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26 março 2013

Calça Jeans! Saiba o modelo certo para cada tipo físico


VESTUÁRIO: Saiba o modelo certo de calça jeans para cada tipo físico

Uma peça que não pode faltar no guarda-roupa de toda mulher é o jeans. Para compor looks variados, desde o mais casual até um visual mais formal, é uma peça coringa para ser usada em diversas ocasiões.


Mas, para cada tipo de corpo  existe um modelo certo, por isso a consultora de imagem da Boucle, Gabí F. de Souza, dá dicas para as mulheres não errarem no momento de fazerem sua escolha.


Reto
O jeans reto é aquele tradicional, que toda mulher tem pelo menos um em seu guarda-roupa. Sem cortes com muitas variações, pode ser usado por todos os tipos físicos, principalmente para compor um look básico, sem chamar atenção para as pernas. Uma boa combinação seria uma blusa acinturada ou justa.




















Pantalona
O pantalona voltou para ficar. O modelo que foi febre nos anos 1970 pode ser usado por todos os tipos físicos, somente as mulheres mais baixas tem que prestar mais atenção ao usá-los, o ideal seria combinar com um bom salto. O jeans pantalona chama muita atenção para as pernas por isso deve ser usado com blusinhas mais justas, simples e básicas.




















Boyfriend
Esse modelo “masculinizado” não é indicado para mulheres com tipo físico redondo ou triangular, por ser mais volumoso, largo e sem forma. Pode aumentar medidas. Mulheres com quadris largos devem evitar usá-lo. Dobrinhas na barra darão um look mais feminino, assim como a combinação com blusas justas ou camisas mais largas.





















Saruel
O jeans saruel é bem diferente dos outros e deve ter muita personalidade para incluí-lo no look. Mulheres com quadril largo ou com tipo físico triangular devem tomar cuidado ao escolher esse modelo. Mulheres mais baixas devem optar por combinar com um salto bem alto e um modelo com menor volume entre as pernas. Cuidado para não ousar demais nas combinações.

























Skinny
Por marcar bastante as curvas, o jeans skinny é indicado para mulheres com tipo físico triangulo invertido e ampulheta. Para mulheres com pernas finas, manchas mais claras darão impressão de pernas mais grossas. Pode ser usados com todos os tipos de blusas, se usado corretamente. Os modelos com elastano dão maior conforto. 





















Capri
O jeans capri é um modelo curto, que varia a altura do meio da canela até os tornozelos. É recomendado para mulheres com pernas longas, por que dá a impressão de encurtá-las. O capri pode ser justo com a skinny, tradicional com o corte reto ou mais largo como a boyfriend, e pode ser usado para os mesmos tipos físicos descritos. A peça veste bem com todos os tipos de blusa.























A mulher se sentirá mais segura sabendo que pode comprar o jeans certo para seu tipo de corpo.

Fonte: Boucle
www.boucleconsulting.com.br
http://www.plenamulher.com.br

Lei do Assento Exclusivo em ônibus entra em vigor em Porto Alegre


 
terça-feira, 26 de março de 2013
 
Em vigor desde esta segunda-feira, a Lei do Assento Exclusivo prevê multa para motoristas e cobradores de ônibus que não advertirem passageiros que estiverem sentados nos lugares reservados. Usuários que se negarem a ceder os espaços específicos também podem ser levados à delegacia.
 
 
Aqui em Curitiba já funciona... E faz tempo!

— Caso nossas agentes de fiscalização identifiquem situações em que a lei foi descumprida e não houve reação dos motoristas e cobradores, haverá investigação e a empresa de transporte pode receber multa de até três salários mínimos — explica o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Vanderlei Cappellari.

Com a normativa, o objetivo é reavivar na população a necessidade de respeitar os bancos que já são reservados por lei. A EPTC pede que, caso usuários identifiquem situações em que o assento exclusivo não foi cedido, avisem os agentes pelos números 158 e 118, informando a linha e o prefixo.

Idosos, pessoas com deficiência física, gestantes, pessoas com mobilidade reduzida e obesos já têm direito ao espaço reservados no coletivo da Capital, mas a ideia é inibir usuários que, eventualmente, não respeitem o local.

Informações: Zero Hora

25 março 2013

A editora de moda Denise Dahdah, destaca que, no último dia de SPFW, as mulheres viraram deusas!




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Peças dos desfiles da Têca por Helo Rocha e UMA por Raquel Davidowicz


O último dia de SPFW coroou a feminilidade. E nada dessa feminilidade óbvia, sexy. 
A mulher veio poderosa, vestida de branco (o que se confirmou como tendência absoluta), pura, vestida em looks fluidos, tecidos nobres e com modelagens que valorizam o corpo.
Os vestidos apareceram soltos, longos — pense numa deusa grega de saltos baixos ou médios. Para fechar com chave de ouro, a renda. Ela decorou e deixou tudo mais rico. Palmas para nós, que fomos elevadas ao Olimpo e vamos ficar lindas sem sofrer, finalmente! Fonte: Revista Cláudia
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Looks dos desfiles de Lino Villaventura e R. Rosner (Fotos: Fotosite)

Luiza Possi retorna a Curitiba. A cantora faz única apresentação na cidade da turnê “Seguir Cantando”


Divulgação / Luiza Possi faz show em Curitiba


Depois de dois anos, Luiza Possi volta a Curitiba no próximo dia 27 de março, no Teatro Canal da Música, para comemorar os dez anos de carreira comemorados com o DVD “Seguir Cantando”, gravado ao vivo no Citibank Hall, em São Paulo.

O seu novo trabalho surpreendeu críticos e fãs. Primeiro pelos convidados que participaram do DVD: Ivete Sangalo, que aquece duas músicas “Circo Pega Fogo” e “Azul”; e também sua mãe, com quem canta a faixa “Cacos de Amor” e uma versão para “Love Comes to Everyone”, do beatle George Harrison que virou “Amor Vem Para Cada Um”. Segundo porque ela se descortina compositora, oito faixas são criações suas, entre elas “Na Sua”, “Dias com Mais Horas” e “Minha Lua”. Terceiro porque ela se revela intérprete de peso ao cantar “Deixa Estar”, de Brandileone, “Abençoador”, de Paulo Novaes, “Vem Ver”, de Pedro e Rita Alterio, “Balance”, de Sara Tavares, “Maneiras”, de Sylvio da Silva, e “Folhetim”, de Chico Buarque.

Os ingressos, R$ 60 inteira e R$ 30 meia entrada, já estão à venda pelo Disk Ingressos no telefone 41 3315 0808 ou nos quiosques instalados nos shoppings Mueller, Estação e Park Shopping Barigui. (Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br)

24 março 2013

Dependência é uma escolha!!!

“Depender é sempre uma escolha pessoal, ainda que involuntária. Nada nem ninguém pode obrigá-lo a depender, somente você pode fazê-lo.”

Essa afirmação, do livro A Escola dos Deuses, de Stefano Elio D’Anna, é chocante num primeiro momento, não? Como isso pode ser uma escolha da gente? Desde a adolescência, vivemos apregoando aos quatro ventos que desejamos ser independentes, donos de nosso próprio nariz. Ou você nunca falou ou pensou em algo assim?
Pois é, aparentemente independência é uma necessidade. Na realidade, porém, é muito comum jogarmos a responsabilidade sobre nossos sucessos ou fracassos em outros. É difícil acreditar que a responsabilidade por nossa vida é inteiramente nossa. Tenho visto isso com uma regularidade impressionante, além de viver, eu mesma esse paradoxo constantemente.
Então, quando pergunto para alguém – ou até para mim mesma – por que uma coisa ou outra ainda não aconteceu – se é considerada importante -, as repostas se assemelham muito. Uma hora a culpa é da falta de dinheiro, outra hora é do filho que precisa de atenção, outra ainda é do chefe que não dá oportunidade, ou da parceira ou parceiro que não entende suas necessidades. É muito fácil dizer que um objetivo que é seu precisa de outros para ser atingido.

 mulher no comando do barco
Pense comigo em objetivos que você se propôs e ainda não alcançou. Qualquer um, desde o mais simples até o mais complexo, o mecanismo é o mesmo. Pense em todos aqueles atores que aparentemente estão envolvidos. Para que eles façam o que é preciso para ajudá-lo a “chegar lá” é preciso que sejam mobilizados, que tenham seu interesse despertado. E quem é que precisa mobilizá-los? Obviamente que é você, mas nem sempre você tem percepção dessa realidade.
É normal jogarmos aos outros as responsabilidades sobre nossa vida. Em se tratando de fracassos, então, nem se fala, jogar a culpa no outro parece ser a única forma de diminuir a sensação de incompetência e falha. Mesmo nos sucessos, a modéstia e a falta de autovalorização muitas vezes nos faz “entregar” aos outros a autoria das ações.
Então, já que o ano novo recentemente  chegou, ainda é hora de pensar nas famosas resoluções anuais, que tal aproveitar e assumir definitivamente a reponsabilidade sobre as ações que teremos no período para atingir objetivos importantes, concretizar sonhos antigos, subir no pódio de campeão da própria vida? Pense nos pontos em que você quer chegar, nos envolvidos e nas atitudes que você tomará para chegar lá, mobilizando pessoas e recursos necessários, mas principalmente definindo que você não depende de ninguém a não ser de você mesmo. Vá ter sucesso e ser feliz! A hora é agora. Fonte http://executivasechiques.com

23 março 2013

Chico Anysio... Bem lembrado!

Por boa parte dos anos 70, a ensolarada (e fictícia) Chico City foi a capital nacional do riso. Era para lá que, semanalmente, Pantaleão levava uma legião de telespectadores ávidos por ouvir suas lorotas, enquanto o prefeito Valfrido Canavieira preparava mais uma jogada populista. O som de Baiano e os Novos Caetanos embalava os comícios. 
Pois os personagens de Chico City e outros se recolheram ao longo das últimas décadas, e restou Chico Anysio, 76. É a figura de um comediante saudosista e desanimado (amargurado talvez?) que aparece na entrevista desta página e em "Chico Anysio É", documentário inédito que o Canal Brasil mostra nesta quinta, dia 29, às 23h [29 de março de 2007]. "Meu único prazer no momento é acordar. Quero mais é menos", disse ele, que sofre de enfisema pulmonar, à FOLHA. 
Com a carreira televisiva restrita a participações especiais (está na novela global "Pé na Jaca") e sem atuar em um filme há 11 anos (desde "Tieta"), Anysio prefere evocar os tempos de rádio Guanabara, no Rio. Ali, a partir de 1947, foi programador de boleros na madrugada, rádio-galã, humorista e comentou jogos do "Expresso da Vitória" vascaíno. Dez anos depois, estreava na TV Rio com o "Noite de Gala". 
Em 1968, migrou para a Globo, onde emendou "Balança, mas Não Cai", "Chico Anysio Show", "Escolinha do Professor Raimundo" e outros. Se o humor se renovou ou não nas últimas quatro décadas, não lhe interessa. "O humor não tem que ser julgado por ser novo ou velho, mas por ser bom ou ruim", defende. "O povo prefere piada que já conhece." Leia abaixo os principais trechos da entrevista.  


Lucas Neves - Nos intervalos da carreira de ator, o sr. compôs músicas como "Rio Antigo" e "Choro Louco". No documentário "Chico Anysio É", diz que "Águas de Março" também deveria ter sido criação sua. Por quê? 
Chico Anysio - Porque o Tom Jobim era um homem da cidade, do asfalto de Ipanema. Eu fui um cara do interior, então eu vi o tijolo chegando para a construção, sei que só podia caiar [pintar] a casa depois das águas de março. Eu vi febre terçã. É feito "A Banda": o Chico [Buarque] nunca viu a banda passar. Ele descreveu perfeitamente, mas por talento, e não experiência.

Lucas Neves - O documentário lembra também seu trabalho como escritor, pintor, diretor de cinema e comentarista esportivo. A qual dessas atividades gostaria de ter dedicado mais tempo? 
Chico Anysio - À pintura. Porque teria tido mais tempo para aprender, para melhorar. Teria mais tempo para me tornar conhecido e aceito, para vender meus quadros por um preço melhor. Cheguei a admitir que a pintura seria meu emprego da velhice, mas não vai ser, porque ninguém está comprando nada de obra de arte, e pintar para guardar é terrível.


Chico Anysio (Foto: Leonardo Wen)
Lucas Neves - Não dá para seguir pintando por prazer? 
Chico Anysio - Tenho 76 anos. Meu único prazer no momento é acordar. Quero mais é menos.

Lucas Neves - O começo de sua carreira, foi na rádio Guanabara. Em 2000, um crítico escreveu que, passados mais de 50 anos, o sr. ainda insistia no humor radiofônico (de bordões e piadas repetidas). Esse humor ainda tem vez?
Chico Anysio - Vou lhe dizer uma coisa. Só acredito no humor falado. Não acredito no visual. E, se uma pessoa quiser me dizer que o humor visual é melhor que o falado, que tente me dizer sem falar. Essa frase é do Millôr [Fernandes]. O humor falado é o que fica.

Lucas Neves - Qual o futuro do humor brasileiro? 
Chico Anysio - Não tenho a menor idéia, por uma razão: não assisto. Sou um cara de língua solta e não quero dar palpite. Eu ando pelo Brasil todo e só ouço reclamação. Todo mundo reclama do "Zorra Total", do "Casseta e Planeta", da "Praça É Nossa". Eu prefiro não ver. Se quisessem palpite, pediriam para mim. Mas ninguém me pergunta, ninguém quer saber, cada um sabe o que tem que fazer...


Lucas Neves - O sr. se ressente de não ser consultado sobre os humorísticos? 
Chico Anysio - Não, não. Não me ressinto de nada. Há 20 anos, eu imaginava o seguinte: "Quando não puder mais trabalhar, vou ser supervisor do humor da casa". E aí [risos] esse cara foi o Guel Arraes, não fui eu. Mas não fiquei com bronca do Guel.


Lucas Neves - Como o senhor avalia o trabalho dele? 
Chico Anysio - Não avalio porque não vejo. O que vi, gostei, que foi "A Comédia da Vida Privada". Cada um tem seu jeito, né? Mas deve ser o que a Globo mais gosta...



Lucas Neves - Tem algum projeto de programa? 
Chico Anysio - Eu e meu irmão [Elano de Paula] fizemos a novela da terceira idade. A nossa intenção era que ela fosse ao ar às 17h. O meu irmão chamou o Daniel Filho e perguntou: "Do que é que o público mais gosta em novela?". Ele respondeu: "Repetição. Quanto mais você repetir, melhor". Dá a impressão de que é um exagero, né? Mas fiz há pouco "Sinhá Moça" e gravei pelo menos umas 14 cenas que eram a mesma coisa. Acho que cada novelista tem só uma história. No humor, é a mesma coisa. O povo prefere a piada que já conhece. Em 1948, Haroldo Barbosa, Antônio Maria, Jota Ruy, eu e outros combinamos que o nosso humor, o humor brasileiro, seria o de quadros e personagens que se repetem semanalmente. Não é novo nem velho. É o humor que existe. Ele não tem que ser julgado por ser novo ou velho, mas por ser bom ou ruim.


Lucas Neves - Em ensaio publicado na "Vanity Fair" e reproduzido na Folha, o escritor inglês Christopher Hitchens defendeu que as mulheres não são engraçadas porque não precisam desse atributo na conquista amorosa. Como o sr. vê essa tese? 
Chico Anysio - Acho que ele exagera. Mas tem um fundo de verdade. As mulheres atraem pela beleza, e os homens, pelo humor. Um cara mal-humorado não há mulher que suporte. Um bem-humorado pode até ser meio feio que ela suporta. Eu até me vali muito disso na minha vida... Acho que a mulher não gosta tanto de fazer humor porque não gosta de aparecer feia; o homem não se incomoda.


Chico como Professor Raymundo, um de seus
personagens mais conhecidos (Foto: Reprodução)
Lucas Neves - No mesmo artigo, Hitchens afirma que, em termos de humor, obscenidade e sujeira são "o que os clientes querem". O senhor viu o filme "Borat"? Como vê esse humor que combina escatologia, escracho e incorreção política? 
Chico Anysio - Não vi o filme. Não concordo com esse humor grotesco, com esses atrevimentos. O meu humor é manso, falado, leva uma mensagem. Quando estava no "Zorra Total", me sentia deslocado, fora do meu habitat. Eu criei aquele programa, mas não era para ser assim.

Lucas Neves - Havia excessos? 
Chico Anysio - Todos. Aquelas modelos de biquíni em uma festa a rigor eram um absurdo. Tem um erro muito grande ali.

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Publicado originalmente em: Folha de São Paulo, em 25 de março de 2007, por Lucas Neves.

22 março 2013

Helô Pinheiro, a eterna 'Musa de Ipanema', revela segredos dos bastidores da fama Inspiração para a superexecutada 'Garota de Ipanema', Helô fala dos altos e baixos da vida familiar que escolheu e de oportunidades perdidas depois da fama. Confira!

helo-pinheiro-entrevista-claudia
"A música era a galinha dos ovos de ouro, mas eu não quis nem um pintinho" 
Por  Adriana Negreiros em 16.01.2013
Foto: Filipe Redondo


A jovem Heloísa Eneida estava sentada em um banco na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, quando viu o músico Tom Jobim se aproximar. Ela estremeceu. Tom era lindo. Basta ver no YouTube as imagens dele cantando com Frank Sinatra para constatar que nenhuma mulher poderia resistir se o galã dissesse: "Estou apaixonado por você". Mas Heloísa resistiu. "Eu sou virgem", justificou na época. Tom deu a última cartada. "Onde você acha que encontrei inspiração para Garota de Ipanema?" Naquele verão de 1964, a música, composta dois anos antes, já era sucesso internacional, apesar de ninguém saber oficialmente quem era a musa inspiradora de Tom e Vinicius de Moraes. "Já desconfiava que fosse eu. Dois amigos haviam me dito", lembra Helô. Ainda assim, ela não deu corda ao músico. Prestes a se casar com o empresário Fernando Pinheiro, despediu-se com um beijo - que, por uma malandra virada de rosto dele, foi parar na boca - e deixou a praia com a cabeça cheia de pecados. "Se pensar é trair, então cometi a traição. Fui para casa pensando mil coisas."
Em 1965, a identidade de Heloísa Eneida seria finalmente revelada por Vinicius de Moraes nas páginas da revista Manchete. Ao lado de uma foto da moça - de biquíni, com as curvas que faziam os homens da época enlouquecerem -, o Poetinha escreveu: "Seu nome é Heloísa Eneida Menezes Pinto, mas todos a chamam de Helô. (...) Do nosso posto de observação, no (bar) Veloso, enxugando a nossa cervejinha, Tom e eu emudecíamos à sua vinda maravilhosa". Cinquenta anos depois de ser composta, Garota de Ipanema é a segunda música mais tocada no mundo, atrás de Yesterday, dos Beatles. A canção entrou no repertório do já cita-do Frank Sinatra, de Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Diana Krall e até Amy Winehouse. Mas a vida da musa inspiradora nunca foi só glamour. No início da fama, casou-se com Fernando, com quem vive há 46 anos. Teve quatro filhos - entre os quais a apresentadora Ticiane Pinheiro - e dedicou-se a eles. Só voltou a trabalhar quando a empresa de importação de ferro e aço do marido faliu. Endividou-se, brigou na Justiça com a viúva de Tom, descobriu que o filho caçula ficaria com sérias sequelas por causa de uma falta de oxigenação no cérebro aos 3 meses e foi traída. Enquanto grandes vozes cantavam os encantos da "coisa mais linda, mais cheia de graça", a própria enfrentava muitas barras-pesadas. Parte dessa história está no recém-lançado livro A Eterna Garota de Ipanema (Aleph). Aqui, Helô Pinheiro, 69 anos, conta mais. "Fui muito burra", repete.
Por que você resolveu escrever este livro?
Porque sabia que muita gente ia se identificar com minha história. Queria mostrar que a vida de uma pessoa pública não é feita só de alegria. Tem muita tristeza. Acham que tudo é maravilhoso, que você está em um pedestal e virou uma santa, mas não é por aí. E sou requisitada para contar minha história em escolas e embaixadas. Sempre me perguntam se tive caso com o Vinicius ou o Tom, como é isso de inspirar uma música... Aí pensei: "Tenho que escrever um livro!"
Muita gente acha que você teve um romance com Tom Jobim ou Vinicius de Moraes?
Nossa! Dizem: "Ah, vá, Helô, conta aí". E eu digo: "Gente, eu era tão inocente, tão pura... Tá bom: tão burra!" Talvez se fosse hoje, com essa experiência, eu tivesse tomado outro rumo. Tive uma educação muito castradora. E, na época, estava namorando o Fernando. Gostava muito dele.
Mas você achava o Tom atraente?
Lindo! Eu era virgem, achava que ele só queria brincar comigo, mexer no meu tesouro (risos). Mas é o tal negócio: "E se eu largar esse para ficar com o outro e não der certo?" O Tom bebia demais. Esse problema me travava. Mas eu me acho tão burra! O Fernando viajava com os pais e os irmãos, e eu ficava em casa, triste à beça. Se fosse outra menina, já ia pra balada! Não me perdoo. Eu ficava chorando... Mas gostava dele, que era alegre e brincalhão. Hoje digo: "Você está velho, não conte mais piadas, elas não têm mais graça".

O Tom foi seu padrinho de casamento e escreveu um bilhete em que dizia que você era paixão platônica...
Ah, e o que escreveu no meu ensaio da PLAYBOY (de maio de 1987)? Muito lindo... Tinha pitadas maliciosas: "...te espero na mesma esquina, já comprei o amendoim". Quando fui à casa dele, a Teresa, com quem era casado na época, foi encantadora. Até pensei: "Olha o estrago que eu ia fazer na vida deles". Depois, casou com a Ana e nos encontramos na casa do Vinicius. O Tom me olhou e disse na frente dela: "Como você não quis se casar comigo, casei com essa, que parece com você".
No livro, você deixa escapar um ressentimento por oportunidades perdidas depois ter virado a Garota de Ipanema. Culpa seus pais por isso?
Meus pais eram separados. Minha mãe tinha o dever de dizer ao meu pai tudo o que acontecia comigo e tinha muito medo de que eu fizesse algo errado. Então, quando chegavam produtores lá em casa para falar comigo, minha mãe já os despachava. Uma vez, vieram uns americanos e convidaram para participar de um filme. Eu teria que ir para os Estados Unidos com eles e usar fantasia de índia. "De jeito nenhum", ela disse. Mamãe também não me deixou fazer nada na TV Globo, nem participar do filme Rio, Verão & Amor. Todos os dias, eu tinha que estar em casa às 10 da noite.
Havia pressão para que se tornasse a nova Leila Diniz?
Os jornalistas queriam que eu incorporasse um novo "espírito Leila" após sua morte (em 1972). Diziam: "Ah, você é muito comportadinha, não vai para os bares?" Eu era boba e inexperiente. Os artistas iam para o bar, rabiscavam, conversavam, tocavam até a madrugada. Se usufruísse aquele momento com eles, bebendo, teria tido mais carinho e atenção dessas pessoas e vivido mais a cultura do Rio. Esse foi meu grande erro: deveria ter entrado na onda.
E o que seu marido achava disso tudo?
Dizia: "Com essa fama toda, vou casar com você rapidinho". Meus pais se separaram quando eu tinha 4 anos e sofri muito. Cresci dizendo que só me separaria se meu marido fosse do tipo que bate na mulher ou nas crianças, porque não queria que meus filhos sofressem com a ausência do pai. Com esse enfoque, ultrapassei muitos obstáculos no meu relacionamento. Houve coisa pesada.
Por exemplo?
Meu marido perdeu tudo, a firma dele faliu. Abri uma agência de modelos e ele ficou como empresário das garotas. Você sabe, modelos se oferecem para o empresário, para que ele arrume trabalho para elas. Não dá para acreditar até acontecer com você. Abri um campo para a gente sobreviver e fui destronada. Me senti como se tivesse sido levada para o lixo porque tinha surgido coisa melhor. Dá uma sensação de desprezo. Assim, em momentos de carência, tive outras paixões.
Quando passava por dificuldades, você pensava: "Poxa, mas eu sou a Garota de Ipanema!"?
Nunca. Quando viemos morar em São Paulo, por causa do trabalho, ninguém me reconhecia. Tive que batalhar. Fazia comerciais, cuidava das crianças. Consegui papel na novela Cara a Cara, da Band, e a burra - outra vez, burra! - pediu uma merreca. Depois a Globo me chamou para gravar no Rio Coração Alado. Meu corpo estava lá, mas minha cabeça estava em São Paulo, com meu filho doente, o Fernandinho.
O que ele tinha?
Um dia, fui chamada para um comercial do Chevette. Acordei às 4 e dei de mamar para ele, que roncava muito enquanto mamava. Eu contei para o Fernando: "O nenê não passou bem". E saí para gravar. Quando voltei, meu filho já tinha sido levado para o hospital, precisou de aparelho para respirar. Uma amiga que me esperava disse que meu filho não ia resistir: "E onde estava o pai?" "Não estava aqui", ela falou. Não era para ele sair: não tinha emprego, nada... Era para ficar em casa.
Quais foram as sequelas que seu filho teve por isso?
Sem oxigenação no cérebro, a parte cognitiva foi afetada. Não lê e não escreve. Tem 30 anos, parece 15.
Você acha que deveria ser mais valorizada no Brasil?
Com os 50 anos de Garota de Ipanema, vários estrangeiros vieram me entrevistar. Quando vou ao Japão, as pessoas me reverenciam a ponto de quase me beijar os pés. O Rio não me deu o valor que eu poderia ter tido. A garota-propaganda das sandálias Ipanema é a Gisele Bündchen. Por que não fizeram campanha comigo? Ela nem é de Ipanema. Às vezes penso: será que já não estou mais com essa bola toda por causa da idade?
Você ouviu insinuações de que estaria se aproveitando do título de Garota de Ipanema?
Muitas. Mas já disseram também que deveria receber royalties pela música. Vários advogados falaram que eu conseguiria uma nota! Mas como é que você ganha um presente e ainda quer cobrar por ele? Não é justo.
Você abriu a loja Garota de Ipanema em um shopping e fechou por causa de uma ação judicial das famílias de Tom e Vinicius. Sabe exatamente de quem partiu?
Da Ana, a segunda mulher do Tom, aquela em quem ele jogou a sementinha dizendo que era parecida comigo. A semente brotou depois que ele morreu. Mas eu quero paz com todos, quero ficar na boa. É uma história tão bonita... O Tom dizia que a música era a galinha dos ovos de ouro deles, mas eu não quis nem um pintinho. Prefiro assim a ficar cheia de dinheiro e chateada.  Fonte http://claudia.abril.com.br

20 março 2013

Emílio Santiago, morre no Rio Cantor estava internado na CTI do Hospital Samaritano. Ele havia sofrido um acidente vascular cerebral.

Cristiane Cardoso Do G1 Rio



O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (20) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com o hospital, o artista morreu em função de complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que sofreu em 7 de março.

Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O velório do cantor será realizado na Câmarara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio. Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada.


Vencedor de diversos festivais de música, Emílio iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos como "Saygon", "Lembra de mim" e "Verdade chinesa". O último disco do cantor foi "Só danço samba (ao vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD.

Paixão pela música
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. "Transas de amor", seu primeiro compacto, saiu em 1973. A estreia em um álbum cheio aconteceu dois anos mais tarde. Autointitulado, o trabalho trazia interpretações de canções de nomes como Ivan Lins, Gilberto Gil, Nelson Cavaquinho e Jorge Ben.

Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba. Em 1988, lançou "Aquarela brasileira", o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como "Sampa" (Caetano Veloso), "Anos dourados" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

A série "Aquarela brasileira", responsável por aumentar consideravelmente sua popularidade no país, teve mais seis volumes, o último deles lançado em 1995. Um de seus mais importantes trabalhos, "Feito para ouvir", de 1977, foi reeditado pela Dubas Musica em 2009. Outro relançamento em sua carreira aconteceu em 1989 com "Brasileiríssimas", seu segundo disco, originalmente de 1976. Entre seus maiores sucessos estão "Saigon", "Verdade chinesa", "Lembra de mim", "Vai e vem", "Tudo que se quer" e "Flor de lis".

Seu último disco saiu em 2012, uma versão ao vivo de "Só danço samba", de 2010 – que,  por sua vez, foi o primeiro trabalho do selo Santiago Music. O álbum é uma homenagem ao  "rei dos bailes" Ed Lincoln, trazendo canções que fizeram sucesso nos clubes do Rio de Janeiro nos anos 60, além de músicas atuais de artistas como Mart'nália, Jorge Aragão e Dona Ivone Lara. Ao todo, sua discografia conta com 30 álbuns e 4 DVDs.


Foto: Euzinha, nos bastidores da Rede TV,  e com Emílio Santiago,  durante a gravação do programa da Faa Morena.

Vai minha estrela, iluminando,
Toda esta cidade, como um céu de luz neon
Seu brilho silencia todo som ... 

Um momento mágico e singular na minha vida, onde tive a oportunidade de ver, ouvir, e conversar, com uma estrela, bem assim, bem de perto. Seu brilho é eterno, sua luz inesquecível.
Brilhe em paz Emílio!
Euzinha, Kelly Cristiane, nos bastidores da Rede TV, e com Emílio Santiago, durante a gravação do programa da Faa Morena. Um momento mágico e singular na minha vida, onde tive a oportunidade de ver, ouvir, e conversar, com uma estrela, bem assim, bem de perto. Seu brilho é eterno, sua luz inesquecível. Brilhe em paz Emílio!

Vai minha estrela, iluminando,
Toda esta cidade, como um céu de luz neon
Seu brilho silencia todo som ...

19 março 2013

Michelle Obama estampa capa da Vogue pela segunda vez



Pela segunda vez, a primeira-dama americana, Michelle Obama, figura na capa da revista “Vogue USA”, nesta ocasião por uma entrevista dedicada principalmente ao seu casamento e as suas duas filhas.
Na edição de abril que sairá à venda no dia 26 de março, a esposa do presidente Barack Obama aparece fotografada por Annie Leibovitz com um vestido azul sem mangas de Reed Krakoff, um de seus estilistas favoritos, e com seu novo corte de cabelo com franja.


Antes de Michelle Obama, apenas uma primeira-dama havia ocupado a capa da bíblia da moda, Hillary Clinton, em dezembro de 1998. E nenhuma o fez duas vezes, embora os retratos de políticas não sejam incomuns na revista.
Entrevistada junto com o presidente, que posa com ela no Salão Vermelho da Casa Branca, a primeira-dama de 49 anos, frequentemente elogiada por sua elegância, fala um pouco de moda, mas, sobretudo, de suas filhas Malia, de 14 anos, e Sasha, de 11, assim como de seu marido.
“Cerca de 90% de nossas conversas têm a ver com a meninas. O que fazem? Quem tem um treino? Que aniversário está previsto?”, conta, explicando seu desejo de que tenham uma vida o mais normal possível.
A primeira-dama justifica nesta intenção de que a família esteja unida a tendência dos Obama de não organizar com frequência reuniões privadas apenas para adultos na Casa Branca. “Nós dois fomos muito francos quando dissemos que nossa prioridade número um era que nossa família estivesse junta”, lembrou.
Michelle Obama havia aparecido pela primeira vez na capa da Vogue em março de 2009 com um vestido também sem mangas de Jason Wu. (Com AFP)




Fonte: http://www.revistaafro.com.br

16 março 2013

Melissa + Karl Lagerfeld

Bom dia!

A parceria da Melissa com Karl Lagerfel, o estilista da Chanel, é um dos mais comentados desse ano e finalmente os modelos foram divulgados.

São quatro modelos: Um deles, o Incense, possui um detalhe que lembra um sorvete de casquinha no salto. O Ginga, também tem salto bem alto e possui duas listras coloridas laterais. Os últimos dois modelos, são mais discretos: o Melissima, ao estilo boneca, possui um salto baixo e o Glam é uma sapatilha.
A coleção homenageia a mulher brasileira – em especial o modelo Mary Jane “Ginga”, que vem com uma opção nas cores da bandeira nacional.

O lançamento oficial da coleção está marcado para o dia 26 de março e acontece no espaço da marca em Nova York.



Os modelos chegam às lojas no final do mês, nos valores de R$ 129,90 (Melissima e Glam), R$ 199,90 (Incense) e R$ 219,90 (Ginga).
Fonte http://soumaisbonita.blogspot.com.br

14 março 2013

Bebida AdeS

Bebida AdeS sofre recall: está contaminada por produto de limpeza e pode causar queimaduras 

 


Um lote de AdeS deverá ser recolhido por estar impróprio para consumo pois contém produto de limpeza e pode causar queimaduras em caso de ingestão. A Unilever do Brasil publicará comunicado nesta quinta-feira para informar sobre recall da bebida sabor maçã na embalagem de 1,5 litro (lote AGB 25, fabricado em 23/02/2013 e válido até 22/12/2013).
As embalagens de AdeS Maçã foram distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Uma falha no processo de higienização causou o envase da bebida junto com solução para limpeza. De acordo com a Unilever, o problema na área de fabricação já foi detectado e resolvido.
Parte dos produtos foi recolhido ainda na fábrica e o restante será removido dos pontos de venda. Consumidores que já compraram bebida devem entrar em contato com a empresa através do SAC pelo número 0800 707 0044, das 8h às 20h, ou por  sac at ades.com.br.

via O Globo

KELLY MODELS MAGAZINE

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