, de ficar pedindo dinheiro para as pessoas e viver de esmolas. Por fim, depois que o governo liberou o passaporte dele, nunca mais nos falamos. Depois que ele foi embora nossa relação piorou, não sei se ele era meu amigo de verdade. Eu disse pro advogado que era para dar um recado para ele dizendo que a, partir daquele momento, eu não queria saber de mais nada da vida dele e que era para ele me esquecer. O advogado me retornou e disse que ele mandou um recado para mim me agradecendo por tudo o que fiz por ele e que eu tinha feito coisa demais.”


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