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15 novembro 2011

Homenagem especial a Clarice Lispector - 91 anos, em 10/12/2011


Clarice Lispector- 91 anos Homenagem a Clarice Lispector

e a sua contribuição à literatura internacional

Um breve resumo de sua biografia
Clarice Lispector (Tchetchelnik Ucrânia 1925 - Rio de Janeiro RJ 1977) passou a infância em Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do Coração Selvagem (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha. 

Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante om breve s últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. 

Entre suas obras mais importantes estão as reuniões de contos A Legião Estrangeira (1964) e Laços de Família (1972) e os romances A Paixão Segundo G.H. ; (1964) e A Hora da Estrela (1977). 

Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora também foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume A Descoberta do Mundo. 

Escreve a crítica francesa Hélène Cixous: "Se Kafka fosse mulher. Se Rilke fosse uma brasileira judia nascida na Ucrânia. Se Rimbaud tivesse sido mãe, se tivesse chegado aos cinqüenta. (...). É nessa ambiência que Clarice Lispector escreve. Lá onde respiram as obras mais exigentes, ela avança. Lá, mais à frente, onde o filósofo perde fôlego, ela continua, mais longe ainda, mais longe do que todo o saber".

"O que eu sinto, eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse".


( Pesquisa de Ana Felix Garjan)




Marieta Lispector, mãe de Clarice Lispector




Precisão

O que me tranquiliza 

é que tudo o que existe, 

existe com uma precisão absoluta. 

O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete 

não transborda nem uma fração de milímetro 

além do tamanho de uma cabeça de alfinete. 

Tudo o que existe é de uma grande exatidão. 

Pena é que a maior parte do que existe 

com essa exatidão 

nos é tecnicamente invisível. 

O bom é que a verdade chega a nós 

como um sentido secreto das coisas. 

Nós terminamos adivinhando, confusos, 

a perfeição.

[Clarice Lispector]



Fonte http://cidadeartesdomundo.blogspot.com.br/

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