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05 novembro 2012

Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra e o feriado nacional - MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA - Parte V

Postado por Missões Quilombo


A presidenta Dilma Rousseff sancionou, em 2011, a Lei 12.519/2011, que cria o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, porém, não considera a data feriado.

http://api.ning.com/files/CCUb6jnzEC8b2abwhkUF9RTqNnHsEG62PK7KgLTWgzIoSvPpp40JNnGpsnvova4Lcmtlo1Bc7LIiSvgTUCRcqsY5R7zXwdym/DiadaConscinciaNegra2012Brasil3.jpg 
A Lei - que tem apenas dois artigos - é fruto do projeto de PLS 520/2003, da então senadora Serys Slhessarenko, do PT de Mato Grosso, que não foi reeleita, aprovado pelo plenário do Senado no dia 19 de outubro de 2011.
Texto substitutivo da Câmara dos Deputados chegou a propor a inclusão da data na relação de feriados nacionais, mas a idéia não foi acatada pelos senadores. No Senado, entre os 81 senadores, há apenas um negro - o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. Slhessarenko é descendente de ucranianos.

 

O 20 de novembro lembra o dia em que o líder Zumbi dos Palmares foi assassinado em 1.695, por tropas pagas pelos usineiros de Pernambuco comandadas pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho.
Durante quase 100 anos, os negros liderados - na parte final da resistência por Zumbi - lutaram contra a escravidão no Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, atual Estado de Alagoas.
Desde 1997, Zumbi faz parte do Livro dos Herois da Pátria, no Panteão da Pátria e da Liberdade.
Confira o texto da Lei Ordinária 12.519/2011
LEI Nº 12.519, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011
Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É instituído o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123º da República.

DILMA ROUSSEFF
Mário Lisbôa Theodoro
D.O.U., 11/11/2011 - Seção 1


Em quantas cidades é feriado dia 20 de novembro?


Em 2011, dos 5.564 municípios brasileiros, 757 adotam o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, como feriado, segundo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Além dos que decretaram feriado, outros municípios transformaram a data em ponto facultativo.
O Rio de Janeiro, é pioneiro na adoção do feriado de 20 de novembro, estendido depois para todo o estado. A data também já se tornou feriado oficial nos estados de Alagoas e Amapá. Já, nos outros estados, cada administração municipal define se é feriado ou não.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) considerou inconstitucional a lei que determinou o dia 20 de novembro feriado pelo Dia da Consciência Negra no estado.
Veja aqui:  Lista de municípios que decretaram feriado no dia 20 de Novembro, o Dia da Consciência Negra.
Mais do que a questão da folga ou não do trabalho e da escola, o dia da Consciência Negra é uma forma de discutir o assunto da igualdade racial. Foi em janeiro de 2003, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei 10.639, incluindo o dia no calendário escolar. O movimento negro, no entanto, já vinha adotando essa data desde os anos 70. E atualmente, ela é a data nacional para promover fóruns, debates e programações culturais sobre o tema.
Antes, a questão da igualdade racial era discutida no dia 13 de maio, data do aniversário da assinatura da Lei Áurea pela então princesa Isabel que libertou os escravos em 1888. Vale a pena lembrar que o Brasil foi um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Já o dia 20 de novembro relembra a morte de Zumbi dos Palmares, que aconteceu muito antes, em 1695. Para o movimento negro e historiadores do assunto, o assassinato é muito mais emblemático que uma lei adotada quando o regime escravocrata já estava falido.
As primeiras referências à Palmares são de 1580, na região da Serra da Barriga, onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. Há estimativas de que o quilombo durou mais de 100 anos.

 

O líder do Quilombo dos Palmares no final do século 15 era Ganga Zumba, tio de Zumbi. Em 1678, o governador da Capitania de Pernambuco ofereceu um acordo de paz a Ganga Zumba, que aceitou, mas nem todos concordaram. Aconteceu, então, uma rebelião, liderada por Zumbi, que governou o grupo por 15 anos. Foram necessárias 18 expedições do governo português, liderados por bandeirantes, para erradicar Palmares. Zumbi adotou uma estratégia de defesa baseada em táticas de guerrilha. Finalmente, os bandeirantes descobriram, através de um delator, o esconderijo de Zumbi. Em 20 de novembro de 1695, eles mataram Zumbi em uma emboscada. Sem outra liderança, Palmares sobreviveu até 1710, quando se desfez.
Hoje os quilombolas, nome dado atualmente aos descendentes dos moradores dos antigos quilombos, são reconhecidos e suas áreas são demarcadas. Assim, ajudam manter a tradição e a cultura negra.
Com informação do G1, Afropress, e Geledés, Afrokut

Como surgiu o Dia da Consciência Negra - MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA - Parte IV



Origem do 20 de novembro

A ONU no ano de 1971 instituiu como sendo o Ano Internacional para Ações de Combate ao Racismo e a Discriminação Racial, nesse ano no dia 20 de novembro se realizou a primeira manifestação alusiva a Zumbi de Palmares pelo Movimento Negro em todo o território nacional pelo Grupo Palmares de Porto Alegre. A escolha dessa data foi do grande poeta e militante negro do Rio Grande do Sul, Oliveira Silveira.
No Rio de Janeiro, na sede do IPCN havia um quadro verde preso a parede no salão principal da entidade, onde eram realizadas as reuniões, assembléias e aulas. O quadro era verde porque os ânimos da época eram radicais, ninguém queria um quadro negro naquele salão.
Em novembro de 1974, algum membro da diretoria do IPCN escreveu a seguinte frase no quadro para os associados se ligarem: 20 DE NOVEMBRO HOMENAGEM A ZUMBI, a frase ficou estampada no quadro e uma noite olhando aquela frase estampada o companheiro Paulo Roberto do Santos, muito respeitado no Movimento Negro, escreveu debaixo dela: DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
Oliveira Silveira e Paulo Roberto dos Santos construíram o dia considerado o mais importante para a luta negra no Brasil, 20 DE NOVEMBRO – DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

 


04 novembro 2012

Mais rica do mundo diz que salário ideal é o africano, de R$ 4 por dia... MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA - Parte III

LEIA TAMBÉM
Gina Rinehart a mulher mais rica do mundo, criou polêmica ao dizer aos "invejosos":  "parem de beber e trabalhem"; 
Do UOL, em São Paulo 
05/09/2012 

A mulher mais rica do mundo e herdeira de um império de mineração, Gina Rinehart, afirmou nesta quarta-feira (5) que a Austrália está ficando muito cara para as mineradoras e disse que conseguiria contratar trabalhadores na África por menos de US$ 2 por dia (cerca de R$ 4). “As evidências são inquestionáveis de que a Austrália está ficando cara demais e pouco competitiva para negócios voltados à exportação”, disse Rinehart em uma rara aparição pública no Clube de Mineração de Sydney. Um vídeo com a fala da bilionária foi divulgado no site da entidade. “Os africanos querem trabalhar, e seus trabalhadores desejam trabalhar por menos de US$ 2 por dia”, disse ela. “Tais números me fazem ficar preocupada com o futuro desse país”, disse. “Estamos nos tornando uma nação de alto custo e alto risco para investimentos.” Rinehart pediu que as mineradoras possam levar trabalhadores estrangeiros para a Austrália, e sua empresa Hancock Prospecting conseguiu aprovação, em maio, para contratar pouco mais de 1.700 funcionários de construção estrangeiros para um projeto no oeste australiano.


Outra polêmica


A premiê australiana, Julia Gillard, criticou os comentários da bilionária e disse que o país vai bem. “Não é o costume da Austrália jogar às pessoas US$ 2, jogar a elas uma moeda de US$ 2 e pedir que trabalhem um dia inteiro”, disse Gillard. “Nós apoiamos salários adequados e condições de trabalho decentes.” Outra polêmica Na semana passada, Gina gerou grande polêmica ao fazer piada com os "invejosos", que, segundo ela, passam mais tempo bebendo que trabalhando. Ela também pediu ao governo que diminua o salário mínimo para atrair mais investimentos. Gina Rinehart, herdeira e presidente do grupo Hancock Prospecting, tem uma fortuna avaliada em US$ 30 bilhões, segundo a revista Business Review Weekly (BRW). "Se sentem inveja dos que têm mais dinheiro que vocês, não fiquem sentados reclamando. Façam algo para ganhar mais, passem menos tempo bebendo, fumando e brincando, trabalhem mais", completa o texto.

Foto Tony Mcdonough - Efe. Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2012/09/05/mais-rica-do-mundo-diz-que-salario-ideal-e-o-africano-de-r-4-por-dia.jhtm

BLACK FASHION WEEK - PARIS (Mês da CONSCIÊNCIA NEGRA - Parte II)


Foto: Não!!!! França com seus 5,75% de negros na população e nós com 51% de negros se tivermos uma semana Black Fashion seremos acusados de racistas? É por essas e outras que ficamos tranquilos com nossos argumentos.
(Francisco Antero)

Foto:
BLACK FASHION WEEK - PARIS
by Adama Paris
photography by Romain Nicholas
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Não!!!! França com seus 5,75% de negros na população e nós com 51% de negros. Se tivermos uma semana Black Fashion seremos acusados de racistas? É por essas e outras que ficamos tranquilos com nossos argumentos.
(Francisco Antero)


Foto:
BLACK FASHION WEEK - PARIS
by Adama Paris
photography by Romain Nicholas
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Mês da CONSCIÊNCIA NEGRA - Parte I


O Racismo prejudica de diversas maneiras, uma delas é a alienação, e é contagioso! Muitos negros e negras estão infectados, estes aceitam as piadas e até se sujeitam a serem piadas pois já escutaram tanto que naturalizaram, compraram isso como certo, ou se vendem mesmo, alegrando o racista, fazendo com que eles tenham mais motivos pra rirem de nossa cara... Mais uma pérola!




"...Noiz para tudo quando chega, poxa, nunca fui ladrão... Os bucha me chamam de macaco e as safada de macacão... Me chamou de ouro negro e respondi pra ela assim: - Normal, mamãe passou petróleo em mim..."  (Fonte Diário Preto- Facebook)

02 novembro 2012

10 CONSELHOS QUE RECEBEMOS ANTES DE VIR PARA ESTE PLANETA


1) Você receberá um corpo. Poderá
amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu
todo o tempo.

2) Você aprenderá lições. Você está
matriculado numa escola informal
de tempo integral chamada Vida. A
cada dia, terá oportunidade de
aprender lições. Você poderá amá-
las ou considerá-las idiotas e
irrelevantes.

3) Não há erros, apenas lições. O
crescimento é um processo de
ensaio e erro, de experimentação.
Os experimentos 'mal sucedidos'
são parte do processo, assim como
experimentos que, em última
análise, funcionam.

4) Cada lição é repetida até ser
aprendida. Ela será apresentada à
você sob várias formas. Quando
você a tiver aprendido, passará
para a próxima.

5) Aprender lições é uma tarefa
sem fim. Não há nenhuma parte da
vida que não contenha lições. Se
você está vivo, há lições a serem
aprendidas e ensinadas.

6) 'Lá' só será melhor que 'aqui'.
Quando o seu 'lá' se tornar um
'aqui', você simplesmente terá um
outro 'lá' que novamente parecerá
melhor que 'aqui'.

7) Os outros são apenas espelhos
de você. Você não pode amar ou
odiar alguma coisa em outra
pessoa, a menos que ela reflita
algo que você ame ou deteste em
você mesmo.

8) O que você faz da sua vida é
problema seu. Você tem todas as
ferramentas e recursos já que
precisa. O que você faz com eles
não é da conta de ninguém. A
escolha é sua.

9) As respostas para as questões da
vida estão dentro de você. Você só
precisa olhar, ouvir e confiar.

10) Você se esquecerá de tudo
isso.. e ainda assim, você se
lembrará.
 
Fonte: Luz de uma Nova Era


VENDENDO SAÚDE!


 "O que realmente importa é possuir o COMBUSTÍVEL DA VIDA ...Saúde (e  Paz), 
o resto a gente corre atrás!"
Ouvindo isso, a gente já se pergunta: tem como comprar saúde? Ora, já sabemos  a resposta... Ainda mais vivendo em um país em que o acesso a ela para a maioria da população é tão complicado. O fato é que precisamos de saúde todos os dias, mas, já que isso nem sempre é possível, vamos pensar melhor sobre esse conceito. Quando está tudo bem, você nem lembra que seu corpo e sua mente estão em perfeito estado, funcionando como uma engrenagem novinha em folha. Mas basta um resfriado para que tudo o que desejemos é nosso bem estar de volta. Depois de reestabelecidos, dizemos, felizes: “Pronto, agora estou vendendo saúde”. Mas é possível vender saúde? Definitivamente, não. Vende-se remédios, acessórios, tratamentos, alimentos, conceitos, cosméticos, roupas. No entanto, saúde é uma mistura delicada de elementos que não se encontra no balcão de uma farmácia, nos shoppings centers ou na gôndola do supermercado. Você está saudável quando seu corpo funciona bem e consegue se defender das ameaças. E também quando seus pensamentos e sentimentos harmonizam-se com o ambiente e você encontra sentido para existir em cada momento que vive, em cada sensação que experimenta, até em cada sofrimento que vence. Somos saudáveis quando enxergamos que corpo, mente e espírito são as partes de um todo que não significam nada sozinhos. Fazer o que gostamos e compartilhar tudo isso de forma generosa e presente com os nossos, inclusive fazer o bem sem olhar a quem, também nos acrescenta bem estar. Esse é o conceito amplo de saúde, aquela que não se vende. Vamos pensar sobre isso? 


Fonte/imagem: http://farmaciaextractus.blogspot.com.br

01 novembro 2012

Divagações sobre o acaso ... FINADOS

O Mundo é Um Moinho

Cartola

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Composição: Cartola

Um dia o próprio mundo encarrega-se de nos ensinar

História da Moda... Um breve resumo!

Anos 20 era do Jazz



Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado.

Anos 30 tempo de crise


Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.

Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.

As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira. 

Anos 40 A moda e a Guerra


Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.
A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra. 
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios. 
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.

Anos 50 A época da Feminilidade


Grace Kelly - Janela Indiscreta

Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. 
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina. 
Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas. 
Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.
Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.
Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.
Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.
Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.
A Guerra Fria, travada entre os Estados Unidos e a então União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição entre os dois países pela liderança na exploração do espaço.
A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.
Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.
Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.
A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
Em contraposição ao estilo norte-americano de obsolescência planejada, ao criarem produtos pouco duráveis, na Europa ressurgiu, especialmente na Alemanha, o estilo modernista da Bauhaus, com o objetivo de fabricar bens duráveis, com um design voltado a funcionalidade e ao futuro, refletindo a vida moderna. Vários equipamentos, como rádios, televisores e máquinas, foram criados seguindo a fórmula de linhas simples, durabilidade e equilíbrio.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60. 

Anos 60 A Época que Mudou o Mundo


Catherine Deneuve

Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.
A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.
Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade "On the Road" [título do livro do beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.
Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.
Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Jean Seberg, Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimpton, Veruschka ou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull e Françoise Hardy, acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude.
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.
O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.
Em 1965, na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.
As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.
O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].
A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.
Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.
Nessa época, Londres havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King"s Road e o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens.
Nesse contexto, a modelo Jean Shrimpton era a personificação das chamadas "chelsea girls". Sua aparência era adolescente, sempre de minissaia, com seus cabelos longos com franja e olhos maquiados. Catherine Deneuve também encarnava o estilo das "chelsea girls", assim como sua irmã, a também atriz Françoise Dorléac. Por outro lado, Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy, com cabelos compridos soltos rebeldes ou coque no alto da cabeça [muito imitado pelas mulheres].



Twiggy, o rosto dos 60 

Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.

A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada.
As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.

O estilo da "swinging London" culminou com a Biba, uma butique independente, frequentada por personalidades da época. Seu ar romântico retrô, aliado ao estilo camponês, florido e ingênuo de Laura Ashley, estavam em sintonia com o início do fenômeno hippie do final dos anos 60.

A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa [como os Beatles]. A palavra de ordem era "quero que vá tudo pro inferno".

Os avanços na medicina, as viagens espaciais, o Concorde que viaja em velocidade superior à do som, são exemplos de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma imagem de modernidade. Essa imagem influenciou não só a moda, mas também o design e a arte que passaria a ter um aspecto mais popular e fugaz.



Trabalho de Andy Warhol, símbolo da pop art 

Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos.
No ritmo de todas as mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do cinema francês ["Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um clássico do movimento], ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo [que teve Glauber Rocha como um dos seus iniciadores] no Brasil, ao contestar as caras produções da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de Hollywood. 
No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women"s lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.
A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.
No Brasil, o grupo "Os Mutantes", formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguiam o caminho da contracultura e afastavam-se da ostentação do vestuário da jovem guarda, em busca de uma viagem psicodélica.
A moda passou a ser as roupas antes reservadas às classes operárias e camponesas, como os jeans americanos, o básico da moda de rua. Nas butiques chiques, a moda étnica estava presente nos casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas e uma série de acessórios da nova moda, tudo kitsch, retrô e pop.
Toda a rebeldia dos anos 60 culminaram em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética.
No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar, contra a reforma educacional, o que iria mais tarde resultar no fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5. 
Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, e  música.

Fonte http://dessavintage.no.comunidades.net

Moda Inclusiva! Uma das finalistas no Concurso Moda Inclusiva é de Joinville


CONVITE 4º CONCURSO MODA INCLUSIVA E 1º FORUM INTERNACIONAL DE MODA INCLUSIVA E SUSTENTABILIDADE.   A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência convida para o 1º Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade e para o desfile dos finalistas do 4º Concurso de Moda Inclusiva a realizar-se no dia treze de novembro de 2012, no Museu Brasileiro de Escultura - MUBE, Avenida Europa 218 - São Paulo.     Fórum: das 14h às 18 h. 4º Concurso: 19h.   R.S.V.P. minclusiva@sp.gov.br (11)5212-3703 com Gabriela.   Apoio: Jaguaribe, Pensemoda, Mario Queiroz, Audaces, Rede Globo, Vax Barcelona, Edifier, Abit, Rommanel, Vicunha Têxtil, Sinditêxtil, ABVTEX, Atlha, Lazinho Beauty, Arroz de festa, Carolina Cury, Ciça e Renata Bijoux, Book.e, Hak Aviamentos, MuBE, Rede Lucy Montoro.    Realização: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.    Descrição do convite: o convite retangular e horizontal, com fundo em tons de magenta e bege, sugere a modelagem do corpo de um vestido enfeitado por um fino viés amarelo mostarda e contornado com prespontos brancos. Ele é composto por quadros retangulares contornados por linha branca, escrito com letras brancas e magenta, e ilustrado por um manequim branco de costura, sem braços e pernas, com retalhos de tecido magenta, xadrez em tons de lilás e magenta, e uma faixa amarela em torno da cintura e quadril.    O título: 4º CONCURSO MODA INCLUSIVA, escrito com letras brancas sobre faixa magenta, encontra-se no canto superior esquerdo; o título: 1º FÓRUM INTERNACIONAL DE MODA INCLUSIVA E SUSTENTABILIDADE e a data: 13 de novembro de 2012, escritos com letras magenta sobre fundo bege, encontram-se no canto superior direito. Uma tesoura pequena acompanha o traçado do decote no lado esquerdo e um botão xadrez nas cores magenta e lilás de onde saem duas folhinhas verdes enfeita o título do lado direito.   O manequim de costura encontra-se na lateral esquerda; no centro o texto do convite contornado por prespontos, com uma pequena tesourinha aberta na margem;  na lateral direita, as logomarcas dos apoiadores sobre fundo redondo bege. São eles: Jaguaribe, Pensemoda, Mario Queiroz, Audaces, Rede Globo, Vax Barcelona, Edifier, Abit, Rommanel, Vicunha Têxtil, Sinditêxtil, ABVTEX, Atlha, Lazinho Beauty, Arroz de Festa, Carolina Cury, Ciça e Renata Bijoux, Book.e, Hak Aviamentos, MuBE, Rede Lucy Montoro. Realização da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.    As informações sobre os horários do fórum e do concurso que estão sobre círculos magenta e amarelo e sobre RSVP, com letras magenta, encontram-se no quadro central com fundo bege. No rodapé, um banner com a logomarca do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.

A 4ª edição do Concurso Moda Inclusiva, iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, já classificou os 20 melhores trabalhos que participarão do desfile de premiação no Museu Brasileiro da Escultura, no dia 13 de novembro, na capital paulista.
Entre os finalistas está uma estudante de moda da Udesc de Joinville, Ana Helena Hubner, que concorrerá com um look para pessoas com deficiência. Os três primeiros colocados serão premiados.
O concurso recebeu inscrições de diversos estados e os trabalhos foram desenvolvidos por estudantes e profissionais de moda de todo o país. Os três primeiros colocados receberão um diploma de menção honrosa e prêmios. Confria no site Moda Inclusiva
O Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência. Há um mercado potencial enorme de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.

Fonte http://wp.clicrbs.com.br

Suburbia! Com a nova série comunicação estimula relacionamento do público!


Por Alê Barreto
alebarreto@gmail.com

Tive o prazer de conhecer rapidamente a Paula Martini, no saguão de um hotel de Goiânia, onde estávamos hospedados. Estávamos participando como palestrantes convidados da Semana de Gestão e Políticas Culturais, promovida pela Secult Goiás e pelo Observatório Itaú Cultural. Agora estou tendo o prazer de ser aluno dela na penúltima disciplina que estou cursando no MBA em Gestão Cultural da Universidade Cândido Mendes, organizado e promovido pela Associação Brasileira de Gestão Cultural.

Na aula de ontem, Paula convidou Lucas Waltenberg, do PPGCOM da UFF, para falar sobre novos modelos de negócio e canais de distribuição online para música. Lucas citou vários cases, onde a tônica é o relacionamento.

Hoje, navegando na rede, encontrei outro exemplo bem bacana de estratégia de relacionamento.

Para aproximar o público e fazê-lo entrar no clima de Suburbia, novo seriado da Rede Globo, idealizado pelo diretor Luiz Fernando Carvalho e desenvolvido por ele e pelo escritor Paulo Lins, a comunicação da Globo criou a promoção "Suburbia: prepare o smartphone ou a câmera e ganhe a música do seriado".

Entre no link e conheça http://redeglobo.globo.com/novidades/noticia/2012/10/suburbia-prepare-o-smartphone-ou-camera-e-ganhe-musica-do-seriado.html


(Foto: Edmilson de Lima / TV Globo)


A atriz Dani Ornellas interpreta Vera. Moradora de Madureira, a personagem já foi prostituta, ladra e mulher de bandido. Depois de se converter, a evangélica traz consigo a bíblia e vive pregando

* Alexandre Barreto é um profissional multicarreira. É administrador com ênfase em marketing e produtor, graduado pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalhou em grandes empresas, de diferentes segmentos.
Mora na cidade do Rio de Janeiro. É aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes (RJ), onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural. Ministra aulas sobre produção e gestão cultural em projetos do Itaú Cultural e é um dos articuladores do projeto Solos Culturais, parceria do Observatório de Favelas e Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, que tem patrocínio da Petrobras.
(21) 7627-0690 alebarreto@gmail.com

Mariana Ximenes é a estrela da capa da edição de novembro da revista "RG"


A revista "RG" traz na capa da edição de novembro, a atriz Mariana Ximenes.  Paulistana, ela ganhou notoriedade em todos os papeis que interpretou na tv, teatro ou cinema. Se mantem afastadas das redes sociais, prefere manter sua intimidade longe de curtidas e twetadas.
“Casei muito cedo. Então, quando me separei, uma fase solteira foi importante: uma viagem interna. Mas, quando estou junto e quando gosto, me dedico. Acredito no ato entre duas pessoas, o pacto que você tem diariamente é a verdadeira união. Pode parecer cliché, mas é real aquela frase do 'que seja eterno enquanto dure'. Temos de acreditar que vai ser para sempre, se não for para acreditar, prefiro nem começar. Entro no relacionamento de corpo e alma. Sou intensa, sou verdadeira”, revela a atriz.






Mariana também contou busca a simplicidade no seu dia a dia. “Isso tem feito a minha cabeça. Gosto de acordar com a pessoa que eu amo, fazer um suco, uma tapioca, ter tempo para isso. Adoro o dia a dia. Amo ficar em casa, reunir os amigos, fazer um jantar e pensar em tudo."
A revista revela também as inspirações de Wanessa Camargo em sua nova fase, tanto profissional quanto pessoal. De volta aos palcos, a cantora se prepara para seu novo show e a gravação de um DVD em São Paulo, brindando os novos rumos que sua carreira tomou, cantando em inglês seguindo o estilo de Britney Spears, Madonna, Rihanna, Beyoncé

 Fonte  http://wp.clicrbs.com.br/

KELLY MODELS MAGAZINE

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