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12 setembro 2012

COCA-COLA


 


A invenção de um líquido em uma tarde de verão no ano de 1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações. Imagine uma marca que esteja em todos os lugares do planeta. Uma marca conhecida por 99,9% da população mundial. Que dificilmente alguém nunca comprou. A COCA-COLA tem consumidores do Tocantins ao Timor Leste. No mais remoto local deste planeta, você será capaz de achar uma. Além disso, pode ser encontrada desde o mais requintado ambiente até o mais simples estabelecimento comercial. Esta é a democrática COCA-COLA.

A história
Tudo começou em uma tarde quente de 1886 quando John Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de Atlanta, criou uma bebida, a qual batizou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano no mundo. Da mesma forma que outros inventos mudaram a história, a criação de Pemberton foi motivada pela simples curiosidade. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar um medicamento para amenizar dores de cabeça no porão de sua modesta casa criou uma mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz de cola, um estimulante com alto teor de cafeína e também extrato de folhas de coca.


 


Levou a mistura para uma pequena farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope de cor castanha, misturado à água carbonada (gasosa), foi oferecido aos clientes, que consideraram a bebida muito saborosa e refrescante. A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0.05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia. Desde então o nome é escrito praticamente da mesma maneira. A princípio, o concentrado era acondicionado em pequenos barris de madeira na cor vermelha. Por isso, a cor foi adotada como oficial da marca.


 


A data oficial do nascimento do produto foi exatamente no dia 8 de maio de 1886. Nos primeiros anos foram vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) por dia. Infelizmente, Pemberton era mais inventor do que um bom homem de negócios. Sem ter a menor ideia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891 vendeu a fórmula para o também farmacêutico Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300. Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e a marca. Asa Candler, um vendedor nato, transformou a COCA-COLA de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com canetas, relógios, balanças, abajures, cartões e calendários com a marca COCA-COLA. A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciarem esse líquido refrescante.


 


No dia 31 de janeiro de 1893, a marca COCA-COLA foi registrada oficialmente. Pouco depois, em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do estado do Mississipi, colocou a bebida em uma garrafa e a ofereceu a Candler, que não ficou muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios inovador e brilhante, não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da COCA-COLA estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas US$ 1, vendia os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead. As garrafas eram convencionais, lisas, com uma rolha e um rótulo de papel que identificava o produto.


 


Em 1895, a COCA-COLA já era vendida em todos os estados e territórios americanos. Nesta época, três fábricas nas cidades de Chicago, Dallas e Los Angeles já engarrafavam o produto. Pouco depois, em 1897, o produto já chegava, ainda que em pequenas quantidades, ao Canadá, México e Havaí. Toda essa expansão fez com que em 1903 a COCA-COLA alcançasse mais de 300 milhões de copos vendidos. A imitação pode ser a forma mais explícita de se demonstrar admiração. Mas a THE COCA-COLA COMPANY não ficou satisfeita com a proliferação de bebidas similares à sua, pegando carona na esteira do sucesso de seu refrigerante. Era um grande produto e uma grande marca: deveriam ser protegidos. Então, foram elaboradas propagandas dando ênfase à autenticidade da COCA-COLA, sugerindo aos consumidores que exigissem a legítima e não aceitassem nenhum substituto ou imitação. A empresa também decidiu criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a COCA-COLA original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa do estado de Indiana, iniciou a fabricação da famosa garrafa “Contour”. A embalagem foi escolhida por causa de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de que, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor poderia identificá-la devido à sua forma.


 


A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo território americano, atravessando fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Canadá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff. Em 1918 seu pai comprou a empresa de Candler, juntamente com outros investidores, e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou à frente do comando da empresa. Verdadeiro gênio do marketing vislumbrou muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas publicitárias inovadoras: a COCA-COLA viajou com a equipe americana para as Olimpíadas de Amsterdã (em 1928); seu logotipo foi estampado nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha; abriu fábricas na Espanha, Bélgica, França, Itália, Guatemala, Honduras, Peru, Austrália e África do Sul; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (conhecida como six-pack); instalou geladeiras horizontais nos pontos de venda, entre outras inovações que tornam a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Quando ficou claro a preferência das donas de casa pelas embalagens de 6 unidades, a empresa enviou mulheres de porta a porta para instalar gratuitamente um abridor de parede com a marca COCA-COLA.


 


Em 1941 os Estados Unidos entraram oficialmente na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0.05 para todo soldado não importando onde quer que estivesse, em qualquer parte do mundo, independente de quanto isso custaria à empresa. Vale lembrar que o preço regular do produto era de US$ 0.50. Durante o período, 64 instalações de engarrafamento foram criadas para abastecer as tropas que estavam fora do território americano. E foi também durante a guerra que milhares de europeus experimentaram a bebida pela primeira vez. Quando a paz voltou a reinar, a COCA-COLA já tinha muitos negócios pelo mundo e milhões de apreciadores. A visão de Woodruff de que uma COCA-COLA deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando aos poucos uma realidade.


 


Na década de 80, época em que se iniciou o chamado culto ao corpo, foram anos de mudanças e transformações na empresa. Em 1981, o cubano Roberto C. Goizueta, que deixara seu país em 1961, após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras instaladas no território americano em uma única empresa, fundando a Coca-Cola Enterprises Inc. Além disso, lançou no mercado a DIET COKE em 1982, que se tornaria o terceiro refrigerante mais vendido do mundo. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da COCA-COLA, em 1985, a primeira alteração na fórmula em 99 anos. Na fase de testes, os consumidores demonstraram apreciar muito o novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula. Não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história.


 


Mas Goizueta tinha o poder de transformar limão em limonada. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma enorme campanha de marketing, que incluiu a troca de nome para COCA-COLA CLASSIC, e rapidamente o refrigerante começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa “Cola Wars” (Guerra das Colas), uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival Pepsi-Cola. Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante se aproveitando da força da marca. Surgia então a COCA-COLA com sabor de cereja, de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima. Todas essas novidades ajudaram a marca COCA-COLA a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes. Em 2009, a COCA-COLA eliminou a palavra “classic” dos rótulos de seu principal produto nos Estados Unidos, para torná-lo mais atraente para o público jovem. A empresa havia introduzido a palavra “classic” nas embalagens em 1985, para diferenciar a bebida da então recém-lançada NEW COKE. Se em 1886 suas vendas eram de apenas nove copos por dia, em 2011, ao completar 125 anos de um sucesso estrondoso, mais de 1.7 bilhões de copos eram consumidos. Era a celebração da marca mais valiosa do mundo, do mais poderoso símbolo do capitalismo e da cultura americana, a bebida oficial em tempos de guerra, responsável por globalizar a atual imagem do Papai Noel, capaz de associar seu nome à alguns dos maiores eventos esportivos do mundo e espalhar felicidade onde está presente. Além disso, ao longo de todos esses anos a marca COCA-COLA se enraizou em muitas culturas pelo mundo afora. Um exemplo disso é a tradicional caravana de caminhões da empresa adornados por luzes que desfilam em ruas e avenidas de centenas de cidades do mundo para celebrar o espírito de natal, e claro, lembrar que COCA-COLA está presente nos momentos de maior felicidade e alegria.


 


A linha do tempo
1894
No dia 12 de março o produto é comercializado pela primeira vez em garrafa quando o comerciante Joseph Biedenharn, da cidade de Vicksburg, estado americano do Mississippi, impressionado com a incrível procura pelo produto, instalou uma máquina de engarrafamento em seu estabelecimento.
1902
O refrigerante passou a ser vendido em garrafas com “tampa coroa”, até então, era comercializado em garrafas com tampa de rolha.
1923
Introdução da embalagem six-pack, contendo seis garrafas do produto, que tinha como objetivo de encorajar as pessoas a consumirem mais COCA-COLA em suas casas.
1929
Lançamento de uma caixa de metal, que conservava a COCA-COLA gelada nos pontos de vendas, chamado de “open-top cooler”.
1955
A COCA-COLA é vendida pela primeira vez em lata de alumínio.
1960
A embalagem de lata foi introduzida oficialmente no mercado com grande sucesso.
1964
Introdução da primeira lata com anel para abertura superior.
1982
Lançamento da DIET COKE que, em apenas dois anos, tornou-se a bebida de baixa caloria mais conhecida do mundo e a segunda de maior sucesso depois da própria COCA-COLA. O produto, também conhecido como COCA-COLA LIGHT, está disponível em mais de 150 países ao redor do mundo.
1983
Lançamento da CAFFEINE FREE COCA-COLA, a versão sem cafeína do tradicional refrigerante. A versão DIET também foi lançada neste ano e atualmente é comercializada em mais de 25 países ao redor do mundo.
1985
Lançamento da CHERRY COKE, refrigerante de cola com sabor de cereja. O novo produto era a terceira extensão da marca COCA-COLA e o primeiro com sabor. Atualmente pode ser encontrado em restaurantes, farmácias e supermercados de aproximadamente 22 países. Seus maiores mercados são os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra, onde é muito popular entre os adolescentes.
1986
Lançamento da DIET COKE CHERRY, a versão dietética do refrigerante com sabor de cereja. Atualmente esta versão é chamada de CHERRY COKE ZERO.
2001
Lançamento da DIET COKE WITH LEMON, refrigerante de cola com um toque especial de limão. O novo refrigerante cítrico se tornou um hit de sucesso.
2002
Lançamento da VANILLA COKE, a clássica COCA-COLA com sabor de baunilha. A versão dietética, batizada de DIET COKE VANILLA, seria introduzida neste mesmo ano. Atualmente o produto é comercializado em mais de 25 países ao redor do mundo.
2004
Lançamento da COCA-COLA C2, uma nova versão com metade dos carboidratos, açúcar e calorias da versão normal, introduzida primeiramente no Japão e posteriormente nos Estados Unidos e Canadá. Hoje está disponível em seis mercados mundiais.
Lançamento da DIET COKE LIME, versão do refrigerante light misturado com o sabor lima, introduzido para tentar barrar o grande avanço da rival Pepsi Twist. Atualmente o produto está disponível em mais de 30 países ao redor do mundo.
2005
Lançamento da COCA-COLA ZERO, o sabor inigualável do tradicional refrigerante em uma versão sem açúcar, voltado para um público jovem, que não quer abrir mão do sabor único de COCA-COLA, mas busca uma alternativa sem açúcar do refrigerante. Atualmente o produto está disponível em 133 países ao redor do mundo, e vendeu, somente em 2011, 700 milhões de caixas.
Lançamento da COCA-COLA WITH LIME, a versão original com um toque de lima. O produto é comercializado em 10 países como Estados Unidos, México, Japão, Canadá e Austrália.
Lançamento da DIET COKE WITH SPLENDA, refrigerante com Splenda, um adoçante sem calorias, que não deixa resíduo e não causa reações alérgicas. O produto é comercializado somente nos Estados Unidos e nas Ilhas Mariana.
Lançamento da COCA-COLA RASPBERRY, o refrigerante tradicional com sabor de framboesa. Atualmente este produto esta disponível somente na Nova Zelândia.
Lançamento da COCA-COLA LIGHT SANGO, o refrigerante dietético com sabor de laranja, introduzido primeiramente na Bélgica, país com maior consumo per capita de COCA-COLA LIGHT no mundo, e posteriormente na França.
2006
Lançamento da COCA-COLA BLAK, produto mais sofisticado de sua linha, que unia o tradicional sabor da COCA-COLA à essência de café, com apenas 45 calorias. O produto foi introduzido primeiramente na França em uma moderna garrafa de alumínio, e hoje está presente em 6 países ao redor do mundo, incluindo Espanha, Bulgária e Canadá.
Lançamento da COCA-COLA BLACK CHERRY VANILLA, um refrigerante com mistura de essências de café, cereja e baunilha. A versão dietética foi introduzida também este ano. O produto é vendido somente no mercado americano e canadense.
Lançamento da COCA-COLA CITRA, refrigerante misturado com limão e lima, disponível somente no México.
2007
Lançamento da DIET COKE PLUS, versão do refrigerante dietético enriquecida com vitaminas (B6 e B12) e minerais (magnésio e zinco). Essa combinação aparentemente bizarra de nutrientes com aspartame parece sinalizar uma estratégia da COCA-COLA de unir os benefícios dietéticos de seus produtos a valores realmente nutricionais. O slogan de lançamento do produto foi “Great taste has its benefits”.
Lançamento da COCA-COLA ORANGE, o refrigerante tradicional com sabor de laranja, disponível somente na Inglaterra em edição limitada inicialmente, comercializado em latas de 330ml e 500ml e garrafas de dois litros.
2009
Lançamento das mini-latinhas com 90 calorias como forma de incentivar os amantes de COCA-COLA a manter o consumo, mas ao mesmo tempo se preocuparem com a saúde.
Lançamento no mercado japonês da COCA-COLA PLUS GREEN TEA, o tradicional refrigerante de cola com zero caloria e uma pitada de chá verde.


 


O refrigerante do futuro?
Depois de cinco anos de desenvolvimento e pesquisas, em 2009 a empresa pode ter lançado oficialmente o futuro do refrigerante. É a COCA-COLA FREESTYLE, uma moderna e avançada máquina de venda automática, com design assinado pelos projetistas da Ferrari, que permite ao consumidor misturar 106 tipos de refrigerantes para criar sua própria bebida. Imagine um refrigerante que tenha Coca-Cola Diet, suco de maça, chá verde, um pouco de Cherry Coke, com um toque de Sprite e uma pitada de Fanta. Para fazer o pedido, basta escolher os sabores em uma tela sensível ao toque. A máquina é conectada a Internet, permitindo assim que informações como as preferências do consumidor em determinados horários e locais e a necessidade de novos carregamentos de ingredientes sejam enviadas mais facilmente à empresa. Além disso, a máquina propõe ainda outra novidade: a mistura do refrigerante no copo. Em geral, uma máquina de refrigerante comum combina água carbonada (gasosa) com xarope de sabor em uma câmara especial e expele o produto acabado pelo bocal. Como a FREESTYLE possui apenas um bocal para “montar” o refrigerante a máquina libera água gasosa pelo centro do bocal e depois expele jatos de sabor, misturando a bebida na frente do consumidor. Aproximadamente 500 máquinas estão sendo instaladas como testes em locais exclusivos no sul da Califórnia, Atlanta, Dallas e Salt Lake City, além de universidades e algumas redes de restaurantes. Só um detalhe: quem não quiser experimentar a novidade poderá continuar pedindo a COCA-COLA de sempre, sem nenhuma mistura, na mesma máquina.


 


O erro do século
Exatamente no dia 23 de abril de 1985, a COCA-COLA, então presidida por Roberto Goizueta, um cubano naturalizado americano, cometeu “o maior erro de marketing do século” ao fazer o impensável: alterar a fórmula tradicional de seu refrigerante. Em uma tentativa gananciosa de recuperar participação de mercado que havia perdido para a rival Pepsi-Cola, a empresa colocou em produção o refrigerante com uma nova fórmula, de gosto mais doce e suave, que passou a ser conhecida como NEW COKE. Nos testes com grupos de consumidores, todos os aspectos do novo produto foram aprovados quase que por unanimidade. Mas na vida real não foi bem assim, afinal a empresa não levou em conta a personalidade dos consumidores e os hábitos de consumo. A empresa anunciou o novo sabor com uma verdadeira festa de propaganda e publicidade. A princípio, em meio à fanfarra de apresentação, o novo produto vendeu bem. Mas as vendas logo despencaram à medida que um público atônito reagia. As telefonistas do setor de atendimento ao cliente da empresa passaram a receber cerca de 8.000 ligações diárias, além das mais de 40.000 cartas que foram dirigidas mensalmente à matriz. A mensagem básica dos consumidores americanos era bem clara: “A Coca-Cola os traíra”. Um grupo chamado “Old Cola Drinkers” iniciou protestos, distribuiu camisetas e ameaçou abrir um processo, a menos que a COCA-COLA trouxesse de volta a fórmula antiga. A vida do novo refrigerante foi curta. Três meses depois a empresa se rendeu ao descontentamento dos consumidores e voltou a produzir o refrigerante com a formulação original, lançado-o com o nome de COCA-COLA CLASSIC. A reintrodução da fórmula original aumentou as vendas, o que levou alguns críticos sugerirem que a comercialização da nova fórmula havia sido uma grande estratégia de marketing. Anos mais tarde, em 1992, a NEW COKE foi batizada COKE II, antes de ser retirada definitivamente do mercado.


 


A fórmula secreta
A fórmula exata da COCA-COLA é talvez o segredo comercial mais bem guardado do planeta. Em 1919, quando Ernest Woodruff e um grupo de investidores adquiriram a empresa, pela primeira vez a fórmula foi escrita em um documento que foi guardado em uma caixa-forte no Guaranty Bank, em Nova York. A cópia original da fórmula foi transferida em 1925 para o cofre principal do SunTrust Bank em Atlanta. Porém, em 2011, pela primeira vez em 86 anos a empresa resolveu mudar a localização de onde estava guardada sua fórmula secreta, levando-a do cofre do banco para o museu da marca, também localizado em Atlanta. O compartimento que contém a fórmula está em exposição para os visitantes no museu. No entanto a fórmula continuará escondida das vistas do público. Uma lenda diz que apenas dois executivos têm acesso à fórmula, cada um deles tendo acesso a apenas metade da formulação. De fato, a COCA-COLA possui regras rígidas restringindo o acesso a apenas dois executivos, cada um sabendo a fórmula completa e outros conhecendo o processo de formulação.


 


As garrafas e um ícone cheio de curvas
O primeiro engarrafamento da COCA-COLA ocorreu no ano de 1894 na pequena cidade de Vicksburg, estado americano do Mississippi, na empresa Biedenharn Candy Company. As garrafas originais eram muito diferentes do visual atual. Este tipo de recipiente, inovador na época, era ainda produzido de uma forma artesanal. Cada garrafa era feita à mão, soprada por um operário vidreiro e, por esse motivo, não havia duas rigorosamente iguais. Mesmo assim, já ostentavam o logotipo da marca gravado no vidro. A famosa e conhecida “Garrafa Contour”, embalagem de vidro de 237 ml da COCA-COLA, foi colocada em uso somente no ano de 1916. Clássica, cintura marcada, pescoço alongado e um pouco encorpada. Ainda que contrarie padrões estéticos atuais, a garrafa continua eterna, uma celebridade até hoje por simbolizar a autenticidade de COCA-COLA com o seu formato mundialmente identificado como marca registrada do centenário refrigerante: ela cabe perfeitamente na mão, faz um som único quando é aberta e oferece um sabor refrescante que só podem ser de COCA-COLA. O desenho curvilíneo da garrafa Contour foi baseado em um conceito original sugerido por dois sopradores de vidro, o sueco Alexander Samuelson e Earl R. Dean, funcionários da Root Glass Company, de Indiana, inspirado em um desenho de uma semente de cacau, de forma convoluta e marcada por sulcos que correm verticalmente por toda a casca.


 


A ideia era criar uma garrafa única e especial, que pudesse ser instantaneamente reconhecida até mesmo no escuro. O conceito da garrafa foi proposto em 1913 e patenteado no United States Patent Office em 16 de novembro de 1915. A estreia oficial da famosa garrafa ocorreu no ano seguinte, com algumas modificações, na cidade de Terre Haute, estado de Indiana. E devido às suas curvas foi apelidada de “Mae West”, famosa atriz de cinema, conhecida na época por sua sensualidade e curvas insinuantes. A partir de então, a garrafa foi reverenciada por designers em todo mundo. O sucesso foi tamanho, que já em 1928, o volume de COCA-COLA vendido em garrafa ultrapassou pela primeira vez o volume comercializado em estabelecimentos conhecidos como “fontes de soda”. Em 1950 a garrafa transformou-se em celebridade sendo o primeiro produto a aparecer na capa da prestigiosa revista TIME. Entre 1951 e 1960, a garrafa passou a ser protegida pela Lei de Direitos Comuns como um símbolo de identificação da COCA-COLA. Nesta década os consumidores estavam bebendo o produto em maior volume. A COCA-COLA lançou então, em 1955, versões maiores (de 284, 340, 454 e 738 mililitros) da garrafa original, que tinha apenas 237 mililitros. Em 1960, o U.S. Patent and Trademark Office concedeu à garrafa o status legal de Marca Registrada, uma honra conferida a poucas embalagens. Esta década foi marcada pela necessidade de conveniência. Garrafas de vidro não retornáveis de 284, 340 e 454 mililitros ingressaram na linha de produção.


 


Em 2005 começou uma nova era para um dos ícones da COCA-COLA. A garrafa Contour, reverenciada através da pop arte em obras de Andy Warhol e Keith Haring, ganhou ares de modernidade e apareceu em nova versão, diretamente moldada no alumínio, sem recortes ou remendos, que ficou conhecida como “M5” (Magnificent 5). A inovadora garrafa, que brilhava no escuro, era vendida em algumas selecionadas baladas no Brasil e no mundo. Foram desenvolvidos cinco modelos diferentes por cinco seletos escritórios de design, um em cada continente do globo: The Designer’s Republic (Inglaterra), Lobo (Brasil), MK12 (Estados Unidos), Rex & Tennant McKay (África do Sul) e Caviar (Japão). Com um conceito inspirado na Pop Art e design contemporâneo, as garrafinhas se tornaram mais um desejado objeto de consumo entre os amantes da marca.


 


Nos anos seguintes a tradicional garrafa, que se tornou uma importante ferramenta de marketing para a marca, ganhou edições limitadas com interpretações modernas e ousadas pelas mãos de nomes consagrados, como por exemplo, os estilistas italianos Roberto Cavalli (três visuais diferentes com ares sedutores e femininos com estampas de zebra, onça e corações) e Giorgio Armani; o duo do Justice mais o produtor SoMe; e o espanhol Manolo Blahnik (que estampou sapatos vermelhos e de saltos altíssimos nas garrafas cobertas com fundo branco). A mítica garrafa ainda ganhou versões do agente secreto James Bond para o lançamento do filme “007 Quantum of Solace”; completamente amarelas para comemorar o centenário da loja de departamento britânica Self & Ridges; e até uma inspirada no sucesso do seriado “Ugly Betty” (Betty, A Feia), desenhada pela famosa estilista de “Sex and the City”, Patricia Field, para o mercado do Reino Unido, que vinha com estampa de oncinha e acompanhada de alguns pequenos adesivos permitindo a consumidora personalizar sua garrafa colocando um toque especial nela.


 


A COCA-COLA resolveu dar às garrafas de 600 mililitros do refrigerante uma cara mais tradicional. Em 2007 começaram a chegar às lojas dos Estados Unidos as novas garrafas “Contour”. A nova embalagem tem um apelo ecológico, pois leva 5% menos plástico que as garrafas de 600 mililitros atuais. A tampa também atende ao quesito “conforto ao consumidor”, pois o sistema de fácil abertura é mais prático: o consumidor precisa dar menos “voltas” para desrosqueà-la. Em 2009, o formato Contour foi também adotado nas novas garrafas PET de 2 litros da marca.


 

Porém, a grande novidade recente apresentada pela marca aconteceu também em 2009: PLANT BOTTLE, uma garrafa PET que diminui em 25% o CO² emitido durante sua fabricação. O produto tem etanol proveniente da cana de açúcar como substituto de parte do petróleo e, por ser 30% à base de planta, diminui a dependência de recursos não renováveis. A nova garrafa é igual a uma PET convencional em relação às suas propriedades químicas, cor, peso e aparência, além de ser 100% reciclável. Em 2010, essa garrafa foi lançada oficialmente no mercado brasileiro.


 


A lata azul
Acredite isso É REAL. Trata-se da lata da COCA-COLA na cor azul, uma edição especial e única para o Festival de Parintins, realizado no Amazonas. O festival folclórico, que só perde em tamanho para o Carnaval, acontece todo fim de junho onde Caprichoso (representando pela cor azul) e Garantido (representado pelo vermelho) se enfrentam para ver quem é o melhor bumba, diante de 100.000 visitantes. De alguns anos pra cá, a festa tomou proporções internacionais e grandes empresas começaram a patrocinar o evento, entre elas a COCA-COLA, que investiu cerca de R$ 6 milhões em 2011. Porém, a marca avermelhada de Atlanta encontrou um problema sério durante as comemorações do festival: os seguidores do Caprichoso não consumiam o refrigerante em virtude da cor vermelha, que em suas cabeças dava total conotação a turma do Garantido. Isso começou causar problemas para a marca e a única forma de não melindrar o pessoal do boi Caprichoso e evitar que eles se atirem nos braços da rival Pepsi-Cola, que, convenientemente, já tem o azul na marca e na lata, foram tomadas medidas drásticas, que acabou culminando na regionalização da comunicação de um produto que tem uma comunicação mundial: em decisão inédita e única em mais de 100 anos da marca, a COCA-COLA lançou, em 2005, a sua lata na cor azul (no tom azul claro, claramente uma escolha proposital, pois a Pepsi-Cola utiliza um tom de azul mais forte), com autorização da matriz em Atlanta.


 


E não somente a cor da embalagem, mas toda a divulgação visual passou por uma mudança radical também. Uma amostra de como o produto e/ou o marketing precisam se regionalizar para vender e isso incide diretamente no logotipo, na identidade visual que a empresa possui. A decisão não foi inédita, em relação a comunicação, já que nos estádios do Grêmio e do Boca Juniors o logotipo da COCA-COLA é utilizado em azul ou preto. Porém, no quesito “mudar a cor da embalagem do produto original (entenda-se COCA-COLA CLASSIC)”, isso sim, de fato foi inédito. Essa iniciativa mostra que por mais que se queira manter uma identidade visual rígida e global, muitas vezes culturas específicas e consumidores específicos merecem atenção especial que acabam quebrando paradoxos de empresas centenárias.


 


A marca na moda
As coleções da COCA-COLA CLOTHING, resultado de um licenciamento feito em 2004 da marca COCA-COLA para o grupo AMC Têxtil (o maior no segmento de moda na América Latina, e proprietário de marcas famosas como a Colcci), são direcionadas para um público jovem e moderno, com peças criativas e completamente diferentes do usual, já que todas são inspiradas no universo da marca mais conhecida do mundo e a silhueta da inconfundível garrafinha, estampada em formas inéditas e coloridas. São camisetas e blusinhas em malha, mini-saias, jaquetas e calças em jeans estonados e customizados, misturados a acessórios como bonés, bolsas e cintos, tudo com um toque moderno e diferente. Em 2008 desfilou, pela primeira vez, sua nova coleção no Fashion Rio. Neste mesmo ano lançou sua primeira campanha publicitária no mercado. Todos os lançamentos da grife são pré-aprovados pela COCA-COLA de Atlanta. Atualmente as coleções são comercializadas em mais de 500 lojas multimarcas no Brasil, além de 8 lojas próprias.


 


Criando uma lenda?
A publicidade da COCA-COLA tem tido um impacto significativo na divulgação da cultura norte-americana, sendo frequentemente creditada à marca a “invenção” da imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e brancas, justamente as cores da COCA-COLA. Porém, a imagem do “bom velhinho” passou a existir a partir de 1822, até então, Noel era representado pela figura sisuda de São Nicolau, graças ao poema “The Night Before Christmas” (A noite da véspera do Natal), de autoria do professor americano Clement Clark Moore. Sua barba era branca, sua bochecha e seu nariz rosados e sua barriga grande, além de originalmente trajar roupas de bispo. Em 1851, o cartunista Thomas Nast se baseou na descrição do poema para desenhar Papai Noel nas capas da revista americana Harper’s Weekly. Mesmo com figuras em preto-e-branco, conseguiu popularizar a imagem. O vermelho só virou a cor oficial do Papai-Noel em 1931, quando o artista Haddon Sunblom criou uma campanha publicitária de inverno para a COCA-COLA com o objetivo de tentar conquistar um público mais jovem e aumentar as vendas, já que neste período elas eram baixas. Nos anúncios, Papai Noel aparecia tão fofinho quanto nos desenhos de Nast, mas vestido com uma roupa vermelha de bordas brancas. E foi a partir deste momento que a imagem do Papai Noel, associada às campanhas natalinas da COCA-COLA por mais de 70 anos, se tornou popular e conhecida no mundo inteiro.


 


O museu
Só falta a Disney inventar seu próprio refrigerante, porque a COCA-COLA já criou seu próprio parque temático. O World of Coca-Cola, inaugurado no dia 24 de maio de 2007 na cidade de Atlanta, é uma mistura de museu interativo e parque temático que celebra a “criatividade, a inovação e os bons momentos” da marca mais conhecida do mundo. A palavra “NEW” foi utilizada inicialmente no nome, pois havia outro museu da marca, inaugurado em 1990, bem mais modesto, tanto em tamanho quanto em acervo, que fechou as portas no dia 7 de abril de 2007. O novo museu temático, entre outras coisas, possui o maior acervo de artefatos e lembranças desse que é um dos grandes ícones da cultura americana e mundial. O divertido passeio alimenta a ideia da “magia” em torno da bebida, posicionamento de marketing bastante visível na exibição dos filmes publicitários de diversos países em uma das salas do museu. Dos mais antigos aos mais novos, todos têm o apelo emotivo em comum. Uma das partes mais interessantes é a exposição de artistas consagrados como Andy Warhol e Steve Penley com obras onde as icônicas garrafas do refrigerante são utilizadas como tema central e referência principal. Para quem deseja acompanhar os principais feitos da COCA-COLA, o lugar a ir dentro do museu é o Milestones of Refreshment, uma linha do tempo dividida em 10 galerias que mostram os principais momentos do refrigerante desde sua criação.


 

Além disso, é possível acompanhar o processo de engarrafamento do produto. Sem esquecer, é claro, da presença do urso polar que recepciona todos os visitantes. O museu conta ainda com uma sessão de vídeo em 4D (chamado “In Search of the Secret Formula”), uma mini fábrica e um salão de degustação, onde é possível experimentar mais de 60 refrigerantes da empresa, além de COCA-COLA direto da fonte. Entre as novas atrações do museu está o cofre que guarda a fórmula secreta do refrigerante mais famoso do mundo. Antes a fórmula ficava guardada em um banco, mas foi trazida para o museu e foi criado um novo espaço dedicado à ela. Nesse espaço o visitante ainda aprende sobre todas as lendas que envolvem a criação da bebida. O museu foi construído para ser um ponto turístico da cidade, mas é inevitável sentir um ar de ação promocional. Acessando o www.worldofcoca-cola.com, pode-se conhecer o local através de um tour virtual, comprar entradas, que custam US$ 16 para adultos e US$ 12 para crianças, e visitar a loja on-line com centenas de produtos que estampam a marca mais famosa do mundo.


 


O gênio por trás da marca
Existem coisas no mundo que soam como um contracenso. Imagine um executivo cubano o principal responsável por transformar a marca COCA-COLA, talvez o maior símbolo americano mundo, na gigante que é hoje. Pois, foi exatamente isso que aconteceu. Roberto Crispulo Goizueta nasceu no dia 18 de novembro de 1931 na cidade de Havana em Cuba, descendente de uma rica família de usineiros. Foi educado em uma escola tradicional de jesuítas para ser um administrador da iniciativa privada. Depois de formar-se em engenharia química na tradicional universidade americana de Yale, retornou ao seu país, onde começou a trabalhar na subsidiária da COCA-COLA em 1954. Quando saiu de Cuba em 1960, fugindo do regime de Fidel Castro, tinha apenas US$ 200 no bolso e um lote de 100 ações da COCA-COLA depositadas em um banco nova-iorquino. Começava então uma história de sucesso. Radicado nos Estados Unidos, chegou à presidência da COCA-COLA em 1981. A empresa estava um verdadeiro caos: disputava um braço de ferro com a rival Pepsi-Cola, que controlava a categoria-chave das vendas em supermercados; além disso, uma norma vigente na empresa impedia de pedir dinheiro emprestado, o que restringia a capacidade da marca em investir mais em suas operações e ações estratégicas.


 


Porém, apesar das dificuldades, durante sua liderança a empresa mudou sua estratégia concentrando-se mais nos canais de distribuição e pontos de vendas. O produto estava por todos os lados ao mesmo tempo: nas universidades, estações de metrô e trem, aeroportos, museus, arenas esportivas, centros de reunião, etc. Uma frase sintetiza aquela estratégia: “Pepsi? Desculpe, só temos Coca-Cola”. Entre seus feitos estão: a consolidação da marca COCA-COLA mundialmente, a expansão das operações da empresa (triplicou a sua dimensão, controlando metade do mercado mundial de refrigerantes) e o lançamento da DIET COKE, que contribuíram para que o valor de mercado da empresa saltasse de US$ 4.3 bilhões, em 1981, para US$ 180 bilhões, em 1997. O espetacular desempenho deu origem a um fenômeno típico de empresas bem-sucedidas: transformou Goizueta numa espécie de lenda, dotada, aos olhos de funcionários e acionistas, de características dogmáticas similares à infalibilidade Papal. Apesar do sucesso, é acusado de ter falhado ao não formar e indicar seu sucessor. O mito faleceu em 18 de outubro de 1997, aos 65 anos, vítima de um câncer no pulmão, e a COCA-COLA ingressou em um período de grande instabilidade gerencial: três presidentes nos oito anos seguintes. Em seu funeral, entre outras inúmeras personalidades, estava presente Roger Enrico, então homem forte da eterna rival Pepsi-Cola. Depois da missa, a Orquestra Sinfônica de Atlanta tocou a “Fuga em G” de Bach. Depois, surgiu outra música familiar, a melodia de um anúncio da COCA-COLA. Uma homenagem mais do que justa.


 


Campanhas que fizeram história
A COCA-COLA não seria o que é hoje se não fossem suas campanhas publicitárias. Inúmeras dessas campanhas, é possível afirmar a grande maioria de enorme sucesso junto ao público, fizeram parte da história da marca, como por exemplo, quando no início de 1900 contou com mulheres jovens como suas porta-vozes, a primeira delas foi a modelo Hilda Clark; ou em 1927 quando lançou o primeiro Spot de rádio; em 1941 quando a palavra COKE (registrada como marca em 27 de março de 1944), que se tornaria sinônimo do refrigerante, apareceu pela primeira vez em um de seus comerciais, seguido do surgimento do personagem Sprite Boy. A propaganda, que sempre foi uma parte muito importante do negócio, tornou-se a sua alma nos anos 70, refletindo a perfeita sintonia da marca com a alegria de viver e a liberdade. Em 1970, pela primeira fez a famosa “Onda” apareceu no logotipo da marca, inspirada nas curvas da fruta do cacau.


 


O apelo internacional do produto e da marca foi concretizado em um comercial, intitulado “Hilltop”, no ano de 1971, no qual um grupo de jovens, de todas as partes do mundo, se juntava no pico de uma montanha na Itália para cantar “Like to Buy the World a Coke” (em tradução livre, significa “Gostaria de Comprar uma Coca-Cola para o Mundo”). Este comercial é considerado um dos mais brilhantes da história da publicidade mundial. Clique no ícone abaixo para assistir ao famoso comercial.


 

A letra do famoso jingle:


I’d like to buy the world a home
And furnish it with love
Grow apple trees and honey bees
And snow white turtle doves.

I’d like to teach the world to sing
In perfect harmony
I’d like to buy the world a Coke
And keep it company
That’s the real thing.

What the world wants today
Coca-Cola (background)
Is the real thing

I’d like to teach the world to sing
Sing with me (background)
In perfect harmony
I’d like to buy the world a Coke
And keep it company
That’s the real thing.


 


Em 1993, os famosos “Ursos Polares” apareceram nas propagandas da marca pela primeira vez. Eles faziam parte da campanha “Always COCA-COLA” e estrelaram o primeiro comercial, batizado de “Northern Lights”, onde assistiam ao filme Aurora Bureal e bebiam uma deliciosa e refrescante COCA-COLA. Os carismáticos ursinhos foram durante anos as estrelas principais de grandes campanhas da marca, especialmente para comemorar as festas de final de ano. Em 2011, como parte da campanha de Natal nos Estados Unidos e no Canadá a COCA-COLA lançou latas brancas que continham imagens dos animais, resultado de uma parceria com a ONG World Wildlife Fund (WWF) e pela qual a empresa apoiava a proteção dos ursos polares.


 


No esporte, hoje amplamente associado à marca, a COCA-COLA iniciava sua marcante trajetória ao patrocinar os Jogos Olímpicos de Amsterdã em 1928. Desde então, patrocinaria todos os Jogos Olímpicos realizados, tornando-se a mais antiga patrocinadora contínua do evento. Em 1950, inaugurava sua participação na Copa do Mundo da FIFA ao patrocinar o mundial realizado no Brasil. Em 1974 tornava-se também um patrocinador regular da FIFA, apoiando não somente a Copa do Mundo, mas também dezenas de outras competições oficiais da entidade. A condição de parceira oficial da FIFA permite à marca oferecer aos consumidores experiências diferenciadas, como ver o troféu original, de 6.175 gramas de ouro maciço, de perto, no “Tour da Taça da Copa do Mundo FIFA por Coca-Cola”.


 


Uma fábrica feliz
A campanha The Coke Side Of Life, criada pela agência Wieden+Kennedy e utilizada em mais de 150 países, é considerada pela própria COCA-COLA o melhor desempenho comercial da marca no mundo na última década. Como parte desta enorme campanha, o famoso comercial “Happiness Factory” é um caso a parte. Clique no ícone abaixo para assisti-lo.


 


O filme, lançado em 2006, tem produção e animação irretocáveis, nos levando ao maravilhoso mundo que se encontra dentro de uma máquina automática da COCA-COLA. Cada pequeno detalhe do comercial dirigido por Todd Muller e Kylie Matulick foi pensado para emocionar e cativar o telespectador. E deu mais do que certo.


 


A sequência do famoso comercial, lançada em 2007, e chamada de “Happiness Factory: The Movie” é ainda melhor. Mais do que apenas um comercial, o filme de 3 minutos e meio de duração, é na prática um curta-metragem animado, exemplo perfeito de “branded entertainment”. O lançamento aconteceu com ares de espetáculo no Second Life, como se fosse mesmo uma pré-estréia de cinema, com direito a presença da cantora Avril Lavigne. O filme amplia o mundo mágico apresentado no comercial anterior, mostrando que tudo estava correndo tranquilamente dentro do universo de uma máquina de COCA-COLA, até que um dia faltou refrigerante. Começa então uma corrida desenfreada para conseguir atender ao pedido de quem inseriu a moeda. Clique aqui para assistir este e outros fantásticos comerciais da COCA-COLA no nosso canal do Youtube.


 


A evolução visual
O primeiro logotipo da COCA-COLA, que data de 1886, era escrito em letras retas. Ele apareceu pela primeira vez em um anúncio no jornal Atlanta Journal Constitution. Foi somente em meados de 1887 que o famoso logotipo da marca, criado por Frank Mason Robinson, contador e sócio da empresa, surgiu oficialmente. Nos anos seguintes esse logotipo teve pequenas variações de acordo com suas aplicações. Na década de 40, ele ganhou letras mais finas. Nos anos 50 e 60 o logotipo foi utilizado dentro de uma forma vermelha, que ganhou o apelido de “Fishtail”.




No final da década de 60 o tradicional logotipo ganhou uma famosa “Onda”, quando Lippincott Mercer, responsável pela identidade visual COCA-COLA, queria dar mais consistência a marca. Em 1985, com a mudança de fórmula do produto, e o relançamento com o nome de NEW COKE, surgiu também o logotipo com a palavra COKE.


 


Em 1987, o escritório de design Landor, querendo dar mais consistência a identidade da marca, trouxe de volta o tradicional logotipo com a onda e a palavra COKE escrita abaixo. No início da década de 90 foi utilizado o logotipo redondo com uma garrafa do produto e a tradicional assinatura. Com a chegada do novo milênio ocorreu uma nova alteração com a palavra CLASSIC sendo acrescentada ao logotipo. O atual logotipo foi lançado recentemente, no ano de 2007, e se assemelha muito com o criado por Frank Robinson há mais de 120 anos atrás.


 


A COCA-COLA está presente em quase todos os países do mundo. Em muitos deles a grafia de sua marca é escrita em língua local, como por exemplo, hebraico, árabe, japonês, mandarim, russo, coreano e nepalês. A palavra COCA-COLA é escrita em aproximadamente 80 diferentes idiomas.


 


Recentemente também a COCA-COLA modificou a identidade de suas latinhas que ganharam um visual mais limpo e moderno.


 


Os slogans
A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: “COCA-COLA. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola”. Depois foram criados mais de 30 slogans, alguns inesquecíveis:
1886: Drink Coca-Cola. (Beba COCA-COLA)
1904: Delicious and Refreshing. (Deliciosa e Refrescante)
1905: Coca-Cola Revives and Sustains.
1911: Real satisfaction in every glass. (Satisfação real em cada garrafa)
1923: Enjoy Thirst.
1924: Refresh Yourself.
1926: It Had to Be Good to Get Where It Is.
1927: Around the Corner from Everywhere.
1929: The Pause that Refreshes. (A pausa que refresca)
1932: Ice Cold Sunshine.
1938: The Best Friend Thirst Ever Had.
1939: Thirst Asks Nothing More.
1942: The Only Thing Like Coca-Cola is Coca-Cola Itself.
1948: Where There’s Coke There’s Hospitality.
1949: Along the Highway to Anywhere.
1952: What You Want is a Coke.
1956: Coca-Cola, Making Good Things Taste Better. (COCA-COLA, fazendo coisas boas com melhor sabor)
1957: Sign of Good Taste. (Sinal de bom gosto)
1958: The Cold, Crisp Taste of Coke.
1959: Be Really Refreshed.
1963: Things Go Better with Coke. (Tudo vai melhor com Coca-Cola)
1969: It’s the Real Thing. (Essa é a real)
1976: Coke Adds Life. (COCA-COLA dá vida)
1979: Have a Coke and a Smile. (Tenha uma Coca e um sorriso)
1982: Coke Is It. (COCA-COLA é isso aí)
1985: We’ve Got a Taste for You.
1985: America’s Real Choice.
1986: Red, White & You. (Coca-Cola classic).
1986: Catch the Wave. (Pegue a Onda)
1987: When Coca-Cola is a Part of Your Life, You Can’t Beat the Feeling.
1988: Can’t Beat the Feeling.
1990: Can’t Beat the Real Thing.
1993: Taste it all.
1993: Always Coca-Cola. (Sempre COCA-COLA)
2000: Coca-Cola. Enjoy. (Curta)
2001: Life Tastes Good.
2005: Make It Real. (Torne isso real)
2006: The Coke Side of Life. (O lado COCA-COLA da vida)
2009: Open Happiness. (Abra a Felicidade)


 


No Brasil a marca utilizou alguns slogans marcantes como “Abra um sorriso”, “Gostoso é viver”, “Emoção pra valer”, “Coca-Cola é isso aí”, “Isso é que é”, e mais recentemente “Viva o lado Coca-Cola da vida”.


 

Dados corporativos

● Origem: Estados Unidos

● Lançamento: 8 de maio de 1886

● Inventor: Dr. John Styth Pemberton

● Sede mundial: Atlanta, Geórgia

● Proprietário da marca: The Coca-Cola Company

● Capital aberto: Não

● Chairman & CEO: Muhtar Kent

● Faturamento: US$ 19 bilhões (estimado)

● Lucro: Não divulgado

● Valor da marca: US$ 71.861 bilhões (2011)

● Presença global: 206 países

● Presença no Brasil: Sim

● Maiores mercados: Estados Unidos, México e Brasil

● Funcionários: 146.200 (The Coca-Cola Company)

● Segmento: Refrigerantes de cola

● Principais produtos: Coca-Cola, Diet Coke, Coca-Cola Zero e Cherry Coke

● Concorrentes diretos: Pepsi-Cola, RC Cola e Afri-Cola

● Ícones: A cor vermelha, garrafa Contour, palavra Coke e a onda

● Slogan: Open Happiness.

● Website:
www.coca-cola.com


O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca COCA-COLA está avaliada em US$ 71.861 bilhões, ocupando a posição de número 1 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

A marca no Brasil
Sua entrada no país é histórica: chegou em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, então presidente da empresa na época. Durante a Segunda Guerra Mundial ele assegurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma COCA-COLA gelada pelo mesmo preço - 5 centavos de dólar - e com o mesmo sabor inigualável. Foi assim que a marca desembarcou em Recife (Pernambuco). Para matar a sede e a saudades dos soldados, o refrigerante era produzido inicialmente pela Fábrica de Água Mineral Santa Clara, até serem instaladas mini fábricas em Recife e Natal, no Rio Grande do Norte. Na realidade, essas pequenas fábricas recebiam apenas kits com os equipamentos básicos para a produção do refrigerante. A primeira fábrica brasileira de verdade foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, no dia 18 de abril deste mesmo ano.


 


Em 1943, a empresa abriu em São Paulo sua primeira filial no país. Dois anos mais tarde inaugurou a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto. Com a COCA-COLA, pouco a pouco os brasileiros adquiriram o hábito de tomar bebidas geladas. O início da década de 50 foi marcado pela criação do slogan “Isto faz um bem”, que foi tema da COCA-COLA no Brasil por 14 anos. A marca fez um sucesso inegável no país e se tornou a bebida preferida nas festas dos anos 50 e 60. Em 1959 na cidade de São Paulo aconteceu um evento marcante para a COCA-COLA no país: para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda a domicílio, um grupo de simpáticas jovens percorreu os lares promovendo a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, ficava mais fácil ter sempre à mesa uma refrescante COCA-COLA, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa e as famílias brasileiras. Era a COCA-COLA “tamanho família” (garrafa de vidro de 600 mililitros, suficiente para encher quatro copos) que chegava aos lares brasileiros.


 


Os anos 70 chegaram com uma grande inovação: as máquinas post-mix ofereciam ao consumidor a COCA-COLA fresquinha, feita na hora, servida em copos. Já no final desta década, com a campanha “Coca-Cola dá mais vida”, o refrigerante foi associado aos bons momentos da vida. E a empresa preparou o caminho para tornar isso uma realidade inegável. Em 1981, lançou o refrigerante em lata, a primeira de uma série de iniciativas pioneiras da marca no país. Em 1988, literalmente inundou o mercado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens “one way”. Depois, a tampa de rosca, que permitia guardar os refrigerantes deitados na geladeira. Uma vantagem aparentemente pequena, mas que, na verdade, abriu espaço para o lançamento de outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. Além disso, também relançou as tradicionais garrafas colecionáveis em miniaturas, que se tornaram disputadas por milhões de consumidores.


 


Já embalada por um novo slogan “Emoção pra valer”, a COCA-COLA não parou de surpreender seus consumidores. Iniciou a década de 90 lançando no mercado a famosa BIG COKE (dois litros) e a embalagem 1.25 litros. Em junho de 1990 a marca lançou a lata de alumínio 100% reciclável para toda sua linha de produtos. Mas a determinação de atender sempre melhor os consumidores avançou ainda mais. Pouco tempo depois, chegava ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Superfamília, garrafa plástica retornável de 1.5 litros que, além de prática, atendia às exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente, sendo o terceiro país do mundo a adotar essa embalagem, após a Alemanha e a Holanda.


 


Em 1992, a COCA-COLA comemorou 50 anos de atividades no Brasil e lançou no país as primeiras máquinas automáticas de vender refrigerantes em lata, mais uma iniciativa pioneira que alcançou grande sucesso, popularizando ainda mais seu refrigerante. Em 1999, surgia a garrafa PET de 2.5 litros. Em 2005, mais novidades: COCA-COLA em mini-lata de 250 ml e garrafa de vidro de 200 ml. Dois anos mais tarde chegava a COCA-COLA ZERO. Recentemente, a maior novidade lançada pela empresa no mercado brasileiro foi a COCA-COLA LIGHT PLUS, introduzida com o slogan “Dê um Plus na sua vida”.


 


A marca no mundo
Hoje, mais de 900 milhões de garrafas ou 1.7 bilhões de copos do refrigerante são vendidos diariamente em mais de 200 países, gerando faturamento superior a US$ 19 bilhões. Somente nos Estados Unidos são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de COCA-COLA por segundo. O Brasil representa o terceiro maior volume de vendas para a marca avermelhada de Atlanta, atrás somente dos Estados Unidos e do México. A COCA-COLA é a bebida mais vendida na maioria dos países, mas não em todos. Lugares como a Escócia, onde a bebida local, Irn Bru, é a líder em vendas; na Argentina onde a rival Pepsi tem a liderança; e em Québec e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, onde a Pepsi é também líder do mercado; fogem dessa regra. A COCA-COLA também é menos popular em países do Oriente Médio e Ásia, como nos territórios palestinos e na Índia, em grande parte devido ao sentimento antiocidental. Além disso, não é vendida em Cuba, na Birmânia e na Coréia do Norte por razões políticas.

Você sabia?
Em 1998, um estudo realizado no Reino Unido revelou que as pessoas confiavam mais na marca COCA-COLA do que na Família Real.
Em 2009, a marca entrou para o livro dos recordes (Guinness) ao reunir em Dubai o maior número de pessoas abrindo ao mesmo tempo uma garrafa “Contour” de COCA-COLA. 


Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/ Outras fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Time e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Shakira grávida?



Com um blusa bem larguinha, Shakira exibiu uma barriguinha saliente no último final de semana em Milão, reforçando o boato que estaria grávida de seu primeiro filho com o namorado Gerard Piqué, que joga no Barcelona.


Foto: The Grosby Group


Fonte: http://www.facebook.com/BebeStore

ELLE! A história de uma revista de sucesso!


Descobrir Brigitte Bardot, apostar no talento de Pierre Cardin e Courrèges, impor o estilo de Chanel, abrir espaço para Françoise Sagan e transformar tops como Twiggy e Jean Shrimpton em verdadeiros mitos: ELLE fez tudo isso e muito mais. Por isso, é considerada uma das mais prestigiosas e influenciais revista feminina do mundo, abordando assuntos como moda, beleza, cultura e estilo de vida.

A história

A história da revista ELLE começou em 1945 na França, num conturbado período pós-guerra que pedia dias melhores, mais bonitos e mais otimistas. Era a época perfeita para lançar uma revista para mulheres modernas, apaixonadas por moda e que queriam se sentir mais belas. Foi nesse clima que Hélène Gordon-Lazareff, com a ajuda de seu marido Pierre Lazareff, criou a revista, quando regressou a França, depois de ter permanecido nos Estados Unidos durante o período da Segunda Guerra Mundial. Na altura, imaginou uma revista para as mulheres que deveria ser “séria dentro da frivolidade e irônica perante o grave”, declarou. A primeira edição de ELLE (que em francês significa simplesmente “ELA”) chegou às bancas no dia 21 de novembro de 1945 e vendeu mais de 700 mil exemplares. Um estrondoso sucesso.


A revista chegava ao mercado com a missão de atualizar a mulher e propor idéias para que ela deixasse tudo, do guarda-roupa a casa, muito mais bonito com pouco dinheiro. A escritora e jornalista Françoise Giroud foi quase desde o princípio sua redatora-chefe, imprimindo à publicação uma grande personalidade. Dois anos depois, Christian Dior mudou a moda com o New Look (Novo Visual), cintura de pilão, seios e quadris em evidência. As páginas da revista são tomadas pela nova silhueta, com vestidos de princesa, saias rodadas e tops justinhos. Em 1948, surgiu a seção Bon Magique, que trazia roupas e acessórios com ótimos preços. Nos anos 60, a estilista inglesa Mary Quant criou a minissaia, um dos maiores hits de todos os closets. As adeptas da modernidade embarcam nos futuristas Courrèges, Cardin e Rabanne. Yves Saint Laurent modernizou a alta-costura, os seus smokings conviviam com os tailleurs de Chanel. Nascia aí o prêt-à-porter. Em outras palavras, o bom gosto começava a ser acessível e ELLE defendia em suas páginas o exercício de mais idéias do que dinheiro. Foi nesta época que ELLE se tornou um ícone, inclusive na implantação do movimento feminista.


No final desta década a revista lançou sua primeira edição internacional no Japão em 1969. O sucesso da revista era tanto nesta época, que ELLE não teve dificuldade para superar a marca de 1 milhão de exemplares comercializados mensalmente. A década de 80 foi a época dos exageros. As ombreiras cresceram, as cores eletrizavam, os volumes inflacionavam, os cabelos arrepiaram, o jeans viveu seu boom e os logotipos tomaram conta das peças. Em Paris, os estilistas japoneses resolveram nadar contra a maré e elegeram cores neutras (o preto principalmente) e peças recortadas e sem excessos no acabamento para criticar esse consumo desenfreado. A revista ELLE acompanhou esse turbilhão de mudanças lançando edições pelo mundo afora: Estados Unidos e Inglaterra em 1985, Suécia em 1987. A edição brasileira chegou às bancas em alto estilo e auto-estima nacional: capa verde-amarela, em maio de 1988, com Julie Kowarick, fotografada pelo renomado fotógrafo J.R.Duran. O primeiro número apontava o foulard como acessório vedete da estação.


No início do novo milênio a ELLE começou a diversificação de seu portfólio com o lançamento da revista ELLE GIRL (para um público mais jovem) e a ELLE INTERIOR (voltada para decoração), conhecida em alguns países como ELLE DECOR, que atualmente tem circulação em 28 mercados globais e 9.2 milhões de leitores. Pouco depois, em 2003, a revista alcançou uma marca histórica: 3.000 edições lançadas desde sua criação. No ano de 2005 a revista celebrou 60 anos. Com o slogan “60 anos de cumplicidade com as mulheres”, lançou no dia 21 de novembro na França uma edição especial comemorativa com quase 400 páginas, nas quais repassava as principais conquistas femininas (que vão desde o direito ao voto e a possibilidade de tomar pílula até a minissaia e o topless) e elegeu seus “60 ícones”, entre os quais não havia nenhuma latina. Para refletir esse espírito festivo, a revista trazia na capa um grande bolo de aniversário, cujas velas eram sopradas por Monica Bellucci, Sophie Marceau e Laetitia Casta. Passados mais de 60 anos, a revista ELLE conserva a mesma identidade. Hoje em dia, é considerada uma revista trans-geracional, que chega a mães e a filhas.


ELLE GIRL
Lançada em agosto de 2001, a ELLE GIRL é direcionada para um público feminino mais jovem (adolescente) com assuntos mais modernos e importantes para o universo delas. A partir de 2006, a ELLE GIRL passou a contar somente com conteúdo digital, na Internet e em telefones celulares. Apesar da publicação apresentar um bom desempenho, tanto nas vendas em bancas como em anunciantes, a medida foi tomada em vista das dificuldades em expandir sua influência junto ao público jovem por meio de uma edição impressa. Atualmente a revista possui 12 edições internacionais eletrônicas, e, é divulgada com o slogan “Dare to be different”.



Um ícone da moda
A história de ELLE se confunde com a da própria moda. Tudo de mais importante do planeta fashion foi clicado pelas lentes da revista: o tailleur Bar de Dior, o smoking de Yves Saint Laurent, a míni, o minimalismo dos anos 90. Folhear cada edição é entrar de cabeça na história da moda e do comportamento feminino.


Dados corporativos
● Origem: França
● Lançamento: 21 de novembro de 1945
● Criador: Pierre e Hélène Gordon-Lazareff
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Hachette Filipacchi Médias, S.A.
● Capital aberto: Não
● Diretor geral: Robin Domeniconi
● Editor: Robbie Myers
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Edições internacionais: 42
● Circulação mensal: 2 milhões de exemplares
● Presença global: 60 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 650
● Segmento: Comunicação
● Principais produtos: Revista de moda
● Concorrentes diretos: W, Harper’s Bazaar, Vogue e Vanity Fair
● Ícones: O editorial de moda
● Slogan: If she reads, she reads Elle.
● Website: www.elle.com

A marca no mundo
Atualmente a revista ELLE possui 42 edições internacionais, vendidas em mais de 60 países, tem 23 milhões de leitoras espalhadas pelo mundo e circulação média de 2 milhões de exemplares todos os meses (somente na França são mais de 350.000 exemplares). Os assinantes respondem por 73% das vendas da revista. Possui ainda 27 sites globais que atraem mais de 1.25 milhões de visitantes mensalmente. A vasta maioria de seus leitores é de mulheres (82%) entre 18 e 49 anos. A edição brasileira da revista está sob o comando da editora Lenita Assef e é feita e distribuída pela editora Abril, tendo tiragem superior a 91 mil exemplares.

Você sabia?

A revista é editada em mais de 24 idiomas como o inglês, francês, espanhol, português, alemão, italiano, holandês, grego, croata, chinês, polonês, russo, japonês, coreano, sueco e turco.


As fontes: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br   as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Albergue cultural no RJ

O ATOR JOSÉ PEREGRINO, que participou recentemente do elenco de Fina Estampa como Clóvis da Lotérica. Criou a Casa dos Atores no Rio. Uma casa que se propõe a dar estada a atores de outras cidades que vem em busca de oportunidades artísticas no Rio de Janeiro. Como cadastro nas agências, produtores e emissoras, testes, cursos, etc. Com certeza alguém já perguntou a você, se havia um lugar assim. Essa é para você que é Ator ou Atriz, ou aspira essa carreira, e deseja expandir seu mercado de trabalho. A página da casa é: www.alberguecultural.com , onde além de informações gerais , você também encontra fotos, e links de alguns vídeos. Você também pode acompanhar o dia a dia da casa pelo facebook, participando do grupo A CASA DOS ATORES NO RIO. (https://www.facebook.com/groups/186638638104036/).
 
 
Fonte: http://www.facebook.com/zeperegrino

Dia Nacional da Recreação! Aprender pode ser muito divertido!


Muito mais que um simples momento de diversão em um parquinho ou na escola, a recreação tem papel importante no desenvolvimento da criança, tanto na parte intelectual, quanto no emocional e afetiva.

A recreação é fundamental na rotina da criança, ela aprende de forma lúdica e prazerosa, além de desenvolver a inteligência. Muitas instituições utilizam métodos recreativos para alfabetizar.

Um abraço especial aos profissionais que se dedicar arduamente na educação infantil!
  Fonte:http://www.facebook.com/BebeStore
 
Foto: Dia Nacional da Recreação

Aprender pode ser muito divertido!

Muito mais que um simples momento de diversão em um parquinho ou na escola, a recreação tem papel importante no desenvolvimento da criança, tanto na parte intelectual, quanto no emocional e afetiva.

A recreação é fundamental na rotina da criança, ela aprende de forma lúdica e prazerosa, além de desenvolver a inteligência. Muitas instituições utilizam métodos recreativos para alfabetizar.  

Um abraço especial aos profissionais que se dedicar arduamente na educação infantil!

11 setembro 2012

Diretor de Matrix que mudou de sexo fala sobre a decisão de virar mulher

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 Lana e Andy Wachowski.
Lana Wachowski revela que ficou sem dormir por causa do "terror" da revelação
  
Do R7

Até 2002, o cineasta Larry Wachowski, da trilogia Matrix, ainda não sabia exatamente como contar à sua família e a seu público sobre sua nova decisão. No fim do ano, entretanto, ele resolveu compartilhar publicamente a decisão se mudar de sexo e passou a assinar como Lana Wachowski.
Desde então, Lana não deu entrevistas a respeito da mudança. Após o longo silêncio, ela conversou com a New Yorker sobre as dificuldades de se assumir mulher.
— Por anos, não consegui dizer a palavra transexual. Quando admiti para mim mesma, soube que finalmente eu estava pronta para contar para meus pais e meus irmãos. Mas a mudança me causava tanto terror que fiquei dias sem dormir.
Lana, entretanto, afirmou que hoje está muito feliz em sua nova vida.
— Escolhi mudar meu exterior para que ele fizesse sentido em relação ao meu interior. O meu maior medo era perder minha fam[ília. Quando eles me aceitaram, tudo virou um mar de rosas.

Museu de Cera chega a Curitiba

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Com aproximadamente 90 personagens em formato de cera, chega a Curitiba a exposição Dreamland - Museu de Cera, que fica até outubro no Shopping Palladium. 
Com sede em Gramado, no Rio Grande do Sul, o museu é o único de esculturas na América do Sul. Para a temporada curitibana, a organização construiu áreas especiais, com cenários temáticos, que buscam reconstruir os ambientes do museu sede. 

Entre os principais personagens retratados nas figuras, destaque para Marilyn Monroe, Angelina Jolie, Elvis, Justin Bieber, Homem-Aranha, Fiona, Harry Potter, Michael Jackson, Leonardo Di Caprio, Amy Winehouse, Madonna, John Wayne, Jack Sparrow e Paul McCartney (foto).

Horários: seg a sex, das 11h às 23h; sab, das 10h às 23h; dom, das 13h às 21h.


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Fonte http://guiadecidades.terra.com.br

11 de setembro de 2001. Artigo especial!

Os Estados Unidos lembram hoje o 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e em Washington, os mais violentos de sua história, com um registro de cerca de três mil mortos, em um ato marcado pela proximidade com as eleições presidenciais. Se em 2011 a cerimônia no local onde ficavam as Torres Gêmeas contou com a presença do presidente Barack Obama, em meio ao impacto do 10º aniversário dos ataques e da eliminação de Osama Bin Laden em maio daquele ano, nesta ocasião o ato não terá tanta pompa.
Os três mil mortos serão homenageados em NY e em Washington
 O dia 11 de setembro de 2001 ficou sem dúvida marcada para sempre, principalmente para os americanos. Nesta data, aconteceu uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos. Este ano, o atentado completa 11 anos. A seguir, você verá uma série de artigos sobre a tragédia, separados por nós. Todo material foi lido, revisado e corrigido. Não garantimos a autenticidade das informações. Todas as fontes serão postadas no final do artigo ou pode ser vista clicando aqui. .

ATAQUES DE 11 DE SETEMBRO.


Segundo avião atingindo a torre.


Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros. Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores deWashington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, naPensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham direcionado a Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.




O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário – uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.



Fumaça das torres vista de longe.


Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte. Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gêmeas. O Memorial Nacional do Vôo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.

O ATAQUE.



Segundo avião chegando à torre.


Na manhã do dia 11 de setembro de 2001 dezenove sequestradores assumiram o controle de quatro aviões comerciais em rota para São Francisco e Los Angeles partindo de Boston, Newarke Washington, D.C. (Aeroporto Internacional Washington Dulles). Às 08:46, o Vôo atingiu a Torre Norte do World Trade Center, seguido pelo Vôo 175 da United Airlines que atingiu a Torre Sul às 09h03.

Outro grupo de sequestradores do Vôo 77 da American Airlines atingiu o Pentágono às 9:37. Um quarto vôo, o Vôo caiu em uma área rural perto de Shanksville, Pensilvânia às 10h03min, depois de os passageiros ter tentado retomar o controle do avião dos sequestradores. Acredita-se que a meta final dos sequestradores seria o Capitólio (sede doCongresso dos Estados Unidos) ou a Casa Branca.

Em setembro de 2002, em uma entrevista realizada para o documentarista Yosri Fouda, um jornalista da Al Jazeera, Khalid Sheikh Mohammed, junto a Ramzi Binalshibh afirmaram que o quarto avião sequestrado estava se dirigindo para Capitólio dos Estados Unidos e não para a Casa Branca. Eles ainda afirmaram que a Al-Qaeda inicialmente tinha planejado fazer com que os aviões sequestrados atingissem instalações nucleares em vez das torres do World Trade Center e do Pentágono, mas foi decidido não atacar as centrais nucleares “para o momento” por causa de temores de que os ataques poderiam “sair do controle”.
Durante o sequestro dos aviões, os terroristas usaram armas para esfaquear e matar os pilotos das aeronaves, os comissários de voo e os passageiros. Relatórios feitos com as chamadas telefônicas vindas dos aviões indicaram que as facas foram usadas pelos sequestradores para ferir atendentes e, em ao menos um caso, em um passageiro, durante dois dos sequestros.

Alguns passageiros foram capazes de fazer ligações, usando o serviço de telefone da cabine e celulares, e fornecer detalhes, inclusive de que vários dos sequestradores que estavam a bordo de cada avião tinham usado sprays químicos contra a tripulação, como gás lacrimogêneo ou spray de pimenta, e que algumas pessoas a bordo tinha sido esfaqueadas.
A Comissão do 11/09 estabeleceu que dois dos sequestradores tivesse recentemente comprado ferramentas manuais multi-funções da marca Leatherman. Uma aeromoça do vôo 11, um passageiro do vôo 175 e os passageiros do vôo 93 mencionaram que os sequestradores tinham bombas, mas um dos passageiros também mencionou que ele achava que as bombas eram falsas. Nenhum vestígio de explosivos foi encontrado nos locais dos incidentes e a Comissão do 11/09 concluiu que as bombas eram provavelmente falsas.
No Voo 93 da United Airlines as gravações da caixa preta revelaram que a tripulação e os passageiros tentaram assumir o controle do avião dos sequestradores depois de ficarem sabendo, através de chamadas telefônicas, que outros aviões sequestrados foram jogados contra edifícios na manhã daquele dia. De acordo com a transcrição das gravações do vôo 93, um dos sequestradores deu a ordem para alterar a rota do avião, uma vez que tinha ficado evidente que eles iriam perder o controle do avião para os passageiros. Logo depois a aeronave caiu em um campo perto de Shanksville, em Stonycreek Township, Condado de Somerset, Pennsylvania, às 10:03:11, hora local (14:03:11 UTC). Khalid Sheikh Mohammed, o organizador dos atentados, mencionou em uma entrevista de 2002 com Yosri Fouda que o alvo do Vôo 93 era o Capitólio dos Estados Unidos, que foi dado o nome de código “da Faculdade de Direito”.

Três dos prédios do Complexo do World Trade Center desmoronaram devido a uma falha estrutural, no dia do ataque. A Torre Sul (WTC 2) caiu às 9h59, após queimar por 56 minutos em um incêndio causado pelo impacto de Vôo 175 da United Airlines. A Torre Norte (WTC 1) desmoronou às 10:28, após queimar por aproximadamente 102 minutos. Quando a Torre Norte desabou, os escombros caíram próximo à 7 World Trade Center (WTC 7), danificando o edifício e iniciando um incêndio. Estes incêndios queimaram durante horas e comprometeram a integridade estrutural do edifício, levando-o ao colapso total às 17h21min.



Fotografia aérea do Ground Zero.


Os ataques criaram confusão generalizada entre as organizações de notícias e os controladores de tráfego aéreo nos Estados Unidos. Todo o tráfego aéreo civil internacional foi proibido de desembarcar em solo estadunidense por três dias.  As aeronaves já em vôo ou foram afastadas ou desviadas para aeroportos no Canadá ou no México. Fontes de notícias e relatórios não confirmados, muitas vezes contraditórios, foram divulgadas ao longo do dia. Um dos mais prevalentes destes relatou que um carro-bomba iria ser detonado na sede do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Washington, D.C. Logo após a divulgação pela primeira vez sobre o incidente no Pentágono, alguns meios de comunicação também informaram brevemente que um incêndio tinha eclodido no National Mall. Outro relatório saiu na Associated Press, informando que também o Vôo 1989 da Delta Air Lines havia sido sequestrado. Este relatório também se revelou falso; acreditou-se por momentos que também este vôo corria risco de sequestro, mas seu comando respondeu aos controladores, e pousou em segurança em Cleveland, Ohio.


AS NOVAS TORRES!



Construção do 1 world trade center, no dia 16 de agosto de 2011.


No dia dos ataques, o então prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, proclamou, “Nós vamos reconstruir. Nós vamos sair desta mais forte do que antes, mais forte politicamente, economicamente mais forte. A linha do horizonte será feita toda de novo.” A Lower Manhattan Development Corporation, empresa responsável pela coordenação dos esforços de reconstrução no local do World Trade Center, foi criticada por fazer pouco com o financiamento direcionado para o enorme esforço de reconstrução.



Imagem prévia da nova torre, gerada por computador.


Além da construção do 7 World Trade Center, junto ao local principal e concluído em 2006, e da estação PATH, que abriu no final de 2003, o trabalho na reconstrução do local principal do World Trade Center foi adiada até final de 2006, quando o arrendatário Larry Silverstein e a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey chegaram a um acordo sobre o financiamento dos novos edifícios. A 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros após a conclusão em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos na América do Norte, perdendo apenas para a CN Tower em Toronto, Canadá.



Imagem prévia da nova torre.


Mais três torres eram esperadas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local, e estarão localizadas a um quarteirão a leste de onde estavam as torres originais. Após a crise econômica de 2008-2009, os proprietários do local disseram que a construção das novas torres poderia ser adiada até 2036. A seção danificada do Pentágono foi reconstruída e ocupada dentro de um ano após os ataques.

O processo de limpeza e recuperação foi contínuo, 24 horas por dia durante um período de oito meses. Os detritos foram transportados do local do World Trade Center para o aterro sanitário de Fresh Kills, em Staten Island, onde o material foi mais analisado. Em 30 de maio de 2002, foi realizada uma cerimônia para marcar oficialmente o fim dos esforços de limpeza. Em 2002, foi iniciada a construção de um novo 7 World Trade Center, situado ao norte do local principal do World Trade Center. Uma vez que não fazia parte do plano principal, foi Larry Silverstein capaz de proceder, sem demora, com a reconstrução do 7 World Trade Center, que foi concluído e inaugurado oficialmente em maio de 2006; este edifício tinha sido considerado uma prioridade desde o restabelecimento da Consolidated Edison Cos, uma subestação elétrica nos pisos inferiores do edifício, foi necessário para atender às demandas de energia de Lower Manhattan. Uma estação ferroviária temporária no World Trade Center foi inaugurada em novembro de 2003 e será substituída por uma estação permanente projetada por Santiago Calatrava.


O espaço vazio resultante da destruição do World Trade Center, tem inúmeros proprietários, incluindo Silverstein e a Autoridade Portuária, o que significa que o Governador do Estado de Nova York, George Pataki, tinha alguma autoridade sobre o local. Também as famílias das vítimas, as pessoas nos bairros adjacentes, o prefeito Michael Bloomberg e outros queriam participação no local. O governador Pataki estabeleceu a Lower Manhattan Development Corporation (LMDC) em novembro de 2001, uma comissão oficial para supervisionar o processo de reconstrução do local. A LMDC realizou uma concorrência para avaliar os possíveis projetos possíveis para o local. O Memory Foundations criado por Daniel Libeskind foi escolhido como o plano diretor para o local do World Trade Center. O plano incluí a Freedom Tower com 541 metros de altura (agora conhecida como One World Trade Center), bem como um memorial e uma série de torres de escritório. Fora da concorrência para a escolha do projeto do novo World Trade Center, um desenho de Michael Arad e Peter Walker, intitulado “Refletindo Ausência” foi selecionado em janeiro de 2004.

Em 13 de março de 2006, os trabalhadores chegaram ao local do World Trade Center para remover detritos remanescentes dos ataques e iniciar o trabalho de construção. Isto marcou o início oficial da construção do National September 11 Memorial & Museum, embora com controvérsia e preocupações de alguns membros de famílias das vítimas. Em abril de 2006, a Autoridade Portuária e Larry Silverstein chegaram a um acordo em que Silverstein cedeu os seus direitos para desenvolver a Freedom Tower e a Torre Cinco em troca de um financiamento com a Liberty Bonds para a construção das Torres Dois, Três e Quatro. Em 27 de abril de 2006, uma cerimônia de início das obras foi realizada para a Freedom Tower.


EUA lembram atentados de 11 de setembro com pouca pompa

O chefe de Estado e sua esposa, Michelle Obama, lembrarão a tragédia em Washington com um minuto de silêncio na Casa Branca e com uma visita ao Pentágono, onde caiu um dos quatro aviões sequestrados por membros da rede terrorista Al-Qaeda, na manhã de 11 de setembro. Após as convenções democrata e republicana, nas quais foram designados oficialmente os dois candidatos para as eleições presidenciais de 6 de novembro, os Estados Unidos entraram em campanha eleitoral. Ambos os aspirantes, o democrata Obama e o republicano Mitt Romney, percorrem o país concentrando-se nos estados indecisos, que, sem dúvida, decidirão as eleições. O vice-presidente Joe Biden viajará a Shanksville (Pensilvânia) para prestar homenagem às vítimas do voo 93 da United Airlines, que caiu perto dessa localidade depois de os passageiros e a tripulação terem enfrentado os sequestradores.
 
 

À medida que os anos passam, cresce também a tensão entre as famílias das vítimas, que veem o memorial de Manhattan como um ""lugar sagrado"", e o grande público, que se mostra cada vez mais disposto a virar a página. No espaço arborizado foram construídas duas enormes piscinas negras (para cada um dos prédios das Torres Gêmeas) com os nomes das vítimas inscritos em suas bordas.


Fontes: http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=418173
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10 setembro 2012

Lado a Lado! A nova novela das seis, RPC TV fez lançamento especial em Curitiba

 

Veja como foi o lançamento de Lado a Lado na XV de Novembro, em Curitiba!

 
Por Redação RPC TV  

Com figurino de época, modelos convidam o curitibano a assistir Lado a LadoEvento foi realizado no calçadão da rua XV de Novembro ao longo de toda a tarde desta segunda-feira, belos modelos vestidos com figurinos de época promoveram a nova novela.


 
Na foto, minha filha Bruna, com os modelos do lançamento de LADO A LADO
(Foto: Euricles Macedo/RPC TV)    


Nesta segunda-feira dia 10 de setembro, três casais de modelos circularam pela Rua XV de Novembro vestidos com figurinos que remontam as primeiras décadas do século 20, período histórico em que a história de Lado a Lado se desenvolve. A época, que marcou o Brasil no século passado, é o pano de fundo da nova novela.

O passeio chamou a atenção do público que circulava pela rua. Caso de Giovani de Maria, estudante, e que, por um momento, chegou a achar que se deparava com artistas da novela: “quando vi o movimento e parei, até achei que eram atores da novela”. Cleuza de Paula se interessou pelo lançamento da novela, e comentou: “a gente olha para essas roupas e pensa como tudo era mais bonito e elegante naquela época”. Cleuza confessa que até gostaria de vestir um figurino igual aos das modelos: “ainda vou realizar esse sonho, nem que precise criar uma festa à fantasia só para isso”, disse.

A nova novela das seis, Lado a Lado, estréia nesta segunda-feira. E para comemorar a novidade, a RPC TV promove uma ação diferente na Rua XV de Novembro, no coração da capital paranaense. Durante a tarde, modelos vestidos com figurinos de época interagem com quem passava pelo calçadão.

A RPC TV convida, também, você a assistir a nova novela das seis, Lado a Lado, que estreia logo mais, depois de Malhação. Saiba mais visitando o site http://redeglobo.globo.com



Lado a Lado - Lançamento em Curitiba (Foto: Euricles Macedo/RPC TV) 
 RPC TV promove lançamento de Lado a Lado (Foto: Euricles Macedo/RPC TV)



 Fonte http://www.rpctv.com.br

09 setembro 2012

Lázaro Ramos, assina infantil sobre suas raízes: “Acredito no caminho do brilho”

É isto aí Lázaro BOLA PRA FRENTE! O blog da KELLY MODELS MAGAZINE, concorda plenamente com você!

“Tio Lazinho”: era assim que Lázaro Ramos era chamado a todo momento nesse sábado no teatro do Fashion Mall, no Rio. É que o ator assina o texto da peça infantil “As Paparutas” e recebeu os filhos dos amigos na estreia. Passaram por lá Vicente, o caçula de Adriana Esteves, as irmãs Maria e Laura, de Glória Maria, Gael, primogênito de Thiago Lacerda, Antônio Bento e Luiza, duplinha de Lúcio Mauro Filho, e por aí vai. Só faltou mesmo João, de 1 aninho, o bebê de Lázaro e Taís Araújo, que ficou em casa dormindo, enquanto a mãe batia ponto no Projac.

Glamurama pediu para o anfitrião nos explicar o significado do título do espetáculo. “Minha família vem da Ilha do Paty, na Bahia, que tem, no máximo, 200 habitantes [cidade com o maior índice de população negra do Brasil - 97%]. Uma vez por ano, o povo de lá se reúne para fazer uma apresentação. Eles mesmos são artistas e plateia. Minha mãe costumava fazer um número que se chamava Paparutas, no qual ela mostrava um prato típico e cantava as qualidades da comida. Vem daí a inspiração. Meu filho, mesmo pequeno, já foi à ilha e viu o ensaio aqui no teatro”.

O ator não é do tipo que levanta bandeiras contra o preconceito racial. “Precisamos andar pra frente. Essa ferida já está aí há tanto tempo. Temos que mostrar é a autoestima do negro, como faremos na novela ‘Lado a Lado’. Acredito no caminho do brilho, por isso escrevi essa peça”.

 
Maria e Laura, filhas de Glória Maria: programinha cultural


Fonte http://glamurama.uol.com.br/lazaro-ramos-estreia-infantil-sobre-cultura-negra-acredito-no-caminho-do-brilho/

KELLY MODELS MAGAZINE

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