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21 setembro 2014

A origem das namoradeiras





A namoradeira é uma boneca que pode ser de vários tamanhos e nacionalidades, e que só possui cabeça, ombros, braços e busto. Um dos seus braços fica apoiado em uma superfície plana e o outro leva a mão ao rosto, artesanato geralmente confeccionado em barro ou gesso, elas são pintadas com cores alegres**. Quase sempre são vistas ornamentando peitoris de janelas e sacadas de varandas. * * Elas **imitam aquelas mulheres que ficavam na janela esperando para serem vistas, parecem olhar para o infinito, como se estivessem esperando o tempo passar ou pelos namorados, daí o nome de "namoradeiras". ** * * Apesar de não existir uma história sobre essas bonecas a discussão sobre sua origem é incerta, elas sem dúvida estão na moda e com força total ganhando espaço nas janelas do Brasil e do mundo.* *O historiador são-joanense Bruno Nascimento Campos,  assim se manifestou acerca da produção de tais bonecas: "É curioso como o preconceito contra as minorias aflora de forma tão espontânea, consensual e sutil aqui nas nossas Minas Gerais. Muitos dos que lerem estas palavras poderão chamar-me leviano, ou mesmo de fora da realidade, mas vejo as “namoradeiras” como exemplos cabais disto. Elas são bonecas de gesso ou madeira que ficam normalmente nas janelas de casas como que à espera do “príncipe encantado” que nunca chegará. As “namoradeiras” materializam o preconceito contra mulheres e, principalmente, contra as negras e mulatas. Quase ninguém percebe, mas está presente. Alguém já parou para reparar? Essas bonecas são, com raríssimas exceções, mulatas ou negras, com vestidos muito coloridos e decotados. Dentro da tradição mineira, marcada fortemente pelo machismo, as mulheres que ficam nas janelas estão ou a procura de homem ou de notícias fresquinhas para fofocar. Por que negras ou mulatas? Isto é reflexo da mais pura forma de racismo, aquele que considera indígenas, negros, mulatos e mulheres como seres inferiores. Desdobramento daquelas teorias eugênicas de fins do século XIX, mas que ainda estão fortemente arraigadas no senso comum de nossa população. O Brasil, em especial o Rio de Janeiro, divulga a imagem no exterior como a terra do carnaval e do futebol. No Carnaval é vendido o estereótipo da “mulher brasileira”, a mulata seminua: “produto exótico tipo exportação”. A maior parte dos jogadores de futebol são negros ou mulatos. São as formas mais comuns apregoadas pela mídia em geral de ascendência econômica e social para pobres no Brasil, em especial de negros e mulatos, homens ou mulheres. Mas onde, na realidade, muito poucos conseguem se destacar. Para os homens, basta exercer bem as artes da bola. Para as mulheres a realidade é ainda mais perversa: sua capacidade de ascensão se limita à exibição de suas belas formas, elas não precisam e nem devem mostrar habilidades manuais ou intelectuais. Nas Minas Gerais, há a divulgação do patrimônio histórico, da religiosidade e do profano. Mas apesar disso, há também a divulgação de estereótipos femininos. As mineiríssimas “namoradeiras” se tornaram uma atração entre os turistas.* Alguns  trechos retirado de:  www.patriamineira.com.br

19 setembro 2014

Glória Maria! Talk Show debate atuação da mulher negra empreendedora

Evento tem inscrição gratuita e acontece durante seminário, no próximo dia 21 (quinta-feira), em Salvador
O Sebrae e a Secretaria de Políticas das Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA) realizam o Seminário Mulher Negra e Empreendedora, no próximo dia 21 (quinta-feira), durante todo o dia, no Fiesta Convetion Center, em Salvador. Com inscrição gratuita através do site do Sebrae (http://sebrae.ba/SeminarioMulherNegra), o evento tem a expectativa de reunir cerca de 400 participantes, incluindo empreendedoras, representantes de entidades sociais e ligadas ao gênero feminino, dentre outros segmentos sociais. O objetivo é debater o mercado empreendedor da mulher negra, enfatizando avanços e dificuldades, dentro de uma perspectiva socioeconômica.

Palestras, exposições e apresentações culturais integram a programação do seminário. A jornalista Glória Maria será mediadora de um talk show que acontece durante o evento. O debate contará com as presenças das empresárias Dadá, proprietária do Restaurante Tempero da Dadá, Negra Jhô, do salão Hair Stylist, referência em estética afro, Michele Fernandes, da Boutique de Krioula, Antonia Joyce, da loja Preta Pretinha, e da gestora de eventos Adriana Barbosa, idealizadora da Feira Cultural Preta.
Glória Maria
A abertura do Seminário contará com a participação da coordenadora nacional da Rede Kôdya, Ana Placidino, que ministrará a palestra ?O Protagonismo da Mulher Negra no Etnodesenvolvimento?. A advogada Patrícia Lima, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia, fará a palestra ?Políticas Públicas para as Mulheres Negras ? O trabalho na perspectiva da autonomia feminina?.
No período da tarde, a empresária Antonia Joyce Venâncio, da loja Preta Pretinha, apresentará o case de sucesso no painel ?Mulher Empreendedora. Em seguida, a consultora do Sebrae, Tatiane Badará falará sobre oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas nas compras governamentais.
O tema ?Moda e Estética Afro: Empreendedorismo e Ativismo Político será abordado pela estilista e professora de Estudo de Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Carol Barreto. Depois da apresentação, o público poderá conhecer o case das grifes NeGrif e NBlack, que vão expor as suas coleções de moda e confecção. O seminário será encerrado com a apresentação da banda Filhas de Gandhy, na parte da noite.
?Este seminário será uma oportunidade para mostrar e debater a atuação e o potencial da mulher negra no empreendedorismo baiano, nos mais diversos segmentos?, pontua a analista do Sebrae Bahia, Maria Aparecida Rosado. O evento tem o apoio ainda das empresas NeGrif, NBlack e Negra Jhô.

Post do facebook para compartilhamento:


SERVIÇO:

O quê: Seminário Mulher Negra e Empreendedora
Quando: Quinta-feira (21), das 8 às 20h (ver programação no link abaixo)
Onde: Hotel Fiesta (Av. Antônio Carlos Magalhães, 711 – Itaigara, Salvador-BA)
Inscrições: Através do link: http://sebrae.ba/SeminarioMulherNegra


*Inscrições gratuitas, mediante doação de 02 latas de leite que serão cedidas às Voluntárias Sociais da Bahia no dia do evento.

17 setembro 2014

Teuto: laboratório anuncia campanha de recall para cinco medicamentos




16/9/2014  
Campanha abrange quase 150 mil itens inseridos no mercado na forma de Cetoconazol, Amitriptilina, Paracetamol, Nistatina e Atrovastatina Cálcica.           
  
O Laboratório Teuto Brasileiro S.A protocolou campanha de chamamento para recolhimento de cinco medicamentos. São eles: Cetoconazol, Amitriptilina, Paracetamol, Nistatina e Atrovastatina Cálcica.

Ao todo, são quase 150 mil produtos inseridos no mercado de consumo. Os problemas identificados são erro e troca de embalagens de medicamento, além da possível presença de objeto metálico dentro de comprimidos. Há riscos à saúde dos pacientes. A campanha de recall tem início nesta segunda-feira (15). Leia os detalhes abaixo e fique atento para a troca do produto.  

Cetoconazol 200mg

De acordo com a empresa, o recall deste medicamento abrange 105.314 produtos colocados no mercado de consumo, com numeração de lote 1048105 e fabricado em 25/06/2013.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a Teuto informou que o lote Cetoconazol 200mg 30 comprimidos pode ter sido embalado com blister do medicamento Atenolol 100mg, de modo que o uso equivocado do produto pode “provocar o comprometimento do tratamento profilático de infecções micóticas do paciente devido à substituição do Cetoconazol, e causar diminuição da pressão arterial, que é o efeito esperado do Atenolol.”

Amitriptilina HCL 25mg

A empresa Teuto informou que o recall da Amitriptilina HCL 25mg, fabricada entre 14/2/14 e 15/2/14, abrande 10.271 produtos colocados no mercado de consumo, com numeração de lote 8910019.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que foi constatado que o medicamento antidepressivo Amitriptilina HCL 25mg foi embalado com cartonagem do medicamento Metformina 850mg, que é utilizado para tratar diabetes, de modo que o uso do equivocado do produto pode influenciar no “controle da glicemia no paciente diabético devido ausência de Metformina, ao passo em que poderia provocar sedação leve, que é o efeito esperado da Amitriptilina”.

Paracetamol 500mg

O recall do Paracetamol 500mg abrange 15.141 medicamentos fabricados entre 11 e 12/12/2013, com numeração de lote 1998101.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que “foi constatada a possibilidade de ser encontrada a presença de um objeto metálico, semelhante um parafuso, dentro de um alvéolo de um blister inviolado do lote 1998101 do paracetamol 500mg”.

Nistatina 25.000UI/G creme Vaginal

A Teuto informou que 13.993 unidades do Nistatina 25.000UI/G creme Vaginal, fabricados entre 14/2/14 e 15/2/14, com numeração de lote 8910019, precisam ser devolvidos. 

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que “foi constatado que, no lote 8910019 de Nistatina creme vaginal, pode ter ocorrido a embalagem do lote 33900205 do produto Sulfato de Neomicina + Bactracina Zínica pomada”, e que “o uso do produto equivocadamente poderia provocar o comprometimento do tratamento de candidíase vaginal do paciente, devido a substituição da Nistatina”.

Atrovastatina Caustica 10 mg

O recall Atrovastatina Cálcica 10 mg com 60 comprimidos revestidos, fabricados entre 17 e 21/1/2014, abrange 4.822 produtos inseridos no mercado de consumo, com numeração de lote 6909006.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que “a unidade do lote 5909006 de Atorvastatina cálcica 10 mg estava embalada em cartonagem de Atorvastatina da concentração de 20 mg”, e que “caso o consumidor não perceba o desvio, pode fazer uso do produto com dosagem inferior a prescrita pelo médico. Como implicação, o uso da unidade com desvio poderia comprometer o tratamento de controle de colesterol”.

Direitos do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.

Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone 0800 62 1800, ou pelo site da Teuto. Detalhes sobre a campanha de chamamento também estão disponíveis no site do Ministério da Justiça.

Fontes
www.clicksergipe.com.br
15 de setembro de 2014 às 15:39
 Ministério da Justiça
Transcrita do Portal Brasil 

07 setembro 2014

CASO ARANHA


Quem massacrou a pobre torcedora do Grêmio?



Resultado de imagem para CASO ARANHA

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Muitos estão com pena da torcedora do Grêmio que, com suas injúrias raciais, levou à exclusão do Grêmio da Copa do Brasil.
Leio aqui e ali que estão fazendo uma maldade com o Grêmio, que é tudo culpa da mídia, e com a guria.
Ela é bem crescidinha para saber o que estava fazendo.
Quem fez a maldade foi a torcida que ofendeu o goleiro do Santos.
Mas a moça merece atenuantes. Não agiu sozinha.
Se, de fato, como sustentam certos gremistas, o termo macaco não é usado por eles com intenção racista, por que não se apresentam na delegacia e dizem que cantaram  e gritaram também? Por que não lançam a campanha “somos todos Patrícia”?

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Ela disse que só foi no embalo. Logo, havia embalo, mais gente estava fazendo o mesmo. Por que não assumem se era apenas um grito inocente no calor do jogo? Por que deixam uma única torcedora afundar sozinha? Por que não se solidarizam?
Por que se escondem? Por que negam? Por que deixaram a moça se ferrar sozinha?
Se o termo macaco não é gritado com conotação racista, por que não é usado para insultar goleiros brancos que fazem cera?
Por que não é gritado para jogadores brancos do Internacional, que adotou um macaquinho como mascote na tentativa de diluir com humor as brincadeiras de teor duvidoso enfrentadas ao longo do tempo e dos jogos?
O mascote do Santos não é macaco. O Inter não estava em campo.
A cena não é inédita. O Grêmio, que não é racista, não tomou providências  consistentes antes. Depois do ocorrido, a atual direção foi nota dez. Atuou como deveria. Fez tudo certo. Identificou, suspendeu, entregou imagens. Só que era tarde. Pode ser que o Grêmio seja perdoado em instância superior. Não dizem que o Brasil é o país da impunidade? É o que muitos estão defendendo agora. Se isso acontecer, o racismo sairá mais uma vez vencedor. Apenas mais um capítulo numa longa história de panos quentes. O Grêmio não é o único clube brasileiro a ter torcedores que cometem atos racistas, mas foi o primeiro a ser punido. O importante é que outros venham a ser sancionados também. Tem gente tentando minimizar, relativizar, desculpar.
Aranha e todos os negros que já foram chamados de macacos em estádios de futebol merecem mais do que desculpas estratégicas ou sinceras. Merecem que os agressores recebam algum tipo de punição para que esse tipo de infâmia nunca mais aconteça. A imagem de qualquer clube de futebol é menos importante do que o combate ao racismo e a todo tipo de preconceito.
Essa imagem, de resto, deve ser preservada com atitudes permanentes contra manifestações preconceituosas.
A luta contra o racismo no mundo sempre teve algum fato detonador. Os agressores, enfrentados, sempre reagiram com o mesmo pseudoargumento: se todo mundo faz, por que eu vou pagar? Porque é preciso que se comece a pagar.
Os que sentem pena da moça, execrada enquanto seus cúmplices se escondem, sentem o que por Aranha?
Há quem não sinta assim tanta pena da moça, mas só queira livrar o Grêmio da parada. Os torcedores representam o clube da sua afeição. No caso, não há qualquer manipulação. Não eram infiltrados para prejudicar o Grêmio. Aqueles que persistiram no jogo seguinte passaram recibo. Enquanto muitos se preocupam com a imagem dos clubes, há algo mais importante com o que se preocupar: a imagem dos negros. É abominável que em 2014 grupos organizados chamem negros de macacos.
Existe racismo. consciente ou inconsciente, na afirmação de que está havendo exagero na condenação. Nas entrelinhas desse argumento, aparece algo como “tanto barulho só porque um negro foi chamado de macaco”. E uma conclusão só aparentemente sensata: “Quantas vezes isso aconteceu antes?” Ou “Todo mundo faz”. Não, nem todo mundo faz.
Para quem insiste em não ler esta parte: manifestações homofóbicas, inclusive de parte da torcida do Inter, são igualmente condenáveis. O tempo de se divertir insultando os outros terminou.
O resto é enrolation.




http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2014/09/6370/quem-massacrou-a-pobre-torcedora-do-gremio/?fb_action_ids=694927120599098&fb_action_types=og.likes

05 setembro 2014

O consumo da moda na cibercultura






Conformação de um problema de pesquisa baseado num artigo de Aletéia Ferreira Vasconcellos




RESUMO
O presente artigo tem  a finalidade de apresentar e discutir estratégias de comunicação e marketing da moda utilizadas na cibercultura e seus fenômenos midiáticos. Selecionamos algumas características do sistema de moda como efemeridade, individualismo e multiplicidade e suas influências no consumo do seu público alvo, nos meios de comunicação tradicionais e como foco principal na internet que conquista novos consumidores diariamente e possibilita novas estratégias de comunicação e de relacionamento com o consumidor final da moda na cibercultura. O mercado da moda trabalha com estratégias de comunicação e marketing, destacando-se a publicidade como a principal ferramenta de estimulação do consumidor que é seduzido ou não, no palco real ou virtual do sistema da moda. Faz parte do referencial teórico autores como Lipovetsky (1989), Maffesoli (2005), Baudrillard (1995), Lemos (2004), entre outros.  (Resumo de Aletéia Ferreira Vasconcellos de seu próprio artigo.



PERGUNTAS
1) O que é moda?

A moda é um fenômeno sociocultural, com um ciclo de duração transitória, que tem por objetivo a expansão e massificação de certos padrões e estilos, inicialmente pensados para uma elite de alto poder aquisitivo e que depois que chegam até os outros estratos sociais, termina seu tempo de vida útil e é substituída por um novo estilo ou tendência para explorar a necessidade de consumo do novo, do fresco, do renovado aos efeitos de obter lucros relevantes na indústria da vestimenta.

2) Qual é a relação entre a moda e a cibercultura?

O  elo entre a moda e a cibercultura é a comunicação.  A moda acha no ciberespaço um meio poderoso de divulgação de suas tendências,  usando muitos elementos multimídia que espalham com grande velocidade  os últimos lançamentos, indo de uma elite consumidora de grandes marcas  até as lojas de varejo onde são reproduzidas as grandes tendências até cair na obsolescência e começar um novo ciclo. 

3) O que são a efemeridade e a multiplicidade no mundo da moda na cibercultura?

O ciclo de vida da moda começa com o lançamento, consenso, consumo, massificação e termina com o desgaste.  Segundo, Carli é um círculo de novidade/efemeridade,  proporciona uma sensação de suspensão do tempo e vivência  de uma sucessão de presentes, já que a moda engaja-se na "loucura do uso" que, além de sensacional, abre as portas para a realização fugaz do imaginário. (2002, p.121).

4) Como se vinculam o desfile, a publicidade e o cibermarketing?

As  salas de desfiles não estão mais restritas a um grupo seleto de privilegiados e é possível ver o que acontece nas passarelas em tempo real pela internet. E os últimos desfiles da São Paulo Fashion Week foram transmitidos ao vivo pelo canal GNT da TV paga. Este fato faz com que a informação de moda não seja mais gerada de maneira unilateral. Ela está em todos os lugares e, portanto, ao alcance de quem quiser se apropriar dela. As informações se espalham no ciberespaço vigorizando as tendências e movimentos da moda, incorporando as ferramentas da internet nos processos de divulgação, comercialização e vendas dos produtos da indústria da vestimenta.

5) O indivíduo possui liberdade na moda, na cibercultura e no consumo?

“O consumo revela-se, pois, como poderoso elemento de dominação social  (através da atomização dos indivíduos consumidores), mas traz consigo a necessidade de coação burocrática cada vez mais forte sobre os processos de consumo, que forçosamente se verá exaltada com crescente energia como o reino da liberdade. Não há saída.” (BAUDRILLARD, Ib., p. 84).
 
 "O Consumidor possui liberdade de escolha. Portanto, uma das primeiras características do marketing é a observação minuciosa do comportamento do consumidor. É a visão que o consumidor possui do mundo que definirá seus hábitos e decisões de compra". (TREPTOW Ib p.54).
 
“A publicidade se exerce sobre a massa, não sobre o indivíduo; [...] Exercem-se sobre o indivíduo, certamente, múltiplas pressões, mas sempre no quadro de uma autonomia de escolha, de recusa, de indiferença, sempre no quadro de uma permanência das aspirações humanas e dos modos de vida".  (LIPOVETSKY, Ib., p. 193-194).


Bibliografia
BAUDRILLARD, Jean,” A sociedade de consumo”. Lisboa: Edições 70, 1995.

CARLI, Ana Mery Sehbe,” O Sensacional da moda. “Porto Alegre: Educs, 2002.

FERREIRA VASCONCELLOS, Aletéia, “O consumo da moda na cibercultura”

Disponível em http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2007/resumos/R0112-2.pdf

LIPOVETSKY, Gilles, “O imperio do efimero”. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

TREPTOW, Doris, “Inventando moda”. Quarta ed. Ed. Brusque, 2007. 




Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curso de Bacharelado em Comunicação Organizacional
Pré Projeto Para Pesquisa 
Realizado por:
  Kelly Cristiane dos Santos – 1º semestre
Disciplina: Metodologia & Pesquisa
Prof.  Marcelo Stein




KELLY MODELS MAGAZINE

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