“Depender é sempre uma escolha pessoal, ainda que involuntária. Nada nem ninguém pode obrigá-lo a depender, somente você pode fazê-lo.”
Essa afirmação, do livro A Escola dos Deuses, de Stefano Elio D’Anna, é chocante num primeiro momento, não? Como isso pode ser uma escolha da gente? Desde a adolescência, vivemos apregoando aos quatro ventos que desejamos ser independentes, donos de nosso próprio nariz. Ou você nunca falou ou pensou em algo assim?
Pois é, aparentemente independência é uma necessidade. Na realidade, porém, é muito comum jogarmos a responsabilidade sobre nossos sucessos ou fracassos em outros. É difícil acreditar que a responsabilidade por nossa vida é inteiramente nossa. Tenho visto isso com uma regularidade impressionante, além de viver, eu mesma esse paradoxo constantemente.
Então, quando pergunto para alguém – ou até para mim mesma – por que uma coisa ou outra ainda não aconteceu – se é considerada importante -, as repostas se assemelham muito. Uma hora a culpa é da falta de dinheiro, outra hora é do filho que precisa de atenção, outra ainda é do chefe que não dá oportunidade, ou da parceira ou parceiro que não entende suas necessidades. É muito fácil dizer que um objetivo que é seu precisa de outros para ser atingido.
Pense comigo em objetivos que você se propôs e ainda não alcançou. Qualquer um, desde o mais simples até o mais complexo, o mecanismo é o mesmo. Pense em todos aqueles atores que aparentemente estão envolvidos. Para que eles façam o que é preciso para ajudá-lo a “chegar lá” é preciso que sejam mobilizados, que tenham seu interesse despertado. E quem é que precisa mobilizá-los? Obviamente que é você, mas nem sempre você tem percepção dessa realidade.
É normal jogarmos aos outros as responsabilidades sobre nossa vida. Em se tratando de fracassos, então, nem se fala, jogar a culpa no outro parece ser a única forma de diminuir a sensação de incompetência e falha. Mesmo nos sucessos, a modéstia e a falta de autovalorização muitas vezes nos faz “entregar” aos outros a autoria das ações.
Então, já que o ano novo recentemente chegou, ainda é hora de pensar nas famosas resoluções anuais, que tal aproveitar e assumir definitivamente a reponsabilidade sobre as ações que teremos no período para atingir objetivos importantes, concretizar sonhos antigos, subir no pódio de campeão da própria vida? Pense nos pontos em que você quer chegar, nos envolvidos e nas atitudes que você tomará para chegar lá, mobilizando pessoas e recursos necessários, mas principalmente definindo que você não depende de ninguém a não ser de você mesmo. Vá ter sucesso e ser feliz! A hora é agora. Fonte http://executivasechiques.com
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