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13 outubro 2013

Subemprego e submoradia


Moradores do município de Viamão no Rio Grande do Sul, sofrem com constantes enchentes  Foto: Mateus Bruxel / Agência RBS/http://diariogaucho.clicrbs.com.br



A urbanização se acelerou com o processo de industrialização e cada vez mais a população se concentra em cidades. Entretanto a urbanização é desigual, tendo regiões e países muito urbanizados, e outros ainda predominantemente rurais, porém mesmo nesses países, o processo de urbanização vem se acelerando.

Chamamos de processo de urbanização a transformação de espaços naturais e rurais em espaços urbanos, assim como a transferência em larga escala da população do campo para a cidade (êxodo rural) em razão de diversos fatores.
Com o advento do capitalismo comercial, as cidades passaram a ganhar mais importância por serem os centros dos negócios, mas foi a partir do capitalismo industrial que teve inicio um processo de urbanização consistente.

O processo de urbanização se acelerou com as revoluções industriais, e os primeiros países a se industrializarem são hoje desenvolvidos. A África subsaariana e o sul da Ásia até hoje são até hoje regiões muito pouco urbanizadas, e as pessoas na África são fortemente concentradas em uma única grande cidade, normalmente a capital.
Não se pode estabelecer uma associação direta entre urbanização e industrialização, pois nos países subdesenvolvidos, a urbanização tem se acelerado mesmo sem a ocorrência da industrialização. Nos países desenvolvidos e em alguns emergentes tem havido um processo de transferência de indústrias das grandes para as médias e pequenas cidades, promovendo uma descentralização urbano-industrial. O setor que mais tem crescido, principalmente nas grandes cidades, é o de serviços.

Em todo o mundo, há cidades pequenas, médias, grandes e gigantescas. Há as mais bem equipadas e as mais precárias. As cidades tendem a ficar cada vez mais parecidas: nos últimos anos a globalização intensificou a difusão dos valores e modos de vida urbano-industriais, cujo modelo mais visível é a cidade norte-americana. Muitas cidades se especializam em algumas funções, o que lhes dá características particulares, enquanto outras são multifuncionais.

A metrópole não deve ser definida simplesmente como uma cidade grande, mas como um conjunto de cidades conurbadas, ou seja, interligadas pela expansão periférica da malha urbana ou pela integração socioeconômica comandada pelo processo de industrialização. Há sempre um município-núcleo, com maior capacidade polarizadora.

A megalópole se forma quando os fluxos de pessoas, capitais, informações, mercadorias e serviços entre duas ou mais metrópoles estão plenamente integrados por modernas redes de transporte e comunicação, mesmo que existam espaços agrícolas em seu interior, ou seja, não é necessário que todas as cidades estejam conurbadas.

As cidades globais desempenham um papel muito importante na rede urbana mundial, localizadas sobretudo nos países desenvolvidos, assumem importância primordial na rede mundial de fluxos.

Todos os países desenvolvidos, assim como alguns emergentes, apresentam altas taxas de urbanização. Todos os países industrializados são urbanizados. Há países que apresentam índices muito baixos de industrialização e outros que praticamente não dispõe de um parque industrial, mas que, mesmo assim, são urbanizados.

Há dois fatores que transferem a população da zona rural para a zona urbana: os atrativos, que movem as populações para as cidades, e os repulsivos, que as repelem do campo.

Os fatores atrativos, predominantes em países desenvolvidos e em regiões modernas dos emergentes, estão ligados ao processo de industrialização, com a geração de empregos nas indústrias nas cidades, alem da revolução agrícola, que possibilitou pessoas do campo irem para as cidades. Durante a revolução industrial, as principais cidades dos países desenvolvidos europeus tiveram um crescimento urbano muito rápido e conseqüentemente uma deterioração da qualidade de vida dos trabalhadores. A intensa circulação de mercadorias e de pessoas ocasionaram o desenvolvimento de outras cidades, que formara, uma densa e articulada rede urbana.

Os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos. São eles as péssimas condições de vida na zona rural, baixos salários, falta de apoio à pequenos agricultores, tendo como resultado transferência da população do campo para as cidades, causando agravamento dos problemas urbanos, ocorrendo a macrocefalia urbana.

A macrocefalia urbana seve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades econômicas e da população de algumas cidades, que acaba se tornando muito grande comparativamente com o total da população do país. Os países subdesenvolvidos, com pessoas vindas do campo para as cidades, apresentam altas taxas de natalidade, portando alto crescimento demográfico, tendo como conseqüência o subemprego, a submoradia e a violência.


Desigualdade e segregação espacial
Em qualquer grande cidade do mundo, o espaço urbano é fragmentado, existindo partes como centros comerciais, financeiros, industriais, residências e de lazer. É comum mais de uma função ser encontrada no mesmo bairro, fazendo com que as cidades se tornem policêntricas, ou seja, cada bairro mais importante possui seu próprio centro. Essa fragmentação, quase sempre associada a um intenso crescimento urbano, impede os cidadãos de vivenciar a cidade por inteiro, vivendo apenas próximo ao seu local de moradia. A grande cidade não é um lugar, mas um conjunto de lugares, e que as pessoas a vivencial parcialmente.

As desigualdades sócias se materializam na paisagem urbana. quanto maiores as diferenças entre grupos e classes sociais, maiores as desigualdades de moradia, de acesso aos serviços públicos e de qualidade de vida. Maior a segregação espacial.
O medo da violência urbana impulsionou a criação dos condomínios fechados. Buscando segurança e tranqüilidade, muitas pessoas de alto poder aquisitivo mudam para este tipo de moradia, que se multiplicou nos últimos anos, sobretudo nas grandes cidades, acentuando a exclusão social e reduzindo os espaços urbanos públicos, uma vez que propicia o crescimento de espaços privados e de circulação restrita.

Subemprego e submoradia

As grandes cidades dos países subdesenvolvidos não tem capacidade de acomodar a quantidade de migrantes da zona rural, por isso começa a aumentar o numero de desempregados. Para sobreviverem, muitas pessoas aceitam subempregos, os quais tem rendimento muito baixos, não podendo ter casa própria, aumentando as favelas e cortiços. Essa é a face mais visível do crescimento desordenado das cidades e da segregação espacial urbana.

Na foto: auxiliares de uma fábricas de sacolas e embalagens de papel

A carência de habitações seguras e confortáveis é um problema grave, e na tentativa de encontrar soluções, ouve a conferencia das nações unidas, onde foram discutidas entre outros problemas urbanos, a questão da moradia, sobretudo nas grandes cidades. Decidiu-se que os governos deveriam criar condições de acesso a moradia segura e habitável para a população, porem diversos governos não concordaram.

Violência urbana
A violência urbana atinge milhares de pessoas, principalmente em países subdesenvolvidos. A violência não esta necessariamente associada a pobreza. Ela é acentuada em países onde há muita desigualdade socioeconômica. Dentro de um país a violência também é desigual, tendo regiões mais violentas, e grupos sociais mais expostos a homicídios. Os estados mais violentos não são os mais pobres, e sim os mais desiguais. O índice de violência também varia de cidade para cidade.

Rede e hierarquia urbanas
A rede urbana é formada pelo sistema de cidades – de um mesmo país ou de países vizinhos – que se interligam uma às outras pelos sistemas de transportes e de comunicações, por meio dos quais ocorrem os fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais. Quanto mais complexa a economia de um país ou de uma região, maiores são sua taxa de urbanização e a quantidade de cidades, mais densa é sua rede urbana e maiores são os fluxos que as interligam. As redes de cidades mais densas e articuladas desenvolvem-se em regiões onde se localizam as megalópoles.
Com a entrada do capitalismo em sua etapa informacional, com o advento da globalização e a conseqüente aceleração de fluxos no espaço geográfico planetário, já se pode falar numa rede urbana mundial, cujos nós são as cidades globais.
A hierarquia urbana é uma tentativa de apreender as relações que se estabelecem entre as cidades no interior de uma rede. Esse conceito foi tomado do jargão militar e se refere a uma rígida hierarquia.

Esquema clássico: metrópole nacional, metrópole regional, centro regional, cidade local, vila. Com a redução do tempo e das distancias, as relações entre as cidades já não respeitavam o esquema clássico.

Esquema atual: todos podem se dar com todos.

Atualmente uma pessoa que mora num sítio, por meio da internet e telefone pode estar mais integrada que outra que mora dentro da cidade, mas que mora em uma favela ou cortiço, onde não possui acesso a muitos bens e serviços. Portanto, o que define a integração ou não das pessoas à moderna sociedade capitalista é a maior ou menos disponibilidade de renda para o acesso à novas tecnologias do que as distancias que separam os lugares.

Nos países desenvolvidos, é cada vez mais comum a descentralização das indústrias instaladas em cidades menores e na zona rural, nos eixos de rodovias e ferrovias. Não há mais a clássica separação de campo e cidade e indústria e agricultura, pois tudo esta interligado e trabalhando em conjunto em prol do capital.

As cidades na economia global
Na atual tapa informacional do capitalismo, a rede e a hierarquia urbanas se estruturam em escala mundial, de forma muito mais densa do que em períodos históricos anteriores. A revolução técnico-científica viabilizou um aumento na velocidade dos transportes e das telecomunicações, reduzindo o tempo de deslocamentos de pessoas, mercadorias e informações entre os lugares. O avanço tecnológico, além de acelerar todas as modalidades de circulação, diferenciou o tempo necessário ao transporte da matéria. As informações viajam praticamente a velocidade da luz. Avanços tecnológicos são a base da globalização, que tem favorecido a dispersão de produtos pelos lugares do mundo.

A descentralização das indústrias, que rumam para as cidades médias, pequenas e até mesmo para a zona rural, contribuiu para reforçar o papel de comando de muitas das grandes cidades e mesmo de algumas médias, como centros de serviços especializados e de apoio a produção.

A maioria das cidades consideradas globais tem uma influencia regional, poucas de fato influenciam o mundo inteiro. Ex: Nova York, Tóquio, Paris, Londres.
Para uma cidade ser megacidade, ela precisa ter mais de 10 milhões de habitantes. Nem toda cidade global é megacidade. As megacidades estão crescendo e ganhando importância, sobretudo nos países periféricos. Das 20 megacidades existentes no mundo, 15 estavam em países subdesenvolvidos ou emergentes. A maioria delas apresenta elevado crescimento. As megacidades dos países ricos cresceram pouco.
Há no total 55 cidades globais. Quanto maiores a oferta de bens e serviços e a densidade e a qualidade da infra-estrutura urbana, maiores são o poder e a influencia de uma cidade global.

As cidades a urbanização brasileira
Atualmente há cidades de diferentes tamanhos e densidades demográficas, de diversas condições socioeconômicas e ambientais. Algumas desempenham apenas uma função urbana enquanto outras tem múltiplas atividades. Algumas apresentam grande desigualdade social, outras não. Todos esses aspectos se refletem na organização do espaço urbano e são visíveis na paisagem.
Na maioria dos países, a classificação de uma aglomeração humana como cidade leva em consideração algumas variáveis como: densidade demográfica, número de habitantes, localização, presença de equipamentos urbanos como comércio, escolas, postos de saúde...
Considera população urbana as pessoas que residem no interior do perímetro urbano de cada município e população rural as que residem fora desse perímetro. Essa definição permite as autoridades a considerarem uma área maior do que deveria como perímetro urbano para aumentar sua arrecadação com o IPTU, que é maior que o ITR.

Já que municípios de qualquer extensão territorial e tamanho de população têm zona estabelecida como urbana, algumas aglomerações cercadas por florestas, pastagens, áreas de cultivo são classificadas como regiões urbanas.

População urbana, rural e agrícola
A metodologia utilizada na definição das populações urbana e rural resulta em distorções. Os índices de população urbana vêm aumentando em quase todo o país em razão da migração rural para a área urbana. atualmente a distinção entre população urbana e rural tornou-se mais complexa, pois é considerável o numero de pessoas que trabalham em atividades rurais e residem nas cidades, assim como de moradores da área rural que trabalham no meio urbano.


A rede urbana brasileira
Aportaram portugueses de várias profissões por determinação do rei de Portugal, para formar e construir a primeira cidade brasileira. As demais vilas da colônia, assim que atingiam certo nível de desenvolvimento, recebiam o título de cidade. A partir da republica, as vilas passaram a ser chamadas de cidades, e seu território passou a ser designado como município. Ao longo há história, houve grande concentração de cidades na faixa litorânea. Em 1953 haviam 2273 municípios no Brasil.

Considerando-se a viabilidade financeira desses novos municípios, concluiu-se que nem sempre há condições para sua sobrevivência. Assim muitos deles acabaram deficitários, dependentes de auxilio estadual e federal, o que aumenta o déficit público. Entretanto, para a população local, a criação de um novo município costumava parecer um grande feito, porem a partir de 2001, com a lei da responsabilidade fiscal, estabeleceu certa autonomia aos distritos e regulamentou as condições de repasse de verbas entre as esferas de governos.

Podemos dividir o processo de urbanização e estruturação brasileira em 4 etapas:
1- Até a década de 1930 as migrações e o processo de urbanização se organizavam em escala regional, com as respectivas metrópoles funcionando como pólos de atividades secundárias e terciárias. As atividades econômicas, que impulsionam a urbanização desenvolviam-se de forma independente e esparsa pelo território.
2- A partir da década de 1930, à medida que a infra-estrutura de transportes e telecomunicações se expandia pelo país, o mercado se unificou, mas a tendência de concentração das atividades urbano-industriais na região sudeste atraiu um enorme contingente de mão-de-obra das regiões que não acompanharam o mesmo ritmo de crescimento econômica, tornando o Rio e São Paulo metrópoles nacionais.
3- Entre as décadas de 1950 e 1980, ocorreu intenso êxodo rural e migração inter-regional com forte aumento da população metropolitana no sudeste, nordeste e sul. Houve a concentração progressiva e acentuada da população em cidades que cresciam velozmente.

4- Da década de 1980 aos dias atuais, o maior crescimento tende a ocorrer nas metrópoles regionais e cidades médias, com predomínio da migração urbana-urbana.
Num mundo cada vez mais globalizado, há um reforço do papel de comando de algumas cidades globais na rede urbana mundial, como é o caso de são Paulo. A metrópole paulistana é um importante centro de serviços especializados de apoio a atividades produtivas, que, muitas vezes, saem dela em direção a cidades menores.
O governo federal concentrou investimentos de infra-estrutura industrial na região sudeste, que, em conseqüência, tornou-se o grande centro de atração populacional do país, ocorrendo crescente migração da população do campo. Os migrantes eram desqualificados e mal-pagos que foram morar nas periferias das grandes cidades, em locais sem infra-estrutura urbana adequada, morando muito em favelas e cortiços.

Metrópoles brasileiras
Em 2006 o Brasil possuía 26 regiões metropolitanas envolvendo 413 municípios. As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei no Congresso Nacional, que as definiu como um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comum.
A medida que as cidades vão se expandindo, ocorre a conurbação, ou seja, elas se tornam contínuas e integradas, e os problemas de infra-estrutura urbana passam a ser comuns ao conjunto de municípios da metrópole.

O plano diretor e o estatuto da cidade
Plano diretor é um conjunto de leis que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e a preservação ambiental dos municípios, regulamentando o uso e a ocupação do território municipal, especialmente o solo urbano.
O estatuto da cidade fornece as principais diretrizes a serem aplicadas nos municípios do país, como a regularização da posse dos terrenos e imóveis, sobretudo nas áreas de baixa renda que tiverem ocupação irregular, organização das relações entre a cidade e o campo e garantia de preservação e recuperação ambiental.  Fonte  http://annabucharles.blogspot.com.br

12 outubro 2013

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!!

Para comemorar o dia das crianças, os leitores do Blog Animal mandaram fotos dos seus pets quando eles eram filhotinhos! Uma mais bonitinho que o outro! Vejam:



Zoe1
A Zoey , da Denise Garcia, com 8 meses.

runa1
Esta é a RUna, do Davi Kamaroski, com um ano.
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Pluto, com menos de um mês. Ele é da Andrea Marques.
pancho1
Pancho, muito fofinho em 2006. Seu dono é o Valmir Caviquiolo.
Minie1
A Minie, do Edson Felício, tinha dois meses na foto. Hoje tem dois anos.
Toquinho1
Toquinho, do Ernani Torres, tem dois anos hoje, mas na foto está com pouco mais de um mês.
Thor
Esse é o Thor, da Karine Granza Benedetti.
Lola1
A fofurinha da foto é a Lola, da  Dayane Leal Marques. Hoje ela tem 4 anos, mas aí estava com pouco mais de 40 dias.
marley1
O Marley é da Isabela Lima. Ele estava aí com 3 meses.
sophie1
A Sophie também é da Isabela. Tinha 2 meses quando a foto foi tirada. Agora está com 2 aninhos.
Lilica1
“Oi, eu sou a Lilica. Hoje tenho dois anos, mas na fotinho estava com 2 meses!”. Oi, Lilica!
Jujuba1
O labrador bonitão é o Jujuba, que estava com 5 meses. Ele é do Valdemiro Ostrovski.
Juju1
A Juju, com esses lindos olhos azuis, é do Davi Kamaroski.
gato thunder1
O Thunder também é do Davi. Estava com 7 meses na época da foto.
chopin1
Este é o Chopin. A foto é de 2009. Seu dono é o Valmir Caviquiolo.
Tico1
Este é o Tico, da  Kathya Sallum. Está com 5 meses, mas na foto tinha menos ainda.
Kyra
 Kyra, com 8 meses. Ela é da Mazé Parchen.


    Fonte BLOG ANIMAL http://www.gazetadopovo.com.br/

Alice Ruiz, a poeta leu seus textos na Feira de Livros! Poemas para ouvidos alemães!

Manoella Barbosa / Gazeta do Povo / Alice Ruiz no pavilhão do Brasil montado na Feira de Livros de Frankfurt
Alice Ruiz no pavilhão do Brasil montado na Feira de Livros de Frankfurt
A poeta paranaense Alice Ruiz apresentou-se ontem na Feira de Livros de Frankfurt, maior evento editorial mundial que, em sua 65.ª edição, tem o Brasil pela segunda vez como país homenageado. A curitibana leu alguns de seus poemas, entre eles “Sem Receita”, fruto de uma parceria com o músico e ensaísta José Miguel Wisnik e “Sem Palavras”.
Após a leitura dos textos, ela respondeu à perguntas do público de cerca de 50 pessoas, em sua maioria brasileiros. Um dos presentes pediu a definição de poesia segundo a vencedora do Prêmio Jabuti de Poesia de 2009. Alice não precisou de muito tempo para responder: “Eu consigo identificar o que não é poesia”, enfatizando a palavra “não”.
Família barra obra sobre Leminski
Esgotada nas livrarias, a biografia do poeta curitibano Paulo Leminski (1944-1989), de autoria do escritor Toninho Vaz, não poderá ser publicada novamente. A poeta e viúva de Leminski, Alice Ruiz, e suas filhas, Estrela e Aurea, querem impedir a publicação da quarta edição do livro Paulo Leminski – O Bandido que Sabia Latim.
O livro, publicado pela primeira vez em 2001, foi autorizado por Alice. A viúva não teve participação nos direitos autorais da obra.
Para a produção da obra, Vaz afirma ter feito pesquisas durante um ano e realizado 81 entrevistas.
A redação da biografia, que seria publicada desta vez pela editora Nossa Cultura, de Curitiba, sofreria apenas uma modificação nesta edição: um parágrafo com o relato de um morador da pensão onde Pedro, irmão de Leminski, morava. Foi o vizinho de quarto de Pedro quem encontrou seu corpo quando ele se suicidou, em 1986.
As três familiares de Leminski enviaram à editora uma correspondência informando que não autorizavam a publicação da nova edição por causa do enfoque “depreciativo à imagem do retratado e seus familiares”. Quando recebeu a carta, a editora cancelou a publicação.
Vaz planejava entrar nesta semana com uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo esclarecimentos à família. Quer saber o que é depreciativo na obra. O autor, segundo afirmou, deverá entrar também com uma ação por danos morais e materiais.
As filhas do poeta afirmam que barraram a publicação por causa do novo trecho. Via Facebook, Estrela questionou: “Qual é a relevância de detalhes sórdidos do suicídio para uma biografia dele? Que relevância tem para a obra? Ou seria para dar um molho e vender mais?”
“Pedro foi muito importante para a história do Paulo, ensinou o irmão a tocar violão”, diz Vaz. “Não é sensacionalismo. A morte do Pedro foi uma tristeza para mim. Se quiserem, tiro esse novo trecho. Mas é vil ter que tirar. É censura”, afirma Vaz.
O conflito entre as herdeiras e o biógrafo, que era amigo do poeta, é mais um capítulo no debate sobre a publicação de biografias, que esquentou com o apoio de músicos como Caetano Veloso à exigência de autorização prévia para a publicação.
Folhapress
No bate-papo com o mediador – o poeta e jornalista franco-brasileiro Hélio Ferraz – Alice discorreu sobre a relação entre poesia e musicalidade, entre texto e música, citando alguns de seus parceiros musicais, como Luiz Tatit e Arnaldo Antunes. “Gosto de trabalhar com artistas que atrevem-se ao inusitado”. A poeta de 67 anos disse gostar de “música para se ouvir do quadril para cima”, e não a que costuma tocar nas rádios brasileiras.
A escritora deferiu sobre a forma poética haicai, método característico por valorizar concisão e objetividade. Bem-humorada, Alice ressalvou: “É na métrica rígida do haicai que eu deveria me disciplinar”, e, após uma pequena pausa: “mas eu sou indisciplinada, felizmente”. Alice apresentou-se juntamente com o poeta, e contista carioca Paulo Henriques Britto
Equívoco
A poeta falou também sobre os discursos do escritor mineiro Luiz Ruffato e do vice-presidente da República, Michel Temer, na abertura da feira alemã, na última segunda-feira, 8. A fala de Temer foi, para ela, “um equívoco que o vice-presidente cometeu”. E prosseguiu: “Foi vergonhoso. A insegurança dele após a fala do Ruffato ficou evidente. Foi como tratar o público presente como burro”.
O discurso do escritor centrou, na opinião dela, em “uma questão mais política do que cultural”. A autora receia que a fala de Ruffato possa ter “desviado a atenção do que viemos mostrar e trocar aqui: literatura”.
Uma Alice
Alice não conhece de perto o trabalho de outra Alice, também escritora: Alice Munro, a canadense vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2013. O interesse porém é grande: “ Parece ser uma escritora que ocupa-se com temas voltados ao perfil da mulher. E isso me agrada muito. Finalmente uma mulher delineando os perfis da mulher, e não mais os homens”. E finaliza: “Uma Alice ganhou o Prêmio Nobel de Literatura falando sobre a mulher. Ótimo!”

Queda de braço - Autor usou fatos sórdidos, dizem filhas do poeta
Para Estrela Ruiz Leminski e sua irmã, Aurea, o escritor Toninho Vaz incluiu fatos sórdidos sobre o suicídio de Pedro Leminski, irmão de Paulo, na quarta edição da biografia Paulo Leminski – O Bandido Que Sabia Latim.
“Somos contra a exploração de fatos que nada ajudam a elucidar a importância de Paulo Leminski na cultura brasileira”, diz Aurea. “Não é ser chapa-branca, é ser contra a imprensa marrom.”
“Vejo que estão crucificando o Caetano e esquecendo que o mesmo argumento deveria valer para os dois lados. Deveríamos defender o bom senso tanto do biógrafo, para inserir fatos, quanto das famílias, para garantir que o público tenha acesso a tudo o que for relevante da obra em questão”, afirma Estrela.

src="715897">Alice Ruiz ficará até a próxima terça-feira, 15, na Alemanha. Depois embarca para o Brasil, onde participará do Festival de Poesia de Curitiba entre os dias 21 e 27 de outubro.
Fonte http://www.gazetadopovo.com.br/c

- UNICEF - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS





20 de Novembro de 1959

As Crianças têm Direitos



Direito à igualdade, sem distinção de raça religião ou nacionalidade.
Princípio I

- A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra codição, seja inerente à própria criança ou à sua família.

Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

Princípio II

- A criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade e serviços, a serem estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.

Direito a um nome e a uma nacionalidade.

Princípio III

- A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.

Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.

Princípio IV

- A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.

Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.

Princípio V

- A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre da algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.

Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.

Princípio VI

- A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos filhos de famílias numerosas.

Direito á educação gratuita e ao lazer infantil.

Princípio VII

- A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade.

O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.

A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.

Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.

Princípio VIII

- A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio.

Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.

Princípio IX

- A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objeto de nenhum tipo de tráfico.

Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

Princípio X

- A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.


"Almejamos que cada criança seja abençoada e 

feliz, todos os dias, e em todas as nações deste

 planeta!"  

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11 outubro 2013

Cromoterapia! Uma cor para cada dia da semana!



Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)


As cores estão presentes nas roupas, nos alimentos, em casa, no trabalho, na natureza, enfim, em todos os lugares. E elas podem ajudar a harmonizar o organismo, atuando do nível físico aos mais sutis, equilibrando corpo, mente e emoções. A Cromoterapia é uma palavra de origem grega (Kromos = cor e Teraphia = terapia), que significa "Terapia das Cores", e vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações - como no Egito Antigo, na Índia, na Grécia e na China
.
As cores atuam no nosso corpo, mais especificamente nos sete centros de energia que ficam localizados ao longo da coluna vertebral, conhecidos como chakras, fortalecendo e equilibrando os órgãos do corpo. Afinal, acredita-se que um órgão saudável é uma energia reluzente, enquanto um órgão que não é sadio é carente de brilho e luz. As cores agem diretamente nessas partes do corpo, com o objetivo de harmonizá-las
.
Para se beneficiar das cores, você pode utilizá-las no dia a dia, nas roupas ou acessórios. Então que tal brincar com elas, relacionando-as aos dias da semana?Entenda a seguir o significado de cada uma e descubra como elas atuam.



Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

Geralmente, as pessoas precisam de mais gás e energia na segunda-feira, dia de recomeçar a rotina e enfrentar os desafios e as dificuldades que possam surgir. Uma boa dica é usar uma peça de roupa na cor vermelha, pois é estimulante e revigorante, trazendo energia e disposição, além de combater a depressão. Sendo assim, abuse do vermelho para começar bem a semana.

Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

Na terça-feira, utilize o laranja para trazer mais movimento, coragem e ousadia para o resto da semana. A cor também ajuda a trabalhar seus medos e inseguranças. Então, caso se sinta travado em algum projeto ou atividade que precise de solução, use laranja. Se precisar tomar decisões e expor suas ideias, a cor também ajudará você a enfrentar esses desafios.

Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

Na quarta-feira, experimente usar uma peça de roupa ou um acessório na cor amarelo, que ajuda a melhorar a mente, trabalha o lado intelectual e ainda oferece mais concentração e disciplina nas tarefas do dia a dia.

Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

Na quinta-feira, aposte no verde, que é a cor do equilíbrio e trabalha a autoestima e ameniza a ansiedade. A cor ainda ajuda a relaxar e oferece força de sobra para você aguardar a chegada do final da semana. Além disso, também propicia mais equilíbrio no dia a dia.

Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

Véspera de final de semana costuma ser agitada. Na sexta-feira, muita gente fica ansiosa com a chegada do sábado ou precisa correr para deixar em dia as tarefas do trabalho. Sendo assim, use uma peça de roupa ou um acessório na cor azul, que oferece tranquilidade e calma.


Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)

No sábado, experimente usar a cor índigo, que trabalha a intuição, traz proteção e purifica os ambientes, ajudando você a recarregar suas energias. Se for curtir o dia ao lado de seu par, use a cor rosa para trabalhar a afetividade e a comunicação com quem ama. Mas se está querendo conquistar alguém especial, utilize o vermelho que além de trazer coragem, vai estimular seu lado sedutor.

Uma cor para cada dia da semana - 1 (© Personare)


Domingo é dia de descansar e também de refletir. Por isso, use o violeta, que transmuta, transforma e ajuda na busca do eu interior. É a cor da espiritualidade, do transcendental, do autoconhecimento.

Aproveite para recarregar suas energias, volte para dentro de si, busque respostas aos seus questionamentos. Você não precisa seguir à risca as sugestões de cores para o dia. Mas agora que já conhece os significados de cada uma, tire o máximo de proveito do que as cores têm para lhe oferecer. Uma semana colorida e com muita energia para você!



Por Solange Lima Terapeuta holística e numeróloga. Utiliza técnicas como Florais, Aromaterapia, Cromoterapia, Shiatsu, Reflexologia e Reiki. Realiza atendimentos em São Paulo. Personare

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