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22 outubro 2016

"SE CUIDA!" "FICA BEM!" E A ARTE DE NÃO SE ENVOLVER

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A superficialidade nas relações ainda vai nos levar a  um lugar tão seguro, mas tão seguro, que nada poderá nos atingir, tocar ou alcançar... Nem a nossa própria voz.
A nossa obstinada busca pela “paz interior” nos garantirá a refinada capacidade de nos blindarmos dos perigos do mundo e do maior perigo de todos: sermos incluídos na dor do outro. Sairmos da confortável situação de “espectador” para a arriscada tarefa de “personagem” é algo que nos assusta demais. Esse esforço de preservação pode nos render uma ilusória sensação de estarmos protegidos das tragédias alheias. Mas, nos cobrará um alto tributo: seremos ilhas humanas cercadas de indiferença por todos os lados. A indiferença é uma atitude deliberada e cruel, travestida de distanciamento involuntário. O fato de não sermos nós os causadores do sofrimento, não nos absolve; não nos concede o benefício da cegueira emocional. Observar o sofrimento alheio seja ele confesso ou não, e nem ao menos nos dispormos a encontrar uma singela forma de minimizá-lo, nos iguala àquele que o causou. Ou não?!
A mínima disposição de sairmos do modo automático, talvez nos ajude a ter olhos capazes de enxergar além do que é óbvio ou visível. Desde o momento em que saímos de nossas camas (e nesse caso é importante, mas não indispensável, que tenhamos uma, com um teto confortável sobre ela mais as garantias mínimas de sobrevivência!), até o momento em que retornamos a ela no final do dia, fazemos inúmeras intersecções com outras pessoas, conhecidas ou não. No entanto, o fato é que somos especialistas em transformar o que seria uma intersecção num tangenciamento. Tomamos tanto cuidado para não nos esbarrarmos que ficamos assim: linhas que se tocam, mas não se cruzam. Somos seres isolados, encapsulados, encaixotados.

Imaginemos, então, que a partir da próxima manhã tomássemos a arriscadíssima decisão de sairmos da tangente. Abriremos os olhos ao raiar do dia e sairemos de nossas confortáveis camas com a legítima intenção de mantê-los abertos, não apenas para ver, mas para olhar e, sobretudo, enxergar o nosso entorno. Quem sabe com essa corajosa decisão não acabemos por abrir também os nossos ouvidos e, até, quem sabe as nossas mentes e corações. Assim, transformados em seres capazes de perceber o outro, abriremos mão da nossa redoma de ignorância emocional e uma nova categoria de relação humana se apresentará diante de nossos maravilhados e incrédulos olhos. Imagine sermos capazes de enxergar um possível olhar preocupado da pessoa que nos serve o café na padaria; ouvir e ser tocado por um eventual suspiro de um colega que trabalha ao nosso lado (como é mesmo o nome dele?); perceber e se importar com a postura acanhada daquela outra pessoa que divide o espaço conosco no curso de inglês. Imagine sermos ousados a ponto de nos importarmos com isso, de nos envolvermos com isso, de sairmos da nossa zona de conforto para tocar a zona de desconforto do outro.
As relações humanas nesse nosso maravilhoso mundo moderno são pautadas no individualismo e na perda do conceito de coletividade. Entretanto, existem inúmeros insurgentes grupos de pessoas que nadam contra essa corrente e fazem parte de uma estranha categoria que arranja tempo, disposição e desejo para importar-se com questões que não afetam diretamente suas vidas.
Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a ONG Doutores da Alegria, foi inspirada no trabalho do Clown Care Unit, criada por Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova York. Wellington integrou a trupe de palhaços em 1988, satirizando as rotinas médicas e hospitalares mais conhecidas. Ao retornar ao Brasil, decidiu implantar um programa semelhante. Vinte e quatro anos depois, a ONG já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. A base do trabalho é o resgate do lado saudável da vida e todos os seus projetos se utilizam da arte para potencializar as relações. O trabalho da ONG, gratuito para os hospitais, é mantido por recursos financeiros obtidos através de patrocínio, doações de empresas e pessoas e por meio de atividades que geram recursos, como palestras e parcerias com empresas.
Em 1997 um grupo de jovens começou a trabalhar pelo sonho de superar a situação de pobreza em que viviam milhões de pessoas. O sentido de urgência em assentamentos precários os mobilizou massivamente a construir moradias de emergência em conjunto com as famílias que viviam em condições inaceitáveis e a focar sua energia em busca de soluções concretas para os problemas que as comunidades enfrentavam a cada dia. Esta iniciativa se converteu em um desafio institucional que hoje é compartilhado em todo o continente. Desde o início no Chile, seguido por El Salvador e Peru, TETO empreendeu uma expansão e após 18 anos mantém operação em 19 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. TETO é uma organização presente na América Latina e Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários. TETO tem a convicção de que a pobreza pode ser superada definitivamente se a sociedade em conjunto reconhecer que este é um problema prioritário e trabalhar ativamente para resolvê-lo.
O trabalho voluntário é uma forma de assumirmos o nosso papel de ser individual que integra e interage com a sociedade; é oferecermos o nosso empenho e trabalho para revertermos situações de injustiça social, emocional e moral. Quando nos dispomos a abraçar uma causa que não tem nada relacionado diretamente com nossas questões pessoais, damos inúmeros passos à frente na trajetória da nossa efêmera vida. No entanto, não é indispensável estarmos engajados em grupos ou coletividades unidas por este ou aquele ideal. Se estivermos, melhor! Mas, se formos capazes de fazer algo muito mais simples e alcançável para todos, já estaremos no início do caminho; é um excelente primeiro passo. Diante da dor, da insegurança, da fragilidade de qualquer pessoa, próxima ou nem tanto, NUNCA diga “Se cuida!” ou “Fica bem!”. Essas pequenas expressões, tão corriqueiras, ditas automaticamente porque são socialmente aceitas, revelam uma triste superficialidade. E o cultivo dessa postura tão ausente e superficial pode nos custar muito caro. Pode tornar-nos seres irreversivelmente insensíveis; incapazes de nos conectar com o outro. Em um médio espaço de tempo, cegos ao que não nos atinge diretamente; e, logo mais, cegos de nós mesmos.

PUBLICADO EM SOCIEDADE POR 
Fonte http://lounge.obviousmag.org

21 outubro 2016

PELO DIREITO DE TERMOS CLICHÊS


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Os efeitos de se deparar com pessoas que confundem gostar de algo óbvio com falta de opinião

Não sou a pessoa mais previsível do mundo. Geralmente não me atraio pelo comum ou convencional. Por outro lado, não sou do tipo que passa a menosprezar algo só porque outras pessoas também gostam. Não sou óbvio, mas também tenho os meus clichês. Aliás, sou do tipo que defende o direito de as pessoas terem os seus clichês, mesmo que às vezes tenham que enfrentar a arrogância de quem diz que tudo que faz sucesso não é bom.
No campo musical, talvez estejam os meus maiores clichês. Minha banda favorita é simplesmente a mais famosa da história: os Beatles. Poderia escolher algo menos batido, como alguma das tantas bandas ofuscadas pelo próprio quarteto de Liverpool, como a também muito boa The Animals. Mas não. Para mim, nada se compara às canções de John, Paul, George e Ringo.
Ainda sobre a banda, quando assisti ao show do Paul McCartney, no ano passado, em São Paulo, adivinha qual foi a música que mais me emocionou em meio a um repertório com mais de trinta canções? Exatamente, a mais óbvia: Hey Jude.
E meu guitarrista favorito? Não, não é David Gilmour e muito menos Pete Townshend. É Jimi Hendrix, considerado quase que por unanimidade o melhor da história.
E o meu álbum favorito é o The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, um dos maiores sucessos de venda nos anos 70 e tido por muitos como o melhor da banda. Poderia muito bem fugir do clichê, e dizer que Obscured By Clouds é o melhor disco do Pink Floyd, e que o A Momentary Lapse Of Reason é um álbum injustiçado. Mas iria totalmente ao contrário daquilo que eu acredito só para que parecesse, aos olhos de outros, que sou uma pessoa totalmente incomum.
Meus clichês, no entanto, não param por aí. Meu vilão favorito é o Darth Vader. Poderia ser Annie Wilkes, de Louca Obsessão, e pareceria que sou cheio de opiniões não convencionais. Isso pode até ser verdade, mas tenho direito aos meus clichês. Da mesma forma, quando me perguntam respondo que minha bebida favorita é café, que minha comida preferida é pizza e que morro de rir com Os Simpsons.
Sair da zona de conforto, conhecer novas experiências e ter diferentes olhares sobre um mesmo assunto é sempre enriquecedor, porém não é preciso se reprimir apenas porque tem interesse por algo que tantas outras pessoas gostam. Terminando com mais um clichê que adoro, simplesmente Let it Be.


PUBLICADO EM SOCIEDADE POR 
Fonte http://lounge.obviousmag.org

NENHUMA A MENOS!!!! Histórias trágicas por trás do protesto de milhares de mulheres na Argentina

Familiares de vítimas relatam as histórias por trás do protesto contra assassinatos de mulheres



Milhares de mulheres vestidas de preto interromperam o trabalho na Argentina por uma hora para protestar contra uma praga que não tem fim: mais de 200 delas são mortos a cada ano, vítimas de violência doméstica. Horas depois, dezenas de milhares de pessoas marcharam na chuva com guarda-chuvas e casacos em sua maioria negros em várias partes do país para fechar um dia de luta que mobiliza a Argentina há mais de um ano, mas até agora sem nenhum resultado concreto. O assassinato particularmente cruel e o estupro de Lucia Perez, de 16 anos, agitou novamente uma sociedade que não consegue acabar com a violência. A luta foi seguida em várias partes do mundo.
“Cada menina que matam é um novo chute no peito”, diz Mónica Cid, mãe de Micaela Ortega, uma menina de 12 anos assassinada em abril passado por um homem que a ludibriou pelo Facebook fazendo-se passar por uma pessoa da sua idade. O suposto agressor, Jonathan Luna, aproveitou uma saída temporária da prisão para fugir e estava havia um ano e meio sem paradeiro conhecido quando cometeu o crime contra Micaela. Agora, ele está sob prisão preventiva aguardando o julgamento. Cid pedia a toda a sociedade argentina que saísse às ruas nesta quarta-feira negra para dizer um “basta” e evitar que novos feminicídios sejam cometidos. Mas ela reivindica também uma profunda mudança educacional e o cumprimento das leis já existentes para coibir esses crimes, que só no ano passado custaram a vida de 235 mulheres, segundo o Registro Nacional de Feminicídios.
Se minha filha tivesse tido uma só aula de grooming (assédio sexual na Internet), talvez ainda estivesse viva”, lamenta a mãe de Micaela, em conversa por telefone, de Bahia Blanca. Os investigadores descobriram que Luna tinha vários perfis abertos no Facebook e conversava em chats com várias meninas ao mesmo tempo. Durante suas conversas com Micaela, o assassino lhe disse que era ”sua melhor amiga” e conseguiu convencê-la de que um suposto tio a levaria a sua casa. O diálogo passou despercebido aos pais dela porque não se deu pela conta oficial da menor — que era supervisionada —, mas por outra, falsa, que ela havia aberto. Cid sustenta que nesta cidade da Província de Buenos Aires, situada 650 quilômetros ao sul de Buenos Aires, há um grande desconhecimento entre as crianças e adolescentes sobre como detectar assédio sexual na Internet e denunciá-lo, e também faltam meios na Justiça para enfrentar o problema: “Há um único promotor que investiga crimes de assédio sexual na Internet e está sobrecarregado”.  Cid viu sua filha pela última vez em 23 de abril. As cinco semanas de busca tiveram o pior final: o corpo foi achado em um descampado nos arredores da cidade. Segundo a autópsia, foi estrangulada com uma camiseta e golpeada na cabeça. Não tinha sinais de ter sofrido abuso sexual. “Tentou, e como não conseguiu, matou-a”, diz a mãe de Micaela. Na casa de Luna acharam o casaco que ela usava no dia que saiu de casa e seu celular, e o juiz da causa determinou prisão preventiva.


Um feminicídio em câmera lenta



Não teve o mesmo desdobramento o caso de Catarina Carvalhes, a mãe da argentino-brasileira Suhene Carvalhes Muñoz, de 26 anos. O único suspeito na causa aberta pela morte de sua filha, Damián Loketek — que na ocasião era seu noivo — está livre. “Se fosse alguém pobre, estaria preso. Mas como tem dinheiro, fugiu para Israel. A impunidade na Argentina é tremenda”, denuncia Catarina.

O ASSASSINATO QUE DEU ORIGEM À MOBILIZAÇÃO

quarta-feira negra foi convocada através das redes sociais na semana passada em meio à comoção causada pelo estupro e assassinato de Lucía Pérez, uma adolescente de 16 anos. Depois de matá-la por empalamento, os supostos agressores deram-lhe banho e trocaram sua roupa para encobrir o crime. Dezenas de organizações convocaram as mulheres a realizarem uma greve de uma hora e se manifestarem à tarde nas principais cidades argentinas.
Na cidade costeira de Mar del Plata, a mão de Lucía, Marta Monedero, pediu justiça para todas as mulheres assassinadas, em declaração à emissora Vorterix Radio. "Esta marcha é por muitas coisas que acontecem. Quantas Lucías ficaram para trás e não se fez nada? Por essas tantas Lucías também se pede justiça. Para que não haja mais Lucías nem mais famílias destruídas.”
Em 18 de julho de 2014, uma sexta-feira, Suhene e Damián saíram para jantar. Haviam se conhecido nos escritórios da IBM em Buenos Aires, onde ambos trabalhavam três anos atrás, e fazia seis meses que conviviam em um apartamento do bairro nobre portenho de Belgrano. Tinham marcado o casamento para dezembro. Nessa noite, ao retornarem para casa, brigaram. Os gritos se transformaram em pancadas e em um feroz estrangulamento. Suhene conseguiu sair dali e foi denunciá-lo na delegacia, onde sua mãe e irmão a encontraram, toda machucada e sem ter recebido cuidados médicos, segundo relata a mãe.
Os golpes sofridos naquela noite se transformaram em dores intensas e cada vez mais constantes, até que em agosto foi internada em uma unidade de terapia intermediária por “trombose vascular com hidrocefalia de caráter traumático”, causada pelo espancamento. Nunca conseguiu recuperar-se e, em março de 2015, faleceu. “Nunca suspeitei de nada. Eu me separei por violência de gênero e achava que minha filha saberia detectar isso”, afirma Catarina.
A causa de Suhene está qualificada como “lesões agravadas”, no juizado de instrução, a cargo de Susana Mabel Castañera de Emiliozzi, mas a família denuncia que está paralisada. Para Catarina, existiram numerosas irregularidades na ação da polícia e da Justiça, e ela está convencida de que o ex-noivo de sua filha está livre porque a família dele pagou subornos. “A juíza me disse que iria baixar uma ordem para que não pudesse abandonar o país, mas não fez isso”, afirma.
“Com todas as garotas que são mortas, volta-se a reviver a mesma história, a mesma impotência e injustiça”, diz Catarina. Ela considera que as mulheres na Argentina precisam unir-se e trabalhar dia a dia “para educar seus filhos sem machismo”. “É preciso romper com a formação patriarcal e machista, deixar de fazer piadas que sempre humilham e depreciam a mulher para construir outra sociedade. Se tiver de ir todos os dias à praça para que não haja mais mortas, eu vou”, garante. Milhares de pessoas a acompanharam nesta quarta-feira.
Fonte http://brasil.elpais.com

20 outubro 2016

'Guia' pega carona na Fashion Week e traz eventos de moda que rolam em SP

O calor pode ter chegado a São Paulo, mas a semana pede roupa, várias roupas, já que a 42ª São Paulo Fashion Week começa no domingo (23) e vai até o dia 28.
O evento reunirá fashionistas em torno de 25 marcas que apresentarão suas novidades no parque Ibirapuera e em outros locais da cidade. Enquanto a passarela não se renova e possibilita que mais pessoas fora do mundinho assistam aos desfiles, restritos a convidados, o "Guia" selecionou dez programas para quem gosta da montação, mas não quer ficar na porta das salas esperando convites caírem do céu.
Entre os destaques, exposições ligadas à moda invadem unidades do Sesc, o Masp e o shopping Iguatemi. Um dos CEUs recebe desfile aberto ao público, e a Mostra de Cinema traz filmes conectados ao tema. Como não podia faltar, tem também dicas de compras, para o fã de moda curtir a temporada como bem entender.



Foto da exposição "Lino + Miro", em cartaz no shopping Iguatemi
Foto da exposição "Lino + Miro", em cartaz no shopping Iguatemi - Miro/Divulgação

DEDO NA AGULHA

Dentro da programação oficial da SPFW, a série de palestras e minicursos "O Fio da Meada" toma o shopping Iguatemi. Em cartaz até sexta (28), o evento é aberto ao público que quiser, por exemplo, aprender a transformar uma calça feminina em masculina no workshop da estilista uruguaia Agustina Comas, na quarta-feira (26). No mesmo dia, Carlos Jereissati Filho, CEO do shopping, baterá um papo com uma das maiores editoras de moda do mundo, a britânica Suzy Menkes. Na terça (25), a ilustradora e bordadeira Camila Belloti ensina o passo a passo da técnica da linha e da agulha para aspirantes a estilista.
Shopping Iguatemi São Paulo - Lounge One e Cinemark - Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, tel. 3048-7344. Até 27/10. Livre. Programação e inscrições pelo iguatemi50anos.com.br. Ingresso: Grátis.

DRAMA EM FOCO

Também no shopping Iguatemi, duas mostras de fotografia marcam a programação paralela da temporada. O estilista paraense Lino Villaventura abriu o acervo de sua marca homônima e produziu, com o fotógrafo Miro, durante o desfile da marca na SPFW de abril, uma série de imagens que retratam duas décadas de trabalho. A mostra "Lino + Miro A Construção da Imagem" é embebida do drama característico dos vestidos de Lino e dividirá espaço com Essência, exposição do fotógrafo de moda Rodrigo Bueno, nome em ascensão no circuito das campanhas de grifes nacionais e das revistas especializadas.
Shopping Iguatemi São Paulo - espaço fashion 1 - Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3048-7344. Seg. a sex.: 10h às 22h. Até 28/10. Livre. Grátis. Estac. a partir de R$ 15.

PASSARELA CELESTE

Também dá pra ver desfile fora da bolha fashionista. Durante a temporada de moda, o projeto "A Moda no Céu" promoverá desfiles, palestras e oficinas de beleza. Na quinta-feira (27), o CEU Casa Blanca abrigará uma versão do desfile da marca Laboratório Fantasma, dos rappers e irmãos Emicida e Evandro Fióti, que estreia no calendário da São Paulo Fashion Week. Logo após a apresentação, haverá uma conversa com a dupla e o estilista João Pimenta, que ajudou no desenho das roupas da coleção. Vale também conferir, na sexta-feira (28), no CEU Jaçanã, um bate-papo com o designer Kleber Matheus, especializado em esculturas de luz e colaborador de grifes nacionais e estrangeiras.
CEU Casa Blanca - R. João Damasceno, 85, Vila das Belezas, região oeste, tel. 5519-5214. Qui. (27): 10h. Livre. Grátis.
CEU Jaçanã - Av. Antônio César Neto, 105, Guapira, região norte, s/ tel. Sex. (28): 10h. Livre. Grátis.



Desfile de Herchcovitch do CEU
Desfile de Herchcovitch do CEU - Fabio Braga/Folhapress

HERANÇA ESCULPIDA

Não adianta querer entender de moda nacional sem antes conhecer os traços culturais arraigados em cada trama de sua história. O Masp apresenta, até janeiro de 2017, "A Mão do Povo Brasileiro", um extenso compilado da produção manual brasileira, desde o ofício do couro até os místicos adornos indígenas. Reprodução da mostra homônima organizada por Lina Bo Bardi em 1969, a montagem também inclui joias do período escravocrata, que marcam o início da joalheria brasileira. Confeccionadas por escravos homens, elas eram usadas por escravas como signos de resistência à dominação senhorial. Ao mesmo tempo, para seus donos, simbolizavam a garantia de posse sobre elas.
Masp - Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, tel. 3149-5959. Ter., qua. e sex. a dom.: 10h às 18h. Qui.: 10h às 20h. Até 29/1. Livre. Estac. R$ 20 (nº 1.636). Ingresso: R$ 30. Terça: Grátis. Ingr. p/ ingressorapido.com.br.

HISTÓRIAS TECIDAS

Símbolos da diversidade da costura nacional, os pontos feitos à mão em tear são tema da exposição "Tecelagem Manual Brasileira", em cartaz no Sesc Pompeia até 18/12. A curadoria de Renato Imbroisi, pesquisador da cultura de moda do Brasil e de países africanos, passeia pelas tramas do Rio Grande do Sul, do Piauí e de Minas Gerais. Peças inteiras ou amostras antigas introduzem o espectador às formas e às funções de cada ponto e método de confecção, bases da indústria artesanal que retomou o poder de fogo nas últimas temporadas.
Sesc Pompeia - Galpão das Oficinas - R. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. Ter. a sex.: 10h às 20h. Sáb. e dom.: 10h às 16h. Até 18/12. Livre. Grátis.

NOVOS OLHARES

Desde abril o Sesc Ipiranga virou uma espécie de sede da moda off passarela em São Paulo. No projeto "Fora da Moda Uma Exposição em Construção"estilistas como Fause Haten e Dudu Bertholini já ofereceram cursos e performances para quem se interessa em pensar a roupa para além da produção em série. Ainda há atividades comandadas por nomes a exemplo de Fernanda Yamamoto que registra seu processo criativo na videoinstalação "Frestas" ---e Karla Girotto, que apresenta a série "Eu Sou Muitas", com imagens de mulheres transformadas pela indumentária.
Sesc Ipiranga - Quintal, Galpão e Galeria - R. Bom Pastor, 822, Ipiranga, região sul, tel. 3340-2000. Ter. a sex.: 9h às 21h30. Sáb.: 10h às 21h30. Dom. e feriado.: 10h às 18h30. Até 30/10. Livre. Grátis.



Imagem da mostra "Eu Sou Muitas", no Sesc Ipiranga
Imagem da mostra ‘Eu Sou Muitas’ - Divulgação

MODA NA MOSTRA

Dois filmes da programação da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo caem como uma luva nesta semana de moda. Destaque do último Festival de Veneza, "Animais Noturnos" é o segundo filme do estilista Tom Ford, diretor do elogiado "Direito de Amar" (2009).
Imperdível também é "Yohji Yamamoto Dressmaker", de Ngo The Chau, que conseguiu o feito raro de documentar o processo criativo de um dos profissionais mais importantes da indústria e mais avessos à mídia como é o caso do japonês Yohji Yamamoto.
Confira a programação completa da Mostra em mostra.org

BOAS COMPRAS

Preço ainda é um problema quando se trata de comprar moda nacional. No centro da cidade, no entanto, dá para achar a "tendência da temporada" por preços razoáveis. O bairro do Bom Retiro concentra lojas que, apesar de voltadas para a venda do atacado, abrem as portas ao cliente comum nos fins de semana. As lojas da rua Ribeiro de Lima têm o costume de, aos sábados, permitir que o cliente compre sem CNPJ, praxe nos dias úteis. As da rua José Paulino, por sua vez, já marcam preços para o varejo e o atacado. Passeie também pelas vielas transversais, onde estão os verdadeiros achados da região.
Ruas Ribeiro de Lima e José Paulino, Bom Retiro, região central


PREPARE-SE: ROUPA DO FUTURO

O assunto do momento na moda ganhará corpo uma semana depois da temporada de desfiles, quando estilistas e estudiosos da costura vêm à cidade debater e apresentar a roupa do futuro. A tecnologia vestível é o tema da segunda edição do "WeAr Conectando Moda e Tecnologia", no Centro Belas Artes, no dia 8/11. A designer francesa Clara Daguin mostrará roupas feitas com luz, e a americana Becca McCharen explicará como funcionam suas criações que medem estresse, frequência cardíaca e se adaptam a quem as veste. O evento também terá as últimas criações tecnológicas das semanas de moda, como a bolsa Chanel que fala e exibe mensagens, e o tênis da Nike que se amarra sozinho, inspirado no filme "De Volta para o Futuro".
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - R. José Antônio Coelho, 879, Vila Mariana, região sul, tel. 5576-7300. Ter. (8/11): 8h às 22h30. Livre. Ingresso: de R$ 160 a R$ 630. Valet a partir de R$ 25.

PREPARE-SE: SURTO COLETIVO

Passado o período de liquidações, é hora de olhar o guarda-roupa e pensar que nem só com peça nova se faz o look perfeito. Preço acessível média de R$ 40 e curadoria cheia de grifes compõem o Surtei Fashion Week, bazar das amigas Paula Aftimus e Natália Chagas. Entre sábado (29) e 5/11, o We Hostel, na Vila Mariana, abrigará uma seleção de 1.500 peças, entre roupas, acessórios e artigos de decoração. No dia 2/11 tem até curso de estilo e autoimagem ministrado pela consultora Vivian Cardinali.
We Hostel - R. Morgado de Mateus, 567, Vila Mariana. Sáb. (29): das 11h às 21h. Até 5/11. Grátis.



Peças da estilista Clara Daguin
Peças da estilista Clara Daguin - Divulgação


PARA DANÇAR

Domingo Ela Não Vai
Canto conhecido da turma fashionista, o Cine Joia recebe neste domingo (23) a prévia do bloco carnavalesco que homenageia os anos 1990. O axé vai tomar as caixas de som e, para seguir o ritmo, vale ousar mais um pouco nos looks, com shorts curtos ou camisa florida para homenagear a loira do Tchan ou o cumpade Washington.
Cine Joia - R. Carlos Gomes, 82, Centro, região central, tel. 3101-1305. 992 pessoas. Dom. (23): 16h às 22h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 15 a R$ 20.
Javali - Edição Especial de Halloween
Pode se preparar para uma das festas mais divertidas da cidade, que relembra hits das décadas de 1970 em diante. Quando a última luz apagar no parque Ibirapuera, encerrando a São Paulo Fashion Week, metade dos convidados deve partir para o Via Matarazzo, onde acontece o encontro de Halloween dos "javalovers", como são chamados os fãs da festa.
Via Matarazzo - Av. Francisco Matarazzo, 764, Água Branca, região oeste, tel. 3868-4442. 1.200 pessoas. Sex. (28): a partir das 23h. 18 anos. Ingresso: R$ 40 a R$ 60.



Pista eclética da festa Javali
Pista eclética da festa Javali - Bruno Poletti/Folhapress
Lux
A ressaca da SPFW também terá parada na Lux, festa fixa do clube Yacht. O baile de Dia das Bruxas promete ser a caráter, com muito preto e fantasias mirabolantes num cenário de navio fantasma. Os DJs Lily Scott e William Pimenta vão tocar hits de pop, house e música brasileira. Quem entrar no clima da semana de moda e aderir ao "dress code" tem desconto até 1h.
Club Yacht - R. Treze de Maio, 703, Bela Vista, região central, tel. 3104-7157. 500 pessoas. Sex. (28): 23h às 5h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 50 e Consumação mínima: R$ 100.
NØ Mercy
"Coleção decadente cigana. Tecido de cortinas e almofadas. Cafonice intrínseca." A letra mais fashion dos anos 2000, da música "Baile de Peruas", vai dar o tom da festa no novo clube Jerome, do empresário Cacá Ribeiro. A dupla No Porn, de Liana Padilha e Luca Lauri, fez sucesso nas pistas com os versos, retirados de críticas dos desfiles do estilista André Lima. No sábado, eles relembram a "cafonice" ao lado de Márcio Vermelho e da ex-modelo Marina Dias.
Jerome - R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, região central, tel. 2614-6526. 250 pessoas. Sáb. (22): 23h30. 18 anos. Ingr.: R$ 60 a R$ 120.
Quédizê

Segunda colocada entre as melhores festas de 2015 em votação do "Guia Folha", é uma das noites mais descontraídas do clube Yacht, point fashionista de São Paulo que reúne um público jovem para dançar funk, pop e os hits da moda. No Halloween, as produções podem estar mais para um episódio do reality show "RuPauls Drag Race" do que para um conto de horror. A diversão é garantida.
Club Yacht - R. Treze de Maio, 703, Bela Vista, região central, tel. 3104-7157. 500 pessoas. Qui. (27): 23h30 às 5h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 40 e Consumação mínima: R$ 80.


Fonte  http://guia.folha.uol.com.br

VIVA A DIVERSIDADE

17 outubro 2016

Qual era o livro mais vendido no ano em que você nasceu?

Livraria
iStock | Oxyggen















 
Compilamos os best-sellers dos últimos 40 anos no Brasil e nos Estados Unidos.
 

Por Pâmela Carbonari  Atualizado em 25/08/2016

Você já deve ter lido por aqui que quem lê vive mais. Ok, leitura não garante longevidade, mas pode diminuir suas chances de morrer se você mantiver o hábito de ler livros durante toda a vida - e não apenas jornais ou revistas (não há nenhuma ressalva se você ler Superinteressante, então continue conosco). Por isso e pelos outros tantos benefícios da leitura, não é novidade para nenhum leitor que a atividade seja primordial desde muito cedo.
Não importa se você é leitor desde o berço ou se adquiriu o hábito depois de adulto: se você pudesse comprar um livro no ano em que nasceu, que livro seria?
Compilamos os maiores best-sellers de ficção: para selecionar os hits literários no Brasil recorremos à lista dos mais vendidos da revista Veja. Também utilizamos a lista do The New York Times para encontrar as obras mais compradas pelos americanos nas últimas quatro décadas. Boa leitura!

Anos 70 -Sophia Fernandez
1975
Brasil - Gabriela, Cravo e Canela, Jorge Amado
Estados Unidos - A Saga do Colorado, James Michener
1976
Brasil - Araceli, Meu Amor, de José Louzeiro
Estados Unidos - Triniy, Leon Uris
1977
Estados Unidos - Pássaros Feridos, Colleen McCullough
1978
Brasil- Conversa na Catedral, Mario Vargas Llosa
Estados Unidos - A Herdeira, Sidney Sheldon
1979
Brasil - Farda, Fardão, Camisola de Dormir, Jorge Amado
Estados Unidos - O círculo Matarese, Robert Ludlum
80Sophia Fernandez
1980
Brasil-  A Falta que Ela me Faz, Fernando Sabino
Estados Unidos- A identidade Bourne, Robert Ludlum
1981
Brasil- Crônicas de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez
Estados Unidos- Os Rebeldes, James Michener
1982
Brasil - O Analista de Bagé, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - O Mosaico de Parsifal, Robert Ludlum
1983
Brasil - A Velhinha de Taubaté, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - A Garota do Tambor, John Le Carré
1984
Brasil - Tocaia Grande, Jorge Amado
Estados Unidos - Operação Aquitânia, Robert Ludlum
1985
Brasil - A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Estados Unidos - Tripulação de Esqueletos, Stephen King
1986
Brasil - A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Estados Unidos - A Coisa, Stephen King
1987
Brasil - As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Estados Unidos - O Preço do Amor, Danielle Steel
1988
Brasil - As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Estados Unidos - O Cardeal do Kremlin, Tom Clancy
1989
Brasil - As Areias do Tempo, Sidney Sheldon
Estados Unidos - A casa da Rússia, John Le Carré
Anos 90Sophia Fernandez
1990
Brasil - Diário de um Mago, Paulo Coelho
Estados Unidos - O Ônus da Prova, Scott Turow
1991
Brasil - O Alquimista, Paulo Coelho
Estados Unidos - Scarlett, Alexandra Ripley
1992
Brasil - O Alquimista, Paulo Coelho
Estados Unidos- O Dossiê pelicano, John Grisham
1993
Brasil - Noite sobre as Águas, Ken Follett
Estados Unidos - As Pontes de Madison, Robert James Waller
1994
Brasil - Brida, Paulo Coelho
Estados Unidos - A Profecia Celestina, James Redfield
1995
Brasil - Comédias da Vida Privada, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - A Profecia Celestine, James Redfield
1996
Brasil - O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
Estados Unidos - Segredos do Poder, Joe Klein
1997
Brasil - O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
Estados Unidos - A Montanha Gelada, Charles Frazier
1998
Brasil - O Livro das Virtudes para Crianças, William j. bennett
Estados Unidos - O Advogado, John Grisham
1999
Brasil - O Homem que Matou Getúlio Vargas, Jô Soares
Estados Unidos - O Testamento, John Grisham
Anos 2000Sophia Fernandez
2000
Brasil - Harry Potter e a Pedra Filosofal, J.K Rowling
Estados Unidos - A Confraria, John Grisham
2001
Brasil - Harry Potter e a Pedra Filosofal, J.K. Rowling
Estados Unidos - O diário de Suzana para Nicolas, James Patterson
2002
Brasil - Harry Potter e a Câmara Secreta, J.K. Rowling
Estados Unidos - The Lovely Bones, Alice Sebold
2003
Brasil - Onze Minutos, Paulo Coelho
Estados Unidos - O Código da Vinci, Dan Brown
2004
Brasil - Budapeste, Chico Buarque
Estados Unidos - O Código da Vinci, Dan Brown
2005
Brasil - Fortaleza Digital, Dan Brown
Estados Unidos - O Corretor, John Grisham
2006
Brasil - Quando Nietzsche Chorou, Irvin D. Yalom
Estados Unidos - For One More Day, Mitch Albom
2007
Brasil - A Cidade do Sol, Khaled Hosseini
Estados Unidos - A Cidade Do Sol, Khaled Hosseini
2008
Brasil - A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak
Estados Unidos - O Recurso, por John Grisham
2009
Brasil - A Cabana, William Young
Estados Unidos - O Símbolo Perdido, Dan Brown
Anos 2010Sophia Fernandez
2010
Brasil - A Cabana, William P. Young
Estados Unidos - A Rainha do Castelo de Ar, Stieg Larsson
2011
Brasil - A Guerra dos Tronos, George R. R. Martin
Estados Unidos - A Resposta, Kathryn Stockett
2012
Brasil - A Escolha, de Nicholas Sparks
Estados Unidos - Cinquenta Tons de Cinza, E. L. James
2013
Brasil - Inferno, Dan Brown
Estados Unidos - Um Porto Seguro, Nicholas Sparks
2014
Brasil - A Culpa é das Estrelas, John Green
Estados Unidos - O Pintassilgo, Donna Tartt
2015
Brasil - O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
Estados Unidos - A Garota no Trem, Paula Hawkins


Fonte:  http://super.abril.com.br

16 outubro 2016

A amante do meu marido fica me enviando mensagens pelo WhatsApp. Doutora, como faço para processá-la?

A amante do meu marido fica me enviando mensagens pelo WhatsApp Doutora como fao para process-la 



Recentemente, o Tribunal do Estado do Rio Grande do Sul condenou uma mulher ao pagamento de danos morais por constranger a autora da ação fazendo ligações e encaminhando mensagens de texto afirmando manter um relacionamento extraconjugal com o marido da demandante.
O acórdão entendeu que se mostra contrário ao Direito – muito mais do que a infidelidade do marido – são as diversas ofensas promovidas pela ré em desfavor da requerente, ofensas que ultrapassavam a esfera do mero dissabor. Destaco que serviu como prova para condenação por dano moral as ligações feitas pela demandada à autora.
Agora, você sabe como utilizar como prova ligações, conversas por WhatsApp até mesmo fotos do Facebook? Respondo, a ata notarial é o instrumento hábil, já que é um instrumento público, lavrado pelo tabelião de notas, o qual irá formalizar o registro dessa prova.
O que o notário registrar em seu livro terá fé pública, ou seja, terá presunção de veracidade, e passará a ter o valor de prova. Ele poderá reproduzir conversas, vídeos, imagens, podendo, até mesmo, realizar uma captura da tela.
A utilização da ata notarial é de grande valia nos processos de Direito de Família, considerando que o que foi registrado no livro do tabelião poderá ser utilizado a qualquer tempo, não correndo o risco de desaparecer com o tempo ou ser apagada do seu aparelho telefônico.



 Fonte http://raqueltedesco.jusbrasil.com.br

11 outubro 2016

A Segurança do Brinquedo



Tenha atenção especial na hora de comprar brinquedos, pequenos detalhes podem fazer a diferença entre a diversão e uma situação de risco à saúde.

A questão de segurança merece toda atenção. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por produtos é um direito básico do cidadão.
Todo brinquedo deve possuir o selo do INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Produtos que não apresentam esse selo de certificação não foram testados quanto aos riscos que podem oferecer à criança, podendo ocasionar sérios acidentes como intoxicações, choques elétricos e perfurações, ou serem prejudiciais à saúde, causando alergias, por exemplo.
Os produtos importados devem apresentar as mesmas informações exigidas para produtos nacionais, em língua portuguesa, bem como o selo de certificação do INMETRO. Infelizmente, existem produtos com este selo falsificado por contrabandistas. Na dúvida ou verificando a ausência do selo, a loja ou estabelecimento deve ser denunciado ao IPEM, Instituto de Pesos e Medidas, órgão responsável pela fiscalização.
“Embora muitas vezes os brinquedos comercializados por ambulantes tenham um preço menor, podem trazer sérios problemas. O produto pode não estar de acordo com as normas de qualidade e segurança, expondo a criança a riscos, além de não ser fornecida nota fiscal ou qualquer informação sobre sua origem” alerta Aires Fernandes, diretor de marketing da Estrela.

http://guiadobebe.uol.com.br/a-seguranca-do-brinquedo/

KELLY MODELS MAGAZINE

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