Jonathan é professora de inglês e lecionava como missionária em uma escola mista (para meninos e meninas), localizada no norte da Nigéria. Com a invasão do grupo terrorista Boko Haram na região, a educação de meninas passou a ser proibida e mais de 200 crianças do sexo feminino foram sequestradas pelo grupo, forçando, assim, o fechamento das escolas locais.
Jonathan desafiou a nova ordem e permaneceu exercendo sua profissão, dessa vez dentro da igreja, por entender que a educação é a ferramenta mais importante na construção da consciência política e no combate ao terrorismo. Por ignorar as ordens estabelecidas pelo grupo, Jonathan passou a ser considerada inimiga do regime e foi perseguida por aqueles que queriam implementar o Estado Islâmico no país. Das 15 professoras que trabalhavam na mesma escola que Jonathan, apenas 5 sobreviveram para relatar as atrocidades praticadas contra as mulheres e meninas nigerianas.
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