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21 maio 2012

Morre Robin Gibb, dos Bee Gees, aos 62 anos

Os irmãos Robin, Barry e Maurice Gibb, que formavam a banda Bee Gees, na estreia do filme "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", em julho de 1978

Morreu no domingo o músico britânico Robin Gibb, um dos três irmãos que formaram o grupo Bee Gees, que tornou-se mundialmente famoso nos anos 1960 e manteve o sucesso durante várias décadas com hits da música pop.
Gibb, de 62 anos, estava em tratamento contra um câncer de cólon e fígado, segundo sua família.





Ele deu início a sua carreira musical quando formou o grupo com seus irmãos Barry e Maurice, em 1958.
A banda está entre as mais bem sucedidas de todos os tempos. Seus maiores sucessos são as músicas que fizeram parte da trilha sonora do filme Embalos de Sábado à Noite, estrelado por John Travolta, como Stayin' Alive e How Deep is Your Love.
Em um comunicado, a família de Gibb disse estar anunciando sua morte com "profunda tristeza".
Robin Gibb sofria de câncer havia muitos anos e ficou em coma por 12 dias em abril, depois de contrair pneumonia. Seu irmão gêmeo, Maurice, morreu em 2003.

Legado

Os irmãos Gibb nasceram na Ilha de Man mas cresceram em Manchester, no centro-norte da Grã-Bretanha, antes de se mudarem para a Austrália.
Desde os primeiros hits nos anos 1960, os Bee Gess ultrapassaram vendas de 200 milhões de discos em todo o mundo.
"Todos deveriam estar cientes do fato de que os Bee Gees ficam apenas em segundo lugar atrás de Lennon e McCartney como o grupo de compositores mais bem sucedido da música popular britânica", disse o radialista Paul Gambaccini.
Robin Gibb tinha "uma das melhores vozes de soul branca de todos os tempos", disse o comunicador, acrescentando que as conquistas do grupo foram "monumentais".
"Não só eles compuseram vários hits próprios, mas também escreveram músicas de enorme sucesso para Barbra Streisand, Diana Ross, Dionne Warwick, Celine Dion, Destiny's Child... a lista não acaba", diz Gambaccini.
O ex-premiê britânico Tony Blair, amigo pessoal de Gibb, fez sua homenagem ao cantor dizendo que iria "sentir muita falta dele".
"Robin era não só um compositor e músico excepcional e extraordinário, mas também um ser humano muito inteligente, interessado e engajado", disse.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120521_bee_gees_jp.shtml 

20 maio 2012

Alexandre Pires racista?

 

Fonte: http://www.diretodaredacao.com/noticia/alexandre-pires-racista
São Paulo (SP) - Dizem que, finalmente, estamos vivendo num regime democrático, onde se garante ampla liberdade de expressão do pensamento. Todavia, na prática, torna-se cada vez mais perigoso abrir a boca, ou escrever, com abordagem de certos temas, sem correr o risco de ser acusado de racista, homofóbico, discriminador, ou preconceituoso.
No texto "Proclamada nova escravidão", declarei que todo esse "movimento anti-isto e anti-aquilo" não passava de pura demagogia e, agora, tenho mais uma prova a meu favor. Na base do cabide de emprego, para colocação de afilhados políticos, têm sido criadas pelo Governo Federal "Secretarias Especiais", cujos encargos poderiam ser perfeitamente absorvidos por órgãos já existentes.
Uma delas é a "Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial", cuja Ouvidoria aceitou e encaminhou denúncia contra o cantor Alexandre Pires, pela produção de clipe de divulgação da sua música "Kong", onde teriam sido usados "clichês e estereótipos contra a população negra" e "reforçado estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual" (sic).
Para complicar, um bom advogado de Alexandre Pires, inicial e liminarmente, poderia obter a exclusão da segunda denúncia, sobre "estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual", por ter sido formulada por órgão incompetente, já que essa atribuição pertenceria à Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. É nisso que dá ficar criando "Secretarias Especiais", que passam o dia a procura de pêlo dentro de ovo.
Agora a pergunta que não quer calar: o negro Alexandre Pires é racista, por ter se identificado a um gorila, no clipe promocional de sua música ? E se, no lugar do gorila, fosse uma pantera negra, ainda assim haveria racismo ? Provavelmente não, mesmo porque, embora este animal ainda não tenha estrelado um filme discutível, como o famoso gorila "King Kong", já existiu um grupo negro revolucionário, nos EUA, denominado "Panteras Negras". Se esta premissa for admissível, então, estaria ocorrendo, isto sim, uma discriminação ao "animal gorila", mas não um racismo afrodescendente. Torcedores do Palmeiras são equiparados aos porcos, do Corinthians aos gambás e do São Paulo aos bambis (nome fantasia de pequenos cervos).
Aí não se fala em racismo, ou em discriminação, porque as comparações são consideradas "gozação". Claro, tudo deve ser levado na "esportiva". Por que nos meios artísticos há de ser diferente ? Por que porcos, gambás e bambis não são considerados "estereótipos discriminativos" ? Porque se fulano come com as mãos é porco, se cheira mal é gambá e se tem modos delicados é bambi ?
Há anos, Pelé declarou que "negro deve votar em negro", sem ser taxado de "racista". O negro Pelé, nos seus romances, pelo menos nos mais conhecidos, sempre se relacionou com mulheres brancas. No único relacionamento com uma mulher negra, que veio a tona, Pelé só concedeu seu nome a uma filha havida nesse "affair", por força de decisão judicial. Mais que a de Alexandre Pires, essas situações envolvendo Pelé poderiam ser julgadas racistas, discriminativas e preconceituosas.
Alexandre Pires e também o jogador negro Neymar, que igualmente participou do clipe, nada fizeram de errado. Afinal, qualquer que seja a cor da pele, têm eles o direito de identificarem-se com o animal que melhor lhes aprouver. Ou só vale se for com animal dito "nobre", tipo leão, tigre e onça ? Ora, estes animais, carnívoros, não são tão "nobres" assim, porque não hesitam em atacar o ser humano. Aliás, o leão, depois que se tornou símbolo do imposto de renda brasileiro, deveria ser discriminado, por ter assumido o papel de uma cobra peçonhenta.
No auge do ambientalismo, da proteção à fauna e à flora, como se vive no presente, com extrema preocupação pela preservação de animais em extinção, que inclusive ganharam reservas especiais, não se concebe discriminar algumas espécies dos irracionais. Nas teorias de Charles Darwin, sobre a "evolução das espécies" e "a origem do homem", não há nenhuma distinção significativa. Portanto, todos, brancos, negros, amarelos, homens, mulheres, macacos e macacas, temos um antepassado em comum.
 O clipe promocional de Alexandre Pires deveria ser cuidado exclusivamente pela entidade privada, autoreguladora das propagandas, que, diga-se de passagem, tem sido exemplar nas restrições aos termos e imagens de certas publicidades, nocivas à sociedade. O resto continua sendo mera especulação demagógica.

O clipe  está no vídeo abaixo.
 ( Veja o vídeo )

KELLY MODELS MAGAZINE

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