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08 fevereiro 2019

VISTO: Tipos de vistos e residência na França!




Fonte: Pixabay

Desde que comecei a escrever para o Brasileiras Pelo Mundo, recebo muitas mensagens dos nossos queridos leitores com dúvidas sobre como vir morar na França, como adquirir o visto de residência, como procurar um emprego, como abrir uma empresa e por aí vai. É muito difícil dar uma resposta completa para todas essas perguntas em apenas um texto, pois sempre existe uma exceção para cada assunto e, por esse motivo, teremos que tratá-los de maneiras diferentes.
Sendo assim, caro leitor, gostaria que você encarasse este texto como um guia para te ajudar com suas dúvidas sobre vistos e residência e não necessariamente respondê-las com 100% de exatidão. Quero deixar claro que não tenho nenhuma formação na área de direito ou qualquer outro curso e/ou experiência relacionada a isso. O que escrevo aqui é única e exclusivamente com base em minha experiência pessoal, curiosidade e troca de informações que faço com inúmeros imigrantes brasileiros que conheci durante esses 4 anos que moro por aqui.
Caso vocês ainda tenham alguma dúvida após a leitura do texto, deixe seu comentário que eu terei o prazer de responder!
Primeiramente, gostaria de compartilhar com vocês o site oficial do governo francês onde é possível encontrar todas as informações necessárias dadas ao estrangeiro que deseja passear ou se mudar para França. É importante dizer que para o governo francês há duas classificações para estrangeiros:
Estrangeiros europeus: cidadãos que nasceram na Europa ou possuem cidadania europeia;
Outros estrangeiros: cidadãos que não nasceram na Europa – é o caso de nós, brasileiros. Obviamente, se você é brasileiro e possui cidadania europeia, você se enquadrará no caso 1.
Para simplificar, vou dizer que na França existem três tipos de visto para estrangeiros:

1 – Visto de curta duração (Visa de court séjour)

Esse tipo de visto é para quem deseja viajar para França (e países pertencentes ao Acordo de Schengen) a turismo por um período inferior a 3 meses.
A grande vantagem é que brasileiros estão dispensados deste visto (devido a um acordo entre Brasil e França), por isso, podemos desembarcar diretamente na França (e países pertencentes ao Acordo de Schengen) com os seguintes comprovantes:
  • Passagens aéreas de ida e volta;
  • Passaporte com validade superior a 3 meses no momento do retorno ao Brasil;
  • Seguro saúde que cubra todo o período da viagem;
  • Comprovante de hospedagem durante todo o período da estadia;
  • Comprovação de meios financeiros.
Para mais detalhes, acesse o site do Consulado Brasileiro em Paris.

2 – Visto de longa duração (Visa de long séjour) entre 3 meses e 1 ano

Esse tipo de visto é para quem deseja viajar para França por um período superior a 3 meses e inferior a 1 ano – na maioria das vezes solicitado para estudo, trabalho ou razões familiares.
O visto deve ser solicitado no Consulado francês mais próximo da residência e o custo é de aproximadamente €90 (noventa euros). Também é importante dizer que o titular desse visto só poderá circular pelos países do Acordo de Schengen por um período inferior a 3 meses.

3 – Visto de longa duração (Visa de long séjour) para residência superior a 1 ano

Esse tipo de visto é para quem deseja se mudar para França e ficar por um período superior a 1 ano. Nesse caso, você receberá um visto de residência de 2 meses e desde o momento que você chegar na França, será necessário solicitar sua carteira de residente (“titre de séjour”) na “Prefecture” da sua cidade na França.
Pessoas que possuem direito ao visto:
  • Família de franceses (jovens entre 16 e 21 anos dependente de um francês, pais dependentes de um francês ou esposo/esposa de francês);
  • Profissional liberal ou independente (comerciante, artesão, etc.);
  • Trabalhadores (funcionários de alguma empresa instalada na França);
  • Aposentados e cônjuge de aposentados;
  • Artistas.
Se você não se enquadrar em nenhum dos itens acima, você não possuirá o direito de solicitar esse visto. Caso você tenha filhos com idade inferior a 16 anos, o visto deles estará associado ao seu.
Veja abaixo algumas das perguntas mais frequentes que eu recebo.
Me casei com um francês e gostaria de saber como faço para me mudar para  França.
Se você se casou com um francês, você possui o direito de solicitar sua carteira de residência na França conforme descrito no item 3 logo acima. Para mais detalhes acesse aqui.
Me casei com um francês e gostaria de saber como faço para solicitar à cidadania francesa.
Para ter direito à cidadania francesa você precisa preencher alguns critérios, dentre eles: antes de tudo morar junto com seu marido (ou esposa) em território francês por um período de pelo menos 4 anos e compreender a língua francesa. Para mais informações, clique aqui.
Quero me mudar definitivamente para França com a cara e a coragem, o que devo fazer?
Se você não tem nenhum motivo familiar, trabalho ou estudo, você não possui o direito de solicitar nenhum tipo de visto para morar na França.
Quero me mudar para França, preciso falar francês ou dá para sobreviver “me virando no idioma”?
Para morar na França é fundamental falar francês. Você pode até chegar sem falar o francês fluente, mas você terá que estudar para atingir um bom nível até para conseguir se integrar ao país.
Espero ter esclarecido algumas das dúvidas mais comuns. Até o mês que vem!

Fonte:https://www.brasileiraspelomundo.com/tipos-de-vistos-e-residencia-na-franca-520986900

07 fevereiro 2019

6 coisas que são melhores na França!


 Europa 8 de fevereiro de 2017 by Suellen Kyl



Não tem como negar: existem coisas que são melhores na França quando fazemos o comparativo entre França x Brasil. Baseado na minha experiência, fiz uma pequena listinha com coisas que sempre me vêm à mente quando estou de férias no Brasil.


melhores na França


O chocolate nosso de cada dia

Os amantes de um bom chocolate se deliciam na França. É incomparável a qualidade do chocolate que encontramos no Brasil, com a qualidade dos chocolates franceses. E os chocolates belgas então? Não importa se você prefere chocolate ao leite, meio amargo ou amargo, todos eles são incomparavelmente melhores na França.
Dá pra sentir de longe a diferença desde o primeiro pedaço. O chocolate na França é mais puro, dá pra sentir melhor o gosto do cacau ao invés daquele gosto de gordura hidrogenada. Eu sinto bastante a diferença quando como chocolate no Brasil. Claro que um bom e velho clássico chocolate brasileiro não tem como negar. Mas sim, o chocolate é melhor na França.


Perfumes para todos os gostos

Nesse quesito preciso dizer que eu tenho duas paixões por perfumes no Brasil: Floratta in Blue da Boticário e Maracujá da Natura. Tirando esses dois, eu nunca consegui achar perfumes que agradassem o meu olfato. O que é bem diferente de quando vou procurar perfumes na França: eu não sei qual levar, são muitos que me agradam.
Além das fragrâncias, eu adoro as promoções: vira e mexe tem promoção de 25% de desconto e brindes na Sephora/Marionnaud. Nos quesitos preço e fragrâncias, posso dizer que perfume é melhor na França.


Pagamento com cartão

Crédito ou débito? A famigerada perguntinha que temos que responder toda vez que pagamos algo com cartão no Brasil. Como se não bastasse, tem também as inúmeras vezes que o sistema está fora do ar e a gente fica lá, com cara de tacho porque não temos dinheiro ou cheque, apenas o cartão.
Além de que, o letreiro das máquinas de cartão não são muito claros. Às vezes eu não via o valor que foi colocado ou não tinha mensagem falando que a transação foi autorizada. Talvez essa parte seja um pouco paranoia da minha parte, mas eu gosto de saber tudo tintim por tintim.
O pagamento com cartão na França é bem mais simples e claro. Nunca tive problemas quanto ao sistema estar fora do ar e as informações são bem claras. Os cartões mais novos vêm com a tecnologia de que você não precisa inserir o cartão e digitar a senha, apenas encostar o cartão. No entanto, o pagamento através desse tipo é limitado à 20 euros para os cartões emitidos na França.


Planos de celular

Uma das coisas que são bem melhores na França são os planos de celular. É possível pagar 2 euros por mês em um plano que dá acesso à 120 minutos de ligação + SMS ilimitados + 50mb de internet. Ou então 20 euros para ter ligação + SMS + pacote de dados ilimitados e que ainda permite ligações gratuitas para telefones fixos em diversos países do mundo (incluindo o Brasil). Tudo isso sem ter um contrato que obrigue o cliente a ficar com a mesma operadora por um certo período de tempo.
Além disso, as empresas estão sempre fazendo promoções para conseguir novos clientes. Elas geralmente seguem o mesmo princípio: um preço promocional por um certo período de tempo, depois o preço volta ao normal. Mas como o cliente não é obrigado a continuar com a mesma empresa, nada impede que você resilie o contrato antes da promoção acabar.


Queijos e vinhos são melhores na França

Quando pensamos na França, uma das primeiras coisas que nos vêm à mente são os deliciosos queijos e vinhos. Os queijos brasileiros são muito bons (quem resiste ao bom e velho queijo minas?), mas a variedade e os preços dos queijos na França são bem interessantes.
E para acompanhar um bom queijo, nada melhor do que um bom vinho. E sim, os vinhos franceses em geral são maravilhosos. Tem vinho para todo gosto, do mais seco ao mais doce, branco, tinto, rosé... E também os preços são bem atrativos. É possível achar vinhos por pouco mais de 2 euros. Realmente, os queijos e vinhos são melhores na França.


Promoções para todos os bolsos

Ah, as promoções são certamente melhores na França. Principalmente na época das liquidações de verão e inverno, é possível encontrar produtos por menos da metade do preço. E isso se aplica a todos os setores, como roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos... Tem coisas que são tão baratas que não dá nem pra acreditar que é mesmo verdade. Por isso, fique atento: já olhou no calendário as datas das próximas liquidações?


Fonte https://guiadoestrangeiro.com/6-coisas-que-sao-melhores-na-franca/

06 fevereiro 2019

Morar Fora: “O Brasil não nos merece”


O Brasil não nos merece

Moro fora há quatro anos e, sinceramente, hoje e depois de tantos acontecimentos no Brasil chego a seguinte conclusão: o Brasil não nos merece. Para conseguir ver a ilha tive que me distanciar e ter uma experiência no exterior para perceber que, enquanto “cidadãos” somos, no mais dos mais, tratados como lixo e com um desprezo por quem comanda a nação que causaria espanto até nos mais descrentes.
Obviamente que escrevo esse texto ainda no calor do incêndio que deu fim ao Museu Nacional (Palácio Imperial), mas também como um desabafo e, quiçá, um conselho para você que eu nem conheço e que está me doando o seu tempo e lendo as minhas palavras. Espero, do fundo do meu coração, que as linhas abaixo sejam suficientes para reforçar o título: o Brasil não nos merece.

O Brasil não nos merece

Não, o Brasil não nos merece. E não merece quem tenta ir, todos os dias, de encontro às injustiças, que faz de tudo para não ser corrupto em qualquer escala. Sim, me refiro a quem não ultrapassa pelo acostamento, quem não fura fila e até àqueles, se é que eles existem, que exercem algum cargo público no executivo e não metem a mão na grana dos outros em benefício próprio.


Mágoas da partida

Quando deixei o Brasil para morar fora, confesso que vim um tanto quanto magoado. Ter que deixar o país que a gente nasceu, a nossa família, emprego, empresa e o pouco que temos e conquistamos é frustrante. Dar um passo adiante que, sinceramente, também significa dar muitos passos para trás.
Eu, por exemplo, deixei de ser professor para voltar a ser aluno, deixei de ser proprietário de uma empresa para ser desempregado, deixei de ser um cidadão do meu país para me tornar mais um “maluco imigrante” do Brasil que está tentando a vida fora. Apenas mais um.

De longe

Com o tempo as coisas vão se ajeitando, a gente vai colocando a cabeça no lugar e as coisas começam a acontecer aqui fora. Hoje, quando assisto pela TV ou em algum site, notícias sobre o Brasil, sinto um misto de orgulho com decepção. Tenho orgulho por ter enfrentado todos os meus medos e partido, mas fico decepcionado em ver que muita gente sofre sem, na maioria dos casos, saber e entender os reais motivos.

Estado de nervos

Em tempo de eleição e com os nervos saltando, tenho cada vez mais a certeza de que, infelizmente, não vou ver o Brasil sair do buraco em que se meteu, ou melhor, que nós o metemos. Vejo pessoas se digladiando por causa de políticos e, mais uma vez, sinto que a cortina de fumaça criada dia após dia (e não somente pelo fogo do Museu Nacional) não permite que vejamos muito além e é capaz de nos cegar mais ainda. E o pior, nunca se esqueça de 2 em 2 anos existem eleições, ou seja, a fumaça nunca se dissipa.

Desista e parta

Certa vez me perguntaram se o Brasil tinha saída e, de pronto, respondi: “tem sim, fica em algum Aeroporto Internacional”. Novamente vou dizer, sem medo: desista do Brasil, não tem solução isso daí. E sabe quais os principais motivos disso? – nós. Nós brasileiros somos os principais motivos para que o Brasil não tenha solução.
O fogo no museu, o avião que caiu, o assassinato de algum conhecido, a ciclovia que desabou, a bala perdida, o estádio bilionário para a Copa, as obras na estrada que mata mais que uma guerra e nunca acabam (se é que já começaram). É, o Brasil não cansa de nos dar claros sinais de que não nos merece. Mas e nós? – nós continuamos com uma esperança que eu não sei de onde vem e, muito menos, onde vai chegar.

O Brasil é bom (para alguns)

Conheço pessoas que “não trocam o Brasil por nada”. Eu troquei e trocaria mil, dez mil ou cem mil vezes. Me sentia um peixe fora d’água, não conseguia aceitar a maneira como as coisas aconteciam. Me fazia uma confusão mental desgraçada tentar entender, e principalmente aceitar, que no nosso país é o poste que faz xixi no cachorro, que tudo é relativo e que, independentemente do mal que um político cause ou causou, o que vale é sempre a tal da ideologia.


Nada vale muito

Se você, assim como eu, também ficou triste com o incêndio no Museu Nacional, saiba que essa é tão somente (e apenas) a materialização da incapacidade que temos em cuidar do que é nosso. Nada vale muito no Brasil, nem a vida de uma das 150 pessoas que serão assassinadas somente hoje, nem a decisão do juiz em prender a mulher que matou os pais a paulada, mas que sai da cadeia para passar o “dia dos pais” em liberdade.

Nada me surpreende

Entendemos que o que é público não é de ninguém, que político é celebridade e que pouco importa o que se diz e sim quem diz. Nem o incêndio no maior museu do país é capaz de nos indignar, nada consegue nos fazer parar de correr para termos ao invés de sermos. O museu queimou porque “aquilo” não era de ninguém, assim como a sua vida, como a minha, como o acidente que matou quem você tanto estimava. Nós não somos nada, de ninguém.

Vida que segue

A vida segue e, dia após dia, fico sabendo de pessoas que, assim como eu, VAZARAM do Brasil. E, de novo, sabe o motivo? – eu te digo: O BRASIL NÃO NOS MERECE!. Deixei em letra maiúscula para que você consiga ler, sem erro, que a nação onde nascemos está fadada e tem somente o fracasso como garantia absoluta. Nós não temos jeito enquanto país e, tristemente, elegemos e deixamos que quem nos odeia ocupe o lugar para tomar conta de nós.


Resultado

O resultado disso é mais do que visível, é sentido e se você ainda não sentiu fique bem de boa que, logo logo, a sua vez chega. A fuga de pessoas do país que, em um primeiro momento, não traz resultado prático para a sua vida e até causa certa inveja, bem rapidamente será esfregada sem dó na sua cara. Era aquele cara competente do banco que simplesmente “sumiu”, era aquela menina atenciosa e inteligente que “desapareceu” e não está mais na empresa. Pouco a pouco, de gota em gota ou como areia entre os dedos, vamos nos desfazendo enquanto país e aqui fora, já somos milhões.


Ainda dá tempo

Não acho que você deve partir por partir e que não deve se planejar muito, mas acho que o seu tempo está cada vez mais escasso. Ainda dá tempo, mas daqui a pouco poderá ser tarde. Se há alguns anos elegíamos os candidatos pela esperança, atualmente é a desesperança que nos motiva. As eleições em nosso país exigem que optemos pelo “menos ruim” e não pelo melhor desde que eu me conheço por gente.

Eu demorei muito para compreender que o Brasil não me merece e, peço desculpas por colocar no plural, mas ele não “nos merece”. Nem eu, nem você e nem ninguém que é decente e só quer viver em paz e com alguma dignidade. Use o fogo do museu para acender em você a chama do seu foguete e parta em busca de um lugar que te mereça e que te valorize enquanto cidadão e cidadã.
Se encontrar esse cantinho (e são muitos) aproveite para se tornar aquele cara que você sempre sonhou ser no Brasil e não podia, pois tenho certeza absoluta que vale muito a pena.


Boa sorte!



Texto de Claudio Abdo
 

Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação, faz Doutorado em Estudos de Comunicação. Apaixonado por rock and roll, conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

Fonte: https://vagaspelomundo.com.br/morar-fora/2018/09/o-brasil-nao-nos-merece/

05 fevereiro 2019

Imigração: Dicas para passar pela imigração na Europa




Ao passar pela imigração na Europa, brasileiros não precisam de visto para visitar a maior parte dos países da Europa no período de até 90 dias, porém para mais tempo que isso é necessário solicitar um visto no consulado do país desejado no Brasil.
Caso sua viagem seja a turismo é preciso organizar todos os documentos de acordo com a exigência de cada destino, confira algumas dicas:

imigração na Europa

Passaporte

Esteja com o passaporte válido e com no mínimo 6 meses de validade após a partida do território europeu. Isso é super importante, pois já houve casos de brasileiros barrados por causa dessa exigência. Não estrague a viagem dos seus sonhos por uma falta de atenção.

Seguro viagem

O seguro viagem internacional é OBRIGATÓRIO, tem gente que fala que quando chega à Europa a imigração não pede nada, porém não é o procedimento correto. É dever deles checarem todos os documentos e talvez não chequem todos os passageiros, mas devem checar um ou outro e imagina se essa pessoa é você? Então esteja preparado e compre seguro viagem, pois se acontecer algo ou você ficar doente esse seguro cobrirá tudo, lembrando que o seguro deve cobrir 30 mil euros.

Hospedagem

Não saia do Brasil achando que você vai simplesmente chegar no país desejado e encontrar um hotel ou, se vai ficar na casa de amigos, que não vai precisar mostrar nada na imigração. Esqueça isso, pois assim como no caso do seguro viagem, pode ser que eles não solicitem e pode ser que sim. Então se você vai ficar em um hotel é obrigatório ter a reserva, mesmo que depois você mude de local, é super importante ter onde ficar. Se vai ficar na casa de amigos é necessário uma carta convite.

Meios de se manter

Traga cartões de crédito internacionais e dinheiro em especie, extrato da conta bancário ou traveler’s check. Organize tudo e, caso solicitem, você terá tudo em mãos. Confira o valor solicitado para uma diária no consulado do país desejado.

Passagem de ida e volta

Tem que ter a passagem de ida e volta para o Brasil, se você vem a Paris e tem outras viagens programadas, tem q ter tudo organizado. Se você for a Amsterdam e a Londres por exemplo talvez peçam para ver a passagem de volta para o Brasil.

Minha experiência em Londres:

Agente: - O que veio fazer aqui?
Eu: - Turismo
Agente: - Quanto tempo vai ficar?
Eu: - 3 dias
Agente: - Onde vai ficar?
Eu: - Em um hostel. (mostrei a reserva).
Agente: - O que você vai visitar?
Eu: - Big Ben, Palácio de Buckingham, Tower Bridge, etc..
Agente: - tem passagem de volta para o Brasil?
Eu: - Sim, mas eu sou estudante em Paris (ele procurou o visto no meu passaporte).
Agente: Me olhou, folheou as folhas do meu passaporte, pulou 4 folhas em branco, carimbou e me devolveu.
A Inglaterra é dos países mais difíceis de entrar, pois são super exigentes, conferem todas as informações e dificilmente alguém passa sem ser questionado. Todo cuidado é pouco.

Dicas valiosas:

  • Deixe os documentos em um local de fácil acesso, assim na hora que solicitarem você saberá onde estarão;
  • Mantenha a calma mesmo que façam a mesma pergunta 3 vezes;
  • Seja sempre cortês com os agentes;
  • Responda de forma clara e objetiva, somente o que foi perguntado.


Boa sorte e boa viagem!!!

Fonte: https://guiadoestrangeiro.com/dicas-para-passar-pela-imigracao-na-europa/

04 fevereiro 2019

MORAR NO EXTERIOR: 16 Coisas que vão mudar para sempre ao viver no exterior!


viver no exterior
Viver no exterior é uma experiência única e inesquecível. Mas se você ainda não está inteiramente convencido dessa ideia, confira uma lista com 16 coisas que podem mudar para sempre a sua vida ao mudar para um outro país.

1. A adrenalina é constante

A partir do momento que você decide ir embora, sua vida torna-se um balanço de emoções que incluem o inesperado, a aprendizagem e improvisação. Novos lugares, novos costumes, novos desafios, novas pessoas ... O sentimento de recomeço pode assustá-lo no começo, mas logo você descobrirá que ele é viciante.

2. Na volta, tudo parece igual

Então, quando você volta para casa, você ficará surpreso que tudo permanece o mesmo. Sua vida mudou em um ritmo frenético, mas em casa tudo segue o seu ritmo habitual. Os outros estão ocupados com suas responsabilidades diárias, e você precisa entender que a vida não para porque você chegou.

3. Te faltam e sobram palavras

Quando perguntam como vão as coisas, você se esforça para encontrar as palavras adequadas. Em seguida, no entanto, você tem que morder a língua porque a cada conversa, você se lembra de mil e uma histórias do " outro país. "

4. A coragem superestimada

Muitas pessoas vão dizer que você é corajoso, também gostariam de sair, mas não se atrevem . E você também tem medo, mas sabe melhor do que nunca que a coragem é, talvez, 10% das grandes decisões. Os 90% restantes estão na sua força de vontade.

5. O sentimento de liberdade

Você gostaria de ser tão livre como antes, mas o sentimento de liberdade agora é diferente. Se você já escapou do conforto e conseguiu ser bem sucedido a milhares de quilômetros de casa, você sente que pode fazer qualquer coisa.

6. Você para de falar uma língua em particular

Às vezes você perde uma palavra em outro idioma. Quando você vive com uma língua estrangeira, você trava uma luta constante entre aprender e desaprender de cada vez. Enquanto você consegue internalizar referências culturais e insultos em sua segunda língua, você se surpreende-se se esforçando para ler em sua língua nativa.

7. Você aprende que dizer adeus é apenas uma etapa

Logo você percebe que agora muitas coisas e pessoas estão passando, e o valor da maioria das situações são relativas. Aperfeiçoar o equilíbrio entre a criação de laços e saber deixar ir, guardar recordações : uma luta perpétua entre nostalgia e pragmatismo.

8. Viver com "dois de tudo"

Com dois cartões SIM, com dois cartões de biblioteca, duas contas bancárias, dois tipos de moeda sempre e por aí vai...

9 . Normal? O que é normal?

Viver em outro país ensina que "normal" significa socialmente ou culturalmente aceito. Você aprende que existem outras maneiras de fazer as coisas e que, depois de um tempo, você também irá impensávelmente adotar este hábito.

10. Vai se tornar um turista em sua própria cidade

Essa ou aquela atração turística que talvez não tinha visitado em seu país, além da lista de locais a visitar em sua cidade, e em breve você vai se tornar um especialista na sua cidade. Mas quando alguém vem visitar alguns dias e pede recomendação, você não sabe o que dizer!

11. Você aprende a ser paciente e pedir ajuda

Mudando de país, mesmo a tarefa mais simples pode se tornar um desafio. Documentos, encontrar a palavra certa, saber qual ônibus pegar. Há sempre momentos de desespero, mas logo você irá armar-se com uma paciência que você nunca teve, e concordar em pedir ajuda (no ônibus, na rua).

12 . O tempo é medido em pequenos momentos

De longe, você ouve como é a vida em casa: aniversários, pessoas saindo, você perdendo datas importantes ... Em sua nova casa, o dia passa muito rápido. Você passa então a medir a vida com cada pequeno momento, como aquela conversa pelo Skype por exemplo.

13. A saudade invade você no momento mais inesperado.

A comida, uma música, um cheiro . Qualquer pequeno detalhe é suficiente para despertar a saudade de repente. Faltam detalhes que você nunca imaginou e que daria qualquer coisa para ser capaz de transportar-se, por um momento, naquele lugar. Ou, para compartilhar o sentimento com alguém que você entende ...

14. As coisas agora tem um novo sentido

Você vai ler que muitas vezes uma viagem proporciona uma mudança de vida . E, apesar dos clichês, viver em outro país é uma jornada que irá mudar profundamente a sua vida. Vai abalar suas raízes, suas certezas e medos. Você pode não acreditar nisso , mas um dia você verá com clareza uma surpreendente que você evoluiu, tem cicatrizes, tem vivido. Você mudou.

15. A casa se ​​encaixa em uma mala

A partir do momento em que sua vida se encaixa em uma mala (ou, se você tiver sorte com sua companhia aérea em duas), o que você entendia por casa deixa de existir. Quase tudo o que você pode tocar com as mãos é substituível.

16. E você não vai mais parar

Agora você sabe o que isso significa, sacrificar o conforto e ir atrás do novo, inexplorado. E o mundo é tão grande que uma única vida talvez não seja o bastante parar explorar tudo o que está por aí.
E você, adicionaria algo a mais nessa lista?


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