Familiares de vítimas relatam as histórias por trás do protesto contra assassinatos de mulheres
Milhares de mulheres vestidas de preto interromperam o trabalho na Argentina por uma hora para protestar contra uma praga que não tem fim: mais de 200 delas são mortos a cada ano, vítimas de violência doméstica. Horas depois, dezenas de milhares de pessoas marcharam na chuva com guarda-chuvas e casacos em sua maioria negros em várias partes do país para fechar um dia de luta que mobiliza a Argentina há mais de um ano, mas até agora sem nenhum resultado concreto. O assassinato particularmente cruel e o estupro de Lucia Perez, de 16 anos, agitou novamente uma sociedade que não consegue acabar com a violência. A luta foi seguida em várias partes do mundo.
“Cada menina que matam é um novo chute no peito”, diz Mónica Cid, mãe de Micaela Ortega, uma menina de 12 anos assassinada em abril passado por um homem que a ludibriou pelo Facebook fazendo-se passar por uma pessoa da sua idade. O suposto agressor, Jonathan Luna, aproveitou uma saída temporária da prisão para fugir e estava havia um ano e meio sem paradeiro conhecido quando cometeu o crime contra Micaela. Agora, ele está sob prisão preventiva aguardando o julgamento. Cid pedia a toda a sociedade argentina que saísse às ruas nesta quarta-feira negra para dizer um “basta” e evitar que novos feminicídios sejam cometidos. Mas ela reivindica também uma profunda mudança educacional e o cumprimento das leis já existentes para coibir esses crimes, que só no ano passado custaram a vida de 235 mulheres, segundo o Registro Nacional de Feminicídios.
Se minha filha tivesse tido uma só aula degrooming(assédio sexual na Internet), talvez ainda estivesse viva”, lamenta a mãe de Micaela, em conversa por telefone, de Bahia Blanca. Os investigadores descobriram que Luna tinha vários perfis abertos no Facebook e conversava em chats com várias meninas ao mesmo tempo. Durante suas conversas com Micaela, o assassino lhe disse que era ”sua melhor amiga” e conseguiu convencê-la de que um suposto tio a levaria a sua casa. O diálogo passou despercebido aos pais dela porque não se deu pela conta oficial da menor — que era supervisionada —, mas por outra, falsa, que ela havia aberto. Cid sustenta que nesta cidade da Província de Buenos Aires, situada 650 quilômetros ao sul de Buenos Aires, há um grande desconhecimento entre as crianças e adolescentes sobre como detectar assédio sexual na Internet e denunciá-lo, e também faltam meios na Justiça para enfrentar o problema: “Há um único promotor que investiga crimes de assédio sexual na Internet e está sobrecarregado”. Cid viu sua filha pela última vez em 23 de abril. As cinco semanas de busca tiveram o pior final: o corpo foi achado em um descampado nos arredores da cidade. Segundo a autópsia, foi estrangulada com uma camiseta e golpeada na cabeça. Não tinha sinais de ter sofrido abuso sexual. “Tentou, e como não conseguiu, matou-a”, diz a mãe de Micaela. Na casa de Luna acharam o casaco que ela usava no dia que saiu de casa e seu celular, e o juiz da causa determinou prisão preventiva.
Um feminicídio em câmera lenta
Não teve o mesmo desdobramento o caso de Catarina Carvalhes, a mãe da argentino-brasileira Suhene Carvalhes Muñoz, de 26 anos. O único suspeito na causa aberta pela morte de sua filha, Damián Loketek — que na ocasião era seu noivo — está livre. “Se fosse alguém pobre, estaria preso. Mas como tem dinheiro, fugiu para Israel. A impunidade na Argentina é tremenda”, denuncia Catarina.
O ASSASSINATO QUE DEU ORIGEM À MOBILIZAÇÃO
A quarta-feira negra foi convocada através das redes sociais na semana passada em meio à comoção causada pelo estupro e assassinato de Lucía Pérez, uma adolescente de 16 anos. Depois de matá-la por empalamento, os supostos agressores deram-lhe banho e trocaram sua roupa para encobrir o crime. Dezenas de organizações convocaram as mulheres a realizarem uma greve de uma hora e se manifestarem à tarde nas principais cidades argentinas.
Na cidade costeira de Mar del Plata, a mão de Lucía, Marta Monedero, pediu justiça para todas as mulheres assassinadas, em declaração à emissora Vorterix Radio. "Esta marcha é por muitas coisas que acontecem. Quantas Lucías ficaram para trás e não se fez nada? Por essas tantas Lucías também se pede justiça. Para que não haja mais Lucías nem mais famílias destruídas.”
Em 18 de julho de 2014, uma sexta-feira, Suhene e Damián saíram para jantar. Haviam se conhecido nos escritórios da IBM em Buenos Aires, onde ambos trabalhavam três anos atrás, e fazia seis meses que conviviam em um apartamento do bairro nobre portenho de Belgrano. Tinham marcado o casamento para dezembro. Nessa noite, ao retornarem para casa, brigaram. Os gritos se transformaram em pancadas e em um feroz estrangulamento. Suhene conseguiu sair dali e foi denunciá-lo na delegacia, onde sua mãe e irmão a encontraram, toda machucada e sem ter recebido cuidados médicos, segundo relata a mãe.
Os golpes sofridos naquela noite se transformaram em dores intensas e cada vez mais constantes, até que em agosto foi internada em uma unidade de terapia intermediária por “trombose vascular com hidrocefalia de caráter traumático”, causada pelo espancamento. Nunca conseguiu recuperar-se e, em março de 2015, faleceu. “Nunca suspeitei de nada. Eu me separei por violência de gênero e achava que minha filha saberia detectar isso”, afirma Catarina.
A causa de Suhene está qualificada como “lesões agravadas”, no juizado de instrução, a cargo de Susana Mabel Castañera de Emiliozzi, mas a família denuncia que está paralisada. Para Catarina, existiram numerosas irregularidades na ação da polícia e da Justiça, e ela está convencida de que o ex-noivo de sua filha está livre porque a família dele pagou subornos. “A juíza me disse que iria baixar uma ordem para que não pudesse abandonar o país, mas não fez isso”, afirma.
“Com todas as garotas que são mortas, volta-se a reviver a mesma história, a mesma impotência e injustiça”, diz Catarina. Ela considera que as mulheres na Argentina precisam unir-se e trabalhar dia a dia “para educar seus filhos sem machismo”. “É preciso romper com a formação patriarcal e machista, deixar de fazer piadas que sempre humilham e depreciam a mulher para construir outra sociedade. Se tiver de ir todos os dias à praça para que não haja mais mortas, eu vou”, garante. Milhares de pessoas a acompanharam nesta quarta-feira.
O calor pode ter chegado a São Paulo, mas a semana pede roupa, várias roupas, já que a 42ª São Paulo Fashion Week começa no domingo (23) e vai até o dia 28.
O evento reunirá fashionistas em torno de 25 marcas que apresentarão suas novidades no parque Ibirapuera e em outros locais da cidade. Enquanto a passarela não se renova e possibilita que mais pessoas fora do mundinho assistam aos desfiles, restritos a convidados, o "Guia" selecionou dez programas para quem gosta da montação, mas não quer ficar na porta das salas esperando convites caírem do céu.
Entre os destaques, exposições ligadas à moda invadem unidades do Sesc, o Masp e o shopping Iguatemi. Um dos CEUs recebe desfile aberto ao público, e a Mostra de Cinema traz filmes conectados ao tema. Como não podia faltar, tem também dicas de compras, para o fã de moda curtir a temporada como bem entender.
DEDO NA AGULHA
Dentro da programação oficial da SPFW, a série de palestras e minicursos "O Fio da Meada" toma o shopping Iguatemi. Em cartaz até sexta (28), o evento é aberto ao público que quiser, por exemplo, aprender a transformar uma calça feminina em masculina no workshop da estilista uruguaia Agustina Comas, na quarta-feira (26). No mesmo dia, Carlos Jereissati Filho, CEO do shopping, baterá um papo com uma das maiores editoras de moda do mundo, a britânica Suzy Menkes. Na terça (25), a ilustradora e bordadeira Camila Belloti ensina o passo a passo da técnica da linha e da agulha para aspirantes a estilista.
Shopping Iguatemi São Paulo - Lounge One e Cinemark - Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, tel. 3048-7344. Até 27/10. Livre. Programação e inscrições pelo iguatemi50anos.com.br. Ingresso: Grátis.
DRAMA EM FOCO
Também no shopping Iguatemi, duas mostras de fotografia marcam a programação paralela da temporada. O estilista paraense Lino Villaventura abriu o acervo de sua marca homônima e produziu, com o fotógrafo Miro, durante o desfile da marca na SPFW de abril, uma série de imagens que retratam duas décadas de trabalho. A mostra "Lino + Miro A Construção da Imagem" é embebida do drama característico dos vestidos de Lino e dividirá espaço com Essência, exposição do fotógrafo de moda Rodrigo Bueno, nome em ascensão no circuito das campanhas de grifes nacionais e das revistas especializadas.
Shopping Iguatemi São Paulo - espaço fashion 1 - Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3048-7344. Seg. a sex.: 10h às 22h. Até 28/10. Livre. Grátis. Estac. a partir de R$ 15.
PASSARELA CELESTE
Também dá pra ver desfile fora da bolha fashionista. Durante a temporada de moda, o projeto "A Moda no Céu" promoverá desfiles, palestras e oficinas de beleza. Na quinta-feira (27), o CEU Casa Blanca abrigará uma versão do desfile da marca Laboratório Fantasma, dos rappers e irmãos Emicida e Evandro Fióti, que estreia no calendário da São Paulo Fashion Week. Logo após a apresentação, haverá uma conversa com a dupla e o estilista João Pimenta, que ajudou no desenho das roupas da coleção. Vale também conferir, na sexta-feira (28), no CEU Jaçanã, um bate-papo com o designer Kleber Matheus, especializado em esculturas de luz e colaborador de grifes nacionais e estrangeiras.
CEU Casa Blanca - R. João Damasceno, 85, Vila das Belezas, região oeste, tel. 5519-5214. Qui. (27): 10h. Livre. Grátis.
CEU Jaçanã - Av. Antônio César Neto, 105, Guapira, região norte, s/ tel. Sex. (28): 10h. Livre. Grátis.
HERANÇA ESCULPIDA
Não adianta querer entender de moda nacional sem antes conhecer os traços culturais arraigados em cada trama de sua história. O Masp apresenta, até janeiro de 2017, "A Mão do Povo Brasileiro", um extenso compilado da produção manual brasileira, desde o ofício do couro até os místicos adornos indígenas. Reprodução da mostra homônima organizada por Lina Bo Bardi em 1969, a montagem também inclui joias do período escravocrata, que marcam o início da joalheria brasileira. Confeccionadas por escravos homens, elas eram usadas por escravas como signos de resistência à dominação senhorial. Ao mesmo tempo, para seus donos, simbolizavam a garantia de posse sobre elas.
Masp - Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, tel. 3149-5959. Ter., qua. e sex. a dom.: 10h às 18h. Qui.: 10h às 20h. Até 29/1. Livre. Estac. R$ 20 (nº 1.636). Ingresso: R$ 30. Terça: Grátis. Ingr. p/ ingressorapido.com.br.
HISTÓRIAS TECIDAS
Símbolos da diversidade da costura nacional, os pontos feitos à mão em tear são tema da exposição "Tecelagem Manual Brasileira", em cartaz no Sesc Pompeia até 18/12. A curadoria de Renato Imbroisi, pesquisador da cultura de moda do Brasil e de países africanos, passeia pelas tramas do Rio Grande do Sul, do Piauí e de Minas Gerais. Peças inteiras ou amostras antigas introduzem o espectador às formas e às funções de cada ponto e método de confecção, bases da indústria artesanal que retomou o poder de fogo nas últimas temporadas.
Sesc Pompeia - Galpão das Oficinas - R. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. Ter. a sex.: 10h às 20h. Sáb. e dom.: 10h às 16h. Até 18/12. Livre. Grátis.
NOVOS OLHARES
Desde abril o Sesc Ipiranga virou uma espécie de sede da moda off passarela em São Paulo. No projeto "Fora da Moda Uma Exposição em Construção"estilistas como Fause Haten e Dudu Bertholini já ofereceram cursos e performances para quem se interessa em pensar a roupa para além da produção em série. Ainda há atividades comandadas por nomes a exemplo de Fernanda Yamamoto que registra seu processo criativo na videoinstalação "Frestas" ---e Karla Girotto, que apresenta a série "Eu Sou Muitas", com imagens de mulheres transformadas pela indumentária.
Sesc Ipiranga - Quintal, Galpão e Galeria - R. Bom Pastor, 822, Ipiranga, região sul, tel. 3340-2000. Ter. a sex.: 9h às 21h30. Sáb.: 10h às 21h30. Dom. e feriado.: 10h às 18h30. Até 30/10. Livre. Grátis.
MODA NA MOSTRA
Dois filmes da programação da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo caem como uma luva nesta semana de moda. Destaque do último Festival de Veneza, "Animais Noturnos" é o segundo filme do estilista Tom Ford, diretor do elogiado "Direito de Amar" (2009).
Imperdível também é "Yohji Yamamoto Dressmaker", de Ngo The Chau, que conseguiu o feito raro de documentar o processo criativo de um dos profissionais mais importantes da indústria e mais avessos à mídia como é o caso do japonês Yohji Yamamoto.
Confira a programação completa da Mostra em mostra.org
BOAS COMPRAS
Preço ainda é um problema quando se trata de comprar moda nacional. No centro da cidade, no entanto, dá para achar a "tendência da temporada" por preços razoáveis. O bairro do Bom Retiro concentra lojas que, apesar de voltadas para a venda do atacado, abrem as portas ao cliente comum nos fins de semana. As lojas da rua Ribeiro de Lima têm o costume de, aos sábados, permitir que o cliente compre sem CNPJ, praxe nos dias úteis. As da rua José Paulino, por sua vez, já marcam preços para o varejo e o atacado. Passeie também pelas vielas transversais, onde estão os verdadeiros achados da região.
Ruas Ribeiro de Lima e José Paulino, Bom Retiro, região central
PREPARE-SE: ROUPA DO FUTURO
O assunto do momento na moda ganhará corpo uma semana depois da temporada de desfiles, quando estilistas e estudiosos da costura vêm à cidade debater e apresentar a roupa do futuro. A tecnologia vestível é o tema da segunda edição do "WeAr Conectando Moda e Tecnologia", no Centro Belas Artes, no dia 8/11. A designer francesa Clara Daguin mostrará roupas feitas com luz, e a americana Becca McCharen explicará como funcionam suas criações que medem estresse, frequência cardíaca e se adaptam a quem as veste. O evento também terá as últimas criações tecnológicas das semanas de moda, como a bolsa Chanel que fala e exibe mensagens, e o tênis da Nike que se amarra sozinho, inspirado no filme "De Volta para o Futuro".
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - R. José Antônio Coelho, 879, Vila Mariana, região sul, tel. 5576-7300. Ter. (8/11): 8h às 22h30. Livre. Ingresso: de R$ 160 a R$ 630. Valet a partir de R$ 25.
PREPARE-SE: SURTO COLETIVO
Passado o período de liquidações, é hora de olhar o guarda-roupa e pensar que nem só com peça nova se faz o look perfeito. Preço acessível média de R$ 40 e curadoria cheia de grifes compõem o Surtei Fashion Week, bazar das amigas Paula Aftimus e Natália Chagas. Entre sábado (29) e 5/11, o We Hostel, na Vila Mariana, abrigará uma seleção de 1.500 peças, entre roupas, acessórios e artigos de decoração. No dia 2/11 tem até curso de estilo e autoimagem ministrado pela consultora Vivian Cardinali.
We Hostel - R. Morgado de Mateus, 567, Vila Mariana. Sáb. (29): das 11h às 21h. Até 5/11. Grátis.
PARA DANÇAR
Domingo Ela Não Vai
Canto conhecido da turma fashionista, o Cine Joia recebe neste domingo (23) a prévia do bloco carnavalesco que homenageia os anos 1990. O axé vai tomar as caixas de som e, para seguir o ritmo, vale ousar mais um pouco nos looks, com shorts curtos ou camisa florida para homenagear a loira do Tchan ou o cumpade Washington.
Cine Joia - R. Carlos Gomes, 82, Centro, região central, tel. 3101-1305. 992 pessoas. Dom. (23): 16h às 22h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 15 a R$ 20.
Javali - Edição Especial de Halloween
Pode se preparar para uma das festas mais divertidas da cidade, que relembra hits das décadas de 1970 em diante. Quando a última luz apagar no parque Ibirapuera, encerrando a São Paulo Fashion Week, metade dos convidados deve partir para o Via Matarazzo, onde acontece o encontro de Halloween dos "javalovers", como são chamados os fãs da festa.
Via Matarazzo - Av. Francisco Matarazzo, 764, Água Branca, região oeste, tel. 3868-4442. 1.200 pessoas. Sex. (28): a partir das 23h. 18 anos. Ingresso: R$ 40 a R$ 60.
Lux
A ressaca da SPFW também terá parada na Lux, festa fixa do clube Yacht. O baile de Dia das Bruxas promete ser a caráter, com muito preto e fantasias mirabolantes num cenário de navio fantasma. Os DJs Lily Scott e William Pimenta vão tocar hits de pop, house e música brasileira. Quem entrar no clima da semana de moda e aderir ao "dress code" tem desconto até 1h.
Club Yacht - R. Treze de Maio, 703, Bela Vista, região central, tel. 3104-7157. 500 pessoas. Sex. (28): 23h às 5h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 50 e Consumação mínima: R$ 100.
NØ Mercy
"Coleção decadente cigana. Tecido de cortinas e almofadas. Cafonice intrínseca." A letra mais fashion dos anos 2000, da música "Baile de Peruas", vai dar o tom da festa no novo clube Jerome, do empresário Cacá Ribeiro. A dupla No Porn, de Liana Padilha e Luca Lauri, fez sucesso nas pistas com os versos, retirados de críticas dos desfiles do estilista André Lima. No sábado, eles relembram a "cafonice" ao lado de Márcio Vermelho e da ex-modelo Marina Dias.
Jerome - R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, região central, tel. 2614-6526. 250 pessoas. Sáb. (22): 23h30. 18 anos. Ingr.: R$ 60 a R$ 120.
Quédizê
Segunda colocada entre as melhores festas de 2015 em votação do "Guia Folha", é uma das noites mais descontraídas do clube Yacht, point fashionista de São Paulo que reúne um público jovem para dançar funk, pop e os hits da moda. No Halloween, as produções podem estar mais para um episódio do reality show "RuPauls Drag Race" do que para um conto de horror. A diversão é garantida.
Club Yacht - R. Treze de Maio, 703, Bela Vista, região central, tel. 3104-7157. 500 pessoas. Qui. (27): 23h30 às 5h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 40 e Consumação mínima: R$ 80.
Compilamos os best-sellers dos últimos 40 anos no Brasil e nos Estados Unidos.
PorPâmela CarbonariAtualizado em25/08/2016
Você já deve ter lido por aqui que quem lê vive mais.
Ok, leitura não garante longevidade, mas pode diminuir suas chances de
morrer se você mantiver o hábito de ler livros durante toda a vida - e
não apenas jornais ou revistas (não há nenhuma ressalva se você ler
Superinteressante, então continue conosco). Por isso e pelos outros
tantos benefícios da leitura, não é novidade para nenhum leitor que a
atividade seja primordial desde muito cedo.
Não importa se você é leitor desde o berço ou se adquiriu o hábito
depois de adulto: se você pudesse comprar um livro no ano em que nasceu,
que livro seria?
Compilamos os maiores best-sellers de ficção: para selecionar os hits
literários no Brasil recorremos à lista dos mais vendidos da revista Veja. Também utilizamos a lista do TheNew York Times para encontrar as obras mais compradas pelos americanos nas últimas quatro décadas. Boa leitura!
1975
Brasil - Gabriela, Cravo e Canela, Jorge Amado
Estados Unidos - A Saga do Colorado, James Michener 1976
Brasil - Araceli, Meu Amor, de José Louzeiro
Estados Unidos - Triniy, Leon Uris 1977
Estados Unidos - Pássaros Feridos, Colleen McCullough 1978
Brasil- Conversa na Catedral, Mario Vargas Llosa
Estados Unidos - A Herdeira, Sidney Sheldon 1979
Brasil - Farda, Fardão, Camisola de Dormir, Jorge Amado
Estados Unidos - O círculo Matarese, Robert Ludlum 1980
Brasil- A Falta que Ela me Faz, Fernando Sabino
Estados Unidos- A identidade Bourne, Robert Ludlum 1981
Brasil- Crônicas de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez
Estados Unidos- Os Rebeldes, James Michener 1982
Brasil - O Analista de Bagé, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - O Mosaico de Parsifal, Robert Ludlum 1983
Brasil - A Velhinha de Taubaté, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - A Garota do Tambor, John Le Carré 1984
Brasil - Tocaia Grande, Jorge Amado
Estados Unidos - Operação Aquitânia, Robert Ludlum 1985
Brasil - A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Estados Unidos - Tripulação de Esqueletos, Stephen King 1986
Brasil - A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Estados Unidos - A Coisa, Stephen King 1987
Brasil - As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Estados Unidos - O Preço do Amor, Danielle Steel 1988
Brasil - As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Estados Unidos - O Cardeal do Kremlin, Tom Clancy 1989
Brasil - As Areias do Tempo, Sidney Sheldon
Estados Unidos - A casa da Rússia, John Le Carré 1990
Brasil - Diário de um Mago, Paulo Coelho
Estados Unidos - O Ônus da Prova, Scott Turow 1991
Brasil - O Alquimista, Paulo Coelho
Estados Unidos - Scarlett, Alexandra Ripley 1992
Brasil - O Alquimista, Paulo Coelho
Estados Unidos- O Dossiê pelicano, John Grisham 1993
Brasil - Noite sobre as Águas, Ken Follett
Estados Unidos - As Pontes de Madison, Robert James Waller 1994
Brasil - Brida, Paulo Coelho
Estados Unidos - A Profecia Celestina, James Redfield 1995
Brasil - Comédias da Vida Privada, Luis Fernando Veríssimo
Estados Unidos - A Profecia Celestine, James Redfield 1996
Brasil - O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
Estados Unidos - Segredos do Poder, Joe Klein 1997
Brasil - O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
Estados Unidos - A Montanha Gelada, Charles Frazier 1998
Brasil - O Livro das Virtudes para Crianças, William j. bennett
Estados Unidos - O Advogado, John Grisham 1999
Brasil - O Homem que Matou Getúlio Vargas, Jô Soares
Estados Unidos - O Testamento, John Grisham 2000
Brasil - Harry Potter e a Pedra Filosofal, J.K Rowling
Estados Unidos - A Confraria, John Grisham 2001
Brasil - Harry Potter e a Pedra Filosofal, J.K. Rowling
Estados Unidos - O diário de Suzana para Nicolas, James Patterson 2002
Brasil - Harry Potter e a Câmara Secreta, J.K. Rowling
Estados Unidos - The Lovely Bones, Alice Sebold 2003
Brasil - Onze Minutos, Paulo Coelho
Estados Unidos - O Código da Vinci, Dan Brown 2004
Brasil - Budapeste, Chico Buarque
Estados Unidos - O Código da Vinci, Dan Brown 2005
Brasil - Fortaleza Digital, Dan Brown
Estados Unidos - O Corretor, John Grisham 2006
Brasil - Quando Nietzsche Chorou, Irvin D. Yalom
Estados Unidos - For One More Day, Mitch Albom 2007
Brasil - A Cidade do Sol, Khaled Hosseini
Estados Unidos - A Cidade Do Sol, Khaled Hosseini 2008
Brasil - A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak
Estados Unidos - O Recurso, por John Grisham 2009
Brasil - A Cabana, William Young
Estados Unidos - O Símbolo Perdido, Dan Brown 2010
Brasil - A Cabana, William P. Young
Estados Unidos - A Rainha do Castelo de Ar, Stieg Larsson 2011
Brasil - A Guerra dos Tronos, George R. R. Martin
Estados Unidos - A Resposta, Kathryn Stockett 2012
Brasil - A Escolha, de Nicholas Sparks
Estados Unidos - Cinquenta Tons de Cinza, E. L. James 2013
Brasil - Inferno, Dan Brown
Estados Unidos - Um Porto Seguro, Nicholas Sparks 2014
Brasil - A Culpa é das Estrelas, John Green
Estados Unidos - O Pintassilgo, Donna Tartt 2015
Brasil - O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
Estados Unidos - A Garota no Trem, Paula Hawkins
Recentemente,
o Tribunal do Estado do Rio Grande do Sul condenou uma mulher ao
pagamento de danos morais por constranger a autora da ação fazendo
ligações e encaminhando mensagens de texto afirmando manter um
relacionamento extraconjugal com o marido da demandante.
O
acórdão entendeu que se mostra contrário ao Direito – muito mais do que a
infidelidade do marido – são as diversas ofensas promovidas pela ré em
desfavor da requerente, ofensas que ultrapassavam a esfera do mero
dissabor. Destaco que serviu como prova para condenação por dano moral
as ligações feitas pela demandada à autora.
Agora, você sabe
como utilizar como prova ligações, conversas por WhatsApp até mesmo
fotos do Facebook? Respondo, a ata notarial é o instrumento hábil, já
que é um instrumento público, lavrado pelo tabelião de notas, o qual irá
formalizar o registro dessa prova.
O que o notário registrar em
seu livro terá fé pública, ou seja, terá presunção de veracidade, e
passará a ter o valor de prova. Ele poderá reproduzir conversas, vídeos,
imagens, podendo, até mesmo, realizar uma captura da tela.
A
utilização da ata notarial é de grande valia nos processos de Direito de
Família, considerando que o que foi registrado no livro do tabelião
poderá ser utilizado a qualquer tempo, não correndo o risco de
desaparecer com o tempo ou ser apagada do seu aparelho telefônico.
Tenha atenção especial na hora de comprar brinquedos, pequenos detalhes podem fazer a diferença entre a diversão e uma situação de risco à saúde.
A questão de segurança merece toda atenção. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por produtos é um direito básico do cidadão.
Todo brinquedo deve possuir o selo do INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Produtos que não apresentam esse selo de certificação não foram testados quanto aos riscos que podem oferecer à criança, podendo ocasionar sérios acidentes como intoxicações, choques elétricos e perfurações, ou serem prejudiciais à saúde, causando alergias, por exemplo.
Os produtos importados devem apresentar as mesmas informações exigidas para produtos nacionais, em língua portuguesa, bem como o selo de certificação do INMETRO. Infelizmente, existem produtos com este selo falsificado por contrabandistas. Na dúvida ou verificando a ausência do selo, a loja ou estabelecimento deve ser denunciado ao IPEM, Instituto de Pesos e Medidas, órgão responsável pela fiscalização.
“Embora muitas vezes os brinquedos comercializados por ambulantes tenham um preço menor, podem trazer sérios problemas. O produto pode não estar de acordo com as normas de qualidade e segurança, expondo a criança a riscos, além de não ser fornecida nota fiscal ou qualquer informação sobre sua origem” alerta Aires Fernandes, diretor de marketing da Estrela.
Se você já não aguenta mais o seu estilo e quer experimentar algo
novo, não tenha medo. Lembre-se: é sempre melhor se arrepender do que
fez do que daquilo que não fez. Não obstante, antes de entregar a sua
linda cabeleira nas mãos de alguém, te convidamos a conhecer um pouco
a teoria sobre o formato dos rostos. O Incrível.club, sabe que sair do cabeleireiro com a sensação de que o corte foi bem feito é maravilhoso!
A moda tem seus ciclos e as garotas espertas sabem usar isso a seu
favor. Em vez de procurar roupa dos anos 60 ou 70 em novas coleções
ou em brechós, você pode mergulhar no guarda-roupa da sua mãe. Com
certeza estará na moda.
O Incrível.club convida você para ver esses conjuntos de roupas que estão na moda de novo, e inspirá-la a criar o look com estilo.
Vestidos e saias longas não saem da moda. E agora podemos usar
roupas com ombros nus. É exatamente este tipo de vestido que nossas mães
usavam nos anos 70 .
Dos mesmos anos 70 chegaram as saias curtas feitas de camurça
ou em tecido que a imitava, muitas vezes feitas no estilo patchwork.
Anteriormente, elas eram usadas com sapatos plataforma. Agora você pode
usá-las com sandálias simples.
Compridos ou curtos, feitos de jeans ou de tecido leve,
monocromáticos ou estampados... os macacões estão de volta. Diferentes
tipos desta peça de vestuário eram populares até os anos 90, então
certamente você deve encontrá-la num velho baú.
Os vestidos e as túnicas Missoni feitos à mão faziam parte
do guarda-roupa de toda mulher na década de 60. Graças aos ciclos
da moda, hoje, farão você ficar espetacular na praia.
Os jeans nunca saem da moda, mas os modelos mudam constantemente.
Uma das escolhas mais populares de hoje são os jeans com cintura alta, o mom jeans que se usava nos anos 80.
Claro que é mais fácil comprar uma. Agora existem milhares
de modelos de qualquer marca de roupa. Mas, se você encontrar uma antiga
camiseta com estampa vintage, será a única a ter a peça, com certeza.
Este modelo, ocasionalmente, volta a estar na moda, mesmo por
um curto período de tempo. No entanto, agora está na moda e você pode
aproveitar e procurar um entre algumas peças velhas.
Roupas de pele natural se conservam bem se você cuidar delas.
Talvez você encontre um par de shorts nas passarelas parecido com
modelos de várias décadas atrás.
Os vestidos jeans são o máximo nessa temporada. E o melhor é que
a moda não é muito exigente com o desenho: pode ser um vestido ou uma
camisa que chegue aos joelhos, você escolhe.