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19 novembro 2016

A confusão do veganismo – por Claudio Bertonatti

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Um dos grandes problemas ambientais é que as verdades se movem arrastando-se lentamente pela selva, enquanto as mentiras voam rápido pelo céu. Outro dos problemas é que, das boas intenções, podem-se tomar más decisões.
Por isso, dedico esse artigo a quem deixou de se alimentar com carne por compaixão ou solidariedade com os animais. Não o dirijo, então, a quem evita seu consumo por motivos nutricionais, filosóficos ou religiosos. Tampouco será apto para fanáticos, fundamentalistas ou para quem não duvida de suas crenças e opiniões. Não pretendo ferir ninguém.
Há pessoas que acham que, ao evitar o consumo de carne, não matam animais. Tenho uma péssima notícia para elas: isso não é verdade. O mais inocente prato de arroz ou um simples pedaço de pão também implica um impacto mortal para muitos animais. Que a gente não possa ver ou saber é outro assunto, mas a morte está presente de um modo inevitável.
Não existe o desenvolvimento humano com impacto ambiental zero: para que nós possamos viver, muitas formas de vida devem morrer. Essa afirmação é chocante, mas é uma das verdades mais óbvias da ecologia, que é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com seu ambiente.

Vegetariano ou onívoro
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Esclareço que fui vegetariano. Em minha adolescência, acreditava que era uma forma de evitar o sofrimento e a morte dos animais. Depois de alguns anos, voltei a ser onívoro. Explicarei os motivos, advertindo que não pretendo converter ninguém a nenhuma filosofia ou estilo de vida. Somente busco levantar informações, impressões e experiências para ajudar quem quiser revisar suas decisões alimentícias com implicações ambientais.
O que me fez mudar de opinião e de conduta? A constatação da realidade ambiental no terreno e, fundamentalmente, a comparação dos campos onde se produzem nossos alimentos. Por isso, proponho a vocês repetir o exercício. Visitem um campo de produção pecuária e outro de produção agrícola na mesma região e anotem a diversidade de formas de vida que veem em cada um deles. Esse exercício se pode fazer registrando somente a presença de aves, anfíbios, repteis, peixes, mamíferos, mariposas, fungos ou plantas, ou de todos esses grupos.
O resultado será inequívoco: um cultivo (soja, trigo, milho ou arroz, para citar os mais difundidos) não convivem com muito mais que si mesmo. Inclusive, acontece isso com a horta mais orgânica do mundo. As espécies animais não somente não são benvindas, mas também, nos cultivos não orgânicos (a maioria), são combatidas com biocidas ou agrotóxicos, quando não, tiros ou outras formas de luta para evitar a presença de predadores que causam danos ou perdas econômicas.
Uma das impressões mais contundentes foi o contraste entre a abundante vida silvestre dos estuários e córregos do nordeste argentino com as plantações de arroz vizinhas. Nessas últimas, não havia lugar para capivaras, veados do pântano, lontras, boas curiyú, garças, galeirões e patos.

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Para cultivar arroz, os estuários, os córregos e os riachos são drenados para que se derive sua água e, muitas vezes, terminam secos ou mortos, sem vida. Como se empobrecem ou destroem esses ambientes naturais, muitos animais silvestres desamparados buscam refúgio ou comida nos cultivos que os estão substituindo. E assim se desata um segundo golpe. Para evitar que as aves ou mamíferos comam os grãos ou brotos, são espalhadas sementes envenenadas ou se trazem caçadores selvagens ou, ainda, são dados tiros de chumbo (também contaminante). Ninguém que saiba disso pode dizer que, por não comer carne e se alimentar com arroz, por exemplo, não se matam animais.
Claro, a morte é diferente, porque ocorre mais longe, de um modo difícil de ver e variada em sua forma (alterando o ambiente, envenenando ou disparando balas). Uma característica fundamental é que não se matam pontualmente os animais domésticos a consumir (para os que têm uma sensibilidade mais desenvolvida), mas sim, uma enorme quantidade de animais de uma grande diversidade de espécies silvestres: desde invertebrados até peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Esses impactos se tornam “invisíveis” à distância de uma grande cidade e, em consequência, são pouco emotivos. E o que não emociona, não é evocado.
Por desconhecimento, então, tem-se muito mais sensibilidade pelos animais domésticos que pelos silvestres (como se esses últimos tivessem menos direitos), quando o nível de preocupação deveria ser inverso. Diferentemente do que ocorre com as variedades domésticas, as espécies silvestres que se extinguem não têm reposição. Esse disparate tem um correlato coerente, ainda que irracional. Entre muitos vegetarianos e veganos, há dor ou lamento constante pela morte de animais domésticos (que vale a pena esclarecer, estão fora de perigo de extinção, porque são criados em grande escala) e um silêncio sepulcral diante da morte da variedade de indivíduos de espécies diferentes da fauna selvagem. Ou, o que é pior, diante do desaparecimento do ambiente em que convivem milhares de formas de vida, muitas vezes, de espécies ameaçadas.


Pecuária e agricultura

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Por outro lado, com relação à pecuária, quando se pratica de um modo extensivo (ou seja, a campo), podem-se ver garças, rãs, cobras, peixes, gambás, raposas, gatos selvagens, doninhas, perdizes, fungos e muitas outras formas de vida entre os bovinos, os ovinos de lã ou cavalos. E se for realizada sobre pastos nativos, é possível a convivência até com espécies ameaçadas, como veados das pampas e tesoura-do-campo.
Porém, a pecuária vem cedendo terreno à agricultura. E, de fato, a expansão da fronteira agrícola (junto com a urbana) vem sendo há décadas a principal ameaça para a natureza argentina, dado que vão arrasando com nossos bosques, selvas, montes, savanas, estuários e pastos para substitui-los por campos de cultivo. Se a humanidade se tornasse vegana, para a natureza seria uma tragédia.
Está claro que, de uma forma ou de outra, a humanidade deve se alimentar e isso gera inevitavelmente um distúrbio na natureza, seja para substitui-la ou para intervir nela. E quando nossa população cresce com faz há séculos, de um modo irresponsável ou desentendido da capacidade de carga do planeta, a agricultura se transforma no mecanismo mais fácil para fornecer alimentos em grande escala e, em consequência, com grande impacto ambiental.
Já existem formas mais amigáveis de cultivar, mas não se praticam em grande escala e menos no contexto de crescimento populacional mundial.
Também existem formas menos sangrentas de matar os animais, mas quando se é sensível, até a eutanásia programada dói. O certo é que existem técnicas para aplicar uma “morte humanitária”, que é imediata, evitando maus-tratos, crueldade e agonia. Se aplicadas nos matadouros ou “criadouros”, poderia evitar os maus-tratos e a agonia que caracteriza muitos deles. Oxalá tivesse essa oportunidade os milhares de animais silvestres que morrem cotidianamente envenenados pelo uso de agroquímicos, gravemente feridos ou baleados por caçadores associados com a defesa dos cultivos ou os que ficam famintos e sem refúgio, porque seu ambiente foi arado.
Para evitar que se matem animais, a única solução é deixar de comer. Já vimos que qualquer dieta capaz de nos sustentar acarreta mais mortes do que imaginamos. Um dos grandes temas a resolver em escala mundial é como transformar a atual produção industrial de alimentos em um modelo compatível com a conservação dos espaços silvestres. Não somente praticando agricultura e pecuária sustentáveis, mas também, sendo mais humanitários com as demais formas de vida.
Esse caso exemplifica o quanto é difícil catalogar de “branco” ou “negro” um tema ambiental. A realidade tem abundantes tonalidades de “cinzas” e é mais complexa, à medida que nos aprofundamos nela. A princípio, parece ingrato fazê-lo porque – sem anestesia – destrói ideias utópicas próprias de um mundo ideal. Assim, concluiremos em escolher a opção menos ruim em lugar da melhor.
Nosso mundo real é imperfeito e não temos outro. É difícil mudar se nós não mudarmos. O historiador escocês, Thomas Carlyle (1795-1881) deixou uma reflexão oportuna para essa situação: “Que esta é uma época ruim? Pois bem, estamos aqui para torná-la melhor”. Se aceitarmos o desafio, torna-se inevitável parar e contrastar ideias e realidades para tomar decisões inteligentes e boas.
Por Claudio Bertonatti, museólogo, docente da Cátedra Unesco de Turismo Cultural, Escola Argentina de Naturalista e da Universidade do Museu Social Argentino. Conselheiro da Fundação Ambiente e Recursos Naturais (FARN) e assessor da Fundação de História Natural “Féliz de Azara”, para o Notícias Agropecuárias, traduzida pela Equipe BeefPoint.

14 novembro 2016

O que a posição em que você dorme diz sobre sua vida amorosa.

Como você arruma a sua cama pode determinar muito como você deita nela. E como você deita nela pode dizer muito sobre o tipo de pessoa que você é. Quer saber mais sobre com quem você está dividindo a cama e quem manda na relação? Eu fui pego no ato várias vezes.
Pendurados
Ambos os parceiros dormem do lado oposto da cama, mais frequentemente encarando a parede. Pelo menos um deles está bem na beirada da cama com pelo menos uma parte do corpo pendurada. Se isso só acontece de vez em quando, isso simplesmente indica que a pessoa precisa de uma boa noite de sono. Por outro lado, se essa é uma posição permanente, definitivamente algo não vai bem com o relacionamento. É hora de se ter uma conversa sincera!
O Caranguejo (figura do rapaz)
Essa varia o formato mas é sempre sem contato físico. Pessoas que deitam assim precisam de espaço e liberdade. Seus parceiros, no entanto, preferem ficar abraçados. Mas como diz o ditado: os opostos se atraem.

O Teto
Ambos se deitam de costas enquanto ELA se aninha na axila dele. Mais frequentemente, isso só acontece quando se está pegando no sono. É uma indicação clara da dominância masculina e da devoção feminina.


Conversa de travesseiro
Ambos deitam cara a cara mas sem contato físico real. Isso frequentemente acontece nos primeiros estágios da relação. Esses casais têm muito a dizer e gostam de se olhar nos olhos.

Hollywood

É assim que estrelas de cinema dormem! ELE se deita de costas e ELA se aninha nele como uma gatinha manhosa. A cabeça dela descansa no peito dele e suas pernas estão entrelaçadas. Isso realmente só se aplica na fase de "lua de mel" de um relacionamento porque dormir assim é bastante desconfortável e não é uma posição duradoura. 


O Nó do Amor
Ambos estão deitados de frente um para o outro enquanto suas pernas formam um nó de marinheiro por pelo menos 10 minutos. Quando os dois parceiros atingem o sono profundo, o nó tende a se desfazer. Essa posição indica um relacionamento entre pessoas que se consideram iguais e a tensão erótica é latente. 


Conchinha Clássica (a mulher no lado de dentro)
Nesta posição, ELA pode deixar que ELE SE ENROSQUE ao redor dela com o desejo dela de ser aninhada totalmente realizado. ELE, no entanto, pode mostrar seu instinto protetor mantendo-a aquecida e acolhida.
Conchinha Invertida (o homem dentro)
Aqui ELE pode mostrar seu lado menos durão e se permitir se protegido e cuidado. ELA aceita esse papel invertido sem questionar e mostra que é uma mulher moderna.

Costas contra costas
A posição clássica para adormecer quando o casal gosta de contato físico e proximidade mas também aprecia ter seu próprio espaço. É o acordo perfeito: conforto e intimidade ao mesmo tempo!


Os amantes livres
Esta posição é muito parecido com a primeira de todas, mas neste caso os eles ficam perto o suficiente, ou seja, ambos os parceiros ainda estão a curta distância. Esse tipo de  parceiros precisam de uma boa quantidade de espaço para garantir uma boa noite de sono e com toda a probabilidade eles vão viver uma vida longa e feliz juntos. É assim que eu durmo. E se você?


Então, da próxima vez que você for para a cama, preste atenção na posição que você dorme; talvez você note algo que não esperava. E compartilhe isso com quem você conhece e deixe-os saber o que as posições em que dormem dizem sobre seus relacionamentos!
http://www.naoacredito.com.br/posicao-casais/

06 novembro 2016

No Teleton, Silvio Santos passa dos limites

http://images.famosidades.com.br/8EWhd2PHdpiBngHEdtY4badqJEA=/400x400/top/media.famosidades.com.br/archives/2016/11/06/1926059196-silvio-santos.jpg
Silvio Santos causou espanto durante apresentação do “Teleton”, do SBT, na madrugada deste domingo (6). Sem constrangimento, o apresentador "apalpou" o bumbum de uma das convidadas da atração.


VOCÊ VIU?

 Silvio Santos causou espanto durante apresentação do “Teleton”, do SBT, na madrugada deste domingo (6). Sem constrangimento, o apresentador "apalpou" o bumbum de uma das convidadas da atração. Sem freios, o comunicador já havia feito uma declaração um tanto quanto polêmica para a mesma moça, que é modelo plus size, dançarina e negra.

"Você é graciosa, embora seja a única negra entre as brancas, mas é bonita"
 "Isso é enchimento, é silicone", disse o comunicador.

Sem freios, o comunicador já havia feito uma declaração um tanto quanto polêmica para a mesma moça, que é modelo plus size, dançarina e negra. Anteriormente, o dono da emissora da Anhanguera comentou: "Você é graciosa, embora seja a única negra entre as brancas, mas é bonita". A declaração provocou reações adversas nas redes sociais, entre elas, a acusação de racismo. Quem também não passou pelo ilesa pelos comentários de Silvio Santos foi Anitta. Chamada às pressas para participar do encerramento do programa, a cantora ficou sem graça após o apresentador dizer que não conhece seu trabalho. "O que você vai cantar?", perguntou Silvio. "O que você quiser", respondeu a funkeira. "Não conheço o seu repertório", devolveu o apresentador. Após quase 27 horas de maratona televisiva, o Teleton conseguiu atingir a meta de R$ 27 milhões estipulada para a edição deste ano. 


http://www.msn.com/pt-br/tv/noticias/no-teleton-silvio-santos-passa-dos-limites/ar-AAjXovF?li=AAggPNk&ocid=UE12DHP

03 novembro 2016

Khoudia Diop 'Deusa da melanina'

'Deusa da melanina', modelo conquista a internet por causa de seu tom de pele

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Khoudia Diop é a 'Deusa da melanina' Foto: Reprodução/Instagram


'Deusa da melanina'. É assim que a modelo senegalesa Khoudia Diop é conhecida. Ela chamou a atenção de internautas por causa de seu tom de pele, após aparecer em uma campanha do projeto Colored Girls, que celebra os diferentes tipos de pele feminina.
Khoudia Diop se destacou e virou musa
Khoudia Diop se destacou e virou musa Foto: Reprodução/Instagram
Modelo recebe inúmeros elogios em sua conta no Instagram
Modelo recebe inúmeros elogios em sua conta no Instagram
A foto principal da campanha viralizou e Khoudia se tornou musa da web. A pele rica em melanina da modelo ganhou a internet. No instagram de Khoudia Diop, onde ela mesma se chama de deusa da melanina, internautas não cansam de elogiar a beleza da senegalesa.
Mas, apesar do sucesso, Khoudia não escapou dos preconceituosos. Ela, no entanto, nunca se deixou abater.
Khoudia Diop
Khoudia Diop Foto: Reprodução/Instagram
"Eles achavam que conseguiriam me tirar do sério ou me fariam sentir mal com a minha pele, mas bem… Adivinhem? Eu os mostrava quanto não me importava com o que pensavam".
Khoudia Diop é considerada a 'Deusa da Melanina'
Khoudia Diop é considerada a 'Deusa da Melanina'
Khoudia se destaca também pela confiança. Atualmente, o clareamento de pele tem se tornando um grande problema em países africanos. Na busca da beleza imposta pelos padrões de beleza globais, milhões de mulheres africanas têm usado cremes para clarear a pele.
Khoudia Diop: musa
Khoudia Diop: musa

01 novembro 2016

SOLIDÃO DA MULHER NEGRA: DO SINGULAR PARA O PLURAL

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MÔNICA SANTANA


Minha avó teve nove filhos negros, alguns mais claros, outros mais escuros. Cinco homens negros, todos casados, tendo filhos e alguns deles, mais de um casamento. As quatro mulheres, todas negras nas diferentes gradações, permaneceram solteiras, nenhuma delas tendo relacionamento mais longos, embora tendo filhos, tornando-se mães solteiras. Cresci numa casa de mulheres negras, que não se afirmavam como negras, mas que independente disso, não condiziam com alguns discursos recorrentes sobre o feminino. Trabalhavam duro, criavam seus filhos sem participação ativa masculina, não contavam com muita colaboração dos homens para quase nada, o que também me alimentou desde cedo, quase nenhuma confiança nos membros desse gênero. Com o tempo, olhando em perspectiva da minha vida para a sociedade em que estou inserida, comecei a perceber que aquela configuração de minha família era por demais comum em famílias negras: a presença de um matriarcado, no qual a liderança se dá por uma mulher negra mais velha, que sustenta a família, tanto emocionalmente, na sua liderança, mas também nas bases financeiras. Nunca houve reclamação com relação a isso, nem um reconhecimento da existência da própria solidão. Nem elas, nem nas tantas outras famílias chefiadas por mulheres negras que conheci ao longo da minha vida em Salvador, Bahia. Já atuando como educadora, numa atividade de coleta de histórias de vida junto a 40 adolescentes, chamou-me atenção o fato de que a maioria dos relatos trazia a força da figura materna, sua garra, coragem e a absoluta ausência da figura paterna, por vezes, nem mesmo conhecida. Aos poucos, aprendi a reconhecer que aqueles traços não eram singularidades de minha história, mas apontavam para uma recorrência junto às famílias negras e mestiças, talvez podendo configurar um cenário mais amplo.
Mulheres negras, por aqui, convivem com o estímulo para o desenvolvimento de uma sexualidade precoce, sempre a serviço do outro, num jogo de poder, que não raro mais lhe subtrai que soma. Seus corpos erotizados são ressaltados em verso e prosa, pagode e funk, muito convidativos para cama, esquina, carnaval. Pouco lembrados para mesa, sala de família, cartório. Tornou-se uma tarefa urgente do feminismo negro denunciar a solidão da mulher negra, face do racismo e do sexismo, pouco discutida, sempre abafada pelas urgências da vida pública, especialmente sobre os corpos negros masculinos. Se cantamos a força da mulher negra, sua resiliência e seu poder de agregar, suportar e nutrir seus filhos sanguíneos ou não, precisamos também fazer ouvir sobre os adoecimentos gerados pelo sobrepeso da história e do presente. Já lembrou Frantz Fanon em Pele Negra, Máscaras Brancas, a psicanálise ignora os efeitos e doenças gerados pelas engenharias do racismo ao longo dos tempos. Ainda não sanado o problema e seus impactos, precisamos convocar vontades para discutir e trazer consciência sobre as ranhuras lançadas em nossas subjetividades após experiências de abandono, rejeição, perdas violentas, preterimentos afetivos, violências simbólicas e violências físicas.
Mulheres negras sustentam as mãos dos homens que são seus irmãos, amores, filhos, pais, tios nas múltiplas lutas de enfrentamento ao racismo, empunham as bandeiras para falar sobre genocídio da população negra, pelas mãos armadas do estado ou das milícias. Mas onde estão as mãos dos homens negros quando precisamos denunciar o aumento em 190,9% violência doméstica contra as mulheres negras em uma década. Onde estão para lutar por uma mudança efetiva na forma como suas companheiras são tratadas dentro do ambiente doméstico – porque aqui o algoz não está fora, mas dentro das casas, famílias, deitado na mesma cama, quase sempre. O raciocínio pode parecer tortuoso, mas sim, a violência física imposta sobre as mulheres negras é mais uma expressão da desumanização, que diz que as mesmas merecem menos amor, menos cuidado e são fortes o suficiente para aguentar as mais diferentes formas de dor.
Ainda na primeira metade do século XX, o antropólogo Thales de Azevedo foi um dos pioneiros nos estudos sobre a mestiçagem e as tensões entre relações raciais e relações afetivas. Contrariando a festividade do pensamento freyreano, Azevedo pontuou que as mulheres negras e mestiças subtraíam poder do homem negro em ascensão – pois na configuração familiar brasileira, a família da mulher acolhe e agregam valor ao homem. Assim sendo, o homem negro que se instruía ou ascendia economicamente, tinha preferência por relacionar-se com mulheres que pudessem somar na sua escalada e prestígio social. Pelo mesmo motivo, desde aquele período, era menos frequente as relações matrimoniais entre mulheres negras e homens brancos – ainda mais rejeitada socialmente. As pontuações do estudioso ainda fazem sentido e traduzem as relações sociais que ainda convocam uma urgente reinvenção. Mesmo entre militantes da luta racial, a preferência pela mulher branca e a diferença do tratamento é realidade notória e sentida – o que não deve servir para ser mais um fator de competição perversa entre mulheres negras e brancas, mas cuja compreensão dos mecanismos e da engenharia é fundamental para o processo de empoderamento e auto-estima. Porque é lindo pensar que o amor não tem cor, que podemos amar para além das peles. Mas seria mesmo lindo se a engenharia do amor pudesse apresentar estatísticas diferentes daquelas que falam das nossas opressões: se a violência doméstica cresce entre nós, ela recua entre as mulheres brancas e de acordo com dados de 2010 do IBGE, 39,9% dos homens negros tendem a escolher mulheres negras como parceiras.
Nossas relações afetivas urgem de serem descolonizadas. É inspirador pensar em uma sociedade matriarcal, onde a mulher tem poder, força, liderança. Mas é duro pensar que essa mulher acumula funções, convive com o abandono e a solidão, não encontrando no seu irmão de cor um parceiro para reversão de realidades. Tratar do tema da solidão da mulher negra é tão urgente quanto da violência do estado – inclusive, porque nessas relações micropolíticas, nossa condição de interferência, transformação, reinvenção estão ao alcance das nossas mãos. É tempo de reconhecer que nossas relações, nossos afetos são tão mais políticos – para o mal e para o bem disso – do que pensa nossa vã filosofia. Hoje domingo, leio sobre poliginia e consigo entender melhor os homens de minha família, perdoando seus arranjos – menos por eles, mais por mim, preciso ler o mundo e me libertar daquelas questões da infância. Entendendo as operações para não mais aceita-las nas relações que venha a construir. Buscando construir outra história para mim e para as minhas. E que nas nossas famílias possamos descolonizar a velha História.



Bibliografia
FANON, Fritz. Pele negra, máscaras brancas. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira, Salvador : EDUFBA, 2008.
PACHECO, Ana Claudia. Mulher Negra: afetividade e solidão. Salvador: EDUFBA, 2013.
SCHWARCZ, Lília. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Imagem de destaque – Le Jolie Coin


http://blogueirasnegras.org/2016/10/14/solidao-da-mulher-negra/


31 outubro 2016

Samsung Galaxy Note 7

Esconda o seu Samsung em um lugar distante e seguro

Por: Editor CM

Não é lenda das redes sociais: a Samsung suspendeu a produção do celular Galaxy Note 7 devido a relatos de aparelhos que pegaram fogo



É comum ver nas redes sociais histórias sobre celulares que explodiram. Esse, aliás, é um dos temas preferidos daqueles que não são nativos digitais. Se você é da geração Y ou Z certamente já ouviu frases como “não use o celular enquanto carrega, senão ele vai explodir na sua mão”, ou “não durma com o celular sob o travesseiro, porque ele pode explodir”.  Existem mesmo relatos que comprovam todos esses medos mas, agora, a Samsung tornou a história oficial e, de acordo com a Reuters, suspendeu a produção do celular Galaxy Note 7. Primeiro, no dia 2 de setembro, a Samsung anunciou um recall global de 2,5 milhões de Notes 7 porque baterias defeituosas do modelo fizeram algumas unidades pegarem fogo. Nessa ocasião, a empresa encomendou novas baterias de outro fornecedor e começou a enviar aparelhos substitutos duas semanas depois do recall. Mas problemas similares surgiram em um dos aparelhos trocados em 5 de outubro, que começou a soltar fumaça dentro de um voo da Southwest Airline, nos EUA.  A pausa na interrupção, então, aconteceu devido a relatos de fogo em modelos que substituíram os primeiros aparelhos. Segundo a Reuters, as principais operadoras de telefonia dos Estados Unidos e Austrália também suspenderam as vendas ou trocas do Note 7 e grandes companhias aéreas reiteraram proibição do aparelho. Em comunicado ao mercado, a Samsung conta que está ajustando os embarques do Note 7 para permitir inspeções e maior controle de qualidade uma vez que alguns aparelhos pegaram fogo. 






Shutterstock


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Os melhores aplicativos para passar no Enem

Confira uma lista com cinco apps que podem te ajudar de forma divertida e didática a passar na prova do Enem 

Por: Marcelo Brandão

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Passar no Enem é um dos maiores desafios dos estudantes. As provas acontecem em 5 e 6 de novembro. Além de estudar muito até lá o candidato pode agora contar com a tecnologia seu favor. Veja cinco aplicativos gratuitos para te auxiliar nessa missão.
Única plataforma credenciada pelo MEC, o Geekie Games Enem disponibiliza simulados, resumos e videoaulas de todos os conteúdos cobrados pelo Enem e pelos grandes vestibulares, permitindo a elaboração de planos de estudos específicos de acordo com os objetivos traçados. Disponível apenas para sistema Android, a plataforma pode ser acessada também via desktop.
Disponível para iOS e Android, o AppProva é um aplicativo que traz simulados do Enem e de grandes vestibulares, seja por meio de provas antigas ou de questões inéditas. Tudo com o método TRI (Teoria de Resposta ao Item), estatísticas detalhadas de desempenho, incluindo pontos fortes e fracos e comparação com outros estudantes, e um cronômetro, que mede o tempo gasto na realização de cada questão.
O Passei! é um aplicativo que traz mais de 500 questões do Enem.  Dispensando conexão com a internet, e disponível para as plataformas iOS e Android, o app permite a sinalização de questões (que são divididas em oito matérias e podem ser acessadas individualmente), a inclusão de comentários, bem como salvar o desempenho obtido para futuras comparações.
Um dos pontos mais críticos do Enem é, sem sombra de dúvidas, a redação. Esse app, disponível apenas para Android, pretende mudar essa realidade para seus usuários. Para isso, ele dá dicas gerais de português e de gramática. Ele apresenta um manual de redação com os tipos de textos geralmente exigidos. Sugere temas passíveis de serem cobrados este ano. E ainda disponibiliza para leitura as melhores redações dos últimos anos.
Como redação é coisa séria, nada mais justo que colocarmos outro aplicativo focado nisso. O Nota 1000 é um app de correção de redações. Funciona assim: você escreve uma redação com base nos temas propostos e, em até três dias, a redação é devolvida corrigida por e-mail. O aplicativo ainda permite interação com outros estudante e também com professores, para o esclarecimento de dúvidas. Disponível apenas para sistema Android.


Via  Portal AeC.
http://www.consumidormoderno.com.br/2016/09/21/enem-apps/

Theresa Kachindamoto, a mulher que anulou 850 casamentos infantis

Conheça Theresa Kachindamoto é supervisora de um distrito de um país africano chamado Malawi e trabalhou assiduamente para anular, nos últimos três anos, cerca de 850 casamentos forçados, colocando as meninas que foram coagidas a se casarem de volta à escola

Theresa Kachindamoto é supervisora de um distrito de um país africano chamado Malawi e vem se destacando pelas suas ações em prol da vida das mulheres e meninas de sua comunidade. A líder feminista trabalhou assiduamente para anular, nos últimos três anos, cerca de 850 casamentos forçados, colocando as meninas que foram coagidas a se casarem de volta à escola. Theresa também luta pela abolição de rituais que iniciam garotas sexualmente. 
A triste realidade que assola o país africano não é somente estatística: mais da metade das mulheres malawianas se casam antes de completarem 18 anos. O país também conta com um baixíssimo Índice de Desenvolvimento Social, o que agrava a situação da população feminina e as coloca num patamar de maior vulnerabilidade social. Malawi, parece não englobar em seu lema “Unidade e Liberdade” a presença feminina. 


Reprodução/Al Jazeera
Reprodução/Al Jazeera

A supervisora já desempenha funções semelhantes na área há 27 anos e não se cansa de alçar voos mais altos pela igualdade de gênero em seu país de origem. Em 2015, ela instituiu a maioridade de 18 anos para uniões civis – mesmo com a ciência dos pais. Pode parecer uma medida irrelevante em outros lugares do mundo, mas não em uma nação em que é comum ver meninas de 12 anos gestantes. Mas Theresa não se deu por satisfeita e travou há pouco tempo um embate para que a idade considerada apta para mulheres se casarem seja de 21 anos. O casamento de meninas não é algo somente relacionado somente aos aspectos culturais de Malawi. Por ser uma região muito precária economicamente, as famílias que lá habitam veem a união de uma garota com um homem uma oportunidade de diminuir os gastos familiares. Atitudes como esta acabam por corroborar com o silenciamento das vozes femininas e o aumento significativo da violência doméstica. Tanto é que uma em cada cinco malawianas são vítimas de abuso sexual. Um dado não só angustiante, mas preocupante, uma vez que os índices de HIV sofrem um aumento considerável no país.  


Reprodução/Al Jazeera
Reprodução/Al Jazeera

Não é de surpreender que Theresa já tenha sido ameaçada de morte por outros políticos que bradam contra o direito das mulheres daquela região. Mas eles certamente não conhecem a força que motiva a supervisora a continuar implantando políticas públicas capazes de transformar a vida das mulheres. Rebatendo todas as ameaças, Theresa disse que continuará lutando até a sua morte e finaliza com a seguinte mensagem empoderadora: “se elas forem educadas, podem ser o que quiserem.”


Noivas meninas
Em janeiro deste ano (edição 651), publicamos a reportagem “Noivas Meninas”, realizada pela editora Patricia Zaidan, que retratou a realidade desconhecida de 554 mil garotas de 10 a 17 anos que são esposas, cuidam de filhos, marido, casa e estão perdendo direitos e oportunidades. Confira aqui!



http://claudia.abril.com.br

Wilson Eliodorio entrega as tendências de cortes para o verão

Por Camila Miranda em qui, 27/10/2016 - 20:27


O verão sempre pede mudanças e nada mais digno que deixar sua cliente atualizada para ela entrar ainda mais bela na estação. O hairstylist Wilson Eliodorio contou quais são os cortes que já viraram febre entre as famosas e que prometem esquentar ainda mais as próximas temporadas, seja para crespas, lisas ou cacheadas. Vem ver!

Curtos
O cabelo curto é a aposta para quem quer começar o verão bem fresh e moderna. “Acredito que ele é a grande revelação deste momento para todas as texturas. É um cabelo prático e que permite muitas possibilidades”, afirma Wilson. Entre as famosas adeptas, o hairstylist cita como referência as atrizes Sheron Menezzes, Claudia Abreu, Sophia Abrahão, Jéssica Ellen e Andréia Horta.



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Sheron Menezzes abusa da franja crespa e laterais mais curtas.



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Cláudia Abreu tem uma nuca curta e alta, com franja dentro dos olhos, seguindo o estilo de Linda Evangelista nos anos 1980.


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Sophia tem um corte com quase todos os fios do mesmo tamanho, franja curta e nuca leve e reta.


jessica
Jéssica Ellen tem um corte Chanel crespo que varia da forma original até o black redondo.


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Andreia Horta optou por um estilo europeu, de franja mini e mullets muito bem executados nas orelhas e nuca. Um curto de fios longos 
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Geométricos e franjas

Visando as tendências apresentadas no SPFW, o expert ainda arrisca que os profissionais já podem esperar pela beleza bem natural. “As texturas reais do fio foram muito valorizadas, e também apresentaram cortes geométricos e franjas em vários comprimentos”, finaliza.



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 http://revistacabelos.uol.com.br
Fotos: Reprodução/Instagram.

20 sintomas do cancer mortais que a maioria das mulheres Ignoram


A fim de detectar o câncer, você não deve confiar apenas em testes de rotina. 
Você também deve ouvir o seu corpo e tentar observar os seguintes sinais:

 
    1. Pieira, tosse, falta de ar
A incapacidade de recuperar o fôlego é um dos primeiros sinais de certeza de câncer de pulmão

    1. tosse crônica ou dor no peito
Alguns tipos de câncer, como câncer de pulmão e causar leucemia sintomas semelhantes à bronquite. De acordo com pacientes com câncer de pulmão, dor no peito pode ser sentida por todo o caminho para cima no ombro ou para baixo para o braço.

    1. febre frequente e infecções
Se você está sofrendo de febre e infecções, muitas vezes, você pode estar sofrendo de leucemia.Leucemia faz com que sua medula óssea a produzir glóbulos brancos anormais e prejudica a capacidade do organismo de combater infecções.

    1. dificuldade de deglutição
Este problema é normalmente relacionado com esofágica ou cancro da garganta, mas também pode ser uma indicação de cancro do pulmão, bem.

    1. inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, nas axilas e na virilha

Inchaço dos gânglios linfáticos são geralmente um sinal de algo errado com o sistema linfático, que pode ou não ser câncer.

    1. hematomas excessivo ou sangramento que não pára
    2.  
Este sintoma diz-lhe que há algo anormal com suas plaquetas sanguíneas e as células vermelhas do sangue que pode ser um sinal de leucemia. Com o tempo, as células de leucemia aglomeram para fora os glóbulos vermelhos e plaquetas, prejudicando a capacidade do organismo de transportar oxigênio e coágulo corretamente.
    1. Fraqueza e fadiga
Fadiga geral e fraqueza é um sintoma de diferentes tipos de cânceres que precisa ser analisada em conjunto com outros sintomas. Sempre que você está se sentindo exausto, sem uma razão aparente, visite o seu médico para um exame.


    1. Inchaço ou ganho de peso abdominal

Se você tem sido ganhar peso ou que sofrem de inchaço constante ao longo de um período mais longo, pode ser uma indicação de câncer de ovário.

    1. Sentir-se cheio e ser incapaz de comer
Este é outro sintoma de câncer de ovário. Mulheres que sofreram a doença relataram sentir completa logo após uma refeição e perda de apetite também.


    1. dor pélvica ou abdominal

Dor e cólicas na pelve e no abdômen, juntamente com o inchaço é um indício sério de câncer de ovário. Leucemia pode também causar dor abdominal, como resultado do aumento do baço.

    1. Sangramento retal

Se você notar sangue nas fezes, você deve agendar uma colonoscopia imediatamente, pois pode ser um sinal de câncer colorretal.


    1. perda de peso repentina
A perda de peso é geralmente um sinal de cólon e outros cancros digestivos, mas também é um sinal de que o câncer se espalhou para o fígado, afetando o apetite e capacidade do seu corpo para se livrar dos resíduos.

    1. dor de estômago ou dor de estômago

problemas de estômago frequentes e cólicas pode ser um sintoma de câncer colorretal.


    1. peito vermelho, ferida ou inchados
Este sintoma geralmente indica câncer de mama inflamatório. Se notar quaisquer alterações nos seus seios, você deve visitar um médico imediatamente.
 
    1. alterações nos mamilos

Mulheres diagnosticadas com cancro da mama dizer que o primeiro sinal da doença foram achatados, invertida e virou mamilos.

    1. período intenso ou doloroso; sangramento entre os períodos

Este é um sintoma de câncer de útero - se notar que, você deve obter um exame de ultra-som transvaginal para detectar a doença.


    1. Inchaço no rosto

Os pacientes diagnosticados com cancro do pulmão têm relatado inchaço, inchaço e vermelhidão no rosto, devido à ocorrência de tumores pulmonares pequenas que bloqueiam os vasos sanguíneos no peito. Isso impede que o sangue flua para a cabeça e a cara e faz com que os sintomas.


    1. protuberâncias da pele ferida que não cicatrizam e sangram facilmente


Existem diferentes tipos de câncer de pele - melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas. Você deve sempre estar à procura de qualquer crescimentos incomuns ou manchas na sua pele.

    1. alterações nas unhas

alterações nas unhas inesperadas podem ser um sintoma de diferentes tipos de câncer - uma faixa marrom ou preta sob a unha pode ser um sinal de câncer de pele, enquanto um novo "discotecas" (alargamento das extremidades dos dedos com unhas curvando-se sobre as pontas) podem indicar câncer de pulmão. unhas pálidas e branco são muitas vezes um sinal de câncer de fígado.
 
    1. Dor na parte traseira ou inferior do lado direito
Especialistas explicam que esse tipo de dor é muitas vezes o primeiro sinal de câncer de fígado.dor nas costas também pode ser causada pelo cancro da mama que ocorre quando um tumor pressiona para trás no peito, ou em alguns casos, quando o câncer se espalhou para a coluna vertebral ou costelas.



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29 outubro 2016

Sou uma psicóloga de cachorro!

"Aplico terapia para resolver problemas de comportamento. O mais difícil é modificar o dono..."

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Já cuidei de um cachorro que precisou
de antidepressivos


Volta e meia, quando falo da minha profissão, vem a piada: ”Você bate um papo com o cachorro?”. Outros confundem o que faço com adestramento. São coisas diferentes.
O foco do meu trabalho é, na verdade, a relação do bicho com o dono. Até porque, em 90% dos casos, a origem do problema do cachorro está nas atitudes de quem o educa – ou deseduca.

Há casos bem sérios
Falar em terapia com animais parece engraçado. Porém, não faltam histórias de esposas que ameaçam sair de casa se o marido não der um jeito no cachorro, ou de cães que latem tanto que os vizinhos pedem para a família se mudar. O bom comportamento do bicho tem influência direta na qualidade de vida dos donos.
Eu atendo uma média de 30 cães por mês e cobro R$ 200 por consulta. Gosto de observar o animal no ambiente dele. Reúno o maior número possível de pessoas que lidam com ele na casa para descobrir o porquê do comportamento problemático. Às vezes, uma sessão é o suficiente para resolver a queixa. Outras, marco encontros duas vezes por semana até o problema desaparecer.

Tem os hiper-sexuais
Boa parte dos casos que atendo são de hiper-sexualidade. São aqueles cães que pulam na perna da visita e agem como se estivessem cruzando. Na maior parte das vezes, esse comportamento nada tem a ver com falta de sexo. É apenas uma tentativa de chamar a atenção do dono. Como ele percebe que, ao fazer isso, se torna o centro das atenções, o cão repete mais vezes a cena desagradável. A família deve dar um comando ao animal e agradá-lo logo antes de a visita chegar.
Já peguei um São Bernardo com desvio de temperamento. O cachorro pesava uns 80 quilos e era extremamente agressivo. Atacava até os donos. Neste caso, tive de recorrer a medicamentos e receitei antidepressivos para o cachorro.

Quem manda
Acredite, é simples cuidar do seu bichinho e manter uma relação realmente saudável com ele. Basta ter sempre em mente quem está no comando e quem é o animal de estimação.



 http://mdemulher.abril.com.br/familia/sou-uma-psicologa-de-cachorro/

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