Qual é a sua revista de moda favorita? A
minha é a Vogue Paris! Carine Roitfeld e Emmanuelle Alt fazem um
trabalho incrível, elas estão sempre à frente, são sarcásticas,
irônicas, sexyerótica e com um bom gosto raro. A VP é imbátivel, ousada, admirável e sempre com um senso visionário.
Pra celebrar esse ano marcante (Esse mês
foi o último sob o comando de Carine), um pouquinho de história que
começa lá na década 20. A revista foi lançada em 1920 e passou por uma
fase semanal, até encontrar seu rumo mensal. A primeira editora de moda
foi Edna Woolman Chase, que também cuidava simultaneamente da Vogue
América e Inglesa.
Agora repare com os anos 30 são mais tímidos,
provavelmente o fator-modelo-na-capa não fosse tão marcante ou
necessário, daí as fotos eram mais discretas. Na década de 40 a revista
ficou fora de circulação porque houve aquele acontecimento… a 2a Guerra Mundial.
E no seu retorno na década de 50, foi celebrado o auge do glamour e a consagração daqueles
famosos estilistas que tanto ouvimos falar, até hoje. Lógico que são
flashes da moda andando de mão dadas, mas a visão-Vogue-Paris é sempre
mais atraente.
E parece que foi na década de 60 que a ousadia invadiu as capas (e recheios) da VP. Uma graça essa primeira capa com esse “chapéu”,
mas por incrível que (a fofura) pareça é arte do fotógrafo Helmut
Newton, mestre na fotografia de nú artístico (e elegante, bien sur).
Depois disso, os anos 70 foram invadidos por golden girls, só fazendo carão e nada mais (o que já é bastante suficiente). Brigitte Bardot e Verushka, top models soberanas naquela década incrível, uma das minhas favoritas.
Os anos 80, a gente sabe, foi o ano mais cafona, porém o mais divertido de todos e sobrou até pra VP (como veremos abaixo).
Mas com o passar dos tempos a revista se tornou avant-garde, sendo
referência máxima pros mais fashionisticamente letrados e a evolução de
suas capas só nos mostram essa força e poder.
E com a chegada da década 00, sob a tutela de Carine (e com centenas de editorias de Emmanuelle),
a revista se afirmou como a mais referencial para o mercado. Se a Vogue
de Wintour é repleta de celebridades, a de Roitfeld tem ubber-modelos (muitas vezes nuas)
mostrando o que iremos usar em uns 3 anos. E porque não capas com
Madonna, Paris Hilton e (a soberana) Kate Moss para todos os gostos.
Coisas de Vogue Paris.
Mas como nem tudo são flores no reino do
champagne, olha que cafonamente incrível essas capas lá do início dos
anos 80? Não precisamos dizer que o mundo todo foi corrompido por essa
onda de exagerismo, mas VP estava inspirada, especialmente nas
maquiagens.
Esse batom rosa intenso cintilante, essas combinações inusitadas, excessos, confesso que acho o máximo (teoricamente falando)! E pode dizer que você ficou tentada por esse primeiro batom, vai!
Gostaram do post cheio de fotos históricas? Tô com um assim da Vogue Itália no forno, quem sabe posto logo ;D
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