Vez por outra aparecem aqueles filmes com incrível potencial fashionista, como aconteceu com Cisne Negro e toda aquela onda bailarina, lembra? Se fosse para apostar em um agora, seria "O Grande Gatsby", que só estreia em dezembro nos Estados Unidos, mas já causa frisson.
O filme é uma adaptação do romance homônimo de F. Scott Fitzgerald, um
dos mais emblemáticos autores norte-americanos, na descrição crítica do
"american way of life". Além disso, nos papéis principais: Leonardo
DiCaprio, que para muitos já merecia ter um Oscar na estante, e a
queridinha Carey Mulligan. Para arrematar, a direção é de Baz Luhrmann, o
nome por trás de "Romeu + Julieta" e "Moulin Rouge". Ou seja, já ficamos na expectativa por um espetáculo imagético exuberante bem a seu estilo.
Fashionisticamente falando, o romance se passa na década de 20, que muitos consideram a mais ousada da moda. E não é de se estranhar, já que foi a década de muitas vanguardas estéticas (o impressionismo francês, o expressionismo alemão, o surrealismo, etc...). Basta lembrar que aqui mesmo no Brasil acontecia a Semana de Arte Moderna. O mundo vivia uma nova velocidade, com as carruagens trocadas por automóveis, os cruzeiros transatlânticos levando as pessoas a lugares antes inimagináveis, o rádio levando informações rapidamente. Até os nomes viraram apelidos, Coco, Loulou, DeeDee...
Fashionisticamente falando, o romance se passa na década de 20, que muitos consideram a mais ousada da moda. E não é de se estranhar, já que foi a década de muitas vanguardas estéticas (o impressionismo francês, o expressionismo alemão, o surrealismo, etc...). Basta lembrar que aqui mesmo no Brasil acontecia a Semana de Arte Moderna. O mundo vivia uma nova velocidade, com as carruagens trocadas por automóveis, os cruzeiros transatlânticos levando as pessoas a lugares antes inimagináveis, o rádio levando informações rapidamente. Até os nomes viraram apelidos, Coco, Loulou, DeeDee...
Eram muitas revoluções comportamentais nesse período louco, livre e
lindo pré-crash de 1929. As mulheres podiam fumar em público, sair para
dançar ao som das jazz bands, fazer esportes e, em muitos países,
conquistavam o direito ao voto. Tantas mudanças se relacionavam
intimamente às roupas: livres do espartilho, a silhueta era mais
vertical e longelínea, com o formato tubo ajudado pela cintura deslocada
para baixo. Os tecidos eram leves fluidos como a seda, e pernas, braços
e costas podiam ficar de fora. Foi o primeiro grito da androginia, com
mulheres usando peças do guarda-roupa masculino e cabelos curtos à la
garçonne.
Uma imagem feminina, ousada, poderosa, de grande potencial simbólico e imagético, que a indústria da moda não deixou passar em branco. Etro, Gucci, Dior, Marc Jacobs e Alberta Ferretti foram alguns nomes que trouxeram belos elementos dos anos 20 para suas coleções. Vestidos tubulares franjados, a combinação de preto com dourados e/ou prateados e motivos inspirados no art-déco (amo).
Uma imagem feminina, ousada, poderosa, de grande potencial simbólico e imagético, que a indústria da moda não deixou passar em branco. Etro, Gucci, Dior, Marc Jacobs e Alberta Ferretti foram alguns nomes que trouxeram belos elementos dos anos 20 para suas coleções. Vestidos tubulares franjados, a combinação de preto com dourados e/ou prateados e motivos inspirados no art-déco (amo).
Além das inspirações glamourosas para a noite, as grifes investiram
também em roupas mais leves, em cores pastel, com sutis transparências,
conjuntos, pantalonas, saias fluidas e cardigãs para o dia a dia. A
coleção mais próxima dessa proposta foi a de Ralph Lauren, que inclusive
foi o responsável pelo figurino da versão de 1974 de "O Grande Gatsby",
com Robert Redford e Mia Farrow.
Para quem deseja só os detalhes da década de 20, fica a dica de apostar
em acessórios ou no make. Anote: sapatos Mary Jane, carteiras estilo
"clutch", chapéus "choche" e bijuterias que façam referência ao art
déco, além de delineador preto, cílios postiços e batons bem escuros em
tons de vermelho, vinho ou ameixa (isso aí já tá bem facinho de achar
pra comprar, viu?).
Aqui no Brasil, a onda começa a chegar devagarzinho, mas um dia chega...
+++
- Nessa versão quem assina os figurinos é Catherine Martin, que já
trabalhou com Luhmann em "Moulin Rouge" e "Australia", levando o Oscar
pelo primeiro.
- Se você ficou babando pelas jóias da protagonista, saiba que elas foram criadas especialmente pela Tiffany's para o filme. São reproduções de peças da marca comercializadas nas décadas de 20 e 30.
- Se você ficou babando pelas jóias da protagonista, saiba que elas foram criadas especialmente pela Tiffany's para o filme. São reproduções de peças da marca comercializadas nas décadas de 20 e 30.
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